Venezuela diz que está recebendo "milhares" de solicitações de ajuda para retorno


Governo denuncia campanhas de xenofobia contra venezuelanos na região

Por Redação

CARACAS - O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse nesta quarta-feira que o governo do presidente Nicolás Maduro recebeu "milhares" de solicitações de ajuda de cidadãos que desejam retornar ao país, ao mesmo tempo em que denunciou supostas campanhas de xenofobia contra venezuelanos na região.

Maduro tem acusado Washington de agir ativamente para obter sua deposição Foto: Palácio Miraflores / Reuters

"Estamos recebendo solicitações (de ajuda) de milhares em milhares nas nossas embaixadas (...), mas não podemos expressá-las até que isso esteja ocorrendo em tempo real para evitar qualquer tipo de retaliações contra venezuelanos que desejem ser repatriados", disse o ministro em entrevista coletiva em Caracas.O governo de Maduro assegurou há dois dias que 89 venezuelanos, que residiam no Peru e atravessavam uma "dura realidade", solicitaram apoio para voltar ao seu país, e esta ajuda foi prestada no marco de um plano idealizado pelo próprio presidente em abril. Neste sentido, Rodríguez declarou nesta quarta-feira que os venezuelanos que emigraram para a Colômbia e o Peru são vítimas de atos de xenofobia, que estariam sendo impulsionados pelos governos destes países "através dos meios de comunicação". "Falam barbaridades da mulher venezuelana, será por inveja? Falam horrores dos meninos e meninas venezuelanas", acrescentou. Embora o governo de Maduro não tenha divulgado números oficiais sobre o deslocamento de seus cidadãos, estimativas independentes coincidem com o parlamento em cifrar em pelo menos 4 milhões o total de venezuelanos que fugiram do país nos últimos anos em razão da severa crise. Este êxodo fez soar os alarmes nos países da região, que já abordam de maneira conjunta a forma de oferecer respostas eficazes ao cada vez maior fluxo migratório de venezuelanos. / EFE

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A imigração venezuelana para o Brasil em 20 fotos

1 | 20

Roraima

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 20

Travessia

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 20

Caminho

Foto: Werther Santana/Estadão
4 | 20

Carona

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5 | 20

Abrigo

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6 | 20

Descanso

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7 | 20

Rotina

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8 | 20

Em praças

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9 | 20

Falta de estrutura

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10 | 20

Superlotação

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11 | 20

Refeições

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12 | 20

Refeições com sobras

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13 | 20

Fechamento de fronteira

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14 | 20

Higiene

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15 | 20

Comércio improvisado

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16 | 20

Trabalho

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17 | 20

Precarização

Foto: Werther Santana/Estadão
18 | 20

Nas ruas

Foto: Werther Santana/Estadão
19 | 20

Prostituição

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20 | 20

Violência

Foto: Werther Santana/Estadão

CARACAS - O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse nesta quarta-feira que o governo do presidente Nicolás Maduro recebeu "milhares" de solicitações de ajuda de cidadãos que desejam retornar ao país, ao mesmo tempo em que denunciou supostas campanhas de xenofobia contra venezuelanos na região.

Maduro tem acusado Washington de agir ativamente para obter sua deposição Foto: Palácio Miraflores / Reuters

"Estamos recebendo solicitações (de ajuda) de milhares em milhares nas nossas embaixadas (...), mas não podemos expressá-las até que isso esteja ocorrendo em tempo real para evitar qualquer tipo de retaliações contra venezuelanos que desejem ser repatriados", disse o ministro em entrevista coletiva em Caracas.O governo de Maduro assegurou há dois dias que 89 venezuelanos, que residiam no Peru e atravessavam uma "dura realidade", solicitaram apoio para voltar ao seu país, e esta ajuda foi prestada no marco de um plano idealizado pelo próprio presidente em abril. Neste sentido, Rodríguez declarou nesta quarta-feira que os venezuelanos que emigraram para a Colômbia e o Peru são vítimas de atos de xenofobia, que estariam sendo impulsionados pelos governos destes países "através dos meios de comunicação". "Falam barbaridades da mulher venezuelana, será por inveja? Falam horrores dos meninos e meninas venezuelanas", acrescentou. Embora o governo de Maduro não tenha divulgado números oficiais sobre o deslocamento de seus cidadãos, estimativas independentes coincidem com o parlamento em cifrar em pelo menos 4 milhões o total de venezuelanos que fugiram do país nos últimos anos em razão da severa crise. Este êxodo fez soar os alarmes nos países da região, que já abordam de maneira conjunta a forma de oferecer respostas eficazes ao cada vez maior fluxo migratório de venezuelanos. / EFE

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Maduro tem acusado Washington de agir ativamente para obter sua deposição Foto: Palácio Miraflores / Reuters

"Estamos recebendo solicitações (de ajuda) de milhares em milhares nas nossas embaixadas (...), mas não podemos expressá-las até que isso esteja ocorrendo em tempo real para evitar qualquer tipo de retaliações contra venezuelanos que desejem ser repatriados", disse o ministro em entrevista coletiva em Caracas.O governo de Maduro assegurou há dois dias que 89 venezuelanos, que residiam no Peru e atravessavam uma "dura realidade", solicitaram apoio para voltar ao seu país, e esta ajuda foi prestada no marco de um plano idealizado pelo próprio presidente em abril. Neste sentido, Rodríguez declarou nesta quarta-feira que os venezuelanos que emigraram para a Colômbia e o Peru são vítimas de atos de xenofobia, que estariam sendo impulsionados pelos governos destes países "através dos meios de comunicação". "Falam barbaridades da mulher venezuelana, será por inveja? Falam horrores dos meninos e meninas venezuelanas", acrescentou. Embora o governo de Maduro não tenha divulgado números oficiais sobre o deslocamento de seus cidadãos, estimativas independentes coincidem com o parlamento em cifrar em pelo menos 4 milhões o total de venezuelanos que fugiram do país nos últimos anos em razão da severa crise. Este êxodo fez soar os alarmes nos países da região, que já abordam de maneira conjunta a forma de oferecer respostas eficazes ao cada vez maior fluxo migratório de venezuelanos. / EFE

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Maduro tem acusado Washington de agir ativamente para obter sua deposição Foto: Palácio Miraflores / Reuters

"Estamos recebendo solicitações (de ajuda) de milhares em milhares nas nossas embaixadas (...), mas não podemos expressá-las até que isso esteja ocorrendo em tempo real para evitar qualquer tipo de retaliações contra venezuelanos que desejem ser repatriados", disse o ministro em entrevista coletiva em Caracas.O governo de Maduro assegurou há dois dias que 89 venezuelanos, que residiam no Peru e atravessavam uma "dura realidade", solicitaram apoio para voltar ao seu país, e esta ajuda foi prestada no marco de um plano idealizado pelo próprio presidente em abril. Neste sentido, Rodríguez declarou nesta quarta-feira que os venezuelanos que emigraram para a Colômbia e o Peru são vítimas de atos de xenofobia, que estariam sendo impulsionados pelos governos destes países "através dos meios de comunicação". "Falam barbaridades da mulher venezuelana, será por inveja? Falam horrores dos meninos e meninas venezuelanas", acrescentou. Embora o governo de Maduro não tenha divulgado números oficiais sobre o deslocamento de seus cidadãos, estimativas independentes coincidem com o parlamento em cifrar em pelo menos 4 milhões o total de venezuelanos que fugiram do país nos últimos anos em razão da severa crise. Este êxodo fez soar os alarmes nos países da região, que já abordam de maneira conjunta a forma de oferecer respostas eficazes ao cada vez maior fluxo migratório de venezuelanos. / EFE

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