Após investigação, Facebook revela nova falha de segurança


A falha permitia que terceiros acessassem dados dos usuários da rede social

Por Redação Link
Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

O Facebook afirmou nesta quarta-feira, 24, que uma falha em sua plataforma permitia que terceiros acessassem dados dos usuários da rede social. A empresa descobriu o problema durante uma revisão interna em resposta à investigação da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), que começou em março do ano passado e culminou com um multa de US$ 5 bi contra o Facebook, anunciada oficialmente nesta quarta. 

A rede social afirma que um terceiro a avisou sobre essa nova falha. “Embora não tenhamos encontrado evidência de qualquer dado tenha sido usado em violação a nossas políticas, hoje estamos restringindo esse acesso”, disse o Facebook, em publicação no seu blog. A companhia descreveu o problema em seu site.  

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Em dezembro de 2018, o Facebook afirmou que iria revisar e revogar licenças de terceiros - foi durante esse processo que a nova falha foi encontrada. "Descobrimos que, infelizmente, nossa base de códigos ainda permitia o acesso a dados por alguns desses parceiros", afirmou a companhia.  

Apesar de o Facebook dizer que não foram encontradas evidências de mau uso de dados, o mecanismo de permitir que terceiros acessem dados de usuários da rede social é semelhante ao problema do caso Cambridge Analytica, pelo qual o Facebook foi multado em US$ 5 bi – concluiu-se que a rede social compartilhou sem consentimento informações de 87 milhões de usuários com a firma de marketing político britânica.

A companhia ainda disse que dos 12 parceiros que ainda tinham acesso a dados, apenas dois, a Microsoft e a Sony, continuaram a acessar tipos limitados de dados de amigos. Essas permissões seriam para que o Facebook funcionassem em aparelhos antigos, como o PS3 e o PS Vita. O Facebook afirmou que encerrou esses compromissos. 

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A própria empresa admite que essa não deverá ser a última falha encontrada.

"Seremos responsáveis e transparentes sobre o reparo de produtos antigos que não funcionam como deveriam e no desenvolvimento de novos produtos a um padrão mais elevado. Isso significa que inevitavelmente encontraremos exemplos de situações em que nossos produtos podem ser aperfeiçoados, onde o acesso a dados pode ser restringido, e seremos transparentes em instâncias em que ficamos aquém do esperado", afirmou a a rede social. 

Relembre os escândalos do Facebook de 2018

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Foto: REUTERS/Thomas Hodel
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Falha de segurança

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Foto: REUTERS/James Lawler Duggan
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Foto: REUTERS/Dado Ruvic
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Foto: REUTERS/Jon Nazca
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Falha expõe fotos privadas de usuários

Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
12 | 12

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

O Facebook afirmou nesta quarta-feira, 24, que uma falha em sua plataforma permitia que terceiros acessassem dados dos usuários da rede social. A empresa descobriu o problema durante uma revisão interna em resposta à investigação da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), que começou em março do ano passado e culminou com um multa de US$ 5 bi contra o Facebook, anunciada oficialmente nesta quarta. 

A rede social afirma que um terceiro a avisou sobre essa nova falha. “Embora não tenhamos encontrado evidência de qualquer dado tenha sido usado em violação a nossas políticas, hoje estamos restringindo esse acesso”, disse o Facebook, em publicação no seu blog. A companhia descreveu o problema em seu site.  

Em dezembro de 2018, o Facebook afirmou que iria revisar e revogar licenças de terceiros - foi durante esse processo que a nova falha foi encontrada. "Descobrimos que, infelizmente, nossa base de códigos ainda permitia o acesso a dados por alguns desses parceiros", afirmou a companhia.  

Apesar de o Facebook dizer que não foram encontradas evidências de mau uso de dados, o mecanismo de permitir que terceiros acessem dados de usuários da rede social é semelhante ao problema do caso Cambridge Analytica, pelo qual o Facebook foi multado em US$ 5 bi – concluiu-se que a rede social compartilhou sem consentimento informações de 87 milhões de usuários com a firma de marketing político britânica.

A companhia ainda disse que dos 12 parceiros que ainda tinham acesso a dados, apenas dois, a Microsoft e a Sony, continuaram a acessar tipos limitados de dados de amigos. Essas permissões seriam para que o Facebook funcionassem em aparelhos antigos, como o PS3 e o PS Vita. O Facebook afirmou que encerrou esses compromissos. 

A própria empresa admite que essa não deverá ser a última falha encontrada.

"Seremos responsáveis e transparentes sobre o reparo de produtos antigos que não funcionam como deveriam e no desenvolvimento de novos produtos a um padrão mais elevado. Isso significa que inevitavelmente encontraremos exemplos de situações em que nossos produtos podem ser aperfeiçoados, onde o acesso a dados pode ser restringido, e seremos transparentes em instâncias em que ficamos aquém do esperado", afirmou a a rede social. 

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Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

O Facebook afirmou nesta quarta-feira, 24, que uma falha em sua plataforma permitia que terceiros acessassem dados dos usuários da rede social. A empresa descobriu o problema durante uma revisão interna em resposta à investigação da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), que começou em março do ano passado e culminou com um multa de US$ 5 bi contra o Facebook, anunciada oficialmente nesta quarta. 

A rede social afirma que um terceiro a avisou sobre essa nova falha. “Embora não tenhamos encontrado evidência de qualquer dado tenha sido usado em violação a nossas políticas, hoje estamos restringindo esse acesso”, disse o Facebook, em publicação no seu blog. A companhia descreveu o problema em seu site.  

Em dezembro de 2018, o Facebook afirmou que iria revisar e revogar licenças de terceiros - foi durante esse processo que a nova falha foi encontrada. "Descobrimos que, infelizmente, nossa base de códigos ainda permitia o acesso a dados por alguns desses parceiros", afirmou a companhia.  

Apesar de o Facebook dizer que não foram encontradas evidências de mau uso de dados, o mecanismo de permitir que terceiros acessem dados de usuários da rede social é semelhante ao problema do caso Cambridge Analytica, pelo qual o Facebook foi multado em US$ 5 bi – concluiu-se que a rede social compartilhou sem consentimento informações de 87 milhões de usuários com a firma de marketing político britânica.

A companhia ainda disse que dos 12 parceiros que ainda tinham acesso a dados, apenas dois, a Microsoft e a Sony, continuaram a acessar tipos limitados de dados de amigos. Essas permissões seriam para que o Facebook funcionassem em aparelhos antigos, como o PS3 e o PS Vita. O Facebook afirmou que encerrou esses compromissos. 

A própria empresa admite que essa não deverá ser a última falha encontrada.

"Seremos responsáveis e transparentes sobre o reparo de produtos antigos que não funcionam como deveriam e no desenvolvimento de novos produtos a um padrão mais elevado. Isso significa que inevitavelmente encontraremos exemplos de situações em que nossos produtos podem ser aperfeiçoados, onde o acesso a dados pode ser restringido, e seremos transparentes em instâncias em que ficamos aquém do esperado", afirmou a a rede social. 

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O Facebook afirmou nesta quarta-feira, 24, que uma falha em sua plataforma permitia que terceiros acessassem dados dos usuários da rede social. A empresa descobriu o problema durante uma revisão interna em resposta à investigação da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), que começou em março do ano passado e culminou com um multa de US$ 5 bi contra o Facebook, anunciada oficialmente nesta quarta. 

A rede social afirma que um terceiro a avisou sobre essa nova falha. “Embora não tenhamos encontrado evidência de qualquer dado tenha sido usado em violação a nossas políticas, hoje estamos restringindo esse acesso”, disse o Facebook, em publicação no seu blog. A companhia descreveu o problema em seu site.  

Em dezembro de 2018, o Facebook afirmou que iria revisar e revogar licenças de terceiros - foi durante esse processo que a nova falha foi encontrada. "Descobrimos que, infelizmente, nossa base de códigos ainda permitia o acesso a dados por alguns desses parceiros", afirmou a companhia.  

Apesar de o Facebook dizer que não foram encontradas evidências de mau uso de dados, o mecanismo de permitir que terceiros acessem dados de usuários da rede social é semelhante ao problema do caso Cambridge Analytica, pelo qual o Facebook foi multado em US$ 5 bi – concluiu-se que a rede social compartilhou sem consentimento informações de 87 milhões de usuários com a firma de marketing político britânica.

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A própria empresa admite que essa não deverá ser a última falha encontrada.

"Seremos responsáveis e transparentes sobre o reparo de produtos antigos que não funcionam como deveriam e no desenvolvimento de novos produtos a um padrão mais elevado. Isso significa que inevitavelmente encontraremos exemplos de situações em que nossos produtos podem ser aperfeiçoados, onde o acesso a dados pode ser restringido, e seremos transparentes em instâncias em que ficamos aquém do esperado", afirmou a a rede social. 

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