Aleksandr Kogan diz que é bode expiatório de Facebook e Cambridge Analytica


Pesquisador responsável por quiz que coletou dados de 87 milhões de usuários da rede social disse que informações que captou não seriam suficientes para gerar anúncios personalizads capazes de mudar rumos de uma eleição

Por Agências
Aleksandr Kogan diz que Facebook sabia da prática de coleta de dados, mesmo sendo ilegal, e não se manifestou Foto: CBS News/AP

Aleksandr Kogan, o pesquisador que criou o quiz utilizado para obter dados de 87 milhões de usuários do Facebook que foram usados pela consultoria Cambridge Analytica, disse nesta terça-feira, 24, que seu trabalho não teria sido útil para o envio de anúncios personalizados para mudar os rumos de uma eleição. 

Em depoimento ao Parlamento Britânico, Kogan disse que os dados que obteve com o quis This is Your Digital Life não poderiam ter sido usados, ao menos com o efeito que tem sido apregoado até aqui, para influenciar a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA – o atual líder americano foi um dos clientes da Cambridge Analytica. 

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"Acredito que o projeto que rodamos não faz muito sentido se objetivo dele era rodar anúncios personalizados no Facebook", disse Kogan, que é pesquisador da Universidade de Cambridge, em um testemunho escrito entregue a um comitê do Parlamento. "As ferramentas do Facebook tem um caminho muito mais efetivo para mirar um público específico baseado em suas personalidades do que a partir dos resultados do nosso quiz." 

Kogan disse ainda que tem sido tratado como um bode expiatório tanto pelo Facebook como pela Cambridge Analytica. "É muito fácil e conveniente para eles apontarem o dedo para mim." 

Em março, reportagens dos jornais The Observer e The New York Times disseram que um aplicativo que ele construiu captou dados de 50 milhões de usuários do Facebook, mais tarde fornecidos à Cambridge Analytica. Posteriormente, o Facebook divulgou, depois de investigações internas, que o número de usuários afetados poderia chegar a 87 milhões – 443 mil brasileiros entre eles. 

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Reino Unido. O depoimento de Kogan faz parte de uma investigação conduzida no Reino Unido para determinar qual o papel da Cambridge Analytica no referendo que determinou a saída da região da União Europeia, no início de 2016. 

Segundo Kogan, o ex-presidente executivo da Cambridge Analytica, Alexander Nix, mentiu quando declarou a autoridades que não usou dados obtidos pelo pesquisador. "Isso é indiscutível, nós fornecemos dados a eles." Ele afirmou, porém, que parece pouco provável que a campanha de Trump tenha usado os serviços da Cambridge Analytica – uma vez que testes feitos com a campanha do senador Ted Cruz (Republicano, do Texas) à presidência deram poucos resultados. 

Kogan disse ainda que a GSR, empresa que fundou para fazer a pesquisa com o quiz, mantinha um bom relacionamento com o Facebook – um de seus sócios, Joseph Chancellor, agora trabalha para a companhia de Mark Zuckerberg. 

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A história do Facebook em 30 fotos

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3 | 22

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Aleksandr Kogan diz que Facebook sabia da prática de coleta de dados, mesmo sendo ilegal, e não se manifestou Foto: CBS News/AP

Aleksandr Kogan, o pesquisador que criou o quiz utilizado para obter dados de 87 milhões de usuários do Facebook que foram usados pela consultoria Cambridge Analytica, disse nesta terça-feira, 24, que seu trabalho não teria sido útil para o envio de anúncios personalizados para mudar os rumos de uma eleição. 

Em depoimento ao Parlamento Britânico, Kogan disse que os dados que obteve com o quis This is Your Digital Life não poderiam ter sido usados, ao menos com o efeito que tem sido apregoado até aqui, para influenciar a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA – o atual líder americano foi um dos clientes da Cambridge Analytica. 

"Acredito que o projeto que rodamos não faz muito sentido se objetivo dele era rodar anúncios personalizados no Facebook", disse Kogan, que é pesquisador da Universidade de Cambridge, em um testemunho escrito entregue a um comitê do Parlamento. "As ferramentas do Facebook tem um caminho muito mais efetivo para mirar um público específico baseado em suas personalidades do que a partir dos resultados do nosso quiz." 

Kogan disse ainda que tem sido tratado como um bode expiatório tanto pelo Facebook como pela Cambridge Analytica. "É muito fácil e conveniente para eles apontarem o dedo para mim." 

Em março, reportagens dos jornais The Observer e The New York Times disseram que um aplicativo que ele construiu captou dados de 50 milhões de usuários do Facebook, mais tarde fornecidos à Cambridge Analytica. Posteriormente, o Facebook divulgou, depois de investigações internas, que o número de usuários afetados poderia chegar a 87 milhões – 443 mil brasileiros entre eles. 

Reino Unido. O depoimento de Kogan faz parte de uma investigação conduzida no Reino Unido para determinar qual o papel da Cambridge Analytica no referendo que determinou a saída da região da União Europeia, no início de 2016. 

Segundo Kogan, o ex-presidente executivo da Cambridge Analytica, Alexander Nix, mentiu quando declarou a autoridades que não usou dados obtidos pelo pesquisador. "Isso é indiscutível, nós fornecemos dados a eles." Ele afirmou, porém, que parece pouco provável que a campanha de Trump tenha usado os serviços da Cambridge Analytica – uma vez que testes feitos com a campanha do senador Ted Cruz (Republicano, do Texas) à presidência deram poucos resultados. 

Kogan disse ainda que a GSR, empresa que fundou para fazer a pesquisa com o quiz, mantinha um bom relacionamento com o Facebook – um de seus sócios, Joseph Chancellor, agora trabalha para a companhia de Mark Zuckerberg. 

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Em depoimento ao Parlamento Britânico, Kogan disse que os dados que obteve com o quis This is Your Digital Life não poderiam ter sido usados, ao menos com o efeito que tem sido apregoado até aqui, para influenciar a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA – o atual líder americano foi um dos clientes da Cambridge Analytica. 

"Acredito que o projeto que rodamos não faz muito sentido se objetivo dele era rodar anúncios personalizados no Facebook", disse Kogan, que é pesquisador da Universidade de Cambridge, em um testemunho escrito entregue a um comitê do Parlamento. "As ferramentas do Facebook tem um caminho muito mais efetivo para mirar um público específico baseado em suas personalidades do que a partir dos resultados do nosso quiz." 

Kogan disse ainda que tem sido tratado como um bode expiatório tanto pelo Facebook como pela Cambridge Analytica. "É muito fácil e conveniente para eles apontarem o dedo para mim." 

Em março, reportagens dos jornais The Observer e The New York Times disseram que um aplicativo que ele construiu captou dados de 50 milhões de usuários do Facebook, mais tarde fornecidos à Cambridge Analytica. Posteriormente, o Facebook divulgou, depois de investigações internas, que o número de usuários afetados poderia chegar a 87 milhões – 443 mil brasileiros entre eles. 

Reino Unido. O depoimento de Kogan faz parte de uma investigação conduzida no Reino Unido para determinar qual o papel da Cambridge Analytica no referendo que determinou a saída da região da União Europeia, no início de 2016. 

Segundo Kogan, o ex-presidente executivo da Cambridge Analytica, Alexander Nix, mentiu quando declarou a autoridades que não usou dados obtidos pelo pesquisador. "Isso é indiscutível, nós fornecemos dados a eles." Ele afirmou, porém, que parece pouco provável que a campanha de Trump tenha usado os serviços da Cambridge Analytica – uma vez que testes feitos com a campanha do senador Ted Cruz (Republicano, do Texas) à presidência deram poucos resultados. 

Kogan disse ainda que a GSR, empresa que fundou para fazer a pesquisa com o quiz, mantinha um bom relacionamento com o Facebook – um de seus sócios, Joseph Chancellor, agora trabalha para a companhia de Mark Zuckerberg. 

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Aleksandr Kogan, o pesquisador que criou o quiz utilizado para obter dados de 87 milhões de usuários do Facebook que foram usados pela consultoria Cambridge Analytica, disse nesta terça-feira, 24, que seu trabalho não teria sido útil para o envio de anúncios personalizados para mudar os rumos de uma eleição. 

Em depoimento ao Parlamento Britânico, Kogan disse que os dados que obteve com o quis This is Your Digital Life não poderiam ter sido usados, ao menos com o efeito que tem sido apregoado até aqui, para influenciar a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA – o atual líder americano foi um dos clientes da Cambridge Analytica. 

"Acredito que o projeto que rodamos não faz muito sentido se objetivo dele era rodar anúncios personalizados no Facebook", disse Kogan, que é pesquisador da Universidade de Cambridge, em um testemunho escrito entregue a um comitê do Parlamento. "As ferramentas do Facebook tem um caminho muito mais efetivo para mirar um público específico baseado em suas personalidades do que a partir dos resultados do nosso quiz." 

Kogan disse ainda que tem sido tratado como um bode expiatório tanto pelo Facebook como pela Cambridge Analytica. "É muito fácil e conveniente para eles apontarem o dedo para mim." 

Em março, reportagens dos jornais The Observer e The New York Times disseram que um aplicativo que ele construiu captou dados de 50 milhões de usuários do Facebook, mais tarde fornecidos à Cambridge Analytica. Posteriormente, o Facebook divulgou, depois de investigações internas, que o número de usuários afetados poderia chegar a 87 milhões – 443 mil brasileiros entre eles. 

Reino Unido. O depoimento de Kogan faz parte de uma investigação conduzida no Reino Unido para determinar qual o papel da Cambridge Analytica no referendo que determinou a saída da região da União Europeia, no início de 2016. 

Segundo Kogan, o ex-presidente executivo da Cambridge Analytica, Alexander Nix, mentiu quando declarou a autoridades que não usou dados obtidos pelo pesquisador. "Isso é indiscutível, nós fornecemos dados a eles." Ele afirmou, porém, que parece pouco provável que a campanha de Trump tenha usado os serviços da Cambridge Analytica – uma vez que testes feitos com a campanha do senador Ted Cruz (Republicano, do Texas) à presidência deram poucos resultados. 

Kogan disse ainda que a GSR, empresa que fundou para fazer a pesquisa com o quiz, mantinha um bom relacionamento com o Facebook – um de seus sócios, Joseph Chancellor, agora trabalha para a companhia de Mark Zuckerberg. 

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