Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups

Do silêncio ao silício: projeto leva jovens da periferia para a Califórnia


Por Felipe Matos
Danielle marques, líder do projeto, na Califórnia. Foto: Divulgação

Conectar a periferia ao maior polo de inovação do mundo, o Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia, é o mote do projeto Do Silêncio ao Silício, capitaneado pela administradora Danielle Marques, hoje analista de Diversidade e Inclusão de uma empresa de tecnologia.

A inquietação para que o programa fosse criado veio da própria experiência de Marques, enquanto mulher preta e periférica, após ter tido a oportunidade de ir estudar no Vale do Silício por meio de uma bolsa concedida a um grupo de mulheres negras pela StartSe, uma plataforma digital de educação desenhada para conectar o ecossistema brasileiro de startups. Ela tomou um choque ao sentir na pele que, na realidade, ainda falta representatividade nesses ambientes.

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"Conheci os escritórios da Amazon, da Apple e da Google e aprendi sobre marketing, comunicação, venture capital e tecnologia. Mas não pude deixar de reparar que, por mais que 'diversidade' seja um assunto muito discutido por lá, ela não acontece de fato no dia-a-dia. Durante os vários dias de imersão, eu era a única pessoa preta naqueles ambientes", detalha a administradora.

Marques pontua que, hoje, à frente de um setor de Diversidade e Inclusão, ela percebe mais ainda a necessidade de favorecer o acesso de pessoas pretas a lugares como a meca da tecnologia. "O caminho não foi fácil, lutei incansavelmente. Também contei com a ajuda de muitas pessoas, não chegaria sozinha. Por isso, quero dividir o que aprendi e abrir caminhos para que outros como eu cheguem de forma menos árdua ao Vale do Silício e possam alcançar os seus sonhos", reitera ela.

No Brasil, país em que 56% da população se autodeclara preta ou parda, segundo levantamento do IBGE, há uma enorme lacuna de representação racial no mercado de tecnologia e inovação. Enquanto cerca de 51% dos brasileiros que empreendem são pretos ou pardos, de acordo com dados coletados pela aceleradora de empresários negros PretaHub, apenas 5,8% dos líderes de startups brasileiras são negros, percentual obtido através de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups).

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Ao todo, o Do Silêncio ao Silício selecionará dez jovens empreendedores pretos, que possuam um negócio já validado, ativo e com base tecnológica em qualquer segmento. Podem se aplicar moradores de qualquer cidade do Brasil, desde que se tenha domínio da língua inglesa. Caso não tenha, um curso será disponibilizado, mas é importante que o participante tenha disponibilidade para estudar pelo menos 30 minutos por dia até a data da viagem.

Para efetuar a inscrição, basta acessar www.dosilencioaosilicio.com.br, clicar em se inscrever e preencher o formulário É necessário anexar um vídeo de até dois minutos no formulário, apresentando-se. Ao retornarem, os selecionados deverão ter disponibilidade para mentorear um empreendedor periférico ao retornar do Vale do Silício.

 

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Danielle marques, líder do projeto, na Califórnia. Foto: Divulgação

Conectar a periferia ao maior polo de inovação do mundo, o Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia, é o mote do projeto Do Silêncio ao Silício, capitaneado pela administradora Danielle Marques, hoje analista de Diversidade e Inclusão de uma empresa de tecnologia.

A inquietação para que o programa fosse criado veio da própria experiência de Marques, enquanto mulher preta e periférica, após ter tido a oportunidade de ir estudar no Vale do Silício por meio de uma bolsa concedida a um grupo de mulheres negras pela StartSe, uma plataforma digital de educação desenhada para conectar o ecossistema brasileiro de startups. Ela tomou um choque ao sentir na pele que, na realidade, ainda falta representatividade nesses ambientes.

"Conheci os escritórios da Amazon, da Apple e da Google e aprendi sobre marketing, comunicação, venture capital e tecnologia. Mas não pude deixar de reparar que, por mais que 'diversidade' seja um assunto muito discutido por lá, ela não acontece de fato no dia-a-dia. Durante os vários dias de imersão, eu era a única pessoa preta naqueles ambientes", detalha a administradora.

Marques pontua que, hoje, à frente de um setor de Diversidade e Inclusão, ela percebe mais ainda a necessidade de favorecer o acesso de pessoas pretas a lugares como a meca da tecnologia. "O caminho não foi fácil, lutei incansavelmente. Também contei com a ajuda de muitas pessoas, não chegaria sozinha. Por isso, quero dividir o que aprendi e abrir caminhos para que outros como eu cheguem de forma menos árdua ao Vale do Silício e possam alcançar os seus sonhos", reitera ela.

No Brasil, país em que 56% da população se autodeclara preta ou parda, segundo levantamento do IBGE, há uma enorme lacuna de representação racial no mercado de tecnologia e inovação. Enquanto cerca de 51% dos brasileiros que empreendem são pretos ou pardos, de acordo com dados coletados pela aceleradora de empresários negros PretaHub, apenas 5,8% dos líderes de startups brasileiras são negros, percentual obtido através de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups).

Ao todo, o Do Silêncio ao Silício selecionará dez jovens empreendedores pretos, que possuam um negócio já validado, ativo e com base tecnológica em qualquer segmento. Podem se aplicar moradores de qualquer cidade do Brasil, desde que se tenha domínio da língua inglesa. Caso não tenha, um curso será disponibilizado, mas é importante que o participante tenha disponibilidade para estudar pelo menos 30 minutos por dia até a data da viagem.

Para efetuar a inscrição, basta acessar www.dosilencioaosilicio.com.br, clicar em se inscrever e preencher o formulário É necessário anexar um vídeo de até dois minutos no formulário, apresentando-se. Ao retornarem, os selecionados deverão ter disponibilidade para mentorear um empreendedor periférico ao retornar do Vale do Silício.

 

 

Danielle marques, líder do projeto, na Califórnia. Foto: Divulgação

Conectar a periferia ao maior polo de inovação do mundo, o Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia, é o mote do projeto Do Silêncio ao Silício, capitaneado pela administradora Danielle Marques, hoje analista de Diversidade e Inclusão de uma empresa de tecnologia.

A inquietação para que o programa fosse criado veio da própria experiência de Marques, enquanto mulher preta e periférica, após ter tido a oportunidade de ir estudar no Vale do Silício por meio de uma bolsa concedida a um grupo de mulheres negras pela StartSe, uma plataforma digital de educação desenhada para conectar o ecossistema brasileiro de startups. Ela tomou um choque ao sentir na pele que, na realidade, ainda falta representatividade nesses ambientes.

"Conheci os escritórios da Amazon, da Apple e da Google e aprendi sobre marketing, comunicação, venture capital e tecnologia. Mas não pude deixar de reparar que, por mais que 'diversidade' seja um assunto muito discutido por lá, ela não acontece de fato no dia-a-dia. Durante os vários dias de imersão, eu era a única pessoa preta naqueles ambientes", detalha a administradora.

Marques pontua que, hoje, à frente de um setor de Diversidade e Inclusão, ela percebe mais ainda a necessidade de favorecer o acesso de pessoas pretas a lugares como a meca da tecnologia. "O caminho não foi fácil, lutei incansavelmente. Também contei com a ajuda de muitas pessoas, não chegaria sozinha. Por isso, quero dividir o que aprendi e abrir caminhos para que outros como eu cheguem de forma menos árdua ao Vale do Silício e possam alcançar os seus sonhos", reitera ela.

No Brasil, país em que 56% da população se autodeclara preta ou parda, segundo levantamento do IBGE, há uma enorme lacuna de representação racial no mercado de tecnologia e inovação. Enquanto cerca de 51% dos brasileiros que empreendem são pretos ou pardos, de acordo com dados coletados pela aceleradora de empresários negros PretaHub, apenas 5,8% dos líderes de startups brasileiras são negros, percentual obtido através de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups).

Ao todo, o Do Silêncio ao Silício selecionará dez jovens empreendedores pretos, que possuam um negócio já validado, ativo e com base tecnológica em qualquer segmento. Podem se aplicar moradores de qualquer cidade do Brasil, desde que se tenha domínio da língua inglesa. Caso não tenha, um curso será disponibilizado, mas é importante que o participante tenha disponibilidade para estudar pelo menos 30 minutos por dia até a data da viagem.

Para efetuar a inscrição, basta acessar www.dosilencioaosilicio.com.br, clicar em se inscrever e preencher o formulário É necessário anexar um vídeo de até dois minutos no formulário, apresentando-se. Ao retornarem, os selecionados deverão ter disponibilidade para mentorear um empreendedor periférico ao retornar do Vale do Silício.

 

 

Danielle marques, líder do projeto, na Califórnia. Foto: Divulgação

Conectar a periferia ao maior polo de inovação do mundo, o Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia, é o mote do projeto Do Silêncio ao Silício, capitaneado pela administradora Danielle Marques, hoje analista de Diversidade e Inclusão de uma empresa de tecnologia.

A inquietação para que o programa fosse criado veio da própria experiência de Marques, enquanto mulher preta e periférica, após ter tido a oportunidade de ir estudar no Vale do Silício por meio de uma bolsa concedida a um grupo de mulheres negras pela StartSe, uma plataforma digital de educação desenhada para conectar o ecossistema brasileiro de startups. Ela tomou um choque ao sentir na pele que, na realidade, ainda falta representatividade nesses ambientes.

"Conheci os escritórios da Amazon, da Apple e da Google e aprendi sobre marketing, comunicação, venture capital e tecnologia. Mas não pude deixar de reparar que, por mais que 'diversidade' seja um assunto muito discutido por lá, ela não acontece de fato no dia-a-dia. Durante os vários dias de imersão, eu era a única pessoa preta naqueles ambientes", detalha a administradora.

Marques pontua que, hoje, à frente de um setor de Diversidade e Inclusão, ela percebe mais ainda a necessidade de favorecer o acesso de pessoas pretas a lugares como a meca da tecnologia. "O caminho não foi fácil, lutei incansavelmente. Também contei com a ajuda de muitas pessoas, não chegaria sozinha. Por isso, quero dividir o que aprendi e abrir caminhos para que outros como eu cheguem de forma menos árdua ao Vale do Silício e possam alcançar os seus sonhos", reitera ela.

No Brasil, país em que 56% da população se autodeclara preta ou parda, segundo levantamento do IBGE, há uma enorme lacuna de representação racial no mercado de tecnologia e inovação. Enquanto cerca de 51% dos brasileiros que empreendem são pretos ou pardos, de acordo com dados coletados pela aceleradora de empresários negros PretaHub, apenas 5,8% dos líderes de startups brasileiras são negros, percentual obtido através de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups).

Ao todo, o Do Silêncio ao Silício selecionará dez jovens empreendedores pretos, que possuam um negócio já validado, ativo e com base tecnológica em qualquer segmento. Podem se aplicar moradores de qualquer cidade do Brasil, desde que se tenha domínio da língua inglesa. Caso não tenha, um curso será disponibilizado, mas é importante que o participante tenha disponibilidade para estudar pelo menos 30 minutos por dia até a data da viagem.

Para efetuar a inscrição, basta acessar www.dosilencioaosilicio.com.br, clicar em se inscrever e preencher o formulário É necessário anexar um vídeo de até dois minutos no formulário, apresentando-se. Ao retornarem, os selecionados deverão ter disponibilidade para mentorear um empreendedor periférico ao retornar do Vale do Silício.

 

 

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