Uribe propõe acordo nacional para encerrar conflito com Farc


Ex-presidente colombiano destacou a ‘prorrogação’ do cessar-fogo bilateral entre guerrilha e governo, e disse que proposta visa também a proteção dos valores democráticos

Por Redação

BOGOTÁ - O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe propôs na quarta-feira um acordo nacional para acabar com o conflito armado de 52 anos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), depois que o pacto de paz entre a guerrilha e o governo foi rejeitado no plebiscito realizado no dia 2.

"Nossa principal proposta é a construção de um acordo nacional que proteja as Farc e proteja os valores democráticos", declarou o ex-presidente, um feroz crítico ao que foi acordado com a guerrilha, ao entregar o documento Bases de um Acordo Nacional de Paz a delegados do governo nas negociações com a oposição.

Ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (dir.) Foto: AP Photo/Luis Benavides
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Uribe foi um dos principais impulsionadores do "não" no plebiscito no qual os colombianos rejeitaram os termos do acordo entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc, após quase quatro anos de negociações em Cuba.

A vitória da oposição nas urnas suspendeu a implementação do acordo assinado em 26 de setembro pelo governo e a guerrilha, a principal e mais antiga do continente, para colocar um fim a um conflito de mais de meio século. As duas partes decidiram revisar os aspectos críticos do pacto para torná-lo viável.

Segundo Uribe, que durante seu governo (2002-2010) liderou uma forte ofensiva contra as guerrilhas, o documento entregue contém "alinhamentos gerais sobre aspectos de fundo" e "propostas concretas" sobre o acordo de paz de Havana.

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As propostas se concentram principalmente, segundo o ex-presidente, em evitar que os guerrilheiros responsáveis por delitos atrozes tenham "impunidade total" e elegibilidade política, assim como propor "alívios judiciais" a membros da força pública presos. "Reiteramos que este não é um tema de retoques cosméticos", afirmou.

Resultado de plebiscito na Colômbia divide população

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Uribe destacou a "prorrogação" do cessar-fogo bilateral, em vigor desde 29 de agosto, entre as Farc e o governo, após os resultados do plebiscito. "A prorrogação do status de não violência entre o governo e as Farc, mais a positiva vontade de acompanhamento expressa pelas Nações Unidas, é uma boa notícia que permite a reflexão sobre os corretivos em temas de fundo dos acordos", acrescentou o ex-presidente.

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As reuniões entre representantes do governo e da oposição, iniciadas na semana passada e às quais se somou um chamado de "celeridade" por parte de Santos, continuarão na quinta-feira. / AFP

Veja abaixo: Colômbia e ELN vão iniciar negociações de paz

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Depois do acordo de paz com a guerrilha das Farc, agora é com os representantes ELN que o governo colombiano vai negociar. O grupo armado é a segunda maior guerrilha da Colômbia.

BOGOTÁ - O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe propôs na quarta-feira um acordo nacional para acabar com o conflito armado de 52 anos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), depois que o pacto de paz entre a guerrilha e o governo foi rejeitado no plebiscito realizado no dia 2.

"Nossa principal proposta é a construção de um acordo nacional que proteja as Farc e proteja os valores democráticos", declarou o ex-presidente, um feroz crítico ao que foi acordado com a guerrilha, ao entregar o documento Bases de um Acordo Nacional de Paz a delegados do governo nas negociações com a oposição.

Ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (dir.) Foto: AP Photo/Luis Benavides

Uribe foi um dos principais impulsionadores do "não" no plebiscito no qual os colombianos rejeitaram os termos do acordo entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc, após quase quatro anos de negociações em Cuba.

A vitória da oposição nas urnas suspendeu a implementação do acordo assinado em 26 de setembro pelo governo e a guerrilha, a principal e mais antiga do continente, para colocar um fim a um conflito de mais de meio século. As duas partes decidiram revisar os aspectos críticos do pacto para torná-lo viável.

Segundo Uribe, que durante seu governo (2002-2010) liderou uma forte ofensiva contra as guerrilhas, o documento entregue contém "alinhamentos gerais sobre aspectos de fundo" e "propostas concretas" sobre o acordo de paz de Havana.

As propostas se concentram principalmente, segundo o ex-presidente, em evitar que os guerrilheiros responsáveis por delitos atrozes tenham "impunidade total" e elegibilidade política, assim como propor "alívios judiciais" a membros da força pública presos. "Reiteramos que este não é um tema de retoques cosméticos", afirmou.

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Uribe destacou a "prorrogação" do cessar-fogo bilateral, em vigor desde 29 de agosto, entre as Farc e o governo, após os resultados do plebiscito. "A prorrogação do status de não violência entre o governo e as Farc, mais a positiva vontade de acompanhamento expressa pelas Nações Unidas, é uma boa notícia que permite a reflexão sobre os corretivos em temas de fundo dos acordos", acrescentou o ex-presidente.

As reuniões entre representantes do governo e da oposição, iniciadas na semana passada e às quais se somou um chamado de "celeridade" por parte de Santos, continuarão na quinta-feira. / AFP

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Depois do acordo de paz com a guerrilha das Farc, agora é com os representantes ELN que o governo colombiano vai negociar. O grupo armado é a segunda maior guerrilha da Colômbia.

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"Nossa principal proposta é a construção de um acordo nacional que proteja as Farc e proteja os valores democráticos", declarou o ex-presidente, um feroz crítico ao que foi acordado com a guerrilha, ao entregar o documento Bases de um Acordo Nacional de Paz a delegados do governo nas negociações com a oposição.

Ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (dir.) Foto: AP Photo/Luis Benavides

Uribe foi um dos principais impulsionadores do "não" no plebiscito no qual os colombianos rejeitaram os termos do acordo entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc, após quase quatro anos de negociações em Cuba.

A vitória da oposição nas urnas suspendeu a implementação do acordo assinado em 26 de setembro pelo governo e a guerrilha, a principal e mais antiga do continente, para colocar um fim a um conflito de mais de meio século. As duas partes decidiram revisar os aspectos críticos do pacto para torná-lo viável.

Segundo Uribe, que durante seu governo (2002-2010) liderou uma forte ofensiva contra as guerrilhas, o documento entregue contém "alinhamentos gerais sobre aspectos de fundo" e "propostas concretas" sobre o acordo de paz de Havana.

As propostas se concentram principalmente, segundo o ex-presidente, em evitar que os guerrilheiros responsáveis por delitos atrozes tenham "impunidade total" e elegibilidade política, assim como propor "alívios judiciais" a membros da força pública presos. "Reiteramos que este não é um tema de retoques cosméticos", afirmou.

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As reuniões entre representantes do governo e da oposição, iniciadas na semana passada e às quais se somou um chamado de "celeridade" por parte de Santos, continuarão na quinta-feira. / AFP

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BOGOTÁ - O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe propôs na quarta-feira um acordo nacional para acabar com o conflito armado de 52 anos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), depois que o pacto de paz entre a guerrilha e o governo foi rejeitado no plebiscito realizado no dia 2.

"Nossa principal proposta é a construção de um acordo nacional que proteja as Farc e proteja os valores democráticos", declarou o ex-presidente, um feroz crítico ao que foi acordado com a guerrilha, ao entregar o documento Bases de um Acordo Nacional de Paz a delegados do governo nas negociações com a oposição.

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Uribe foi um dos principais impulsionadores do "não" no plebiscito no qual os colombianos rejeitaram os termos do acordo entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc, após quase quatro anos de negociações em Cuba.

A vitória da oposição nas urnas suspendeu a implementação do acordo assinado em 26 de setembro pelo governo e a guerrilha, a principal e mais antiga do continente, para colocar um fim a um conflito de mais de meio século. As duas partes decidiram revisar os aspectos críticos do pacto para torná-lo viável.

Segundo Uribe, que durante seu governo (2002-2010) liderou uma forte ofensiva contra as guerrilhas, o documento entregue contém "alinhamentos gerais sobre aspectos de fundo" e "propostas concretas" sobre o acordo de paz de Havana.

As propostas se concentram principalmente, segundo o ex-presidente, em evitar que os guerrilheiros responsáveis por delitos atrozes tenham "impunidade total" e elegibilidade política, assim como propor "alívios judiciais" a membros da força pública presos. "Reiteramos que este não é um tema de retoques cosméticos", afirmou.

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