Vice assume a presidência no Peru e promete diálogo e reformas


Martín Vizcarra disse que montará um novo gabinete e foi aplaudido por fujimoristas

Por Redação

LIMA - O novo presidente do Peru, Martín Vizcarra, tomou posse nesta sexta-feira, 23, no Congresso peruano após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), e prometeu um governo de diálogo e uma ampla reforma ministerial no país. “O Peru vai chegar ao seu bicentenário em uma situação de instabilidade e ansiedade institucional que nenhum peruano poderia desejar. Chegou a hora de dizer basta”, disse Vizcarra.

+ Vice peruano sofre pressão por saída antes mesmo de assumir

Martin Vizcarra fazjuramento ao assumir presidência do Peru no Congresso, em Lima Foto: REUTERS/Mariana Bazo
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Em sua primeira mensagem à nação, o novo presidente anunciou reformas e pediu à oposição no Congresso que pusesse “fim à política de ódio e confronto”. Ele também exortou os parlamentares a apurarem a responsabilidade pelos “eventos graves” no país, em referência aos subornos da construtora Odebrecht pagos nos governos de Alejandro Toledo, Alan Garcia e Ollanta Humala. “Qualquer tipo de irregularidade deve ser punida de acordo, a justiça deve agir com independência, responsabilidade e velocidade.”

“Este ponto final é o ponto de partida de uma nova etapa de refundação institucional do país, de reformas profundas, nas quais a democracia e o respeito pelos outros são bandeiras que deixam de lado interesses e apetites pessoais e priorizam o bem-estar de todos”, disse Vizcarra. 

Cenário: Inaugurações em troca de votos

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Antes de começar o discurso no Congresso, Vizcarra disse que o gabinete ministerial não terá nenhum ministro da equipe liderada pela segunda vice-presidente, Mercedes Araoz. Depois do anúncio, a maioria dos congressistas, entre eles os do partido fujimorista Força Popular, aplaudiram. 

No Peru, os ministros são chefiados pelo segundo vice-presidente, considerado uma espécie de primeiro-ministro. Quem ocupa este cargo é Mercedes Araoz. “Em poucos dias vou formar um gabinete de ministros, que será completamente novo, o presidente do Conselho de Ministros vai dar detalhes da política de Estado que vamos tomar, compartilhar com você as diretrizes gerais pelas quais este governo vai se guiar”.

Seu navegador não suporta esse video.

O Congresso do Peru rejeitou o pedido de impeachment apresentado pela oposição contra o presidente Pedro Pablo Kuczynski sob a alegação de "permanente incapacidade moral" pelos seus vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.

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Fujimorismo. A líder e ex-candidata presidencial da Força Popular, Keiko Fujimori, parabenizou Vizcarra e desejou boa sorte ao presidente. “Eu e toda a Força Popular desejamos a Vizcarra sucesso na gestão que está começando hoje”, escreveu Keiko em sua conta no Twitter. 

A parlamentar Luz Salgado, uma das principais congressistas da Força Popular, afirmou em entrevista à rádio Panamericana de Lima que Keiko e os políticos do partido se reuniram e decidiram apoiar o governo de Vizcarra. “Na sexta-feira, tivemos uma reunião com Keiko Fujimori e ela disse que teremos que apoiar Vizcarra para levar o país adiante. DAremos todo o apoio a ele, para que ele tenha tempo para arrumar a casa, acertar as contas”, disse Salgado. “Queremos que Vizcarra saiba que estamos aqui para construir o Peru.”

Líderes latinos citados em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht

1 | 10

Colômbia

Foto: REUTERS/Jose Miguel Gomez
2 | 10

Equador

Foto: REUTERS/Daniel Tapia
3 | 10

Panamá

Foto: REUTERS/Carlos Jasso
4 | 10

Peru

Foto: AFP PHOTO/CRIS BOURONCLE
5 | 10

Peru

Foto: ERNESTO RODRIGUES/AE
6 | 10

Peru

Foto: REUTERS/Mariana Bazo
7 | 10

Peru

Foto: REUTERS/Enrique Castro-Mendivil
8 | 10

Peru

Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP
9 | 10

Venezuela

Foto: EFE/Cristian Hernández
10 | 10

Venezuela

Foto: EFE/Felipe Trueba
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Na luta dos herdeiros do ex-ditador Alberto Fujimori pelo controle do partido Força Popular, Keiko, de 42 anos, levou a melhor sobre o irmão, Kenji, de 37. Em guerra pela liderança do partido desde que perdeu as eleições para Pedro Pablo Kuczynski (PPK), em 2016, Keiko deu a cartada final em Kenji na terça-feira, depois da divulgação do vídeo que provocou a renúncia de PPK. 

+ Fujimorismo divulga vídeo de aliados de PPK negociando votos para impedir impeachment

No vídeo, Kenji e outros congressistas dissidentes do Força Popular oferecem favores ao também parlamentar Moisés Mamani para que ele vote contra o impeachment de PPK, em dezembro. Na ocasião, Kuczynski se livrou do processo. Após a divulgação do vídeo, o Congresso peruano iniciou o processo para retirar o foro privilegiado de Kenji e de outros legisladores. Agora, o futuro do caçula da família Fujimori, deputado mais votado nas últimas eleições, depende do Congresso dominado por partidários de Keiko. / AFP, AP e REUTERS

LIMA - O novo presidente do Peru, Martín Vizcarra, tomou posse nesta sexta-feira, 23, no Congresso peruano após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), e prometeu um governo de diálogo e uma ampla reforma ministerial no país. “O Peru vai chegar ao seu bicentenário em uma situação de instabilidade e ansiedade institucional que nenhum peruano poderia desejar. Chegou a hora de dizer basta”, disse Vizcarra.

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Martin Vizcarra fazjuramento ao assumir presidência do Peru no Congresso, em Lima Foto: REUTERS/Mariana Bazo

Em sua primeira mensagem à nação, o novo presidente anunciou reformas e pediu à oposição no Congresso que pusesse “fim à política de ódio e confronto”. Ele também exortou os parlamentares a apurarem a responsabilidade pelos “eventos graves” no país, em referência aos subornos da construtora Odebrecht pagos nos governos de Alejandro Toledo, Alan Garcia e Ollanta Humala. “Qualquer tipo de irregularidade deve ser punida de acordo, a justiça deve agir com independência, responsabilidade e velocidade.”

“Este ponto final é o ponto de partida de uma nova etapa de refundação institucional do país, de reformas profundas, nas quais a democracia e o respeito pelos outros são bandeiras que deixam de lado interesses e apetites pessoais e priorizam o bem-estar de todos”, disse Vizcarra. 

Cenário: Inaugurações em troca de votos

Antes de começar o discurso no Congresso, Vizcarra disse que o gabinete ministerial não terá nenhum ministro da equipe liderada pela segunda vice-presidente, Mercedes Araoz. Depois do anúncio, a maioria dos congressistas, entre eles os do partido fujimorista Força Popular, aplaudiram. 

No Peru, os ministros são chefiados pelo segundo vice-presidente, considerado uma espécie de primeiro-ministro. Quem ocupa este cargo é Mercedes Araoz. “Em poucos dias vou formar um gabinete de ministros, que será completamente novo, o presidente do Conselho de Ministros vai dar detalhes da política de Estado que vamos tomar, compartilhar com você as diretrizes gerais pelas quais este governo vai se guiar”.

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O Congresso do Peru rejeitou o pedido de impeachment apresentado pela oposição contra o presidente Pedro Pablo Kuczynski sob a alegação de "permanente incapacidade moral" pelos seus vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.

Fujimorismo. A líder e ex-candidata presidencial da Força Popular, Keiko Fujimori, parabenizou Vizcarra e desejou boa sorte ao presidente. “Eu e toda a Força Popular desejamos a Vizcarra sucesso na gestão que está começando hoje”, escreveu Keiko em sua conta no Twitter. 

A parlamentar Luz Salgado, uma das principais congressistas da Força Popular, afirmou em entrevista à rádio Panamericana de Lima que Keiko e os políticos do partido se reuniram e decidiram apoiar o governo de Vizcarra. “Na sexta-feira, tivemos uma reunião com Keiko Fujimori e ela disse que teremos que apoiar Vizcarra para levar o país adiante. DAremos todo o apoio a ele, para que ele tenha tempo para arrumar a casa, acertar as contas”, disse Salgado. “Queremos que Vizcarra saiba que estamos aqui para construir o Peru.”

Líderes latinos citados em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht

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Na luta dos herdeiros do ex-ditador Alberto Fujimori pelo controle do partido Força Popular, Keiko, de 42 anos, levou a melhor sobre o irmão, Kenji, de 37. Em guerra pela liderança do partido desde que perdeu as eleições para Pedro Pablo Kuczynski (PPK), em 2016, Keiko deu a cartada final em Kenji na terça-feira, depois da divulgação do vídeo que provocou a renúncia de PPK. 

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No vídeo, Kenji e outros congressistas dissidentes do Força Popular oferecem favores ao também parlamentar Moisés Mamani para que ele vote contra o impeachment de PPK, em dezembro. Na ocasião, Kuczynski se livrou do processo. Após a divulgação do vídeo, o Congresso peruano iniciou o processo para retirar o foro privilegiado de Kenji e de outros legisladores. Agora, o futuro do caçula da família Fujimori, deputado mais votado nas últimas eleições, depende do Congresso dominado por partidários de Keiko. / AFP, AP e REUTERS

LIMA - O novo presidente do Peru, Martín Vizcarra, tomou posse nesta sexta-feira, 23, no Congresso peruano após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), e prometeu um governo de diálogo e uma ampla reforma ministerial no país. “O Peru vai chegar ao seu bicentenário em uma situação de instabilidade e ansiedade institucional que nenhum peruano poderia desejar. Chegou a hora de dizer basta”, disse Vizcarra.

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“Este ponto final é o ponto de partida de uma nova etapa de refundação institucional do país, de reformas profundas, nas quais a democracia e o respeito pelos outros são bandeiras que deixam de lado interesses e apetites pessoais e priorizam o bem-estar de todos”, disse Vizcarra. 

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Antes de começar o discurso no Congresso, Vizcarra disse que o gabinete ministerial não terá nenhum ministro da equipe liderada pela segunda vice-presidente, Mercedes Araoz. Depois do anúncio, a maioria dos congressistas, entre eles os do partido fujimorista Força Popular, aplaudiram. 

No Peru, os ministros são chefiados pelo segundo vice-presidente, considerado uma espécie de primeiro-ministro. Quem ocupa este cargo é Mercedes Araoz. “Em poucos dias vou formar um gabinete de ministros, que será completamente novo, o presidente do Conselho de Ministros vai dar detalhes da política de Estado que vamos tomar, compartilhar com você as diretrizes gerais pelas quais este governo vai se guiar”.

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O Congresso do Peru rejeitou o pedido de impeachment apresentado pela oposição contra o presidente Pedro Pablo Kuczynski sob a alegação de "permanente incapacidade moral" pelos seus vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.

Fujimorismo. A líder e ex-candidata presidencial da Força Popular, Keiko Fujimori, parabenizou Vizcarra e desejou boa sorte ao presidente. “Eu e toda a Força Popular desejamos a Vizcarra sucesso na gestão que está começando hoje”, escreveu Keiko em sua conta no Twitter. 

A parlamentar Luz Salgado, uma das principais congressistas da Força Popular, afirmou em entrevista à rádio Panamericana de Lima que Keiko e os políticos do partido se reuniram e decidiram apoiar o governo de Vizcarra. “Na sexta-feira, tivemos uma reunião com Keiko Fujimori e ela disse que teremos que apoiar Vizcarra para levar o país adiante. DAremos todo o apoio a ele, para que ele tenha tempo para arrumar a casa, acertar as contas”, disse Salgado. “Queremos que Vizcarra saiba que estamos aqui para construir o Peru.”

Líderes latinos citados em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht

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LIMA - O novo presidente do Peru, Martín Vizcarra, tomou posse nesta sexta-feira, 23, no Congresso peruano após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), e prometeu um governo de diálogo e uma ampla reforma ministerial no país. “O Peru vai chegar ao seu bicentenário em uma situação de instabilidade e ansiedade institucional que nenhum peruano poderia desejar. Chegou a hora de dizer basta”, disse Vizcarra.

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Martin Vizcarra fazjuramento ao assumir presidência do Peru no Congresso, em Lima Foto: REUTERS/Mariana Bazo

Em sua primeira mensagem à nação, o novo presidente anunciou reformas e pediu à oposição no Congresso que pusesse “fim à política de ódio e confronto”. Ele também exortou os parlamentares a apurarem a responsabilidade pelos “eventos graves” no país, em referência aos subornos da construtora Odebrecht pagos nos governos de Alejandro Toledo, Alan Garcia e Ollanta Humala. “Qualquer tipo de irregularidade deve ser punida de acordo, a justiça deve agir com independência, responsabilidade e velocidade.”

“Este ponto final é o ponto de partida de uma nova etapa de refundação institucional do país, de reformas profundas, nas quais a democracia e o respeito pelos outros são bandeiras que deixam de lado interesses e apetites pessoais e priorizam o bem-estar de todos”, disse Vizcarra. 

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Antes de começar o discurso no Congresso, Vizcarra disse que o gabinete ministerial não terá nenhum ministro da equipe liderada pela segunda vice-presidente, Mercedes Araoz. Depois do anúncio, a maioria dos congressistas, entre eles os do partido fujimorista Força Popular, aplaudiram. 

No Peru, os ministros são chefiados pelo segundo vice-presidente, considerado uma espécie de primeiro-ministro. Quem ocupa este cargo é Mercedes Araoz. “Em poucos dias vou formar um gabinete de ministros, que será completamente novo, o presidente do Conselho de Ministros vai dar detalhes da política de Estado que vamos tomar, compartilhar com você as diretrizes gerais pelas quais este governo vai se guiar”.

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Fujimorismo. A líder e ex-candidata presidencial da Força Popular, Keiko Fujimori, parabenizou Vizcarra e desejou boa sorte ao presidente. “Eu e toda a Força Popular desejamos a Vizcarra sucesso na gestão que está começando hoje”, escreveu Keiko em sua conta no Twitter. 

A parlamentar Luz Salgado, uma das principais congressistas da Força Popular, afirmou em entrevista à rádio Panamericana de Lima que Keiko e os políticos do partido se reuniram e decidiram apoiar o governo de Vizcarra. “Na sexta-feira, tivemos uma reunião com Keiko Fujimori e ela disse que teremos que apoiar Vizcarra para levar o país adiante. DAremos todo o apoio a ele, para que ele tenha tempo para arrumar a casa, acertar as contas”, disse Salgado. “Queremos que Vizcarra saiba que estamos aqui para construir o Peru.”

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Na luta dos herdeiros do ex-ditador Alberto Fujimori pelo controle do partido Força Popular, Keiko, de 42 anos, levou a melhor sobre o irmão, Kenji, de 37. Em guerra pela liderança do partido desde que perdeu as eleições para Pedro Pablo Kuczynski (PPK), em 2016, Keiko deu a cartada final em Kenji na terça-feira, depois da divulgação do vídeo que provocou a renúncia de PPK. 

+ Fujimorismo divulga vídeo de aliados de PPK negociando votos para impedir impeachment

No vídeo, Kenji e outros congressistas dissidentes do Força Popular oferecem favores ao também parlamentar Moisés Mamani para que ele vote contra o impeachment de PPK, em dezembro. Na ocasião, Kuczynski se livrou do processo. Após a divulgação do vídeo, o Congresso peruano iniciou o processo para retirar o foro privilegiado de Kenji e de outros legisladores. Agora, o futuro do caçula da família Fujimori, deputado mais votado nas últimas eleições, depende do Congresso dominado por partidários de Keiko. / AFP, AP e REUTERS

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