TV Caracol qualifica como 'dura e dolorosa' sua saída da Venezuela


Na noite de quarta-feira foi retirado na Venezuela o sinal da Caracol do serviço oferecido pelos operadores de cabo

Por Redação

BOGOTÁ - O diretor da Noticias Caracol, Juan Roberto Vargas, qualificou nesta quinta-feira, 24, como "dura e dolorosa" a saída do ar na Venezuela do sinal da emissora colombiana Caracol Televisión por ordem do governo do presidente Nicolás Maduro.

"A posição oficial da Caracol Televisión é de profunda dor porque estão tirando do ar o sinal de um canal que talvez seja um dos mais vistos na Venezuela", disse Vargas, que dirige os noticiários da emissora, em entrevista à agência EFE.

Emissora colombiana Caracol disse que teve o sinal cortado pelo governo de Nicolás Maduro Foto: EFE/Cristian Hernández
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Na noite de quarta-feira foi retirado na Venezuela o sinal da Caracol do serviço oferecido pelos operadores de cabo.

Segundo o jornalista, a Caracol Televisión atuou na Venezuela "com a melhor boa-fé do mundo" e sempre "atendendo aos cânones do jornalismo de buscar todos os pontos de vista, incluindo o do governo que, obviamente, nunca fala conosco".

No entanto, Vargas reconheceu que o ocorrido é "a crônica de um fechamento anunciado" devido ao grande número de espectadores que assiste ao canal no país vizinho.

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De fato, segundo comentou, "o próprio Maduro falou pelo menos em oito discursos da Caracol, dizendo que somos um meio da oligarquia, a serviço da ultradireita e tergiversamos o que acontece na Venezuela ".

"A história o julgará e evidentemente, como dizemos no nosso slogan quando informamos sobre a Venezuela, estão rumo a uma ditadura'", acrescentou.

Ainda que a Caracol Televisión não tenha recebido diretamente uma comunicação da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela sobre a decisão, Vargas declarou que circulou um texto desse órgão oficial.

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No comunicado, segundo o diretor da Notícias Caracol, "dizem que saímos do ar porque incitamos a violência".

Companhias aéreas que deixaram de operar na Venezuela

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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/Ralph Orlowski
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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/John Vizcaino
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Enrique Marcarian
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Max Rossi
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Companhias Aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Paul Hanna
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: Jim Wilson/The New York Times

Finalmente, Vargas agradeceu a solidariedade expressada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após saber da notícia, mas especificou que o canal "não quer nem confrontar nem se fazer de vítima".

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"Mais vítimas são os venezuelanos que ficam sem fontes de informação, como têm ficado sem comida e sem democracia", considerou.

O ex-diretor do órgão regulador de telecomunicações na Venezuela, o chavista Andrés Eloy Méndez, disse hoje que a medida do organismo de tirar do ar a Caracol Televisión tem a ver com uma mensagem que transmitiram do ex-presidente mexicano, Vicente Fox, com fortes críticas ao governo da Venezuela. / EFE

BOGOTÁ - O diretor da Noticias Caracol, Juan Roberto Vargas, qualificou nesta quinta-feira, 24, como "dura e dolorosa" a saída do ar na Venezuela do sinal da emissora colombiana Caracol Televisión por ordem do governo do presidente Nicolás Maduro.

"A posição oficial da Caracol Televisión é de profunda dor porque estão tirando do ar o sinal de um canal que talvez seja um dos mais vistos na Venezuela", disse Vargas, que dirige os noticiários da emissora, em entrevista à agência EFE.

Emissora colombiana Caracol disse que teve o sinal cortado pelo governo de Nicolás Maduro Foto: EFE/Cristian Hernández

Na noite de quarta-feira foi retirado na Venezuela o sinal da Caracol do serviço oferecido pelos operadores de cabo.

Segundo o jornalista, a Caracol Televisión atuou na Venezuela "com a melhor boa-fé do mundo" e sempre "atendendo aos cânones do jornalismo de buscar todos os pontos de vista, incluindo o do governo que, obviamente, nunca fala conosco".

No entanto, Vargas reconheceu que o ocorrido é "a crônica de um fechamento anunciado" devido ao grande número de espectadores que assiste ao canal no país vizinho.

De fato, segundo comentou, "o próprio Maduro falou pelo menos em oito discursos da Caracol, dizendo que somos um meio da oligarquia, a serviço da ultradireita e tergiversamos o que acontece na Venezuela ".

"A história o julgará e evidentemente, como dizemos no nosso slogan quando informamos sobre a Venezuela, estão rumo a uma ditadura'", acrescentou.

Ainda que a Caracol Televisión não tenha recebido diretamente uma comunicação da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela sobre a decisão, Vargas declarou que circulou um texto desse órgão oficial.

No comunicado, segundo o diretor da Notícias Caracol, "dizem que saímos do ar porque incitamos a violência".

Companhias aéreas que deixaram de operar na Venezuela

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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/Ralph Orlowski
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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/John Vizcaino
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Enrique Marcarian
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Max Rossi
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Companhias Aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Paul Hanna
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: Jim Wilson/The New York Times

Finalmente, Vargas agradeceu a solidariedade expressada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após saber da notícia, mas especificou que o canal "não quer nem confrontar nem se fazer de vítima".

"Mais vítimas são os venezuelanos que ficam sem fontes de informação, como têm ficado sem comida e sem democracia", considerou.

O ex-diretor do órgão regulador de telecomunicações na Venezuela, o chavista Andrés Eloy Méndez, disse hoje que a medida do organismo de tirar do ar a Caracol Televisión tem a ver com uma mensagem que transmitiram do ex-presidente mexicano, Vicente Fox, com fortes críticas ao governo da Venezuela. / EFE

BOGOTÁ - O diretor da Noticias Caracol, Juan Roberto Vargas, qualificou nesta quinta-feira, 24, como "dura e dolorosa" a saída do ar na Venezuela do sinal da emissora colombiana Caracol Televisión por ordem do governo do presidente Nicolás Maduro.

"A posição oficial da Caracol Televisión é de profunda dor porque estão tirando do ar o sinal de um canal que talvez seja um dos mais vistos na Venezuela", disse Vargas, que dirige os noticiários da emissora, em entrevista à agência EFE.

Emissora colombiana Caracol disse que teve o sinal cortado pelo governo de Nicolás Maduro Foto: EFE/Cristian Hernández

Na noite de quarta-feira foi retirado na Venezuela o sinal da Caracol do serviço oferecido pelos operadores de cabo.

Segundo o jornalista, a Caracol Televisión atuou na Venezuela "com a melhor boa-fé do mundo" e sempre "atendendo aos cânones do jornalismo de buscar todos os pontos de vista, incluindo o do governo que, obviamente, nunca fala conosco".

No entanto, Vargas reconheceu que o ocorrido é "a crônica de um fechamento anunciado" devido ao grande número de espectadores que assiste ao canal no país vizinho.

De fato, segundo comentou, "o próprio Maduro falou pelo menos em oito discursos da Caracol, dizendo que somos um meio da oligarquia, a serviço da ultradireita e tergiversamos o que acontece na Venezuela ".

"A história o julgará e evidentemente, como dizemos no nosso slogan quando informamos sobre a Venezuela, estão rumo a uma ditadura'", acrescentou.

Ainda que a Caracol Televisión não tenha recebido diretamente uma comunicação da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela sobre a decisão, Vargas declarou que circulou um texto desse órgão oficial.

No comunicado, segundo o diretor da Notícias Caracol, "dizem que saímos do ar porque incitamos a violência".

Companhias aéreas que deixaram de operar na Venezuela

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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/Ralph Orlowski
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Foto: REUTERS/John Vizcaino
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Foto: REUTERS/Enrique Marcarian
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Foto: REUTERS/Max Rossi
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Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Foto: REUTERS/Paul Hanna
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: Jim Wilson/The New York Times

Finalmente, Vargas agradeceu a solidariedade expressada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após saber da notícia, mas especificou que o canal "não quer nem confrontar nem se fazer de vítima".

"Mais vítimas são os venezuelanos que ficam sem fontes de informação, como têm ficado sem comida e sem democracia", considerou.

O ex-diretor do órgão regulador de telecomunicações na Venezuela, o chavista Andrés Eloy Méndez, disse hoje que a medida do organismo de tirar do ar a Caracol Televisión tem a ver com uma mensagem que transmitiram do ex-presidente mexicano, Vicente Fox, com fortes críticas ao governo da Venezuela. / EFE

BOGOTÁ - O diretor da Noticias Caracol, Juan Roberto Vargas, qualificou nesta quinta-feira, 24, como "dura e dolorosa" a saída do ar na Venezuela do sinal da emissora colombiana Caracol Televisión por ordem do governo do presidente Nicolás Maduro.

"A posição oficial da Caracol Televisión é de profunda dor porque estão tirando do ar o sinal de um canal que talvez seja um dos mais vistos na Venezuela", disse Vargas, que dirige os noticiários da emissora, em entrevista à agência EFE.

Emissora colombiana Caracol disse que teve o sinal cortado pelo governo de Nicolás Maduro Foto: EFE/Cristian Hernández

Na noite de quarta-feira foi retirado na Venezuela o sinal da Caracol do serviço oferecido pelos operadores de cabo.

Segundo o jornalista, a Caracol Televisión atuou na Venezuela "com a melhor boa-fé do mundo" e sempre "atendendo aos cânones do jornalismo de buscar todos os pontos de vista, incluindo o do governo que, obviamente, nunca fala conosco".

No entanto, Vargas reconheceu que o ocorrido é "a crônica de um fechamento anunciado" devido ao grande número de espectadores que assiste ao canal no país vizinho.

De fato, segundo comentou, "o próprio Maduro falou pelo menos em oito discursos da Caracol, dizendo que somos um meio da oligarquia, a serviço da ultradireita e tergiversamos o que acontece na Venezuela ".

"A história o julgará e evidentemente, como dizemos no nosso slogan quando informamos sobre a Venezuela, estão rumo a uma ditadura'", acrescentou.

Ainda que a Caracol Televisión não tenha recebido diretamente uma comunicação da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela sobre a decisão, Vargas declarou que circulou um texto desse órgão oficial.

No comunicado, segundo o diretor da Notícias Caracol, "dizem que saímos do ar porque incitamos a violência".

Companhias aéreas que deixaram de operar na Venezuela

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Companhias aéreas que saíram da Venezuela

Foto: REUTERS/Ralph Orlowski
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Foto: REUTERS/John Vizcaino
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Foto: REUTERS/Enrique Marcarian
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Foto: REUTERS/Max Rossi
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Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Companhias Aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: REUTERS/Paul Hanna
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Companhias aéreas que deixaram a Venezuela

Foto: Jim Wilson/The New York Times

Finalmente, Vargas agradeceu a solidariedade expressada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após saber da notícia, mas especificou que o canal "não quer nem confrontar nem se fazer de vítima".

"Mais vítimas são os venezuelanos que ficam sem fontes de informação, como têm ficado sem comida e sem democracia", considerou.

O ex-diretor do órgão regulador de telecomunicações na Venezuela, o chavista Andrés Eloy Méndez, disse hoje que a medida do organismo de tirar do ar a Caracol Televisión tem a ver com uma mensagem que transmitiram do ex-presidente mexicano, Vicente Fox, com fortes críticas ao governo da Venezuela. / EFE

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