MWC 2017: 'A neutralidade de rede foi um erro', diz presidente da FCC


Responsável por agência regulatória de telecomunicações dos EUA, Ajit Pai foi à feira de Barcelona para dizer que desregulamentação da internet vai "democratizar tecnologia"

Por Redação Link
Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017 Foto: Lluis Gene/AFP

O presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, disse nessa terça-feira, 28, que "a neutralidade de rede foi um erro". 

Em discurso no Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece até quinta-feira, 2, em Barcelona, Pai disse que o princípio da neutralidade de rede – que demanda que todos os dados trafegados pela rede sejam tratados de forma igual pelas operadoras – é uma regra "digna dos anos 1930". 

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"Desregular a internet vai permitir que a gente democratize a internet", disse Pai, preocupado com a falta de avanço da banda-larga nos Estados Unidos. "No ano passado, nos Estados Unidos, tivemos a primeira queda de investimentos em banda larga fora de um ano de recessão", disse o executivo. 

Além disso, Pai disse que vai focar seus esforços na expansão do 5G, tecnologia de conectividade de quinta geração que deve chegar ao mercado a partir de 2020. "É algo que pode transformar o mundo sem fio, mas que vai precisar de muita infraestrutura. Precisamos garantir investimentos."

Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadorasnão possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 

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Por consequência, não permite a prática do zero-rating, que acontece, por exemplo, quando uma operadora não cobra o usuário pelos dados móveis utilizados em determinado site ou aplicativo. O problema dessa regra é inibir a competição – ao não pagar pelos dados usados em apps de empresas grandes, há menor incentivo para que o usuário teste novos aplicativos ou sistemas.

Em sua administração, Pai decidiu que a FCC deveria parar de investigar os planos de zero-rating – segundo o executivo, os consumidores estariam melhor com planos desse tipo. "A verdade é que os consumidores gostam de coisas de graça. Nossa decisão recente simplesmente respeita a preferência dos consumidores", disse o executivo em Barcelona. 

Nos últimos anos, as operadoras norte-americanas Comcast e Verizon ameaçaram reduzir a velocidade de conexão dos usuários do Netflix e a empresa de internet acabou fechando acordos comerciais para “acelerar” a conexão dos assinantes e evitar a queda na qualidade do serviço. 

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“A neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros”, explicou, em maio de 2016, o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e colunista do Estado, Demi Getschko. Sob as novas regras ditadas por Pai, esse tipo de acordo poderá acontecer. 

Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017 Foto: Lluis Gene/AFP

O presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, disse nessa terça-feira, 28, que "a neutralidade de rede foi um erro". 

Em discurso no Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece até quinta-feira, 2, em Barcelona, Pai disse que o princípio da neutralidade de rede – que demanda que todos os dados trafegados pela rede sejam tratados de forma igual pelas operadoras – é uma regra "digna dos anos 1930". 

"Desregular a internet vai permitir que a gente democratize a internet", disse Pai, preocupado com a falta de avanço da banda-larga nos Estados Unidos. "No ano passado, nos Estados Unidos, tivemos a primeira queda de investimentos em banda larga fora de um ano de recessão", disse o executivo. 

Além disso, Pai disse que vai focar seus esforços na expansão do 5G, tecnologia de conectividade de quinta geração que deve chegar ao mercado a partir de 2020. "É algo que pode transformar o mundo sem fio, mas que vai precisar de muita infraestrutura. Precisamos garantir investimentos."

Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadorasnão possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 

Por consequência, não permite a prática do zero-rating, que acontece, por exemplo, quando uma operadora não cobra o usuário pelos dados móveis utilizados em determinado site ou aplicativo. O problema dessa regra é inibir a competição – ao não pagar pelos dados usados em apps de empresas grandes, há menor incentivo para que o usuário teste novos aplicativos ou sistemas.

Em sua administração, Pai decidiu que a FCC deveria parar de investigar os planos de zero-rating – segundo o executivo, os consumidores estariam melhor com planos desse tipo. "A verdade é que os consumidores gostam de coisas de graça. Nossa decisão recente simplesmente respeita a preferência dos consumidores", disse o executivo em Barcelona. 

Nos últimos anos, as operadoras norte-americanas Comcast e Verizon ameaçaram reduzir a velocidade de conexão dos usuários do Netflix e a empresa de internet acabou fechando acordos comerciais para “acelerar” a conexão dos assinantes e evitar a queda na qualidade do serviço. 

“A neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros”, explicou, em maio de 2016, o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e colunista do Estado, Demi Getschko. Sob as novas regras ditadas por Pai, esse tipo de acordo poderá acontecer. 

Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017 Foto: Lluis Gene/AFP

O presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, disse nessa terça-feira, 28, que "a neutralidade de rede foi um erro". 

Em discurso no Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece até quinta-feira, 2, em Barcelona, Pai disse que o princípio da neutralidade de rede – que demanda que todos os dados trafegados pela rede sejam tratados de forma igual pelas operadoras – é uma regra "digna dos anos 1930". 

"Desregular a internet vai permitir que a gente democratize a internet", disse Pai, preocupado com a falta de avanço da banda-larga nos Estados Unidos. "No ano passado, nos Estados Unidos, tivemos a primeira queda de investimentos em banda larga fora de um ano de recessão", disse o executivo. 

Além disso, Pai disse que vai focar seus esforços na expansão do 5G, tecnologia de conectividade de quinta geração que deve chegar ao mercado a partir de 2020. "É algo que pode transformar o mundo sem fio, mas que vai precisar de muita infraestrutura. Precisamos garantir investimentos."

Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadorasnão possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 

Por consequência, não permite a prática do zero-rating, que acontece, por exemplo, quando uma operadora não cobra o usuário pelos dados móveis utilizados em determinado site ou aplicativo. O problema dessa regra é inibir a competição – ao não pagar pelos dados usados em apps de empresas grandes, há menor incentivo para que o usuário teste novos aplicativos ou sistemas.

Em sua administração, Pai decidiu que a FCC deveria parar de investigar os planos de zero-rating – segundo o executivo, os consumidores estariam melhor com planos desse tipo. "A verdade é que os consumidores gostam de coisas de graça. Nossa decisão recente simplesmente respeita a preferência dos consumidores", disse o executivo em Barcelona. 

Nos últimos anos, as operadoras norte-americanas Comcast e Verizon ameaçaram reduzir a velocidade de conexão dos usuários do Netflix e a empresa de internet acabou fechando acordos comerciais para “acelerar” a conexão dos assinantes e evitar a queda na qualidade do serviço. 

“A neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros”, explicou, em maio de 2016, o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e colunista do Estado, Demi Getschko. Sob as novas regras ditadas por Pai, esse tipo de acordo poderá acontecer. 

Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017 Foto: Lluis Gene/AFP

O presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, disse nessa terça-feira, 28, que "a neutralidade de rede foi um erro". 

Em discurso no Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece até quinta-feira, 2, em Barcelona, Pai disse que o princípio da neutralidade de rede – que demanda que todos os dados trafegados pela rede sejam tratados de forma igual pelas operadoras – é uma regra "digna dos anos 1930". 

"Desregular a internet vai permitir que a gente democratize a internet", disse Pai, preocupado com a falta de avanço da banda-larga nos Estados Unidos. "No ano passado, nos Estados Unidos, tivemos a primeira queda de investimentos em banda larga fora de um ano de recessão", disse o executivo. 

Além disso, Pai disse que vai focar seus esforços na expansão do 5G, tecnologia de conectividade de quinta geração que deve chegar ao mercado a partir de 2020. "É algo que pode transformar o mundo sem fio, mas que vai precisar de muita infraestrutura. Precisamos garantir investimentos."

Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadorasnão possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 

Por consequência, não permite a prática do zero-rating, que acontece, por exemplo, quando uma operadora não cobra o usuário pelos dados móveis utilizados em determinado site ou aplicativo. O problema dessa regra é inibir a competição – ao não pagar pelos dados usados em apps de empresas grandes, há menor incentivo para que o usuário teste novos aplicativos ou sistemas.

Em sua administração, Pai decidiu que a FCC deveria parar de investigar os planos de zero-rating – segundo o executivo, os consumidores estariam melhor com planos desse tipo. "A verdade é que os consumidores gostam de coisas de graça. Nossa decisão recente simplesmente respeita a preferência dos consumidores", disse o executivo em Barcelona. 

Nos últimos anos, as operadoras norte-americanas Comcast e Verizon ameaçaram reduzir a velocidade de conexão dos usuários do Netflix e a empresa de internet acabou fechando acordos comerciais para “acelerar” a conexão dos assinantes e evitar a queda na qualidade do serviço. 

“A neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros”, explicou, em maio de 2016, o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e colunista do Estado, Demi Getschko. Sob as novas regras ditadas por Pai, esse tipo de acordo poderá acontecer. 

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