Após novo escândalo, ações do Facebook operam em baixa


Papeis da rede social caem cerca de 2% no pregão desta quarta-feira, 19, após reportagem do New York Times revelar compartilhamento de dados de usuários com parceiros

Por Bruno Capelas
Empresa perdeu 35% de seu valor de mercado desde julho Foto: Richard Drew/AP Photo

As ações do Facebook estão operando com queda de 2% no pregão da bolsa de valores Nasdaq nesta quarta-feira, 19 – a baixa se deve à revelação, pelo The New York Times, do que deve ser um novo escândalo para a rede social de Mark Zuckerberg. 

Segundo a publicação, o Facebook compartilhou, sem o devido consentimento, dados de seus usuários com parceiros comerciais, como Microsoft, Amazon e Yahoo – em troca, a rede conseguiu atrair novos usuários e turbinar seu modelo de negócios, baseado em exibição de anúncios publicitários. 

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Com a queda, as ações do Facebook estão cotadas em cerca de US$ 141, levando o valor da empresa para cerca de US$ 405,8 bilhões. É uma desvalorização de 35% para o pico máximo da empresa neste ano, quando chegou a atingir US$ 627,9 bilhões em valor de mercado, em 25 de julho. 

No dia seguinte, a empresa teve a maior desvalorização da história de Wall Street, perdendo US$ 119 bilhões em valor de mercado após anunciar um horizonte de redução de crescimento de receitas e usuários para os próximos anos – a perspectiva pessimista se deve às correções de rota que a empresa fez após a revelação do escândalo da consultoria política Cambridge Analytica, divulgado em março por reportagens do The New York Times e do jornal inglês The Observer

Para analistas do mercado financeiro, a queda no valor das ações era esperado após a divulgação do escândalo. "Parece que Zuckerberg não consegue mudar seu rumo", escreveu, em nota a investidores, o analista Joel Kulina, da Wedbush Securities. 

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"Já estamos até esperando a resposta indiferente da empresa sobre fornecer dados de milhões de usuários a empresas", acrescentou o analista.Para ele, além de possíveis penas regulatórias, os investidores devem prestar atenção se escândalos como esse podem reduzir a audiência do Facebook. "Há um risco real da plataforma se tornar saturada e perder base de usuários". 

Relembre os escândalos do Facebook de 2018

1 | 12

Escândalo Cambridge Analytica

Foto: REUTERS/Leah Millis
2 | 12

Consequências do escândalo

Foto: Simon Dawson/Bloomberg
3 | 12

Depoimento de Mark Zuckerberg

Foto: Tom Branner/NYT
4 | 12

Mudanças após o escândalo

Foto: REUTERS/Thomas Hodel
5 | 12

Impacto nos negócios

Foto: Leah Millis/ Reuters
6 | 12

Falha de segurança

Foto: REUTERS/Dado Ruvic
7 | 12

Revelações do The New York Times

Foto: Bloomberg/ Andrew Harrer
8 | 12

Contratação da Definers

Foto: REUTERS/James Lawler Duggan
9 | 12

WhatsApp na Índia

Foto: REUTERS/Dado Ruvic
10 | 12

Caso Mianmar

Foto: REUTERS/Jon Nazca
11 | 12

Falha expõe fotos privadas de usuários

Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
12 | 12

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Empresa perdeu 35% de seu valor de mercado desde julho Foto: Richard Drew/AP Photo

As ações do Facebook estão operando com queda de 2% no pregão da bolsa de valores Nasdaq nesta quarta-feira, 19 – a baixa se deve à revelação, pelo The New York Times, do que deve ser um novo escândalo para a rede social de Mark Zuckerberg. 

Segundo a publicação, o Facebook compartilhou, sem o devido consentimento, dados de seus usuários com parceiros comerciais, como Microsoft, Amazon e Yahoo – em troca, a rede conseguiu atrair novos usuários e turbinar seu modelo de negócios, baseado em exibição de anúncios publicitários. 

Com a queda, as ações do Facebook estão cotadas em cerca de US$ 141, levando o valor da empresa para cerca de US$ 405,8 bilhões. É uma desvalorização de 35% para o pico máximo da empresa neste ano, quando chegou a atingir US$ 627,9 bilhões em valor de mercado, em 25 de julho. 

No dia seguinte, a empresa teve a maior desvalorização da história de Wall Street, perdendo US$ 119 bilhões em valor de mercado após anunciar um horizonte de redução de crescimento de receitas e usuários para os próximos anos – a perspectiva pessimista se deve às correções de rota que a empresa fez após a revelação do escândalo da consultoria política Cambridge Analytica, divulgado em março por reportagens do The New York Times e do jornal inglês The Observer

Para analistas do mercado financeiro, a queda no valor das ações era esperado após a divulgação do escândalo. "Parece que Zuckerberg não consegue mudar seu rumo", escreveu, em nota a investidores, o analista Joel Kulina, da Wedbush Securities. 

"Já estamos até esperando a resposta indiferente da empresa sobre fornecer dados de milhões de usuários a empresas", acrescentou o analista.Para ele, além de possíveis penas regulatórias, os investidores devem prestar atenção se escândalos como esse podem reduzir a audiência do Facebook. "Há um risco real da plataforma se tornar saturada e perder base de usuários". 

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Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
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Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Empresa perdeu 35% de seu valor de mercado desde julho Foto: Richard Drew/AP Photo

As ações do Facebook estão operando com queda de 2% no pregão da bolsa de valores Nasdaq nesta quarta-feira, 19 – a baixa se deve à revelação, pelo The New York Times, do que deve ser um novo escândalo para a rede social de Mark Zuckerberg. 

Segundo a publicação, o Facebook compartilhou, sem o devido consentimento, dados de seus usuários com parceiros comerciais, como Microsoft, Amazon e Yahoo – em troca, a rede conseguiu atrair novos usuários e turbinar seu modelo de negócios, baseado em exibição de anúncios publicitários. 

Com a queda, as ações do Facebook estão cotadas em cerca de US$ 141, levando o valor da empresa para cerca de US$ 405,8 bilhões. É uma desvalorização de 35% para o pico máximo da empresa neste ano, quando chegou a atingir US$ 627,9 bilhões em valor de mercado, em 25 de julho. 

No dia seguinte, a empresa teve a maior desvalorização da história de Wall Street, perdendo US$ 119 bilhões em valor de mercado após anunciar um horizonte de redução de crescimento de receitas e usuários para os próximos anos – a perspectiva pessimista se deve às correções de rota que a empresa fez após a revelação do escândalo da consultoria política Cambridge Analytica, divulgado em março por reportagens do The New York Times e do jornal inglês The Observer

Para analistas do mercado financeiro, a queda no valor das ações era esperado após a divulgação do escândalo. "Parece que Zuckerberg não consegue mudar seu rumo", escreveu, em nota a investidores, o analista Joel Kulina, da Wedbush Securities. 

"Já estamos até esperando a resposta indiferente da empresa sobre fornecer dados de milhões de usuários a empresas", acrescentou o analista.Para ele, além de possíveis penas regulatórias, os investidores devem prestar atenção se escândalos como esse podem reduzir a audiência do Facebook. "Há um risco real da plataforma se tornar saturada e perder base de usuários". 

Relembre os escândalos do Facebook de 2018

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Foto: Tom Brenner/The New York Times
Empresa perdeu 35% de seu valor de mercado desde julho Foto: Richard Drew/AP Photo

As ações do Facebook estão operando com queda de 2% no pregão da bolsa de valores Nasdaq nesta quarta-feira, 19 – a baixa se deve à revelação, pelo The New York Times, do que deve ser um novo escândalo para a rede social de Mark Zuckerberg. 

Segundo a publicação, o Facebook compartilhou, sem o devido consentimento, dados de seus usuários com parceiros comerciais, como Microsoft, Amazon e Yahoo – em troca, a rede conseguiu atrair novos usuários e turbinar seu modelo de negócios, baseado em exibição de anúncios publicitários. 

Com a queda, as ações do Facebook estão cotadas em cerca de US$ 141, levando o valor da empresa para cerca de US$ 405,8 bilhões. É uma desvalorização de 35% para o pico máximo da empresa neste ano, quando chegou a atingir US$ 627,9 bilhões em valor de mercado, em 25 de julho. 

No dia seguinte, a empresa teve a maior desvalorização da história de Wall Street, perdendo US$ 119 bilhões em valor de mercado após anunciar um horizonte de redução de crescimento de receitas e usuários para os próximos anos – a perspectiva pessimista se deve às correções de rota que a empresa fez após a revelação do escândalo da consultoria política Cambridge Analytica, divulgado em março por reportagens do The New York Times e do jornal inglês The Observer

Para analistas do mercado financeiro, a queda no valor das ações era esperado após a divulgação do escândalo. "Parece que Zuckerberg não consegue mudar seu rumo", escreveu, em nota a investidores, o analista Joel Kulina, da Wedbush Securities. 

"Já estamos até esperando a resposta indiferente da empresa sobre fornecer dados de milhões de usuários a empresas", acrescentou o analista.Para ele, além de possíveis penas regulatórias, os investidores devem prestar atenção se escândalos como esse podem reduzir a audiência do Facebook. "Há um risco real da plataforma se tornar saturada e perder base de usuários". 

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