Computador quântico coloca pesquisador do Google entre os destaques de 2019


John Martinis liderou a equipe que atingiu a supremacia quântica, quando um computador quântico realiza uma operação matemática impossível de ser feita por uma máquina clássica

Por Bruno Romani
John Martinis liderou as pesquisas de computação quântica do Google Foto: UCSB/Divulgação

Os avanços do Google em computação quântica colocaram John Martinis, pesquisador da empresa que lidera a iniciativa, entre os destaques de 2019 da revista científica Nature. A publicação divulgou nesta terça, 17, os dez nomes da ciência que se destacaram no ano - a lista é encabeçada pelo brasileiro Ricardo Galvão, demitido depois de responder publicamente a acusações sem provas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro no final de julho.

Martinis liderou uma equipe de 76 pesquisadores que atingiu a supremacia quântica, quando um computador quântico realiza uma operação matemática impossível de ser feita, em tempo razoável, por uma máquina clássica, que opera no sistema binário. A máquina do Google foi capaz de solucionar, em três minutos e 20 segundos, uma operação matemática que demoraria 10 mil anos para ser solucionada em uma máquina tradicional.

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Como antecipado pelo Estado, a descoberta foi anunciada em outubro em um artigo publicado na Nature, e contou com a participação do físico brasileiro Fernando Brandão (ao Estado, ele falou sobre o estado atual da ciência brasileira).

"Realizar isso foi o ponto alto da minha carreira", disse Martinis à Nature, que destacou o trabalho do pesquisador para construir o chip Symcamore, que realizou a operação 'impossível'. A publicação afirma que Martinis, que também trabalha na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, deu um grande passo para realizar o sonho do físico Richard Feynman, vencedor do Nobel de física em 1965 que propôs a existência de máquinas quânticas. 

"Martinis é um dos pesquisadores mais notáveis da computação quântica. Ele foi pioneiro em diversas demonstrações experimentais, e já havia sido premiado em 2014 por seu trabalho com qubits semicondutores", diz Bárbara Amaral, pesquisadora de informação quântica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. "O feito é o resultado de muitos anos de dedicação e não foi por acaso que o Google buscou um pesquisador como ele para liderar esse projeto", diz. 

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À publicação, Martinis disse que os próximos passos de sua carreira incluem construir chips quânticos melhores, que trabalham com técnicas de correção de erro, elemento fundamental para abrir a computação quântica para aplicações práticas, como a pesquisa de novos materiais e medicamentos. Outro objetivo é dar acesso à máquina quântica para que outros pesquisadores possam trabalhar. "Físicos não se aposentam. Temos muitas coisas para fazer", disse ele. 

John Martinis liderou as pesquisas de computação quântica do Google Foto: UCSB/Divulgação

Os avanços do Google em computação quântica colocaram John Martinis, pesquisador da empresa que lidera a iniciativa, entre os destaques de 2019 da revista científica Nature. A publicação divulgou nesta terça, 17, os dez nomes da ciência que se destacaram no ano - a lista é encabeçada pelo brasileiro Ricardo Galvão, demitido depois de responder publicamente a acusações sem provas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro no final de julho.

Martinis liderou uma equipe de 76 pesquisadores que atingiu a supremacia quântica, quando um computador quântico realiza uma operação matemática impossível de ser feita, em tempo razoável, por uma máquina clássica, que opera no sistema binário. A máquina do Google foi capaz de solucionar, em três minutos e 20 segundos, uma operação matemática que demoraria 10 mil anos para ser solucionada em uma máquina tradicional.

Como antecipado pelo Estado, a descoberta foi anunciada em outubro em um artigo publicado na Nature, e contou com a participação do físico brasileiro Fernando Brandão (ao Estado, ele falou sobre o estado atual da ciência brasileira).

"Realizar isso foi o ponto alto da minha carreira", disse Martinis à Nature, que destacou o trabalho do pesquisador para construir o chip Symcamore, que realizou a operação 'impossível'. A publicação afirma que Martinis, que também trabalha na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, deu um grande passo para realizar o sonho do físico Richard Feynman, vencedor do Nobel de física em 1965 que propôs a existência de máquinas quânticas. 

"Martinis é um dos pesquisadores mais notáveis da computação quântica. Ele foi pioneiro em diversas demonstrações experimentais, e já havia sido premiado em 2014 por seu trabalho com qubits semicondutores", diz Bárbara Amaral, pesquisadora de informação quântica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. "O feito é o resultado de muitos anos de dedicação e não foi por acaso que o Google buscou um pesquisador como ele para liderar esse projeto", diz. 

À publicação, Martinis disse que os próximos passos de sua carreira incluem construir chips quânticos melhores, que trabalham com técnicas de correção de erro, elemento fundamental para abrir a computação quântica para aplicações práticas, como a pesquisa de novos materiais e medicamentos. Outro objetivo é dar acesso à máquina quântica para que outros pesquisadores possam trabalhar. "Físicos não se aposentam. Temos muitas coisas para fazer", disse ele. 

John Martinis liderou as pesquisas de computação quântica do Google Foto: UCSB/Divulgação

Os avanços do Google em computação quântica colocaram John Martinis, pesquisador da empresa que lidera a iniciativa, entre os destaques de 2019 da revista científica Nature. A publicação divulgou nesta terça, 17, os dez nomes da ciência que se destacaram no ano - a lista é encabeçada pelo brasileiro Ricardo Galvão, demitido depois de responder publicamente a acusações sem provas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro no final de julho.

Martinis liderou uma equipe de 76 pesquisadores que atingiu a supremacia quântica, quando um computador quântico realiza uma operação matemática impossível de ser feita, em tempo razoável, por uma máquina clássica, que opera no sistema binário. A máquina do Google foi capaz de solucionar, em três minutos e 20 segundos, uma operação matemática que demoraria 10 mil anos para ser solucionada em uma máquina tradicional.

Como antecipado pelo Estado, a descoberta foi anunciada em outubro em um artigo publicado na Nature, e contou com a participação do físico brasileiro Fernando Brandão (ao Estado, ele falou sobre o estado atual da ciência brasileira).

"Realizar isso foi o ponto alto da minha carreira", disse Martinis à Nature, que destacou o trabalho do pesquisador para construir o chip Symcamore, que realizou a operação 'impossível'. A publicação afirma que Martinis, que também trabalha na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, deu um grande passo para realizar o sonho do físico Richard Feynman, vencedor do Nobel de física em 1965 que propôs a existência de máquinas quânticas. 

"Martinis é um dos pesquisadores mais notáveis da computação quântica. Ele foi pioneiro em diversas demonstrações experimentais, e já havia sido premiado em 2014 por seu trabalho com qubits semicondutores", diz Bárbara Amaral, pesquisadora de informação quântica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. "O feito é o resultado de muitos anos de dedicação e não foi por acaso que o Google buscou um pesquisador como ele para liderar esse projeto", diz. 

À publicação, Martinis disse que os próximos passos de sua carreira incluem construir chips quânticos melhores, que trabalham com técnicas de correção de erro, elemento fundamental para abrir a computação quântica para aplicações práticas, como a pesquisa de novos materiais e medicamentos. Outro objetivo é dar acesso à máquina quântica para que outros pesquisadores possam trabalhar. "Físicos não se aposentam. Temos muitas coisas para fazer", disse ele. 

John Martinis liderou as pesquisas de computação quântica do Google Foto: UCSB/Divulgação

Os avanços do Google em computação quântica colocaram John Martinis, pesquisador da empresa que lidera a iniciativa, entre os destaques de 2019 da revista científica Nature. A publicação divulgou nesta terça, 17, os dez nomes da ciência que se destacaram no ano - a lista é encabeçada pelo brasileiro Ricardo Galvão, demitido depois de responder publicamente a acusações sem provas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro no final de julho.

Martinis liderou uma equipe de 76 pesquisadores que atingiu a supremacia quântica, quando um computador quântico realiza uma operação matemática impossível de ser feita, em tempo razoável, por uma máquina clássica, que opera no sistema binário. A máquina do Google foi capaz de solucionar, em três minutos e 20 segundos, uma operação matemática que demoraria 10 mil anos para ser solucionada em uma máquina tradicional.

Como antecipado pelo Estado, a descoberta foi anunciada em outubro em um artigo publicado na Nature, e contou com a participação do físico brasileiro Fernando Brandão (ao Estado, ele falou sobre o estado atual da ciência brasileira).

"Realizar isso foi o ponto alto da minha carreira", disse Martinis à Nature, que destacou o trabalho do pesquisador para construir o chip Symcamore, que realizou a operação 'impossível'. A publicação afirma que Martinis, que também trabalha na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, deu um grande passo para realizar o sonho do físico Richard Feynman, vencedor do Nobel de física em 1965 que propôs a existência de máquinas quânticas. 

"Martinis é um dos pesquisadores mais notáveis da computação quântica. Ele foi pioneiro em diversas demonstrações experimentais, e já havia sido premiado em 2014 por seu trabalho com qubits semicondutores", diz Bárbara Amaral, pesquisadora de informação quântica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. "O feito é o resultado de muitos anos de dedicação e não foi por acaso que o Google buscou um pesquisador como ele para liderar esse projeto", diz. 

À publicação, Martinis disse que os próximos passos de sua carreira incluem construir chips quânticos melhores, que trabalham com técnicas de correção de erro, elemento fundamental para abrir a computação quântica para aplicações práticas, como a pesquisa de novos materiais e medicamentos. Outro objetivo é dar acesso à máquina quântica para que outros pesquisadores possam trabalhar. "Físicos não se aposentam. Temos muitas coisas para fazer", disse ele. 

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