A privacidade nos e-readers


Quanta informação os aparelhos podem guardar? Como eles tratam os seus dados?

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:
Quais são os seus critérios de decisão ao comprar um novo gadget? Marca? Design? Sistema operacional? Hype? Ou a maneira como eles tratam os seus dados? Foto: Estadão

Se essa não é o seu foco, a Eletronic Frontier Foundation se preocupa com isso. E prepara um guia para orientar o consumidor a decidir pelo aparelho mais seguro – ou, pelo menos, saber o que acontece com seus dados toda vez que você baixa ou compra algo através dele.

A EFF atualizou seu guia sobre e-readers. E as análises são bem interessantes.

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A primeira pergunta é: o aparelho pode guardar rastros das buscas por livros? Kindle e Nook guardam. Se você usa o Google Books, pior: ele guarda o endereço IP e associa a busca à conta de usuário do Google, se estiver logado. O iPad não guarda, só se o livro for comprado na iBookstore e em qualquer outra aplicação da Apple. O FBReader, leitor opensource, o Sony Reader e o Internet Archive não armazenam nada.

Quatro dos serviços analisados também podem rastrear e guardar os dados sobre compras de livros: Google Books, Kindle, o Nook e o Sony Reader. O iPad também pode, no caso das compras na iBook store.

E com quem essa informação pode ser compartilhada? No caso do Google Books, Kindle, Nook e Sony, os dados podem ser usados para fins legais e com os seus próprios produtos – do Google, Amazon, Barners & Noble e Sony, respectivamente. No caso do iPad, além desses casos, a informação pode ser compartilhada com parceiros estratégicos da Apple. O FBReader e o Internet Archive não coletam dados.

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A pergunta mais importante é se os dados coletados podem ser compartilhados sem o consentimento do usuário. E, no caso do Kindle, Nook, Sony Reader e iPad, a resposta é sim. O usuário deve optar por não revelar suas informações para fins promocionais ou marketing. O Google Books faz pergunta inversa: o usuário deve optar se quer ceder suas informações.

Eles podem monitorar o que você está lendo e ligar isso de volta à você? A resposta é sim para o Google Books e para o Kindle. E não para os demais (os termos de uso do iPad, por exemplo, diz que toda a informação coletada não é identificável).

Outra: o aparelho é compatível apenas com os livros adquiridos na eBook store associada? Apenas o Kindle tem essa restrição: lê apenas arquivos com uma determinada extensão proprietária. Os demais suportam outros formatos, como PDF.

Quais são os seus critérios de decisão ao comprar um novo gadget? Marca? Design? Sistema operacional? Hype? Ou a maneira como eles tratam os seus dados? Foto: Estadão

Se essa não é o seu foco, a Eletronic Frontier Foundation se preocupa com isso. E prepara um guia para orientar o consumidor a decidir pelo aparelho mais seguro – ou, pelo menos, saber o que acontece com seus dados toda vez que você baixa ou compra algo através dele.

A EFF atualizou seu guia sobre e-readers. E as análises são bem interessantes.

A primeira pergunta é: o aparelho pode guardar rastros das buscas por livros? Kindle e Nook guardam. Se você usa o Google Books, pior: ele guarda o endereço IP e associa a busca à conta de usuário do Google, se estiver logado. O iPad não guarda, só se o livro for comprado na iBookstore e em qualquer outra aplicação da Apple. O FBReader, leitor opensource, o Sony Reader e o Internet Archive não armazenam nada.

Quatro dos serviços analisados também podem rastrear e guardar os dados sobre compras de livros: Google Books, Kindle, o Nook e o Sony Reader. O iPad também pode, no caso das compras na iBook store.

E com quem essa informação pode ser compartilhada? No caso do Google Books, Kindle, Nook e Sony, os dados podem ser usados para fins legais e com os seus próprios produtos – do Google, Amazon, Barners & Noble e Sony, respectivamente. No caso do iPad, além desses casos, a informação pode ser compartilhada com parceiros estratégicos da Apple. O FBReader e o Internet Archive não coletam dados.

A pergunta mais importante é se os dados coletados podem ser compartilhados sem o consentimento do usuário. E, no caso do Kindle, Nook, Sony Reader e iPad, a resposta é sim. O usuário deve optar por não revelar suas informações para fins promocionais ou marketing. O Google Books faz pergunta inversa: o usuário deve optar se quer ceder suas informações.

Eles podem monitorar o que você está lendo e ligar isso de volta à você? A resposta é sim para o Google Books e para o Kindle. E não para os demais (os termos de uso do iPad, por exemplo, diz que toda a informação coletada não é identificável).

Outra: o aparelho é compatível apenas com os livros adquiridos na eBook store associada? Apenas o Kindle tem essa restrição: lê apenas arquivos com uma determinada extensão proprietária. Os demais suportam outros formatos, como PDF.

Quais são os seus critérios de decisão ao comprar um novo gadget? Marca? Design? Sistema operacional? Hype? Ou a maneira como eles tratam os seus dados? Foto: Estadão

Se essa não é o seu foco, a Eletronic Frontier Foundation se preocupa com isso. E prepara um guia para orientar o consumidor a decidir pelo aparelho mais seguro – ou, pelo menos, saber o que acontece com seus dados toda vez que você baixa ou compra algo através dele.

A EFF atualizou seu guia sobre e-readers. E as análises são bem interessantes.

A primeira pergunta é: o aparelho pode guardar rastros das buscas por livros? Kindle e Nook guardam. Se você usa o Google Books, pior: ele guarda o endereço IP e associa a busca à conta de usuário do Google, se estiver logado. O iPad não guarda, só se o livro for comprado na iBookstore e em qualquer outra aplicação da Apple. O FBReader, leitor opensource, o Sony Reader e o Internet Archive não armazenam nada.

Quatro dos serviços analisados também podem rastrear e guardar os dados sobre compras de livros: Google Books, Kindle, o Nook e o Sony Reader. O iPad também pode, no caso das compras na iBook store.

E com quem essa informação pode ser compartilhada? No caso do Google Books, Kindle, Nook e Sony, os dados podem ser usados para fins legais e com os seus próprios produtos – do Google, Amazon, Barners & Noble e Sony, respectivamente. No caso do iPad, além desses casos, a informação pode ser compartilhada com parceiros estratégicos da Apple. O FBReader e o Internet Archive não coletam dados.

A pergunta mais importante é se os dados coletados podem ser compartilhados sem o consentimento do usuário. E, no caso do Kindle, Nook, Sony Reader e iPad, a resposta é sim. O usuário deve optar por não revelar suas informações para fins promocionais ou marketing. O Google Books faz pergunta inversa: o usuário deve optar se quer ceder suas informações.

Eles podem monitorar o que você está lendo e ligar isso de volta à você? A resposta é sim para o Google Books e para o Kindle. E não para os demais (os termos de uso do iPad, por exemplo, diz que toda a informação coletada não é identificável).

Outra: o aparelho é compatível apenas com os livros adquiridos na eBook store associada? Apenas o Kindle tem essa restrição: lê apenas arquivos com uma determinada extensão proprietária. Os demais suportam outros formatos, como PDF.

Quais são os seus critérios de decisão ao comprar um novo gadget? Marca? Design? Sistema operacional? Hype? Ou a maneira como eles tratam os seus dados? Foto: Estadão

Se essa não é o seu foco, a Eletronic Frontier Foundation se preocupa com isso. E prepara um guia para orientar o consumidor a decidir pelo aparelho mais seguro – ou, pelo menos, saber o que acontece com seus dados toda vez que você baixa ou compra algo através dele.

A EFF atualizou seu guia sobre e-readers. E as análises são bem interessantes.

A primeira pergunta é: o aparelho pode guardar rastros das buscas por livros? Kindle e Nook guardam. Se você usa o Google Books, pior: ele guarda o endereço IP e associa a busca à conta de usuário do Google, se estiver logado. O iPad não guarda, só se o livro for comprado na iBookstore e em qualquer outra aplicação da Apple. O FBReader, leitor opensource, o Sony Reader e o Internet Archive não armazenam nada.

Quatro dos serviços analisados também podem rastrear e guardar os dados sobre compras de livros: Google Books, Kindle, o Nook e o Sony Reader. O iPad também pode, no caso das compras na iBook store.

E com quem essa informação pode ser compartilhada? No caso do Google Books, Kindle, Nook e Sony, os dados podem ser usados para fins legais e com os seus próprios produtos – do Google, Amazon, Barners & Noble e Sony, respectivamente. No caso do iPad, além desses casos, a informação pode ser compartilhada com parceiros estratégicos da Apple. O FBReader e o Internet Archive não coletam dados.

A pergunta mais importante é se os dados coletados podem ser compartilhados sem o consentimento do usuário. E, no caso do Kindle, Nook, Sony Reader e iPad, a resposta é sim. O usuário deve optar por não revelar suas informações para fins promocionais ou marketing. O Google Books faz pergunta inversa: o usuário deve optar se quer ceder suas informações.

Eles podem monitorar o que você está lendo e ligar isso de volta à você? A resposta é sim para o Google Books e para o Kindle. E não para os demais (os termos de uso do iPad, por exemplo, diz que toda a informação coletada não é identificável).

Outra: o aparelho é compatível apenas com os livros adquiridos na eBook store associada? Apenas o Kindle tem essa restrição: lê apenas arquivos com uma determinada extensão proprietária. Os demais suportam outros formatos, como PDF.

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