UE e países latino-americanos oferecem negociação para saída democrática na Venezuela


Em reunião em Montevidéu, Grupo Internacional de Contato (GIC) pede entrada de ajuda humanitária na Venezuela

Por Redação
Atualização:

 MONTEVIDÉU - Países europeus e latino-americanos reunidos no Uruguai para discutir a crise na Venezuela concordaram nesta quinta-feira, 7, em entrar em contato com o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição liderada por Juan Guaidó para encontrar uma solução democrática para o país. 

O comunicado final do Grupo Internacional de Contato (GIC) que reúne França, Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, Suécia, Uruguai, Bolívia, México, Equador e Costa Rica não chegou a pedir eleições livres no país, como defendiam Montevidéu e a União Europeia. 

Chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini Foto: REUTERS/Andres Stapff
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“Buscaremos garantias para um processo eleitoral crível no menor tempo possível”, disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa. A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, foi na mesma linha: “Precisamos colaborar para eleições justas e livres.”  O principal obstáculo para um pedido explícito de novas eleições foi o México, do presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador. 

Representantes do chavismo e da oposição não participaram da reunião. O líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente do país em janeiro, disse ao diário uruguaio El País que outras tentativas de diálogo da oposição, diretas ou indiretas, não foram cumpridas por Maduro. 

Em 2014 e 2017, iniciativas lideradas pelo Vaticano e pela República Dominicana, após a repressão a protestos de rua por parte do governo fracassaram. 

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“Os europeus sabem que o chavismo pode tentar usar negociações para ganhar tempo, por isso tentam de cara falar em eleições livres”, disse ao Estado o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan. “O chavismo foi hábil em dividir a oposição em negociações anteriores.”

A iniciativa europeia se distingue da posição americana de pedir a saída de Maduro como condição para a convocação de novas eleições e os países sul-americanos que formam o GIC , com exceção do México, não estão no Grupo de Lima – que apoia a proposta americana. /EFE, COLABOROU LUIZ RAATZ

 MONTEVIDÉU - Países europeus e latino-americanos reunidos no Uruguai para discutir a crise na Venezuela concordaram nesta quinta-feira, 7, em entrar em contato com o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição liderada por Juan Guaidó para encontrar uma solução democrática para o país. 

O comunicado final do Grupo Internacional de Contato (GIC) que reúne França, Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, Suécia, Uruguai, Bolívia, México, Equador e Costa Rica não chegou a pedir eleições livres no país, como defendiam Montevidéu e a União Europeia. 

Chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini Foto: REUTERS/Andres Stapff

“Buscaremos garantias para um processo eleitoral crível no menor tempo possível”, disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa. A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, foi na mesma linha: “Precisamos colaborar para eleições justas e livres.”  O principal obstáculo para um pedido explícito de novas eleições foi o México, do presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador. 

Representantes do chavismo e da oposição não participaram da reunião. O líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente do país em janeiro, disse ao diário uruguaio El País que outras tentativas de diálogo da oposição, diretas ou indiretas, não foram cumpridas por Maduro. 

Em 2014 e 2017, iniciativas lideradas pelo Vaticano e pela República Dominicana, após a repressão a protestos de rua por parte do governo fracassaram. 

“Os europeus sabem que o chavismo pode tentar usar negociações para ganhar tempo, por isso tentam de cara falar em eleições livres”, disse ao Estado o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan. “O chavismo foi hábil em dividir a oposição em negociações anteriores.”

A iniciativa europeia se distingue da posição americana de pedir a saída de Maduro como condição para a convocação de novas eleições e os países sul-americanos que formam o GIC , com exceção do México, não estão no Grupo de Lima – que apoia a proposta americana. /EFE, COLABOROU LUIZ RAATZ

 MONTEVIDÉU - Países europeus e latino-americanos reunidos no Uruguai para discutir a crise na Venezuela concordaram nesta quinta-feira, 7, em entrar em contato com o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição liderada por Juan Guaidó para encontrar uma solução democrática para o país. 

O comunicado final do Grupo Internacional de Contato (GIC) que reúne França, Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, Suécia, Uruguai, Bolívia, México, Equador e Costa Rica não chegou a pedir eleições livres no país, como defendiam Montevidéu e a União Europeia. 

Chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini Foto: REUTERS/Andres Stapff

“Buscaremos garantias para um processo eleitoral crível no menor tempo possível”, disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa. A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, foi na mesma linha: “Precisamos colaborar para eleições justas e livres.”  O principal obstáculo para um pedido explícito de novas eleições foi o México, do presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador. 

Representantes do chavismo e da oposição não participaram da reunião. O líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente do país em janeiro, disse ao diário uruguaio El País que outras tentativas de diálogo da oposição, diretas ou indiretas, não foram cumpridas por Maduro. 

Em 2014 e 2017, iniciativas lideradas pelo Vaticano e pela República Dominicana, após a repressão a protestos de rua por parte do governo fracassaram. 

“Os europeus sabem que o chavismo pode tentar usar negociações para ganhar tempo, por isso tentam de cara falar em eleições livres”, disse ao Estado o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan. “O chavismo foi hábil em dividir a oposição em negociações anteriores.”

A iniciativa europeia se distingue da posição americana de pedir a saída de Maduro como condição para a convocação de novas eleições e os países sul-americanos que formam o GIC , com exceção do México, não estão no Grupo de Lima – que apoia a proposta americana. /EFE, COLABOROU LUIZ RAATZ

 MONTEVIDÉU - Países europeus e latino-americanos reunidos no Uruguai para discutir a crise na Venezuela concordaram nesta quinta-feira, 7, em entrar em contato com o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição liderada por Juan Guaidó para encontrar uma solução democrática para o país. 

O comunicado final do Grupo Internacional de Contato (GIC) que reúne França, Alemanha, Itália, Holanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, Suécia, Uruguai, Bolívia, México, Equador e Costa Rica não chegou a pedir eleições livres no país, como defendiam Montevidéu e a União Europeia. 

Chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini Foto: REUTERS/Andres Stapff

“Buscaremos garantias para um processo eleitoral crível no menor tempo possível”, disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa. A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, foi na mesma linha: “Precisamos colaborar para eleições justas e livres.”  O principal obstáculo para um pedido explícito de novas eleições foi o México, do presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador. 

Representantes do chavismo e da oposição não participaram da reunião. O líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente do país em janeiro, disse ao diário uruguaio El País que outras tentativas de diálogo da oposição, diretas ou indiretas, não foram cumpridas por Maduro. 

Em 2014 e 2017, iniciativas lideradas pelo Vaticano e pela República Dominicana, após a repressão a protestos de rua por parte do governo fracassaram. 

“Os europeus sabem que o chavismo pode tentar usar negociações para ganhar tempo, por isso tentam de cara falar em eleições livres”, disse ao Estado o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan. “O chavismo foi hábil em dividir a oposição em negociações anteriores.”

A iniciativa europeia se distingue da posição americana de pedir a saída de Maduro como condição para a convocação de novas eleições e os países sul-americanos que formam o GIC , com exceção do México, não estão no Grupo de Lima – que apoia a proposta americana. /EFE, COLABOROU LUIZ RAATZ

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