TV norte-coreana mostra imagens de lançamento de foguete


Pyongyang diz que satélite está em órbita apesar de EUA e Coreia do Sul garantirem que nada chegou ao espaço

Por Efe e Reuters

 A televisão norte-coreana exibiu nesta terça-feira, 7, as imagens do lançamento de seu foguete, no último domingo, enquanto o governo de Pyongyang insistiu que um satélite lançado no fim de semana está em órbita transmitindo hinos comunistas, apesar de autoridades norte-americanas e sul-coreanas garantirem que nenhum satélite chegou ao espaço.

 

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A Coreia do Norte lançou no domingo um foguete que passou sobre o Japão e caiu no mar 3.200 quilômetros depois. Oficialmente, a operação se destinava a lançar o satélite, mas os EUA e seus aliados asiáticos dizem que na verdade se tratou de um teste disfarçado do míssil de longo alcance Taepodong-2, capaz de atingir o Alasca. "Nosso satélite está transmitindo os imortais cânticos revolucionários 'A Canção do General Kim Il-sung' e 'A Canção do General Kim Jong-il', além de informações regulares à Terra," disse o jornal do Partido Comunista local, num artigo publicado pela agência estatal de notícias KCNA.

 

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Nas imagens, é possível ver o foguete Unha-2 decolando da base norte-coreana de Musudan-ri e o centro de controle que acompanhou a trajetória do satélite que Pyongyang assegura ter colocado em orbita. A Coreia do Norte, cuja propaganda alardeia o lançamento como sendo um retumbante sucesso, também afirma ter colocado em órbita um satélite em 1998, apesar de no exterior haver quase consenso de que aquela tentativa foi um fracasso.

 

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Na segunda-feira, um militar norte-americano de alta patente disse que o lançamento não conseguiu demonstrar que a Coreia do Norte domina a tecnologia de foguetes com múltiplos estágios de propulsão, o que seria essencial para mísseis transcontinentais.

 

Sanções da ONU em vigor desde 2006 proíbem a Coreia do Norte de testar mísseis, mas o regime comunista alega ter direito a um programa espacial pacífico. Mesmo que tecnicamente a nova operação seja considerada um fracasso pelo menos parcial, analistas dizem que o lançamento de domingo mostra que a miserável Coreia do Norte aumentou muito o alcance dos seus mísseis, mesmo que o regime ainda esteja a anos de construir um míssil capaz de ameaçar diretamente o território continental dos EUA.

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O fato também pode ajudar o líder Kim Jong-il a reforçar seu poder interno, depois de rumores sobre seu estado de saúde no ano passado, e a chamar a atenção das potências mundiais, fortalecendo sua posição nas negociações para que o país abra mão de armas nucleares em troca de concessões políticas e econômicas.

 A televisão norte-coreana exibiu nesta terça-feira, 7, as imagens do lançamento de seu foguete, no último domingo, enquanto o governo de Pyongyang insistiu que um satélite lançado no fim de semana está em órbita transmitindo hinos comunistas, apesar de autoridades norte-americanas e sul-coreanas garantirem que nenhum satélite chegou ao espaço.

 

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Nas imagens, é possível ver o foguete Unha-2 decolando da base norte-coreana de Musudan-ri e o centro de controle que acompanhou a trajetória do satélite que Pyongyang assegura ter colocado em orbita. A Coreia do Norte, cuja propaganda alardeia o lançamento como sendo um retumbante sucesso, também afirma ter colocado em órbita um satélite em 1998, apesar de no exterior haver quase consenso de que aquela tentativa foi um fracasso.

 

Na segunda-feira, um militar norte-americano de alta patente disse que o lançamento não conseguiu demonstrar que a Coreia do Norte domina a tecnologia de foguetes com múltiplos estágios de propulsão, o que seria essencial para mísseis transcontinentais.

 

Sanções da ONU em vigor desde 2006 proíbem a Coreia do Norte de testar mísseis, mas o regime comunista alega ter direito a um programa espacial pacífico. Mesmo que tecnicamente a nova operação seja considerada um fracasso pelo menos parcial, analistas dizem que o lançamento de domingo mostra que a miserável Coreia do Norte aumentou muito o alcance dos seus mísseis, mesmo que o regime ainda esteja a anos de construir um míssil capaz de ameaçar diretamente o território continental dos EUA.

 

O fato também pode ajudar o líder Kim Jong-il a reforçar seu poder interno, depois de rumores sobre seu estado de saúde no ano passado, e a chamar a atenção das potências mundiais, fortalecendo sua posição nas negociações para que o país abra mão de armas nucleares em troca de concessões políticas e econômicas.

 A televisão norte-coreana exibiu nesta terça-feira, 7, as imagens do lançamento de seu foguete, no último domingo, enquanto o governo de Pyongyang insistiu que um satélite lançado no fim de semana está em órbita transmitindo hinos comunistas, apesar de autoridades norte-americanas e sul-coreanas garantirem que nenhum satélite chegou ao espaço.

 

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Nas imagens, é possível ver o foguete Unha-2 decolando da base norte-coreana de Musudan-ri e o centro de controle que acompanhou a trajetória do satélite que Pyongyang assegura ter colocado em orbita. A Coreia do Norte, cuja propaganda alardeia o lançamento como sendo um retumbante sucesso, também afirma ter colocado em órbita um satélite em 1998, apesar de no exterior haver quase consenso de que aquela tentativa foi um fracasso.

 

Na segunda-feira, um militar norte-americano de alta patente disse que o lançamento não conseguiu demonstrar que a Coreia do Norte domina a tecnologia de foguetes com múltiplos estágios de propulsão, o que seria essencial para mísseis transcontinentais.

 

Sanções da ONU em vigor desde 2006 proíbem a Coreia do Norte de testar mísseis, mas o regime comunista alega ter direito a um programa espacial pacífico. Mesmo que tecnicamente a nova operação seja considerada um fracasso pelo menos parcial, analistas dizem que o lançamento de domingo mostra que a miserável Coreia do Norte aumentou muito o alcance dos seus mísseis, mesmo que o regime ainda esteja a anos de construir um míssil capaz de ameaçar diretamente o território continental dos EUA.

 

O fato também pode ajudar o líder Kim Jong-il a reforçar seu poder interno, depois de rumores sobre seu estado de saúde no ano passado, e a chamar a atenção das potências mundiais, fortalecendo sua posição nas negociações para que o país abra mão de armas nucleares em troca de concessões políticas e econômicas.

 A televisão norte-coreana exibiu nesta terça-feira, 7, as imagens do lançamento de seu foguete, no último domingo, enquanto o governo de Pyongyang insistiu que um satélite lançado no fim de semana está em órbita transmitindo hinos comunistas, apesar de autoridades norte-americanas e sul-coreanas garantirem que nenhum satélite chegou ao espaço.

 

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Nas imagens, é possível ver o foguete Unha-2 decolando da base norte-coreana de Musudan-ri e o centro de controle que acompanhou a trajetória do satélite que Pyongyang assegura ter colocado em orbita. A Coreia do Norte, cuja propaganda alardeia o lançamento como sendo um retumbante sucesso, também afirma ter colocado em órbita um satélite em 1998, apesar de no exterior haver quase consenso de que aquela tentativa foi um fracasso.

 

Na segunda-feira, um militar norte-americano de alta patente disse que o lançamento não conseguiu demonstrar que a Coreia do Norte domina a tecnologia de foguetes com múltiplos estágios de propulsão, o que seria essencial para mísseis transcontinentais.

 

Sanções da ONU em vigor desde 2006 proíbem a Coreia do Norte de testar mísseis, mas o regime comunista alega ter direito a um programa espacial pacífico. Mesmo que tecnicamente a nova operação seja considerada um fracasso pelo menos parcial, analistas dizem que o lançamento de domingo mostra que a miserável Coreia do Norte aumentou muito o alcance dos seus mísseis, mesmo que o regime ainda esteja a anos de construir um míssil capaz de ameaçar diretamente o território continental dos EUA.

 

O fato também pode ajudar o líder Kim Jong-il a reforçar seu poder interno, depois de rumores sobre seu estado de saúde no ano passado, e a chamar a atenção das potências mundiais, fortalecendo sua posição nas negociações para que o país abra mão de armas nucleares em troca de concessões políticas e econômicas.

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