Rússia diz que entrada da Ucrânia na Otan levaria Europa a um conflito armado


Russos pedem fim de compromisso europeu com ex-repúblicas soviéticas para desmobilizar tropas na fronteira com a Ucrânia

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - A Rússia condicionou nesta sexta-feira, 10, o fim de sua movimentação militar na fronteira com a Ucrânia ao fim da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para perto de suas fronteiras.  Em comunicado, a chancelaria russa alertou a aliança atlântica de que a inclusão de Ucrânia e Geórgia no pacto, como prevê um documento assinado em 2008, poderia levar a um conflito militar envolvendo toda a Europa. Um dia antes, os russos compararam o atual impasse à Crise dos Mísseis de Cuba, quando o mundo esteve à beira de um conflito nuclear. 

"Esse comportamento irresponsável cria ameaças inaceitáveis à nossa segurança e provoca sérios riscos militares para todas as partes envolvidas, até o ponto de um conflito em grande escala na Europa", declarou em nota a chancelaria russa. "No interesse fundamental da segurança europeia, é necessário repudiar formalmente a decisão da cúpula da Otan em Bucareste de 2008 de que 'Ucrânia e Geórgia se tornarão membros da Otan."

A chancelaria russa disse ainda  que a Otan estava em vias de atrair a Ucrânia, levando para o território postos de lançamento de sistemas de mísseis que teriam como alvo a Rússia. Os russos também pediram o estabelecimento de um diálogo de defesa regular com a Otan.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em evento com estudantes em 1º de setembro. Foto: Sputnik/Evgeny Paulin/Kremlin via REUTERS

Do lado europeu, Bruxelas ameaçou intensificar sanções econômicas e financeiras contra o governo de Vladimir Putin. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 10, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma entrevista coletiva conjunta com o novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

"Queremos a desescalada e o fim de todas as agressões contra os seus [da Rússia] vizinhos", disse von der Leyen em entrevista coletiva. E completou: "Do contrário, a União Europeia vai procurar intensificar suas sanções e tomar outras medidas nos setores econômico e financeiro, em acordo com nossos parceiros."

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A exigência europeia segue o mesmo rumo das advertências feitas pelo presidente americano, Joe Biden, na conferência virtual com Putin na terça-feira, 7, quando o líder democrata alertou que o bloco ocidental responderia a um recrudescimento das tensões por meio de "fortes medidas econômicas" ou mesmo "outras" no caso de uma escalada militar, conforme informou a Casa Branca.

Tropas russasrealizam exercício militar na região de Rostov nesta sexta-feira, 10. Foto: REUTERS/Sergey Pivovarov

A Ucrânia e a Geórgia são ex-repúblicas da União Soviética, nas quais a Rússia desempenhou um papel dominante. Kiev agora acusa Moscou de reunir dezenas de milhares de soldados em sua fronteira em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.

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A Rússia nega ter planejado qualquer ataque, mas acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador, e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.

Apesar da confrontação na declaração desta sexta, a líder do União Europeia afirmou que Bruxelas deseja manter uma relação positiva com Moscou, mas que a normalização das relações depende da ação do Kremlin.

"Queremos um bom relacionamento com a Rússia, mas isso depende, antes de mais nada, da maneira como ela se comporta. A Rússia está assumindo uma postura ameaçadora em relação a seus vizinhos e isso mina a segurança da Europa", disse./ REUTERS

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de coletiva conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Foto: REUTERS/Johanna Geron

MOSCOU - A Rússia condicionou nesta sexta-feira, 10, o fim de sua movimentação militar na fronteira com a Ucrânia ao fim da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para perto de suas fronteiras.  Em comunicado, a chancelaria russa alertou a aliança atlântica de que a inclusão de Ucrânia e Geórgia no pacto, como prevê um documento assinado em 2008, poderia levar a um conflito militar envolvendo toda a Europa. Um dia antes, os russos compararam o atual impasse à Crise dos Mísseis de Cuba, quando o mundo esteve à beira de um conflito nuclear. 

"Esse comportamento irresponsável cria ameaças inaceitáveis à nossa segurança e provoca sérios riscos militares para todas as partes envolvidas, até o ponto de um conflito em grande escala na Europa", declarou em nota a chancelaria russa. "No interesse fundamental da segurança europeia, é necessário repudiar formalmente a decisão da cúpula da Otan em Bucareste de 2008 de que 'Ucrânia e Geórgia se tornarão membros da Otan."

A chancelaria russa disse ainda  que a Otan estava em vias de atrair a Ucrânia, levando para o território postos de lançamento de sistemas de mísseis que teriam como alvo a Rússia. Os russos também pediram o estabelecimento de um diálogo de defesa regular com a Otan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em evento com estudantes em 1º de setembro. Foto: Sputnik/Evgeny Paulin/Kremlin via REUTERS

Do lado europeu, Bruxelas ameaçou intensificar sanções econômicas e financeiras contra o governo de Vladimir Putin. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 10, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma entrevista coletiva conjunta com o novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

"Queremos a desescalada e o fim de todas as agressões contra os seus [da Rússia] vizinhos", disse von der Leyen em entrevista coletiva. E completou: "Do contrário, a União Europeia vai procurar intensificar suas sanções e tomar outras medidas nos setores econômico e financeiro, em acordo com nossos parceiros."

A exigência europeia segue o mesmo rumo das advertências feitas pelo presidente americano, Joe Biden, na conferência virtual com Putin na terça-feira, 7, quando o líder democrata alertou que o bloco ocidental responderia a um recrudescimento das tensões por meio de "fortes medidas econômicas" ou mesmo "outras" no caso de uma escalada militar, conforme informou a Casa Branca.

Tropas russasrealizam exercício militar na região de Rostov nesta sexta-feira, 10. Foto: REUTERS/Sergey Pivovarov

A Ucrânia e a Geórgia são ex-repúblicas da União Soviética, nas quais a Rússia desempenhou um papel dominante. Kiev agora acusa Moscou de reunir dezenas de milhares de soldados em sua fronteira em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.

A Rússia nega ter planejado qualquer ataque, mas acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador, e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.

Apesar da confrontação na declaração desta sexta, a líder do União Europeia afirmou que Bruxelas deseja manter uma relação positiva com Moscou, mas que a normalização das relações depende da ação do Kremlin.

"Queremos um bom relacionamento com a Rússia, mas isso depende, antes de mais nada, da maneira como ela se comporta. A Rússia está assumindo uma postura ameaçadora em relação a seus vizinhos e isso mina a segurança da Europa", disse./ REUTERS

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de coletiva conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Foto: REUTERS/Johanna Geron

MOSCOU - A Rússia condicionou nesta sexta-feira, 10, o fim de sua movimentação militar na fronteira com a Ucrânia ao fim da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para perto de suas fronteiras.  Em comunicado, a chancelaria russa alertou a aliança atlântica de que a inclusão de Ucrânia e Geórgia no pacto, como prevê um documento assinado em 2008, poderia levar a um conflito militar envolvendo toda a Europa. Um dia antes, os russos compararam o atual impasse à Crise dos Mísseis de Cuba, quando o mundo esteve à beira de um conflito nuclear. 

"Esse comportamento irresponsável cria ameaças inaceitáveis à nossa segurança e provoca sérios riscos militares para todas as partes envolvidas, até o ponto de um conflito em grande escala na Europa", declarou em nota a chancelaria russa. "No interesse fundamental da segurança europeia, é necessário repudiar formalmente a decisão da cúpula da Otan em Bucareste de 2008 de que 'Ucrânia e Geórgia se tornarão membros da Otan."

A chancelaria russa disse ainda  que a Otan estava em vias de atrair a Ucrânia, levando para o território postos de lançamento de sistemas de mísseis que teriam como alvo a Rússia. Os russos também pediram o estabelecimento de um diálogo de defesa regular com a Otan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em evento com estudantes em 1º de setembro. Foto: Sputnik/Evgeny Paulin/Kremlin via REUTERS

Do lado europeu, Bruxelas ameaçou intensificar sanções econômicas e financeiras contra o governo de Vladimir Putin. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 10, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma entrevista coletiva conjunta com o novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

"Queremos a desescalada e o fim de todas as agressões contra os seus [da Rússia] vizinhos", disse von der Leyen em entrevista coletiva. E completou: "Do contrário, a União Europeia vai procurar intensificar suas sanções e tomar outras medidas nos setores econômico e financeiro, em acordo com nossos parceiros."

A exigência europeia segue o mesmo rumo das advertências feitas pelo presidente americano, Joe Biden, na conferência virtual com Putin na terça-feira, 7, quando o líder democrata alertou que o bloco ocidental responderia a um recrudescimento das tensões por meio de "fortes medidas econômicas" ou mesmo "outras" no caso de uma escalada militar, conforme informou a Casa Branca.

Tropas russasrealizam exercício militar na região de Rostov nesta sexta-feira, 10. Foto: REUTERS/Sergey Pivovarov

A Ucrânia e a Geórgia são ex-repúblicas da União Soviética, nas quais a Rússia desempenhou um papel dominante. Kiev agora acusa Moscou de reunir dezenas de milhares de soldados em sua fronteira em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.

A Rússia nega ter planejado qualquer ataque, mas acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador, e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.

Apesar da confrontação na declaração desta sexta, a líder do União Europeia afirmou que Bruxelas deseja manter uma relação positiva com Moscou, mas que a normalização das relações depende da ação do Kremlin.

"Queremos um bom relacionamento com a Rússia, mas isso depende, antes de mais nada, da maneira como ela se comporta. A Rússia está assumindo uma postura ameaçadora em relação a seus vizinhos e isso mina a segurança da Europa", disse./ REUTERS

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de coletiva conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Foto: REUTERS/Johanna Geron

MOSCOU - A Rússia condicionou nesta sexta-feira, 10, o fim de sua movimentação militar na fronteira com a Ucrânia ao fim da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para perto de suas fronteiras.  Em comunicado, a chancelaria russa alertou a aliança atlântica de que a inclusão de Ucrânia e Geórgia no pacto, como prevê um documento assinado em 2008, poderia levar a um conflito militar envolvendo toda a Europa. Um dia antes, os russos compararam o atual impasse à Crise dos Mísseis de Cuba, quando o mundo esteve à beira de um conflito nuclear. 

"Esse comportamento irresponsável cria ameaças inaceitáveis à nossa segurança e provoca sérios riscos militares para todas as partes envolvidas, até o ponto de um conflito em grande escala na Europa", declarou em nota a chancelaria russa. "No interesse fundamental da segurança europeia, é necessário repudiar formalmente a decisão da cúpula da Otan em Bucareste de 2008 de que 'Ucrânia e Geórgia se tornarão membros da Otan."

A chancelaria russa disse ainda  que a Otan estava em vias de atrair a Ucrânia, levando para o território postos de lançamento de sistemas de mísseis que teriam como alvo a Rússia. Os russos também pediram o estabelecimento de um diálogo de defesa regular com a Otan.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em evento com estudantes em 1º de setembro. Foto: Sputnik/Evgeny Paulin/Kremlin via REUTERS

Do lado europeu, Bruxelas ameaçou intensificar sanções econômicas e financeiras contra o governo de Vladimir Putin. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 10, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma entrevista coletiva conjunta com o novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

"Queremos a desescalada e o fim de todas as agressões contra os seus [da Rússia] vizinhos", disse von der Leyen em entrevista coletiva. E completou: "Do contrário, a União Europeia vai procurar intensificar suas sanções e tomar outras medidas nos setores econômico e financeiro, em acordo com nossos parceiros."

A exigência europeia segue o mesmo rumo das advertências feitas pelo presidente americano, Joe Biden, na conferência virtual com Putin na terça-feira, 7, quando o líder democrata alertou que o bloco ocidental responderia a um recrudescimento das tensões por meio de "fortes medidas econômicas" ou mesmo "outras" no caso de uma escalada militar, conforme informou a Casa Branca.

Tropas russasrealizam exercício militar na região de Rostov nesta sexta-feira, 10. Foto: REUTERS/Sergey Pivovarov

A Ucrânia e a Geórgia são ex-repúblicas da União Soviética, nas quais a Rússia desempenhou um papel dominante. Kiev agora acusa Moscou de reunir dezenas de milhares de soldados em sua fronteira em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.

A Rússia nega ter planejado qualquer ataque, mas acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador, e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.

Apesar da confrontação na declaração desta sexta, a líder do União Europeia afirmou que Bruxelas deseja manter uma relação positiva com Moscou, mas que a normalização das relações depende da ação do Kremlin.

"Queremos um bom relacionamento com a Rússia, mas isso depende, antes de mais nada, da maneira como ela se comporta. A Rússia está assumindo uma postura ameaçadora em relação a seus vizinhos e isso mina a segurança da Europa", disse./ REUTERS

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de coletiva conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Foto: REUTERS/Johanna Geron

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