Maior loja online do mundo quer oferecer conteúdo de editoras, jornais e revistas por uma taxa anual fixa
WASHINGTON – A Amazon está estudando criar um serviço de venda e entrega de livros que possa desafiar a liderança da Apple e do seu iPad na área. Semelhante ao modelo de negócios da locadora virtual Netflix, que oferece conteúdo ilimitado em vídeo por uma taxa mensal, a Amazon estaria estudando pedir uma taxa anual para liberar grande parte do seu acervo.
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A maior loja online do mundo foi crucial para a popularização da leitura digital por causa do lançamento do e-reader Kindle, em 2007, mas os equipamentos com tinta eletrônica perderam popularidade desde a entrada dos tablets no mercado. Em breve, a marca espera lançar o seu próprio tablet, e por isso espera convencer que editoras, jornais e revistas ofereçam conteúdo exclusivo para o dispositivo, que deve custar US$300 e depender quase que exclusivamente da venda de material para gerar lucro.
Às vésperas de revelar o produto, a marca negocia novos termos e preços para a disponibilização de cópias digitais de livros e produtos editoriais, esperando com isso atrair parceiros para desafiar a Apple e a iBookStore, que oferece um modelo de negócio semelhante. A informação foi publicada em uma reportagem desta segunda-feira do The Wall Street Journal, que informa que a Amazon estuda cobrar uma tarifa anual em troca de oferecer acesso ao serviço.
A matéria cita fontes familiares com os negócios da empresa e diz que vários diretores editoriais expressaram ceticismo perante a ideia devido à crença de que poderia causar uma queda nos preços dos livros, entre outras razões.
A proposta é mais um sinal de que os vendedores de livros buscam outra maneira de fornecer conteúdo digital, à medida que cada vez mais consumidores leem livros ou veem filmes no formato eletrônico
/EFE