MP-DFT põe em sigilo inquérito sobre uso de dados de brasileiros pela Cambridge Analytica


Segundo apurou o Estado, a medida se deu para preservar a integridade física do empresário representante da Cambridge Analytica no Brasil

Por Mariana Lima
André Torretta ia fazer parceria com a Cambridge Analytica; publicitário deve voltar às campanhas este ano Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) decretou sigilo ao processo que envolve as investigações nacionais sobre o uso de dados brasileiros do Facebook pela Cambridge Analytica. Segundo apurou o Estado, a decisão do Ministério Público aconteceu para preservar a integridade física de André Torreta, empresário brasileiro que tinha um acordo para representar a empresa de análise de dados no País.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Torreta foi ouvido por seis horas no dia 27 de março, no prédio do MP-DFT, em Brasília. Na ocasião, o empresário teve de responder informações sobre como que tipo de parceria havia sido feita no País, quais informações há no banco de dados usado, como as informações eram obtidas e se estão sendo usadas hoje.

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O executivo confirmou a ida ao Ministério Público, mas disse que não tinha muitas informações para repassar para os promotores. “Eu tinha uma palestra programada para fazer em Brasília no dia anterior. Aproveitei e fui depor”, disse.

Torreta disse que não falou com os promotores sobre o uso de dados porque não tinha a informação de que dados de 443 mil usuários brasileiros foram compartilhados com Cambridge Analytica, divulgadas oficialmente pelo Facebook na última quarta-feira, 4.

“Não pude comentar nada a respeito porque não tinha a informação. Acompanhei isso pela imprensa”, disse.

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O executivo também não soube dizer quais foram os motivos que levaram o Ministério Público decretar sigilo para preservar sua integridade física. “Nem sabia disso, mas fico feliz. Há algumas pessoas que não sabem lidar com fortes emoções no mundo”, afirmou.

O MP-DFT não quis comentar o caso até que as investigações saiam do sigilo.

A história do Facebook em 30 fotos

1 | 30

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Foto: Reuters
2 | 30

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3 | 30

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4 | 30

Fundação Zuckerberg

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5 | 30

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7 | 30

Cambridge Analytica

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Foto: Divulgação
10 | 30

Investimentos

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Plágio

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13 | 30

'Não, não, não'

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16 | 30

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Microsoft

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19 | 30

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20 | 30

Curtida

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21 | 30

A Rede Social

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22 | 30

Mensageiro

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23 | 30

Linha do tempo

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24 | 30

Abertura de capital

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25 | 30

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André Torretta ia fazer parceria com a Cambridge Analytica; publicitário deve voltar às campanhas este ano Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) decretou sigilo ao processo que envolve as investigações nacionais sobre o uso de dados brasileiros do Facebook pela Cambridge Analytica. Segundo apurou o Estado, a decisão do Ministério Público aconteceu para preservar a integridade física de André Torreta, empresário brasileiro que tinha um acordo para representar a empresa de análise de dados no País.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Torreta foi ouvido por seis horas no dia 27 de março, no prédio do MP-DFT, em Brasília. Na ocasião, o empresário teve de responder informações sobre como que tipo de parceria havia sido feita no País, quais informações há no banco de dados usado, como as informações eram obtidas e se estão sendo usadas hoje.

O executivo confirmou a ida ao Ministério Público, mas disse que não tinha muitas informações para repassar para os promotores. “Eu tinha uma palestra programada para fazer em Brasília no dia anterior. Aproveitei e fui depor”, disse.

Torreta disse que não falou com os promotores sobre o uso de dados porque não tinha a informação de que dados de 443 mil usuários brasileiros foram compartilhados com Cambridge Analytica, divulgadas oficialmente pelo Facebook na última quarta-feira, 4.

“Não pude comentar nada a respeito porque não tinha a informação. Acompanhei isso pela imprensa”, disse.

O executivo também não soube dizer quais foram os motivos que levaram o Ministério Público decretar sigilo para preservar sua integridade física. “Nem sabia disso, mas fico feliz. Há algumas pessoas que não sabem lidar com fortes emoções no mundo”, afirmou.

O MP-DFT não quis comentar o caso até que as investigações saiam do sigilo.

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Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Torreta foi ouvido por seis horas no dia 27 de março, no prédio do MP-DFT, em Brasília. Na ocasião, o empresário teve de responder informações sobre como que tipo de parceria havia sido feita no País, quais informações há no banco de dados usado, como as informações eram obtidas e se estão sendo usadas hoje.

O executivo confirmou a ida ao Ministério Público, mas disse que não tinha muitas informações para repassar para os promotores. “Eu tinha uma palestra programada para fazer em Brasília no dia anterior. Aproveitei e fui depor”, disse.

Torreta disse que não falou com os promotores sobre o uso de dados porque não tinha a informação de que dados de 443 mil usuários brasileiros foram compartilhados com Cambridge Analytica, divulgadas oficialmente pelo Facebook na última quarta-feira, 4.

“Não pude comentar nada a respeito porque não tinha a informação. Acompanhei isso pela imprensa”, disse.

O executivo também não soube dizer quais foram os motivos que levaram o Ministério Público decretar sigilo para preservar sua integridade física. “Nem sabia disso, mas fico feliz. Há algumas pessoas que não sabem lidar com fortes emoções no mundo”, afirmou.

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Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Torreta foi ouvido por seis horas no dia 27 de março, no prédio do MP-DFT, em Brasília. Na ocasião, o empresário teve de responder informações sobre como que tipo de parceria havia sido feita no País, quais informações há no banco de dados usado, como as informações eram obtidas e se estão sendo usadas hoje.

O executivo confirmou a ida ao Ministério Público, mas disse que não tinha muitas informações para repassar para os promotores. “Eu tinha uma palestra programada para fazer em Brasília no dia anterior. Aproveitei e fui depor”, disse.

Torreta disse que não falou com os promotores sobre o uso de dados porque não tinha a informação de que dados de 443 mil usuários brasileiros foram compartilhados com Cambridge Analytica, divulgadas oficialmente pelo Facebook na última quarta-feira, 4.

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