YouTube usará Wikipedia para combater vídeos de 'teoria da conspiração'


Susan Wojciki disse que plataforma colocará links para textos de Wikipedia e outros sites quando usuários verem esse tipo de conteúdo; fundação responsável por enciclopédia, porém, não foi avisada da parceria

Por Agências
Plataforma de vídeo do Google dará opção de "mais informações" em vídeos polêmicos Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg News

O YouTube vai exibir textos de artigos da enciclopédia virtual Wikipédia e de outros sites quando os usuários assistirem a vídeos que indiquem "teorias da conspiração". Chamada de “indícios de informação” a funcionalidade é uma tentativa da empresa de combater fraudes e informações falsas na internet.

Em palestra no South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia realizado esta semana em Austin, a presidente executiva do YouTube Susan Wojciki disse que a ferramenta irá apresentar pontos de vista alternativos aos vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspiração sobre eventos como a chegada do homem a Lua.

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"As pessoas ainda podem assistir os vídeos, mas eles realmente precisam ter acesso a informações adicionais, clicar e ler sobre isso", disse Wojcicki ao confirmar que, no primeiro momento, apenas os vídeos que contém os assuntos mais procurados na plataforma terão a funcionalidade.Segundo a executiva, abaixo do vídeo haverá um pequeno bloco de texto, com um link para a Wikipedia para mais informações. A enciclopédia virtual, mantida pela Wikimedia Foundation, porém, não havia sido notificada da parceria com o YouTube.

"Estamos sempre felizes em ver pessoas, empresas e organizações reconhecer o valor da Wikipedia como um repositório de conhecimento gratuito", disse um porta-voz da Wikimedia Foundation em um comunicado. "Nesse caso, nem a Wikipedia nem a Wikimedia Foundation fazem parte de uma parceria formal com o YouTube. Não recebemos aviso prévio deste anúncio", declarou ainda a organização.

Katherine Maher, presidente da Wikimedia Foundation, disse em sua conta no Twitter que a prática do YouTube pode necessitar de ajustes. "Se ela extrair textos da Wikipédia, corremos o risco de ter conteúdo desatualizado. Não queremos que as pessoas confiem cegamente na Wikipédia, queremos que elas leiam, cliquem, procurem informações e nos ajudem." 

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Motivos. O Google decidiu criar a função após a plataforma de vídeo receber críticas por permitir a publicação de conteúdo extremista. Para contornar, a empresa ajustou seus algoritmos para promover vídeos de fontes autorizadas. Embora os vídeos de música e jogos sejam muito populares no YouTube, a rede também tem priorizado a abordagem crítica de notícias e vídeos científicos.

Os 20 maiores canais brasileiros no YouTube

1 | 11

3º - Felipe Neto

Foto: Reprodução
2 | 11

9º - GR6 Explode

Foto: Bruno Capelas/Estadão
3 | 11

18º - Eu Fico Loko

Foto: Matheus Mans/Estadão
4 | 11

1º - Kondzilla

Foto: Bruno Capelas/Estadão
5 | 11

2º - Whindersson Nunes

Foto: Matheus Mans/Estadão
6 | 11

5º - RezendeEvil

Foto: Matheus Mans/Estadão
7 | 11

8º - Authentic Games

Foto: Matheus Mans/Estadão
8 | 11

12º - Você Sabia

Foto: Matheus Mans/Estadão
9 | 11

13º - Galinha Pintadinha

Foto: Galinha Pintadinha
10 | 11

16º - Manual Do Mundo

Foto: Matheus Mans/Estadão
11 | 11

17º - Am3nic

Foto: Bruno Capelas/Estadão
Plataforma de vídeo do Google dará opção de "mais informações" em vídeos polêmicos Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg News

O YouTube vai exibir textos de artigos da enciclopédia virtual Wikipédia e de outros sites quando os usuários assistirem a vídeos que indiquem "teorias da conspiração". Chamada de “indícios de informação” a funcionalidade é uma tentativa da empresa de combater fraudes e informações falsas na internet.

Em palestra no South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia realizado esta semana em Austin, a presidente executiva do YouTube Susan Wojciki disse que a ferramenta irá apresentar pontos de vista alternativos aos vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspiração sobre eventos como a chegada do homem a Lua.

"As pessoas ainda podem assistir os vídeos, mas eles realmente precisam ter acesso a informações adicionais, clicar e ler sobre isso", disse Wojcicki ao confirmar que, no primeiro momento, apenas os vídeos que contém os assuntos mais procurados na plataforma terão a funcionalidade.Segundo a executiva, abaixo do vídeo haverá um pequeno bloco de texto, com um link para a Wikipedia para mais informações. A enciclopédia virtual, mantida pela Wikimedia Foundation, porém, não havia sido notificada da parceria com o YouTube.

"Estamos sempre felizes em ver pessoas, empresas e organizações reconhecer o valor da Wikipedia como um repositório de conhecimento gratuito", disse um porta-voz da Wikimedia Foundation em um comunicado. "Nesse caso, nem a Wikipedia nem a Wikimedia Foundation fazem parte de uma parceria formal com o YouTube. Não recebemos aviso prévio deste anúncio", declarou ainda a organização.

Katherine Maher, presidente da Wikimedia Foundation, disse em sua conta no Twitter que a prática do YouTube pode necessitar de ajustes. "Se ela extrair textos da Wikipédia, corremos o risco de ter conteúdo desatualizado. Não queremos que as pessoas confiem cegamente na Wikipédia, queremos que elas leiam, cliquem, procurem informações e nos ajudem." 

Motivos. O Google decidiu criar a função após a plataforma de vídeo receber críticas por permitir a publicação de conteúdo extremista. Para contornar, a empresa ajustou seus algoritmos para promover vídeos de fontes autorizadas. Embora os vídeos de música e jogos sejam muito populares no YouTube, a rede também tem priorizado a abordagem crítica de notícias e vídeos científicos.

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Plataforma de vídeo do Google dará opção de "mais informações" em vídeos polêmicos Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg News

O YouTube vai exibir textos de artigos da enciclopédia virtual Wikipédia e de outros sites quando os usuários assistirem a vídeos que indiquem "teorias da conspiração". Chamada de “indícios de informação” a funcionalidade é uma tentativa da empresa de combater fraudes e informações falsas na internet.

Em palestra no South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia realizado esta semana em Austin, a presidente executiva do YouTube Susan Wojciki disse que a ferramenta irá apresentar pontos de vista alternativos aos vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspiração sobre eventos como a chegada do homem a Lua.

"As pessoas ainda podem assistir os vídeos, mas eles realmente precisam ter acesso a informações adicionais, clicar e ler sobre isso", disse Wojcicki ao confirmar que, no primeiro momento, apenas os vídeos que contém os assuntos mais procurados na plataforma terão a funcionalidade.Segundo a executiva, abaixo do vídeo haverá um pequeno bloco de texto, com um link para a Wikipedia para mais informações. A enciclopédia virtual, mantida pela Wikimedia Foundation, porém, não havia sido notificada da parceria com o YouTube.

"Estamos sempre felizes em ver pessoas, empresas e organizações reconhecer o valor da Wikipedia como um repositório de conhecimento gratuito", disse um porta-voz da Wikimedia Foundation em um comunicado. "Nesse caso, nem a Wikipedia nem a Wikimedia Foundation fazem parte de uma parceria formal com o YouTube. Não recebemos aviso prévio deste anúncio", declarou ainda a organização.

Katherine Maher, presidente da Wikimedia Foundation, disse em sua conta no Twitter que a prática do YouTube pode necessitar de ajustes. "Se ela extrair textos da Wikipédia, corremos o risco de ter conteúdo desatualizado. Não queremos que as pessoas confiem cegamente na Wikipédia, queremos que elas leiam, cliquem, procurem informações e nos ajudem." 

Motivos. O Google decidiu criar a função após a plataforma de vídeo receber críticas por permitir a publicação de conteúdo extremista. Para contornar, a empresa ajustou seus algoritmos para promover vídeos de fontes autorizadas. Embora os vídeos de música e jogos sejam muito populares no YouTube, a rede também tem priorizado a abordagem crítica de notícias e vídeos científicos.

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Plataforma de vídeo do Google dará opção de "mais informações" em vídeos polêmicos Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg News

O YouTube vai exibir textos de artigos da enciclopédia virtual Wikipédia e de outros sites quando os usuários assistirem a vídeos que indiquem "teorias da conspiração". Chamada de “indícios de informação” a funcionalidade é uma tentativa da empresa de combater fraudes e informações falsas na internet.

Em palestra no South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia realizado esta semana em Austin, a presidente executiva do YouTube Susan Wojciki disse que a ferramenta irá apresentar pontos de vista alternativos aos vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspiração sobre eventos como a chegada do homem a Lua.

"As pessoas ainda podem assistir os vídeos, mas eles realmente precisam ter acesso a informações adicionais, clicar e ler sobre isso", disse Wojcicki ao confirmar que, no primeiro momento, apenas os vídeos que contém os assuntos mais procurados na plataforma terão a funcionalidade.Segundo a executiva, abaixo do vídeo haverá um pequeno bloco de texto, com um link para a Wikipedia para mais informações. A enciclopédia virtual, mantida pela Wikimedia Foundation, porém, não havia sido notificada da parceria com o YouTube.

"Estamos sempre felizes em ver pessoas, empresas e organizações reconhecer o valor da Wikipedia como um repositório de conhecimento gratuito", disse um porta-voz da Wikimedia Foundation em um comunicado. "Nesse caso, nem a Wikipedia nem a Wikimedia Foundation fazem parte de uma parceria formal com o YouTube. Não recebemos aviso prévio deste anúncio", declarou ainda a organização.

Katherine Maher, presidente da Wikimedia Foundation, disse em sua conta no Twitter que a prática do YouTube pode necessitar de ajustes. "Se ela extrair textos da Wikipédia, corremos o risco de ter conteúdo desatualizado. Não queremos que as pessoas confiem cegamente na Wikipédia, queremos que elas leiam, cliquem, procurem informações e nos ajudem." 

Motivos. O Google decidiu criar a função após a plataforma de vídeo receber críticas por permitir a publicação de conteúdo extremista. Para contornar, a empresa ajustou seus algoritmos para promover vídeos de fontes autorizadas. Embora os vídeos de música e jogos sejam muito populares no YouTube, a rede também tem priorizado a abordagem crítica de notícias e vídeos científicos.

Os 20 maiores canais brasileiros no YouTube

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