A Fundação Mozilla anunciou nesta quinta-feira, 20, que deixará de exibir em seu navegador Firefox os conteúdos desenvolvidos com base na tecnologia Flash que "não sejam essencias para a experiência do usuário". A mudança será implantada no dia 2 de agosto com a chegada de uma nova atualização para o navegador.
A decisão representa mais um golpe para a Adobe, empresa proprietária do Flash Player, o reprodutor de mídias e aplicativos desenvolvidos em Flash. Muito popular no início dos anos 2000, o Flash já foi o principal formato para animações, jogos e visualizações interativas na web. Contudo, ele apresenta falhas de segurança, demora mais para carregar e consome muita energia, além do plano de dados móveis, fatores que deram margem para o desenvolvimento de formatos mais modernos.
De acordo com a empresa, o bloqueio ao Flash deve reduzir em 10% falhas como o travamento do navegador. A exemplo do que acontece com os navegadores Chrome (Google), Safari (Apple) e Edge (Microsoft), o Firefox está substituindo o Flash pelo HTML5, que é mais rápido e consome menos memória do dispositivo.
A partir de 2017, o navegador da Mozilla vai bloquear conteúdos em Flash exibidos automaticamente quando o usuário acessar qualquer página. O usuário deverá fornecer uma autorização para que eles sejam apresentados.