União Europeia junta-se a EUA em embargo ao petróleo do Irã


Países do bloco europeu, 2º maior consumidor do óleo iraniano, chegam a posição de consenso para encerrar importação

Por BRUXELAS

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre sanções adicionais ao Irã, que inclui o embargo completo às exportações de petróleo iraniano à Europa. A medida, revelada ontem nos bastidores por diplomatas europeus, intensifica a pressão para que Teerã suspenda suas atividades nucleares e mude seus termos na mesa de negociação com as potências.O Congresso americano havia adotado no mês passado o embargo, assim como sanções direcionadas especificamente contra o Banco Central do Irã. Com a Europa aprovando novas sanções, o cerco ocidental toma novas proporções.A Europa importa 450 mil dos 2,6 bilhões de barris exportados diariamente pelo Irã. O bloco é o segundo maior cliente de Teerã, atrás apenas da China. A notícia do iminente embargo europeu fez a cotação do barril de petróleo tipo Brent subir US$ 2, fechando a US$ 114, após cinco semanas de aumento em meio à crescente tensão na região do Golfo Pérsico.Na terça-feira, o chanceler da França, Alain Juppé, havia defendido a adoção do embargo na próxima reunião de chanceleres da UE, marcada para o fim do mês. A Grécia, que importa um terço de seu petróleo do Irã, vinha resistindo à medida por temer que a restrição piorasse ainda mais a situação de sua dívida soberana. Espanha e Itália, países cujo endividamento também ameaça a existência da união monetária europeia, são outros grandes clientes das petrolíferas iranianas.Em condição de anonimato, um funcionário do Departamento do Tesouro dos EUA disse à agência Reuters que Washington comemorava a decisão do bloco europeu. Segundo a fonte, o modo com que as sanções contra a indústria de petróleo iraniana estão sendo adotadas não afetará o mercado global de modo significativo.Autoridades do Banco Central do Irã, por sua vez, admitiram ontem que o "efeito psicológico" das sanções internacionais é um dos fatores que contribuíram para a rápida depreciação da moeda iraniana, o rial. Na segunda-feira, o rial atingiu a cotação mais baixa de sua história ante ao dólar. Mahmoud Bahmani, um dos diretores do BC iraniano, disse que o país pode aumentar os juros para evitar a depreciação. / REUTERSAlém das quatro rodadas de sanções contra o programa nuclear do Irã adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, potências ocidentais muitas vezes agem por conta própria, impondo medidas unilaterais contra Teerã. No caso europeu, as punições sempre são em bloco. Nos EUA, a última lei aprovada em 2011 incluiu o embargo de petróleo e sanções contra ativos do BC de Teerã.

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre sanções adicionais ao Irã, que inclui o embargo completo às exportações de petróleo iraniano à Europa. A medida, revelada ontem nos bastidores por diplomatas europeus, intensifica a pressão para que Teerã suspenda suas atividades nucleares e mude seus termos na mesa de negociação com as potências.O Congresso americano havia adotado no mês passado o embargo, assim como sanções direcionadas especificamente contra o Banco Central do Irã. Com a Europa aprovando novas sanções, o cerco ocidental toma novas proporções.A Europa importa 450 mil dos 2,6 bilhões de barris exportados diariamente pelo Irã. O bloco é o segundo maior cliente de Teerã, atrás apenas da China. A notícia do iminente embargo europeu fez a cotação do barril de petróleo tipo Brent subir US$ 2, fechando a US$ 114, após cinco semanas de aumento em meio à crescente tensão na região do Golfo Pérsico.Na terça-feira, o chanceler da França, Alain Juppé, havia defendido a adoção do embargo na próxima reunião de chanceleres da UE, marcada para o fim do mês. A Grécia, que importa um terço de seu petróleo do Irã, vinha resistindo à medida por temer que a restrição piorasse ainda mais a situação de sua dívida soberana. Espanha e Itália, países cujo endividamento também ameaça a existência da união monetária europeia, são outros grandes clientes das petrolíferas iranianas.Em condição de anonimato, um funcionário do Departamento do Tesouro dos EUA disse à agência Reuters que Washington comemorava a decisão do bloco europeu. Segundo a fonte, o modo com que as sanções contra a indústria de petróleo iraniana estão sendo adotadas não afetará o mercado global de modo significativo.Autoridades do Banco Central do Irã, por sua vez, admitiram ontem que o "efeito psicológico" das sanções internacionais é um dos fatores que contribuíram para a rápida depreciação da moeda iraniana, o rial. Na segunda-feira, o rial atingiu a cotação mais baixa de sua história ante ao dólar. Mahmoud Bahmani, um dos diretores do BC iraniano, disse que o país pode aumentar os juros para evitar a depreciação. / REUTERSAlém das quatro rodadas de sanções contra o programa nuclear do Irã adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, potências ocidentais muitas vezes agem por conta própria, impondo medidas unilaterais contra Teerã. No caso europeu, as punições sempre são em bloco. Nos EUA, a última lei aprovada em 2011 incluiu o embargo de petróleo e sanções contra ativos do BC de Teerã.

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre sanções adicionais ao Irã, que inclui o embargo completo às exportações de petróleo iraniano à Europa. A medida, revelada ontem nos bastidores por diplomatas europeus, intensifica a pressão para que Teerã suspenda suas atividades nucleares e mude seus termos na mesa de negociação com as potências.O Congresso americano havia adotado no mês passado o embargo, assim como sanções direcionadas especificamente contra o Banco Central do Irã. Com a Europa aprovando novas sanções, o cerco ocidental toma novas proporções.A Europa importa 450 mil dos 2,6 bilhões de barris exportados diariamente pelo Irã. O bloco é o segundo maior cliente de Teerã, atrás apenas da China. A notícia do iminente embargo europeu fez a cotação do barril de petróleo tipo Brent subir US$ 2, fechando a US$ 114, após cinco semanas de aumento em meio à crescente tensão na região do Golfo Pérsico.Na terça-feira, o chanceler da França, Alain Juppé, havia defendido a adoção do embargo na próxima reunião de chanceleres da UE, marcada para o fim do mês. A Grécia, que importa um terço de seu petróleo do Irã, vinha resistindo à medida por temer que a restrição piorasse ainda mais a situação de sua dívida soberana. Espanha e Itália, países cujo endividamento também ameaça a existência da união monetária europeia, são outros grandes clientes das petrolíferas iranianas.Em condição de anonimato, um funcionário do Departamento do Tesouro dos EUA disse à agência Reuters que Washington comemorava a decisão do bloco europeu. Segundo a fonte, o modo com que as sanções contra a indústria de petróleo iraniana estão sendo adotadas não afetará o mercado global de modo significativo.Autoridades do Banco Central do Irã, por sua vez, admitiram ontem que o "efeito psicológico" das sanções internacionais é um dos fatores que contribuíram para a rápida depreciação da moeda iraniana, o rial. Na segunda-feira, o rial atingiu a cotação mais baixa de sua história ante ao dólar. Mahmoud Bahmani, um dos diretores do BC iraniano, disse que o país pode aumentar os juros para evitar a depreciação. / REUTERSAlém das quatro rodadas de sanções contra o programa nuclear do Irã adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, potências ocidentais muitas vezes agem por conta própria, impondo medidas unilaterais contra Teerã. No caso europeu, as punições sempre são em bloco. Nos EUA, a última lei aprovada em 2011 incluiu o embargo de petróleo e sanções contra ativos do BC de Teerã.

Os 27 países-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre sanções adicionais ao Irã, que inclui o embargo completo às exportações de petróleo iraniano à Europa. A medida, revelada ontem nos bastidores por diplomatas europeus, intensifica a pressão para que Teerã suspenda suas atividades nucleares e mude seus termos na mesa de negociação com as potências.O Congresso americano havia adotado no mês passado o embargo, assim como sanções direcionadas especificamente contra o Banco Central do Irã. Com a Europa aprovando novas sanções, o cerco ocidental toma novas proporções.A Europa importa 450 mil dos 2,6 bilhões de barris exportados diariamente pelo Irã. O bloco é o segundo maior cliente de Teerã, atrás apenas da China. A notícia do iminente embargo europeu fez a cotação do barril de petróleo tipo Brent subir US$ 2, fechando a US$ 114, após cinco semanas de aumento em meio à crescente tensão na região do Golfo Pérsico.Na terça-feira, o chanceler da França, Alain Juppé, havia defendido a adoção do embargo na próxima reunião de chanceleres da UE, marcada para o fim do mês. A Grécia, que importa um terço de seu petróleo do Irã, vinha resistindo à medida por temer que a restrição piorasse ainda mais a situação de sua dívida soberana. Espanha e Itália, países cujo endividamento também ameaça a existência da união monetária europeia, são outros grandes clientes das petrolíferas iranianas.Em condição de anonimato, um funcionário do Departamento do Tesouro dos EUA disse à agência Reuters que Washington comemorava a decisão do bloco europeu. Segundo a fonte, o modo com que as sanções contra a indústria de petróleo iraniana estão sendo adotadas não afetará o mercado global de modo significativo.Autoridades do Banco Central do Irã, por sua vez, admitiram ontem que o "efeito psicológico" das sanções internacionais é um dos fatores que contribuíram para a rápida depreciação da moeda iraniana, o rial. Na segunda-feira, o rial atingiu a cotação mais baixa de sua história ante ao dólar. Mahmoud Bahmani, um dos diretores do BC iraniano, disse que o país pode aumentar os juros para evitar a depreciação. / REUTERSAlém das quatro rodadas de sanções contra o programa nuclear do Irã adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, potências ocidentais muitas vezes agem por conta própria, impondo medidas unilaterais contra Teerã. No caso europeu, as punições sempre são em bloco. Nos EUA, a última lei aprovada em 2011 incluiu o embargo de petróleo e sanções contra ativos do BC de Teerã.

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