Wuhan dá alta a todos os pacientes de covid-19, e alunos voltam às aulas em Pequim


China, no entanto teme segunda onda de contaminação com os casos importados, principalmente de chineses que retornam ao país

Por Redação

PEQUIM – Na cidade de Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiro casos do novo coronavírus, todos os pacientes da doença já receberam alta, enquanto em todo o país apenas três novos casos e nenhuma morte foram registrados nas últimas 24 horas, de acordo com informações da Comissão Nacional de Saúde. Dois destes casos foram importados, de pessoas que chegaram ao país do exterior, e o terceiro, transmitido localmente na província de Heilongjiang, na fronteira do país com a Rússia.

Wuhan, capital da província de Hubei, ficou em quarentena total, isolada do resto do país e com as pessoas confinadas em casa, de 23 de janeiro a 8 de abril. No total, a província registrou mais de 67 mil casos da covid-19, de um total de quase 84 mil registrados até agora em toda a China.

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Usando máscaras, homens jogam xadrez chinês em um parque de Pequim. Foto: REUTERS/Thomas Peter

Enquanto isso, quase 50 mil estudantes do terceiro ano do ensino médio de Xangai e Pequim retornaram às escolas nessa segunda-feira, 27, em meio a fortes medidas restritivas de segurança, uso de máscaras e controle de temperatura. Por enquanto, apenas os secundaristas estão autorizados a frequentar as aulas presenciais, para se prepararem para o "gaokao", o exame nacional que garante uma vaga na universidade.

"Estou feliz, fazia muito tempo que não via meus colegas de classe", disse Hang Huan, de 18 anos, sorrindo em frente à escola Chenjinglun, no leste da capital chinesa. "Sentia muita falta deles".

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Primeiro país afetado pelo coronavírus, a China fechou todas as suas escolas no final de janeiro, antes do Ano Novo Lunar. Desde então, as aulas eram on-line. As províncias pouco povoadas de Qinghai (Noroeste) e Guizhou (Sudoeste) foram as primeiras a organizarem o retorno progressivo às aulas, em março.

O governo chinês afirma ter conseguido conter a propagação do novo coronavírus, que oficialmente deixou 4.633 mortos no país, mas agora teme uma segunda onda de contaminação com os casos importados, principalmente de chineses que retornam do exterior. O medo do vírus continua presente também em Pequim, apesar de todas as pessoas que chegam à cidade terem de cumprir uma quarentena de 14 dias.

No domingo, o governo central anunciou novas regulações para "promover um comportamento civilizado", que incluem cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, não comer em transporte público e usar máscara em público quando estiver doente, segundo o jornal britânico The Guardian. Também foi pedido aos restaurantes que ofereçam utensílios individuais e incentivem porções separadas durante as tradicionais refeições familiares, quando possível. As novas regras passam a valer a partir de 1º de junho.

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Recentemente, Wuhan revisou o número oficial de vítimas fatais em razão da doença, somando mais 1.290 mortes à contagem inicial, um aumento de 50%. A recontagem, que segundo as autoridades corrige "lapsos" no registro dos casos no início da pandemia,veio em meio a questionamentos internacionais sobre os dados divulgados pela China e especulações de que poderia tê-los acobertado — algo que Pequim nega com veemência./ AFP

PEQUIM – Na cidade de Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiro casos do novo coronavírus, todos os pacientes da doença já receberam alta, enquanto em todo o país apenas três novos casos e nenhuma morte foram registrados nas últimas 24 horas, de acordo com informações da Comissão Nacional de Saúde. Dois destes casos foram importados, de pessoas que chegaram ao país do exterior, e o terceiro, transmitido localmente na província de Heilongjiang, na fronteira do país com a Rússia.

Wuhan, capital da província de Hubei, ficou em quarentena total, isolada do resto do país e com as pessoas confinadas em casa, de 23 de janeiro a 8 de abril. No total, a província registrou mais de 67 mil casos da covid-19, de um total de quase 84 mil registrados até agora em toda a China.

Usando máscaras, homens jogam xadrez chinês em um parque de Pequim. Foto: REUTERS/Thomas Peter

Enquanto isso, quase 50 mil estudantes do terceiro ano do ensino médio de Xangai e Pequim retornaram às escolas nessa segunda-feira, 27, em meio a fortes medidas restritivas de segurança, uso de máscaras e controle de temperatura. Por enquanto, apenas os secundaristas estão autorizados a frequentar as aulas presenciais, para se prepararem para o "gaokao", o exame nacional que garante uma vaga na universidade.

"Estou feliz, fazia muito tempo que não via meus colegas de classe", disse Hang Huan, de 18 anos, sorrindo em frente à escola Chenjinglun, no leste da capital chinesa. "Sentia muita falta deles".

Primeiro país afetado pelo coronavírus, a China fechou todas as suas escolas no final de janeiro, antes do Ano Novo Lunar. Desde então, as aulas eram on-line. As províncias pouco povoadas de Qinghai (Noroeste) e Guizhou (Sudoeste) foram as primeiras a organizarem o retorno progressivo às aulas, em março.

O governo chinês afirma ter conseguido conter a propagação do novo coronavírus, que oficialmente deixou 4.633 mortos no país, mas agora teme uma segunda onda de contaminação com os casos importados, principalmente de chineses que retornam do exterior. O medo do vírus continua presente também em Pequim, apesar de todas as pessoas que chegam à cidade terem de cumprir uma quarentena de 14 dias.

No domingo, o governo central anunciou novas regulações para "promover um comportamento civilizado", que incluem cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, não comer em transporte público e usar máscara em público quando estiver doente, segundo o jornal britânico The Guardian. Também foi pedido aos restaurantes que ofereçam utensílios individuais e incentivem porções separadas durante as tradicionais refeições familiares, quando possível. As novas regras passam a valer a partir de 1º de junho.

Recentemente, Wuhan revisou o número oficial de vítimas fatais em razão da doença, somando mais 1.290 mortes à contagem inicial, um aumento de 50%. A recontagem, que segundo as autoridades corrige "lapsos" no registro dos casos no início da pandemia,veio em meio a questionamentos internacionais sobre os dados divulgados pela China e especulações de que poderia tê-los acobertado — algo que Pequim nega com veemência./ AFP

PEQUIM – Na cidade de Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiro casos do novo coronavírus, todos os pacientes da doença já receberam alta, enquanto em todo o país apenas três novos casos e nenhuma morte foram registrados nas últimas 24 horas, de acordo com informações da Comissão Nacional de Saúde. Dois destes casos foram importados, de pessoas que chegaram ao país do exterior, e o terceiro, transmitido localmente na província de Heilongjiang, na fronteira do país com a Rússia.

Wuhan, capital da província de Hubei, ficou em quarentena total, isolada do resto do país e com as pessoas confinadas em casa, de 23 de janeiro a 8 de abril. No total, a província registrou mais de 67 mil casos da covid-19, de um total de quase 84 mil registrados até agora em toda a China.

Usando máscaras, homens jogam xadrez chinês em um parque de Pequim. Foto: REUTERS/Thomas Peter

Enquanto isso, quase 50 mil estudantes do terceiro ano do ensino médio de Xangai e Pequim retornaram às escolas nessa segunda-feira, 27, em meio a fortes medidas restritivas de segurança, uso de máscaras e controle de temperatura. Por enquanto, apenas os secundaristas estão autorizados a frequentar as aulas presenciais, para se prepararem para o "gaokao", o exame nacional que garante uma vaga na universidade.

"Estou feliz, fazia muito tempo que não via meus colegas de classe", disse Hang Huan, de 18 anos, sorrindo em frente à escola Chenjinglun, no leste da capital chinesa. "Sentia muita falta deles".

Primeiro país afetado pelo coronavírus, a China fechou todas as suas escolas no final de janeiro, antes do Ano Novo Lunar. Desde então, as aulas eram on-line. As províncias pouco povoadas de Qinghai (Noroeste) e Guizhou (Sudoeste) foram as primeiras a organizarem o retorno progressivo às aulas, em março.

O governo chinês afirma ter conseguido conter a propagação do novo coronavírus, que oficialmente deixou 4.633 mortos no país, mas agora teme uma segunda onda de contaminação com os casos importados, principalmente de chineses que retornam do exterior. O medo do vírus continua presente também em Pequim, apesar de todas as pessoas que chegam à cidade terem de cumprir uma quarentena de 14 dias.

No domingo, o governo central anunciou novas regulações para "promover um comportamento civilizado", que incluem cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, não comer em transporte público e usar máscara em público quando estiver doente, segundo o jornal britânico The Guardian. Também foi pedido aos restaurantes que ofereçam utensílios individuais e incentivem porções separadas durante as tradicionais refeições familiares, quando possível. As novas regras passam a valer a partir de 1º de junho.

Recentemente, Wuhan revisou o número oficial de vítimas fatais em razão da doença, somando mais 1.290 mortes à contagem inicial, um aumento de 50%. A recontagem, que segundo as autoridades corrige "lapsos" no registro dos casos no início da pandemia,veio em meio a questionamentos internacionais sobre os dados divulgados pela China e especulações de que poderia tê-los acobertado — algo que Pequim nega com veemência./ AFP

PEQUIM – Na cidade de Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiro casos do novo coronavírus, todos os pacientes da doença já receberam alta, enquanto em todo o país apenas três novos casos e nenhuma morte foram registrados nas últimas 24 horas, de acordo com informações da Comissão Nacional de Saúde. Dois destes casos foram importados, de pessoas que chegaram ao país do exterior, e o terceiro, transmitido localmente na província de Heilongjiang, na fronteira do país com a Rússia.

Wuhan, capital da província de Hubei, ficou em quarentena total, isolada do resto do país e com as pessoas confinadas em casa, de 23 de janeiro a 8 de abril. No total, a província registrou mais de 67 mil casos da covid-19, de um total de quase 84 mil registrados até agora em toda a China.

Usando máscaras, homens jogam xadrez chinês em um parque de Pequim. Foto: REUTERS/Thomas Peter

Enquanto isso, quase 50 mil estudantes do terceiro ano do ensino médio de Xangai e Pequim retornaram às escolas nessa segunda-feira, 27, em meio a fortes medidas restritivas de segurança, uso de máscaras e controle de temperatura. Por enquanto, apenas os secundaristas estão autorizados a frequentar as aulas presenciais, para se prepararem para o "gaokao", o exame nacional que garante uma vaga na universidade.

"Estou feliz, fazia muito tempo que não via meus colegas de classe", disse Hang Huan, de 18 anos, sorrindo em frente à escola Chenjinglun, no leste da capital chinesa. "Sentia muita falta deles".

Primeiro país afetado pelo coronavírus, a China fechou todas as suas escolas no final de janeiro, antes do Ano Novo Lunar. Desde então, as aulas eram on-line. As províncias pouco povoadas de Qinghai (Noroeste) e Guizhou (Sudoeste) foram as primeiras a organizarem o retorno progressivo às aulas, em março.

O governo chinês afirma ter conseguido conter a propagação do novo coronavírus, que oficialmente deixou 4.633 mortos no país, mas agora teme uma segunda onda de contaminação com os casos importados, principalmente de chineses que retornam do exterior. O medo do vírus continua presente também em Pequim, apesar de todas as pessoas que chegam à cidade terem de cumprir uma quarentena de 14 dias.

No domingo, o governo central anunciou novas regulações para "promover um comportamento civilizado", que incluem cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, não comer em transporte público e usar máscara em público quando estiver doente, segundo o jornal britânico The Guardian. Também foi pedido aos restaurantes que ofereçam utensílios individuais e incentivem porções separadas durante as tradicionais refeições familiares, quando possível. As novas regras passam a valer a partir de 1º de junho.

Recentemente, Wuhan revisou o número oficial de vítimas fatais em razão da doença, somando mais 1.290 mortes à contagem inicial, um aumento de 50%. A recontagem, que segundo as autoridades corrige "lapsos" no registro dos casos no início da pandemia,veio em meio a questionamentos internacionais sobre os dados divulgados pela China e especulações de que poderia tê-los acobertado — algo que Pequim nega com veemência./ AFP

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