Gaivotas viram dor de cabeça para moradores de Roma


População de gaivotas cresceu e hoje são dezenas de milhares, afirmam os especialistas

Por Jason Horowitz

Em seu apartamento no quarto andar de um edifício no centro de Roma, Emanuela Tripi acordou com os sons aterrorizantes de uma invasão em sua casa. Foi até a cozinha na ponta dos pés e viu a culpada - o longo pescoço branco, olhos avermelhados - golpeando com o bico o latão do lixo. Emanuela jogou seus chinelos, os dois, nela. E ela a atacou.

“Arrivederci, você ganhou”, ela pensou enquanto saía correndo da cozinha, fechando a porta atrás de si. Ficou batendo na porta para assustar a ave que descreveu como “um bicho enorme, de uma altura que chegava acima dos meus joelhos, do tamanho de um peru selvagem americano”. Mas a ave nem se mexeu, “como se aquele espaço fosse seu”, prosseguiu; comeu até ficar satisfeita, e depois saiu voando pela janela.

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A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares, afirmam os especialistas. E muito grandes. Foto: Stephanie Gengotti para The New York Times

Os romanos queixam-se há anos da degradação de sua cidade: ruas esburacadas, parques sem manutenção e a falta da coleta de lixo, que enche o ar de fedor e contribui para assorear o rio.

Mas as gaivotas não se queixam dos espaços cobertos de mato e da comida de graça, e o seu ritual ao pôr do sol, entre grasnados roucos voando em círculos sobre o Foro e a colina do Palatino, não é um bom prenúncio para Roma.

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“Nós dissemos a elas que Roma era a sua casa”, disse Francesca Manzia, diretora da Liga Italiana para a Proteção das Aves de Roma. “E elas aproveitam”.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares de aves, segundo os especialistas. Suas dimensões físicas também cresceram, por causa de todo o lixo que engolem; elas se banqueteiam com o que turistas cúmplices lhes atiram, e arrancam sanduíches das mãos de pedestres distraídos.

Uma espécie que gosta de pombos, morcegos, estorninhos e até mesmo de outras gaivotas, o Larus michahellis protege seu espaço como um valentão local.

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Sem nenhum plano para abatê-las, Manzia disse que explicou às autoridades que precisarão limpar a cidade e melhorar o comportamento dos romanos se quiserem reduzir a população de gaivotas. “A prefeitura se limita a dizer: ‘Impossível’”, afirmou.

Por isso, em uma recente apresentação da ópera “La Traviata” nas Termas de Caracalla, um dueto se tornou um trio quando uma gaivota começou a grasnar.

E perto do Vaticano, onde as gaivotas estraçalharam as pombas da paz soltas da janela do papa, um par delas fez um voo ameaçadoramente rasante sobre o solidéu roxo do ministro do Exterior do Vaticano.

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A investida provocou certa resistência. Barbara Nat, arquiteta, vendo os pássaros rasgarem os sacos de lixo em baixo do seu terraço, nas proximidades do Circo Máximo, pegou três laranjas e as atirou contra os pássaros, surtiu efeito. “Eu me senti ótima”, afirmou.

Como muitos romanos, Barbara está convencida de que as gaivotas romanas sofreram uma mutação e adquiriram proporções monstruosas. Mas os especialistas insistem que elas parecem maiores porque as pessoas não estão acostumadas a vê-las de perto. Mas nem todos acreditam nisso.

“Isso não é uma gaivota!” gritou Joe Potenza, ao esquivar-se de dois destes enormes pássaros que brigavam por causa de uns restos de pizza, na Ponte degli Angeli. Joe contou que as gaivotas da Austrália, onde nasceu, são a metade do tamanho de suas primas romanas, que são grandes o suficiente para “Arrancar a mão das pessoas”, falou.

Em seu apartamento no quarto andar de um edifício no centro de Roma, Emanuela Tripi acordou com os sons aterrorizantes de uma invasão em sua casa. Foi até a cozinha na ponta dos pés e viu a culpada - o longo pescoço branco, olhos avermelhados - golpeando com o bico o latão do lixo. Emanuela jogou seus chinelos, os dois, nela. E ela a atacou.

“Arrivederci, você ganhou”, ela pensou enquanto saía correndo da cozinha, fechando a porta atrás de si. Ficou batendo na porta para assustar a ave que descreveu como “um bicho enorme, de uma altura que chegava acima dos meus joelhos, do tamanho de um peru selvagem americano”. Mas a ave nem se mexeu, “como se aquele espaço fosse seu”, prosseguiu; comeu até ficar satisfeita, e depois saiu voando pela janela.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares, afirmam os especialistas. E muito grandes. Foto: Stephanie Gengotti para The New York Times

Os romanos queixam-se há anos da degradação de sua cidade: ruas esburacadas, parques sem manutenção e a falta da coleta de lixo, que enche o ar de fedor e contribui para assorear o rio.

Mas as gaivotas não se queixam dos espaços cobertos de mato e da comida de graça, e o seu ritual ao pôr do sol, entre grasnados roucos voando em círculos sobre o Foro e a colina do Palatino, não é um bom prenúncio para Roma.

“Nós dissemos a elas que Roma era a sua casa”, disse Francesca Manzia, diretora da Liga Italiana para a Proteção das Aves de Roma. “E elas aproveitam”.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares de aves, segundo os especialistas. Suas dimensões físicas também cresceram, por causa de todo o lixo que engolem; elas se banqueteiam com o que turistas cúmplices lhes atiram, e arrancam sanduíches das mãos de pedestres distraídos.

Uma espécie que gosta de pombos, morcegos, estorninhos e até mesmo de outras gaivotas, o Larus michahellis protege seu espaço como um valentão local.

Sem nenhum plano para abatê-las, Manzia disse que explicou às autoridades que precisarão limpar a cidade e melhorar o comportamento dos romanos se quiserem reduzir a população de gaivotas. “A prefeitura se limita a dizer: ‘Impossível’”, afirmou.

Por isso, em uma recente apresentação da ópera “La Traviata” nas Termas de Caracalla, um dueto se tornou um trio quando uma gaivota começou a grasnar.

E perto do Vaticano, onde as gaivotas estraçalharam as pombas da paz soltas da janela do papa, um par delas fez um voo ameaçadoramente rasante sobre o solidéu roxo do ministro do Exterior do Vaticano.

A investida provocou certa resistência. Barbara Nat, arquiteta, vendo os pássaros rasgarem os sacos de lixo em baixo do seu terraço, nas proximidades do Circo Máximo, pegou três laranjas e as atirou contra os pássaros, surtiu efeito. “Eu me senti ótima”, afirmou.

Como muitos romanos, Barbara está convencida de que as gaivotas romanas sofreram uma mutação e adquiriram proporções monstruosas. Mas os especialistas insistem que elas parecem maiores porque as pessoas não estão acostumadas a vê-las de perto. Mas nem todos acreditam nisso.

“Isso não é uma gaivota!” gritou Joe Potenza, ao esquivar-se de dois destes enormes pássaros que brigavam por causa de uns restos de pizza, na Ponte degli Angeli. Joe contou que as gaivotas da Austrália, onde nasceu, são a metade do tamanho de suas primas romanas, que são grandes o suficiente para “Arrancar a mão das pessoas”, falou.

Em seu apartamento no quarto andar de um edifício no centro de Roma, Emanuela Tripi acordou com os sons aterrorizantes de uma invasão em sua casa. Foi até a cozinha na ponta dos pés e viu a culpada - o longo pescoço branco, olhos avermelhados - golpeando com o bico o latão do lixo. Emanuela jogou seus chinelos, os dois, nela. E ela a atacou.

“Arrivederci, você ganhou”, ela pensou enquanto saía correndo da cozinha, fechando a porta atrás de si. Ficou batendo na porta para assustar a ave que descreveu como “um bicho enorme, de uma altura que chegava acima dos meus joelhos, do tamanho de um peru selvagem americano”. Mas a ave nem se mexeu, “como se aquele espaço fosse seu”, prosseguiu; comeu até ficar satisfeita, e depois saiu voando pela janela.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares, afirmam os especialistas. E muito grandes. Foto: Stephanie Gengotti para The New York Times

Os romanos queixam-se há anos da degradação de sua cidade: ruas esburacadas, parques sem manutenção e a falta da coleta de lixo, que enche o ar de fedor e contribui para assorear o rio.

Mas as gaivotas não se queixam dos espaços cobertos de mato e da comida de graça, e o seu ritual ao pôr do sol, entre grasnados roucos voando em círculos sobre o Foro e a colina do Palatino, não é um bom prenúncio para Roma.

“Nós dissemos a elas que Roma era a sua casa”, disse Francesca Manzia, diretora da Liga Italiana para a Proteção das Aves de Roma. “E elas aproveitam”.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares de aves, segundo os especialistas. Suas dimensões físicas também cresceram, por causa de todo o lixo que engolem; elas se banqueteiam com o que turistas cúmplices lhes atiram, e arrancam sanduíches das mãos de pedestres distraídos.

Uma espécie que gosta de pombos, morcegos, estorninhos e até mesmo de outras gaivotas, o Larus michahellis protege seu espaço como um valentão local.

Sem nenhum plano para abatê-las, Manzia disse que explicou às autoridades que precisarão limpar a cidade e melhorar o comportamento dos romanos se quiserem reduzir a população de gaivotas. “A prefeitura se limita a dizer: ‘Impossível’”, afirmou.

Por isso, em uma recente apresentação da ópera “La Traviata” nas Termas de Caracalla, um dueto se tornou um trio quando uma gaivota começou a grasnar.

E perto do Vaticano, onde as gaivotas estraçalharam as pombas da paz soltas da janela do papa, um par delas fez um voo ameaçadoramente rasante sobre o solidéu roxo do ministro do Exterior do Vaticano.

A investida provocou certa resistência. Barbara Nat, arquiteta, vendo os pássaros rasgarem os sacos de lixo em baixo do seu terraço, nas proximidades do Circo Máximo, pegou três laranjas e as atirou contra os pássaros, surtiu efeito. “Eu me senti ótima”, afirmou.

Como muitos romanos, Barbara está convencida de que as gaivotas romanas sofreram uma mutação e adquiriram proporções monstruosas. Mas os especialistas insistem que elas parecem maiores porque as pessoas não estão acostumadas a vê-las de perto. Mas nem todos acreditam nisso.

“Isso não é uma gaivota!” gritou Joe Potenza, ao esquivar-se de dois destes enormes pássaros que brigavam por causa de uns restos de pizza, na Ponte degli Angeli. Joe contou que as gaivotas da Austrália, onde nasceu, são a metade do tamanho de suas primas romanas, que são grandes o suficiente para “Arrancar a mão das pessoas”, falou.

Em seu apartamento no quarto andar de um edifício no centro de Roma, Emanuela Tripi acordou com os sons aterrorizantes de uma invasão em sua casa. Foi até a cozinha na ponta dos pés e viu a culpada - o longo pescoço branco, olhos avermelhados - golpeando com o bico o latão do lixo. Emanuela jogou seus chinelos, os dois, nela. E ela a atacou.

“Arrivederci, você ganhou”, ela pensou enquanto saía correndo da cozinha, fechando a porta atrás de si. Ficou batendo na porta para assustar a ave que descreveu como “um bicho enorme, de uma altura que chegava acima dos meus joelhos, do tamanho de um peru selvagem americano”. Mas a ave nem se mexeu, “como se aquele espaço fosse seu”, prosseguiu; comeu até ficar satisfeita, e depois saiu voando pela janela.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares, afirmam os especialistas. E muito grandes. Foto: Stephanie Gengotti para The New York Times

Os romanos queixam-se há anos da degradação de sua cidade: ruas esburacadas, parques sem manutenção e a falta da coleta de lixo, que enche o ar de fedor e contribui para assorear o rio.

Mas as gaivotas não se queixam dos espaços cobertos de mato e da comida de graça, e o seu ritual ao pôr do sol, entre grasnados roucos voando em círculos sobre o Foro e a colina do Palatino, não é um bom prenúncio para Roma.

“Nós dissemos a elas que Roma era a sua casa”, disse Francesca Manzia, diretora da Liga Italiana para a Proteção das Aves de Roma. “E elas aproveitam”.

A população de gaivotas em Roma cresceu e hoje são dezenas de milhares de aves, segundo os especialistas. Suas dimensões físicas também cresceram, por causa de todo o lixo que engolem; elas se banqueteiam com o que turistas cúmplices lhes atiram, e arrancam sanduíches das mãos de pedestres distraídos.

Uma espécie que gosta de pombos, morcegos, estorninhos e até mesmo de outras gaivotas, o Larus michahellis protege seu espaço como um valentão local.

Sem nenhum plano para abatê-las, Manzia disse que explicou às autoridades que precisarão limpar a cidade e melhorar o comportamento dos romanos se quiserem reduzir a população de gaivotas. “A prefeitura se limita a dizer: ‘Impossível’”, afirmou.

Por isso, em uma recente apresentação da ópera “La Traviata” nas Termas de Caracalla, um dueto se tornou um trio quando uma gaivota começou a grasnar.

E perto do Vaticano, onde as gaivotas estraçalharam as pombas da paz soltas da janela do papa, um par delas fez um voo ameaçadoramente rasante sobre o solidéu roxo do ministro do Exterior do Vaticano.

A investida provocou certa resistência. Barbara Nat, arquiteta, vendo os pássaros rasgarem os sacos de lixo em baixo do seu terraço, nas proximidades do Circo Máximo, pegou três laranjas e as atirou contra os pássaros, surtiu efeito. “Eu me senti ótima”, afirmou.

Como muitos romanos, Barbara está convencida de que as gaivotas romanas sofreram uma mutação e adquiriram proporções monstruosas. Mas os especialistas insistem que elas parecem maiores porque as pessoas não estão acostumadas a vê-las de perto. Mas nem todos acreditam nisso.

“Isso não é uma gaivota!” gritou Joe Potenza, ao esquivar-se de dois destes enormes pássaros que brigavam por causa de uns restos de pizza, na Ponte degli Angeli. Joe contou que as gaivotas da Austrália, onde nasceu, são a metade do tamanho de suas primas romanas, que são grandes o suficiente para “Arrancar a mão das pessoas”, falou.

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