‘Celular é arma de defesa e ataque contra democracia’, diz autora


Em novo livro, jornalista Neuza Sanches discute o impacto dos dispositivos móveis na política

Por Matheus Moura
Neuza Sanches discute o impacto do smartphone na democracia Foto: Divulgação

As imagens capturadas e compartilhadas por dispositivos móveis pautaram o debate e os rumos da política global nos últimos anos. Os exemplos de evento são variados, desde os registros de hospitais lotados na pandemia até o discurso de inspiração nazista do ex-secretário de cultura Roberto Alvim. 

Com uma longa carreira nos principais veículos do País, entre eles o Estadão, a jornalistaNeuza Sanches observou esses acontecimentos para tentar determinar como os smartphones transformaram a relação dos cidadãos com as instituições democráticas — para o bem ou para o mal. As conclusões estão em “Celular: democrático ou autoritário” (ed. Contexto, R$ 35).

continua após a publicidade

No trabalho, Neuza conta com a participação de figuras que vivenciaram esses espaços de perto, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, o ex-ministro da comunicação Thomas Traumann e o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, além de jornalistas e profissionais da iniciativa privada.

Diferentemente de outras obras recentes, que focam nas gigantes da tecnologia ou no poder dos algoritmos, Neuza escolheu estudar diretamente o smartphone, mensurando os impactos da mobilidade, da conexão e da possibilidade de produzir conteúdo. A autora também mergulha profundamente nas particularidades do Brasil em relação ao celular, como os planos pré-pagos e os subempregos gerados pelos aplicativos de plataformas.

A conclusão da autora é que o celular é uma arma: concede poder aos usuários para a defesa (como nos registros de violência policial) ou ataque (como as fake news) às instituições democráticas. Com a chegada de novas tecnologias, como o 5G, nada indica que o poder do celular irá perder força. O que Neuza pede é sabedoria e moderação no uso desse instrumento. 

continua após a publicidade

Em conversa com o Estadão, a autora falou sobre os impactos dos celulares e o que esperar para as próximas eleições.

Como funciona a metáfora do celular como arma?

É uma arma de defesa ou ataque às instituições democráticas. Um exemplo é a organização de manifestações, contra ou a favor do governo, sem a participação de instituições como partidos ou sindicatos. Também é usada em gravações denunciando a violência urbana, caso da procuradora surrada pelo colega e do Genivaldo, morto por asfixia pela Polícia Rodoviária Federal (PRF); denunciando o preconceito racial; e a desobediência cívica. Não há semana em que não existam denúncias de todos os tipos. Tudo isso em defesa da cidadania e contra preconceitos. Ou não. 

continua após a publicidade

Por que o foco do livro é no celular? 

O celular virou mais do que um aparelho de comunicação, embora seja um meio. Ele proporcionou trabalho de empreendedorismo, pelo uso do Instagram ou outras redes, e gerou subemprego pelos apps de entrega e de comércio eletrônico. Seu uso se tornou tão diversificado que mexeu na economia do País ao ponto de surgirem bancos que nasceram justamente devido ao uso e disseminação do celular.

Quais são as particularidades do Brasil?

continua após a publicidade

O Brasil criou o celular pré-pago. Um conjunto de fatores fez com que os brasileiros estejam sempre nos primeiros lugares nos rankings de uso do celular. São eles: a privatização das telecomunicações nos anos 1990 no governo FHC, a tecnologia da fibra que conseguiu superar as dificuldades topográficas do País e o próprio acesso e barateamento do celular por conta principalmente do sistema pré-pago.

Novo livro de Neuza Sanches contou com participações deFernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim Foto: Divulgação

O que podemos esperar para as próximas eleições? 

continua após a publicidade

Disseminação de desinformação como jamais se viu por causa da produção desenfreada de conteúdo e a sua velocidade de disseminação. Veremos as autoridades correndo atrás, enxugando gelo. 

A legislação atual para combater a desinformação é bem sucedida? 

Não. Trata-se de ações paliativas. A desinformação só é desinformação depois de publicada ou divulgada. Criar leis de inibição a priori pode se tornar censura. A saída é a educação nas escolas sobre o poder do celular, a conscientização do uso das redes sociais e dos apps e o incentivo à leitura de livros e jornais para o desenvolvimento do senso crítico. O próprio jornalismo pode ser mais eficiente do que a criação de leis. Isso não se faz da noite para o dia. As leis até podem amenizar de alguma forma, mas serão na prática limitadas e paliativas. E podem criar outro problema: a censura. 

continua após a publicidade

Com o 5G e promessas de metaverso, o que podemos esperar? 

Uma velocidade ainda maior das transformações de comportamento dos brasileiros. O livro é apenas o início dessa reflexão. Estamos vendo todos os dias essas transformações sob o ponto de vista da sociologia, da política e da economia. O Pix, os bancos digitais, os subempregos em função dos app são exemplos dos primeiros passos dessas transformações na vida dos brasileiros.

Neuza Sanches discute o impacto do smartphone na democracia Foto: Divulgação

As imagens capturadas e compartilhadas por dispositivos móveis pautaram o debate e os rumos da política global nos últimos anos. Os exemplos de evento são variados, desde os registros de hospitais lotados na pandemia até o discurso de inspiração nazista do ex-secretário de cultura Roberto Alvim. 

Com uma longa carreira nos principais veículos do País, entre eles o Estadão, a jornalistaNeuza Sanches observou esses acontecimentos para tentar determinar como os smartphones transformaram a relação dos cidadãos com as instituições democráticas — para o bem ou para o mal. As conclusões estão em “Celular: democrático ou autoritário” (ed. Contexto, R$ 35).

No trabalho, Neuza conta com a participação de figuras que vivenciaram esses espaços de perto, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, o ex-ministro da comunicação Thomas Traumann e o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, além de jornalistas e profissionais da iniciativa privada.

Diferentemente de outras obras recentes, que focam nas gigantes da tecnologia ou no poder dos algoritmos, Neuza escolheu estudar diretamente o smartphone, mensurando os impactos da mobilidade, da conexão e da possibilidade de produzir conteúdo. A autora também mergulha profundamente nas particularidades do Brasil em relação ao celular, como os planos pré-pagos e os subempregos gerados pelos aplicativos de plataformas.

A conclusão da autora é que o celular é uma arma: concede poder aos usuários para a defesa (como nos registros de violência policial) ou ataque (como as fake news) às instituições democráticas. Com a chegada de novas tecnologias, como o 5G, nada indica que o poder do celular irá perder força. O que Neuza pede é sabedoria e moderação no uso desse instrumento. 

Em conversa com o Estadão, a autora falou sobre os impactos dos celulares e o que esperar para as próximas eleições.

Como funciona a metáfora do celular como arma?

É uma arma de defesa ou ataque às instituições democráticas. Um exemplo é a organização de manifestações, contra ou a favor do governo, sem a participação de instituições como partidos ou sindicatos. Também é usada em gravações denunciando a violência urbana, caso da procuradora surrada pelo colega e do Genivaldo, morto por asfixia pela Polícia Rodoviária Federal (PRF); denunciando o preconceito racial; e a desobediência cívica. Não há semana em que não existam denúncias de todos os tipos. Tudo isso em defesa da cidadania e contra preconceitos. Ou não. 

Por que o foco do livro é no celular? 

O celular virou mais do que um aparelho de comunicação, embora seja um meio. Ele proporcionou trabalho de empreendedorismo, pelo uso do Instagram ou outras redes, e gerou subemprego pelos apps de entrega e de comércio eletrônico. Seu uso se tornou tão diversificado que mexeu na economia do País ao ponto de surgirem bancos que nasceram justamente devido ao uso e disseminação do celular.

Quais são as particularidades do Brasil?

O Brasil criou o celular pré-pago. Um conjunto de fatores fez com que os brasileiros estejam sempre nos primeiros lugares nos rankings de uso do celular. São eles: a privatização das telecomunicações nos anos 1990 no governo FHC, a tecnologia da fibra que conseguiu superar as dificuldades topográficas do País e o próprio acesso e barateamento do celular por conta principalmente do sistema pré-pago.

Novo livro de Neuza Sanches contou com participações deFernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim Foto: Divulgação

O que podemos esperar para as próximas eleições? 

Disseminação de desinformação como jamais se viu por causa da produção desenfreada de conteúdo e a sua velocidade de disseminação. Veremos as autoridades correndo atrás, enxugando gelo. 

A legislação atual para combater a desinformação é bem sucedida? 

Não. Trata-se de ações paliativas. A desinformação só é desinformação depois de publicada ou divulgada. Criar leis de inibição a priori pode se tornar censura. A saída é a educação nas escolas sobre o poder do celular, a conscientização do uso das redes sociais e dos apps e o incentivo à leitura de livros e jornais para o desenvolvimento do senso crítico. O próprio jornalismo pode ser mais eficiente do que a criação de leis. Isso não se faz da noite para o dia. As leis até podem amenizar de alguma forma, mas serão na prática limitadas e paliativas. E podem criar outro problema: a censura. 

Com o 5G e promessas de metaverso, o que podemos esperar? 

Uma velocidade ainda maior das transformações de comportamento dos brasileiros. O livro é apenas o início dessa reflexão. Estamos vendo todos os dias essas transformações sob o ponto de vista da sociologia, da política e da economia. O Pix, os bancos digitais, os subempregos em função dos app são exemplos dos primeiros passos dessas transformações na vida dos brasileiros.

Neuza Sanches discute o impacto do smartphone na democracia Foto: Divulgação

As imagens capturadas e compartilhadas por dispositivos móveis pautaram o debate e os rumos da política global nos últimos anos. Os exemplos de evento são variados, desde os registros de hospitais lotados na pandemia até o discurso de inspiração nazista do ex-secretário de cultura Roberto Alvim. 

Com uma longa carreira nos principais veículos do País, entre eles o Estadão, a jornalistaNeuza Sanches observou esses acontecimentos para tentar determinar como os smartphones transformaram a relação dos cidadãos com as instituições democráticas — para o bem ou para o mal. As conclusões estão em “Celular: democrático ou autoritário” (ed. Contexto, R$ 35).

No trabalho, Neuza conta com a participação de figuras que vivenciaram esses espaços de perto, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, o ex-ministro da comunicação Thomas Traumann e o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, além de jornalistas e profissionais da iniciativa privada.

Diferentemente de outras obras recentes, que focam nas gigantes da tecnologia ou no poder dos algoritmos, Neuza escolheu estudar diretamente o smartphone, mensurando os impactos da mobilidade, da conexão e da possibilidade de produzir conteúdo. A autora também mergulha profundamente nas particularidades do Brasil em relação ao celular, como os planos pré-pagos e os subempregos gerados pelos aplicativos de plataformas.

A conclusão da autora é que o celular é uma arma: concede poder aos usuários para a defesa (como nos registros de violência policial) ou ataque (como as fake news) às instituições democráticas. Com a chegada de novas tecnologias, como o 5G, nada indica que o poder do celular irá perder força. O que Neuza pede é sabedoria e moderação no uso desse instrumento. 

Em conversa com o Estadão, a autora falou sobre os impactos dos celulares e o que esperar para as próximas eleições.

Como funciona a metáfora do celular como arma?

É uma arma de defesa ou ataque às instituições democráticas. Um exemplo é a organização de manifestações, contra ou a favor do governo, sem a participação de instituições como partidos ou sindicatos. Também é usada em gravações denunciando a violência urbana, caso da procuradora surrada pelo colega e do Genivaldo, morto por asfixia pela Polícia Rodoviária Federal (PRF); denunciando o preconceito racial; e a desobediência cívica. Não há semana em que não existam denúncias de todos os tipos. Tudo isso em defesa da cidadania e contra preconceitos. Ou não. 

Por que o foco do livro é no celular? 

O celular virou mais do que um aparelho de comunicação, embora seja um meio. Ele proporcionou trabalho de empreendedorismo, pelo uso do Instagram ou outras redes, e gerou subemprego pelos apps de entrega e de comércio eletrônico. Seu uso se tornou tão diversificado que mexeu na economia do País ao ponto de surgirem bancos que nasceram justamente devido ao uso e disseminação do celular.

Quais são as particularidades do Brasil?

O Brasil criou o celular pré-pago. Um conjunto de fatores fez com que os brasileiros estejam sempre nos primeiros lugares nos rankings de uso do celular. São eles: a privatização das telecomunicações nos anos 1990 no governo FHC, a tecnologia da fibra que conseguiu superar as dificuldades topográficas do País e o próprio acesso e barateamento do celular por conta principalmente do sistema pré-pago.

Novo livro de Neuza Sanches contou com participações deFernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim Foto: Divulgação

O que podemos esperar para as próximas eleições? 

Disseminação de desinformação como jamais se viu por causa da produção desenfreada de conteúdo e a sua velocidade de disseminação. Veremos as autoridades correndo atrás, enxugando gelo. 

A legislação atual para combater a desinformação é bem sucedida? 

Não. Trata-se de ações paliativas. A desinformação só é desinformação depois de publicada ou divulgada. Criar leis de inibição a priori pode se tornar censura. A saída é a educação nas escolas sobre o poder do celular, a conscientização do uso das redes sociais e dos apps e o incentivo à leitura de livros e jornais para o desenvolvimento do senso crítico. O próprio jornalismo pode ser mais eficiente do que a criação de leis. Isso não se faz da noite para o dia. As leis até podem amenizar de alguma forma, mas serão na prática limitadas e paliativas. E podem criar outro problema: a censura. 

Com o 5G e promessas de metaverso, o que podemos esperar? 

Uma velocidade ainda maior das transformações de comportamento dos brasileiros. O livro é apenas o início dessa reflexão. Estamos vendo todos os dias essas transformações sob o ponto de vista da sociologia, da política e da economia. O Pix, os bancos digitais, os subempregos em função dos app são exemplos dos primeiros passos dessas transformações na vida dos brasileiros.

Neuza Sanches discute o impacto do smartphone na democracia Foto: Divulgação

As imagens capturadas e compartilhadas por dispositivos móveis pautaram o debate e os rumos da política global nos últimos anos. Os exemplos de evento são variados, desde os registros de hospitais lotados na pandemia até o discurso de inspiração nazista do ex-secretário de cultura Roberto Alvim. 

Com uma longa carreira nos principais veículos do País, entre eles o Estadão, a jornalistaNeuza Sanches observou esses acontecimentos para tentar determinar como os smartphones transformaram a relação dos cidadãos com as instituições democráticas — para o bem ou para o mal. As conclusões estão em “Celular: democrático ou autoritário” (ed. Contexto, R$ 35).

No trabalho, Neuza conta com a participação de figuras que vivenciaram esses espaços de perto, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, o ex-ministro da comunicação Thomas Traumann e o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, além de jornalistas e profissionais da iniciativa privada.

Diferentemente de outras obras recentes, que focam nas gigantes da tecnologia ou no poder dos algoritmos, Neuza escolheu estudar diretamente o smartphone, mensurando os impactos da mobilidade, da conexão e da possibilidade de produzir conteúdo. A autora também mergulha profundamente nas particularidades do Brasil em relação ao celular, como os planos pré-pagos e os subempregos gerados pelos aplicativos de plataformas.

A conclusão da autora é que o celular é uma arma: concede poder aos usuários para a defesa (como nos registros de violência policial) ou ataque (como as fake news) às instituições democráticas. Com a chegada de novas tecnologias, como o 5G, nada indica que o poder do celular irá perder força. O que Neuza pede é sabedoria e moderação no uso desse instrumento. 

Em conversa com o Estadão, a autora falou sobre os impactos dos celulares e o que esperar para as próximas eleições.

Como funciona a metáfora do celular como arma?

É uma arma de defesa ou ataque às instituições democráticas. Um exemplo é a organização de manifestações, contra ou a favor do governo, sem a participação de instituições como partidos ou sindicatos. Também é usada em gravações denunciando a violência urbana, caso da procuradora surrada pelo colega e do Genivaldo, morto por asfixia pela Polícia Rodoviária Federal (PRF); denunciando o preconceito racial; e a desobediência cívica. Não há semana em que não existam denúncias de todos os tipos. Tudo isso em defesa da cidadania e contra preconceitos. Ou não. 

Por que o foco do livro é no celular? 

O celular virou mais do que um aparelho de comunicação, embora seja um meio. Ele proporcionou trabalho de empreendedorismo, pelo uso do Instagram ou outras redes, e gerou subemprego pelos apps de entrega e de comércio eletrônico. Seu uso se tornou tão diversificado que mexeu na economia do País ao ponto de surgirem bancos que nasceram justamente devido ao uso e disseminação do celular.

Quais são as particularidades do Brasil?

O Brasil criou o celular pré-pago. Um conjunto de fatores fez com que os brasileiros estejam sempre nos primeiros lugares nos rankings de uso do celular. São eles: a privatização das telecomunicações nos anos 1990 no governo FHC, a tecnologia da fibra que conseguiu superar as dificuldades topográficas do País e o próprio acesso e barateamento do celular por conta principalmente do sistema pré-pago.

Novo livro de Neuza Sanches contou com participações deFernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim Foto: Divulgação

O que podemos esperar para as próximas eleições? 

Disseminação de desinformação como jamais se viu por causa da produção desenfreada de conteúdo e a sua velocidade de disseminação. Veremos as autoridades correndo atrás, enxugando gelo. 

A legislação atual para combater a desinformação é bem sucedida? 

Não. Trata-se de ações paliativas. A desinformação só é desinformação depois de publicada ou divulgada. Criar leis de inibição a priori pode se tornar censura. A saída é a educação nas escolas sobre o poder do celular, a conscientização do uso das redes sociais e dos apps e o incentivo à leitura de livros e jornais para o desenvolvimento do senso crítico. O próprio jornalismo pode ser mais eficiente do que a criação de leis. Isso não se faz da noite para o dia. As leis até podem amenizar de alguma forma, mas serão na prática limitadas e paliativas. E podem criar outro problema: a censura. 

Com o 5G e promessas de metaverso, o que podemos esperar? 

Uma velocidade ainda maior das transformações de comportamento dos brasileiros. O livro é apenas o início dessa reflexão. Estamos vendo todos os dias essas transformações sob o ponto de vista da sociologia, da política e da economia. O Pix, os bancos digitais, os subempregos em função dos app são exemplos dos primeiros passos dessas transformações na vida dos brasileiros.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.