O serviço de hospedagem Airbnb, bem como seu rival HomeAway, da Expedia, entraram com um processo contra a prefeitura de Nova York, alegando que uma lei recente promovida pelo poder público viola a Constituição americana.
Aprovada recentemente, a legislação pede que os serviços entreguem ao poder público dados sobre as pessoas que colocam suas residências à disposição dos usuários das plataformas, chamadas comumente de "anfitriões". Para as duas empresas, a cessão de informações como nomes e endereços é inconstitucional.
A manobra, porém, também é vista como uma forma das empresas limitarem a regulação sobre si, buscando reduzir possíveis perdas na casa dos milhões. Para a cidade de Nova York, porém, as leis podem ajudar a combater a especulação imobiliária e reduzir o crescimento no preço dos aluguéis, que estão sendo impactados pela concorrência com o Airbnb – donos de imóveis tem conseguido faturar mais com a plataforma online do que com locações tradicionais.
"Essa lei dá à cidade dados para preservar nossas residências, manter visitantes seguros e garantir a todos as suas vizinhanças", disse Christian Klossner, assistente do prefeito, em uma nota enviada à imprensa. "Vamos nos defender do processo", disse ele.