Xiitas houthis se preparam para tomar Áden, no Iêmen


Segunda maior cidade do país é utilizada como refúgio do presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi

Forças sunitas da província de Shabwa chegam a Áden para combater xiitas houthis Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP

(Atualizada às 11h30) SANAA - Depois de tomar Taiz, a terceira cidade no Iêmen, a milícia xiita houthi enviou nesta segunda-feira, 23, novos reforços ao sul do país com o objetivo de controlar Áden. A cidade, onde se encontra o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi depois de escapar de uma prisão domiciliar na capital Sanaa, é uma das cidades mais importantes do país e uma antiga capital. 

Na madrugada de domingo para segunda-feira várias milícias enfrentaram os houthis em Taiz, que fica entre a capital Sanaa e Áden. A cidade foi tomada pelos houthis após violentos enfrentamentos. 

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Diante da ofensiva, os Estados Unidos iniciaram a retirada de 125 membros das forças especiais no Iêmen, as últimas tropas que estavam no país encarregadas de operações antiterroristas, em razão da deterioração da situação de segurança.

Os agentes, que estavam na base de Al Anad, no sul do Iêmen, eram os últimos americanos no país depois que Washington anunciou o fechamento de sua embaixada na capital Sanaa em fevereiro. Os militares haviam ficado no país para continuar as missões antiterroristas que Washington realiza contra a Al Qaeda.

Nesta segunda-feira, 23, o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal, disse esperar que a situação no Iêmen seja resolvida de forma pacífica, mas se isso ocorrer os países da região tomarão as medidas necessárias para se prevenirem de agressões.

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Na sexta-feira, no entanto, uma série de atentados no Iêmen, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), deixou mais de 100 mortos, piorando a situação da segurança. Os ataques foram realizados contra duas mesquitas xiitas na capital. Trata-se do primeiro ataque reivindicado por EI em território iemenita.

Xiitas versus sunitas. O Iêmen está imerso em um profundo conflito político que ameaça partir o país em dois desde que o movimento rebelde xiita dos houthis, apoiado pelo Irã, tomou o controle de Sanaa em setembro de 2014. 

Os jihadistas do EI, de confissão sunita, consideram que os clérigos xiitas são infiéis e seus seguidores, desviados.

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Em janeiro deste ano, Hadi e o governo renunciaram e deixaram via livre para os houthis imporem sua própria roteiro. No entanto, um mês depois, Hadi fugiu para Áden, desde onde se retratou de sua renúncia, anunciou que se mantinha como presidente legítimo do Iêmen e, com o apoio dos países árabes do Golfo Pérsico, pediu para retomar o diálogo entre os diferentes partidos fora de Sanaa. 

Forças sunitas da província de Shabwa chegam a Áden para combater xiitas houthis Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP

(Atualizada às 11h30) SANAA - Depois de tomar Taiz, a terceira cidade no Iêmen, a milícia xiita houthi enviou nesta segunda-feira, 23, novos reforços ao sul do país com o objetivo de controlar Áden. A cidade, onde se encontra o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi depois de escapar de uma prisão domiciliar na capital Sanaa, é uma das cidades mais importantes do país e uma antiga capital. 

Na madrugada de domingo para segunda-feira várias milícias enfrentaram os houthis em Taiz, que fica entre a capital Sanaa e Áden. A cidade foi tomada pelos houthis após violentos enfrentamentos. 

Diante da ofensiva, os Estados Unidos iniciaram a retirada de 125 membros das forças especiais no Iêmen, as últimas tropas que estavam no país encarregadas de operações antiterroristas, em razão da deterioração da situação de segurança.

Os agentes, que estavam na base de Al Anad, no sul do Iêmen, eram os últimos americanos no país depois que Washington anunciou o fechamento de sua embaixada na capital Sanaa em fevereiro. Os militares haviam ficado no país para continuar as missões antiterroristas que Washington realiza contra a Al Qaeda.

Nesta segunda-feira, 23, o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal, disse esperar que a situação no Iêmen seja resolvida de forma pacífica, mas se isso ocorrer os países da região tomarão as medidas necessárias para se prevenirem de agressões.

Na sexta-feira, no entanto, uma série de atentados no Iêmen, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), deixou mais de 100 mortos, piorando a situação da segurança. Os ataques foram realizados contra duas mesquitas xiitas na capital. Trata-se do primeiro ataque reivindicado por EI em território iemenita.

Xiitas versus sunitas. O Iêmen está imerso em um profundo conflito político que ameaça partir o país em dois desde que o movimento rebelde xiita dos houthis, apoiado pelo Irã, tomou o controle de Sanaa em setembro de 2014. 

Os jihadistas do EI, de confissão sunita, consideram que os clérigos xiitas são infiéis e seus seguidores, desviados.

Em janeiro deste ano, Hadi e o governo renunciaram e deixaram via livre para os houthis imporem sua própria roteiro. No entanto, um mês depois, Hadi fugiu para Áden, desde onde se retratou de sua renúncia, anunciou que se mantinha como presidente legítimo do Iêmen e, com o apoio dos países árabes do Golfo Pérsico, pediu para retomar o diálogo entre os diferentes partidos fora de Sanaa. 

Forças sunitas da província de Shabwa chegam a Áden para combater xiitas houthis Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP

(Atualizada às 11h30) SANAA - Depois de tomar Taiz, a terceira cidade no Iêmen, a milícia xiita houthi enviou nesta segunda-feira, 23, novos reforços ao sul do país com o objetivo de controlar Áden. A cidade, onde se encontra o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi depois de escapar de uma prisão domiciliar na capital Sanaa, é uma das cidades mais importantes do país e uma antiga capital. 

Na madrugada de domingo para segunda-feira várias milícias enfrentaram os houthis em Taiz, que fica entre a capital Sanaa e Áden. A cidade foi tomada pelos houthis após violentos enfrentamentos. 

Diante da ofensiva, os Estados Unidos iniciaram a retirada de 125 membros das forças especiais no Iêmen, as últimas tropas que estavam no país encarregadas de operações antiterroristas, em razão da deterioração da situação de segurança.

Os agentes, que estavam na base de Al Anad, no sul do Iêmen, eram os últimos americanos no país depois que Washington anunciou o fechamento de sua embaixada na capital Sanaa em fevereiro. Os militares haviam ficado no país para continuar as missões antiterroristas que Washington realiza contra a Al Qaeda.

Nesta segunda-feira, 23, o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal, disse esperar que a situação no Iêmen seja resolvida de forma pacífica, mas se isso ocorrer os países da região tomarão as medidas necessárias para se prevenirem de agressões.

Na sexta-feira, no entanto, uma série de atentados no Iêmen, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), deixou mais de 100 mortos, piorando a situação da segurança. Os ataques foram realizados contra duas mesquitas xiitas na capital. Trata-se do primeiro ataque reivindicado por EI em território iemenita.

Xiitas versus sunitas. O Iêmen está imerso em um profundo conflito político que ameaça partir o país em dois desde que o movimento rebelde xiita dos houthis, apoiado pelo Irã, tomou o controle de Sanaa em setembro de 2014. 

Os jihadistas do EI, de confissão sunita, consideram que os clérigos xiitas são infiéis e seus seguidores, desviados.

Em janeiro deste ano, Hadi e o governo renunciaram e deixaram via livre para os houthis imporem sua própria roteiro. No entanto, um mês depois, Hadi fugiu para Áden, desde onde se retratou de sua renúncia, anunciou que se mantinha como presidente legítimo do Iêmen e, com o apoio dos países árabes do Golfo Pérsico, pediu para retomar o diálogo entre os diferentes partidos fora de Sanaa. 

Forças sunitas da província de Shabwa chegam a Áden para combater xiitas houthis Foto: SALEH AL-OBEIDI / AFP

(Atualizada às 11h30) SANAA - Depois de tomar Taiz, a terceira cidade no Iêmen, a milícia xiita houthi enviou nesta segunda-feira, 23, novos reforços ao sul do país com o objetivo de controlar Áden. A cidade, onde se encontra o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi depois de escapar de uma prisão domiciliar na capital Sanaa, é uma das cidades mais importantes do país e uma antiga capital. 

Na madrugada de domingo para segunda-feira várias milícias enfrentaram os houthis em Taiz, que fica entre a capital Sanaa e Áden. A cidade foi tomada pelos houthis após violentos enfrentamentos. 

Diante da ofensiva, os Estados Unidos iniciaram a retirada de 125 membros das forças especiais no Iêmen, as últimas tropas que estavam no país encarregadas de operações antiterroristas, em razão da deterioração da situação de segurança.

Os agentes, que estavam na base de Al Anad, no sul do Iêmen, eram os últimos americanos no país depois que Washington anunciou o fechamento de sua embaixada na capital Sanaa em fevereiro. Os militares haviam ficado no país para continuar as missões antiterroristas que Washington realiza contra a Al Qaeda.

Nesta segunda-feira, 23, o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal, disse esperar que a situação no Iêmen seja resolvida de forma pacífica, mas se isso ocorrer os países da região tomarão as medidas necessárias para se prevenirem de agressões.

Na sexta-feira, no entanto, uma série de atentados no Iêmen, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), deixou mais de 100 mortos, piorando a situação da segurança. Os ataques foram realizados contra duas mesquitas xiitas na capital. Trata-se do primeiro ataque reivindicado por EI em território iemenita.

Xiitas versus sunitas. O Iêmen está imerso em um profundo conflito político que ameaça partir o país em dois desde que o movimento rebelde xiita dos houthis, apoiado pelo Irã, tomou o controle de Sanaa em setembro de 2014. 

Os jihadistas do EI, de confissão sunita, consideram que os clérigos xiitas são infiéis e seus seguidores, desviados.

Em janeiro deste ano, Hadi e o governo renunciaram e deixaram via livre para os houthis imporem sua própria roteiro. No entanto, um mês depois, Hadi fugiu para Áden, desde onde se retratou de sua renúncia, anunciou que se mantinha como presidente legítimo do Iêmen e, com o apoio dos países árabes do Golfo Pérsico, pediu para retomar o diálogo entre os diferentes partidos fora de Sanaa. 

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