Após programa de fidelidade, Nubank estuda conta corrente e empréstimos


Finanças. Conhecida pelo cartão de crédito sem anuidade, startup quer diversificar atuação; empresa, que recebeu aportes de quase US$ 180 milhões, ainda opera no vermelho, mas reduziu perdas e registrou no 1º semestre de 2017 receita maior do que todo o ano passado

Por Claudia Tozzeto
Expansão. Em seis meses, total de funcionários do Nubank passou de 389 para 538; empresa é case de sucesso entre startups brasileiras Foto: Nubank

A Nubank, startup brasileira que oferece um cartão de crédito sem anuidade controlado por aplicativo, está planejando o seu próximo passo. A empresa – que já levantou quase US$ 180 milhões em cinco rodadas de investimento desde sua fundação, em 2013 –, pretende ampliar o portfólio de serviços em breve. Na lista de prioridades dos três cofundadores está a oferta de conta corrente, de empréstimos ou de investimentos.

Não será a primeira aposta da Nubank para além do cartão de crédito, que faz sucesso entre os jovens de até 30 anos. No início de agosto, a empresa lançou seu programa de recompensas, chamado de Rewards, após um ano e meio de desenvolvimento. Ele permite que os usuários acumulem pontos para “apagar” compras feitas com o cartão de crédito, como de passagens aéreas e mensalidades do serviço de streaming de vídeo Netflix.

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Ao contrário do cartão, é preciso pagar R$ 19 ao mês para usar o serviço, o que representa uma nova fonte de receita para a startup e uma forma de atrair clientes de maior renda. “Batemos a meta de usuários do Rewards, planejada para o final do ano, em menos de um mês”, comemora Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank.

O interesse pelo cartão de crédito também tem crescido. Segundo a empresa, o número de clientes aprovados avança a uma taxa de 10% ao mês. Mais de 1 milhão de pessoas solicitaram o cartão só no mês de julho de 2017 – desde 2013, mais de 8 milhões de pessoas pediram o cartão e há, atualmente, 500 mil pessoas na fila de espera. A empresa não revela quantos cartões já emitiu.

Saiba como usar os pontos no programa de fidelidade do Nubank

1 | 9

Nubank Rewards

Foto: Nubank
2 | 9

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Foto: Alex Silva/Estadão
3 | 9

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Foto: Reuters/Dado Ruvic
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Foto: Estadão
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Foto: AP/Elise Amendola
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Foto: Bruno Capelas/Estadão
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Amazon

Foto: Bruno Capelas/Estadão
9 | 9

Hotel

Foto: Reuters/Mike Segar
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Salto. O desempenho dos produtos tem se refletido na receita da Nubank, que chegou a R$ 236,8 milhões no primeiro semestre de 2017. O valor representa um crescimento de 33,7% em relação à receita de todo o ano de 2016. “Esse número ainda é pouco significativo perto do potencial que a Nubank tem”, diz o diretor de inovação da consultoria Accenture, Guilherme Horn. “O valor vai aumentar muito quando a startup virar um banco completo.”

A empresa ainda não gera lucro, mas está reduzindo o prejuízo. Em 2016, ano em que o Nubank fez altos investimentos – entre eles, a nova sede no bairro de Pinheiros – a companhia perdeu R$ 122 milhões. Contudo, no primeiro semestre deste ano, o prejuízo caiu significativamente, para R$ 38,9 milhões, apesar de as contratações continuarem a todo vapor: a startup passou de 389 para 538 funcionários em apenas seis meses. “Estamos ganhando eficiência”, diz Cristina. “Nossa receita está crescendo num ritmo proporcionalmente muito maior que os nossos custos.”

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Desafios. Os cofundadores da Nubank sonham alto. A principal referência da empresa é o banco digital americano Capital One, que também nasceu como um cartão de crédito e hoje possui 700 agências, 2 mil caixas automáticos e que registrou lucro de US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2017, de acordo com o último balanço financeiro. Para chegar lá, ainda há um longo caminho.

Para Horn, a aposta da Nubank em uma conta corrente ou em crédito faz sentido para o atual estágio da startup. “O Nubank trouxe uma experiência muito diferente de controle de despesas do cartão de crédito e eles podem aproveitar isso para esses outros serviços”, afirma. “Ainda é cedo, porém, para oferecer investimentos.”

Sendo uma empresa ainda jovem, de apenas quatro anos, a Nubank ainda não tem uma marca consolidada para competir com os grandes bancos no quesito “confiança”. “O consumidor precisa de muito mais para guardar seu dinheiro com uma instituição do que para pedir um empréstimo”, diz Horn.

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Outra dificuldade que pode atrasar os planos da Nubank é a forte concorrência no Brasil. Além da reação dos grandes bancos, que têm lançado novos serviços como cartões e contas correntes digitais controlados via aplicativo, há também a explosão de startups no setor de empréstimos, com representantes como a Creditas, e de conta corrente digital, que tem empresas de destaque, como o Banco Neon.

12 startups brasileiras para ficar de olho

1 | 12

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Foto: Divulgação
2 | 12

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Foto: Reprodução
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Foto: Sergio Castro/Estadão
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Expansão. Em seis meses, total de funcionários do Nubank passou de 389 para 538; empresa é case de sucesso entre startups brasileiras Foto: Nubank

A Nubank, startup brasileira que oferece um cartão de crédito sem anuidade controlado por aplicativo, está planejando o seu próximo passo. A empresa – que já levantou quase US$ 180 milhões em cinco rodadas de investimento desde sua fundação, em 2013 –, pretende ampliar o portfólio de serviços em breve. Na lista de prioridades dos três cofundadores está a oferta de conta corrente, de empréstimos ou de investimentos.

Não será a primeira aposta da Nubank para além do cartão de crédito, que faz sucesso entre os jovens de até 30 anos. No início de agosto, a empresa lançou seu programa de recompensas, chamado de Rewards, após um ano e meio de desenvolvimento. Ele permite que os usuários acumulem pontos para “apagar” compras feitas com o cartão de crédito, como de passagens aéreas e mensalidades do serviço de streaming de vídeo Netflix.

Ao contrário do cartão, é preciso pagar R$ 19 ao mês para usar o serviço, o que representa uma nova fonte de receita para a startup e uma forma de atrair clientes de maior renda. “Batemos a meta de usuários do Rewards, planejada para o final do ano, em menos de um mês”, comemora Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank.

O interesse pelo cartão de crédito também tem crescido. Segundo a empresa, o número de clientes aprovados avança a uma taxa de 10% ao mês. Mais de 1 milhão de pessoas solicitaram o cartão só no mês de julho de 2017 – desde 2013, mais de 8 milhões de pessoas pediram o cartão e há, atualmente, 500 mil pessoas na fila de espera. A empresa não revela quantos cartões já emitiu.

Saiba como usar os pontos no programa de fidelidade do Nubank

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Salto. O desempenho dos produtos tem se refletido na receita da Nubank, que chegou a R$ 236,8 milhões no primeiro semestre de 2017. O valor representa um crescimento de 33,7% em relação à receita de todo o ano de 2016. “Esse número ainda é pouco significativo perto do potencial que a Nubank tem”, diz o diretor de inovação da consultoria Accenture, Guilherme Horn. “O valor vai aumentar muito quando a startup virar um banco completo.”

A empresa ainda não gera lucro, mas está reduzindo o prejuízo. Em 2016, ano em que o Nubank fez altos investimentos – entre eles, a nova sede no bairro de Pinheiros – a companhia perdeu R$ 122 milhões. Contudo, no primeiro semestre deste ano, o prejuízo caiu significativamente, para R$ 38,9 milhões, apesar de as contratações continuarem a todo vapor: a startup passou de 389 para 538 funcionários em apenas seis meses. “Estamos ganhando eficiência”, diz Cristina. “Nossa receita está crescendo num ritmo proporcionalmente muito maior que os nossos custos.”

Desafios. Os cofundadores da Nubank sonham alto. A principal referência da empresa é o banco digital americano Capital One, que também nasceu como um cartão de crédito e hoje possui 700 agências, 2 mil caixas automáticos e que registrou lucro de US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2017, de acordo com o último balanço financeiro. Para chegar lá, ainda há um longo caminho.

Para Horn, a aposta da Nubank em uma conta corrente ou em crédito faz sentido para o atual estágio da startup. “O Nubank trouxe uma experiência muito diferente de controle de despesas do cartão de crédito e eles podem aproveitar isso para esses outros serviços”, afirma. “Ainda é cedo, porém, para oferecer investimentos.”

Sendo uma empresa ainda jovem, de apenas quatro anos, a Nubank ainda não tem uma marca consolidada para competir com os grandes bancos no quesito “confiança”. “O consumidor precisa de muito mais para guardar seu dinheiro com uma instituição do que para pedir um empréstimo”, diz Horn.

Outra dificuldade que pode atrasar os planos da Nubank é a forte concorrência no Brasil. Além da reação dos grandes bancos, que têm lançado novos serviços como cartões e contas correntes digitais controlados via aplicativo, há também a explosão de startups no setor de empréstimos, com representantes como a Creditas, e de conta corrente digital, que tem empresas de destaque, como o Banco Neon.

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A Nubank, startup brasileira que oferece um cartão de crédito sem anuidade controlado por aplicativo, está planejando o seu próximo passo. A empresa – que já levantou quase US$ 180 milhões em cinco rodadas de investimento desde sua fundação, em 2013 –, pretende ampliar o portfólio de serviços em breve. Na lista de prioridades dos três cofundadores está a oferta de conta corrente, de empréstimos ou de investimentos.

Não será a primeira aposta da Nubank para além do cartão de crédito, que faz sucesso entre os jovens de até 30 anos. No início de agosto, a empresa lançou seu programa de recompensas, chamado de Rewards, após um ano e meio de desenvolvimento. Ele permite que os usuários acumulem pontos para “apagar” compras feitas com o cartão de crédito, como de passagens aéreas e mensalidades do serviço de streaming de vídeo Netflix.

Ao contrário do cartão, é preciso pagar R$ 19 ao mês para usar o serviço, o que representa uma nova fonte de receita para a startup e uma forma de atrair clientes de maior renda. “Batemos a meta de usuários do Rewards, planejada para o final do ano, em menos de um mês”, comemora Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank.

O interesse pelo cartão de crédito também tem crescido. Segundo a empresa, o número de clientes aprovados avança a uma taxa de 10% ao mês. Mais de 1 milhão de pessoas solicitaram o cartão só no mês de julho de 2017 – desde 2013, mais de 8 milhões de pessoas pediram o cartão e há, atualmente, 500 mil pessoas na fila de espera. A empresa não revela quantos cartões já emitiu.

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A empresa ainda não gera lucro, mas está reduzindo o prejuízo. Em 2016, ano em que o Nubank fez altos investimentos – entre eles, a nova sede no bairro de Pinheiros – a companhia perdeu R$ 122 milhões. Contudo, no primeiro semestre deste ano, o prejuízo caiu significativamente, para R$ 38,9 milhões, apesar de as contratações continuarem a todo vapor: a startup passou de 389 para 538 funcionários em apenas seis meses. “Estamos ganhando eficiência”, diz Cristina. “Nossa receita está crescendo num ritmo proporcionalmente muito maior que os nossos custos.”

Desafios. Os cofundadores da Nubank sonham alto. A principal referência da empresa é o banco digital americano Capital One, que também nasceu como um cartão de crédito e hoje possui 700 agências, 2 mil caixas automáticos e que registrou lucro de US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2017, de acordo com o último balanço financeiro. Para chegar lá, ainda há um longo caminho.

Para Horn, a aposta da Nubank em uma conta corrente ou em crédito faz sentido para o atual estágio da startup. “O Nubank trouxe uma experiência muito diferente de controle de despesas do cartão de crédito e eles podem aproveitar isso para esses outros serviços”, afirma. “Ainda é cedo, porém, para oferecer investimentos.”

Sendo uma empresa ainda jovem, de apenas quatro anos, a Nubank ainda não tem uma marca consolidada para competir com os grandes bancos no quesito “confiança”. “O consumidor precisa de muito mais para guardar seu dinheiro com uma instituição do que para pedir um empréstimo”, diz Horn.

Outra dificuldade que pode atrasar os planos da Nubank é a forte concorrência no Brasil. Além da reação dos grandes bancos, que têm lançado novos serviços como cartões e contas correntes digitais controlados via aplicativo, há também a explosão de startups no setor de empréstimos, com representantes como a Creditas, e de conta corrente digital, que tem empresas de destaque, como o Banco Neon.

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A Nubank, startup brasileira que oferece um cartão de crédito sem anuidade controlado por aplicativo, está planejando o seu próximo passo. A empresa – que já levantou quase US$ 180 milhões em cinco rodadas de investimento desde sua fundação, em 2013 –, pretende ampliar o portfólio de serviços em breve. Na lista de prioridades dos três cofundadores está a oferta de conta corrente, de empréstimos ou de investimentos.

Não será a primeira aposta da Nubank para além do cartão de crédito, que faz sucesso entre os jovens de até 30 anos. No início de agosto, a empresa lançou seu programa de recompensas, chamado de Rewards, após um ano e meio de desenvolvimento. Ele permite que os usuários acumulem pontos para “apagar” compras feitas com o cartão de crédito, como de passagens aéreas e mensalidades do serviço de streaming de vídeo Netflix.

Ao contrário do cartão, é preciso pagar R$ 19 ao mês para usar o serviço, o que representa uma nova fonte de receita para a startup e uma forma de atrair clientes de maior renda. “Batemos a meta de usuários do Rewards, planejada para o final do ano, em menos de um mês”, comemora Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank.

O interesse pelo cartão de crédito também tem crescido. Segundo a empresa, o número de clientes aprovados avança a uma taxa de 10% ao mês. Mais de 1 milhão de pessoas solicitaram o cartão só no mês de julho de 2017 – desde 2013, mais de 8 milhões de pessoas pediram o cartão e há, atualmente, 500 mil pessoas na fila de espera. A empresa não revela quantos cartões já emitiu.

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A empresa ainda não gera lucro, mas está reduzindo o prejuízo. Em 2016, ano em que o Nubank fez altos investimentos – entre eles, a nova sede no bairro de Pinheiros – a companhia perdeu R$ 122 milhões. Contudo, no primeiro semestre deste ano, o prejuízo caiu significativamente, para R$ 38,9 milhões, apesar de as contratações continuarem a todo vapor: a startup passou de 389 para 538 funcionários em apenas seis meses. “Estamos ganhando eficiência”, diz Cristina. “Nossa receita está crescendo num ritmo proporcionalmente muito maior que os nossos custos.”

Desafios. Os cofundadores da Nubank sonham alto. A principal referência da empresa é o banco digital americano Capital One, que também nasceu como um cartão de crédito e hoje possui 700 agências, 2 mil caixas automáticos e que registrou lucro de US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2017, de acordo com o último balanço financeiro. Para chegar lá, ainda há um longo caminho.

Para Horn, a aposta da Nubank em uma conta corrente ou em crédito faz sentido para o atual estágio da startup. “O Nubank trouxe uma experiência muito diferente de controle de despesas do cartão de crédito e eles podem aproveitar isso para esses outros serviços”, afirma. “Ainda é cedo, porém, para oferecer investimentos.”

Sendo uma empresa ainda jovem, de apenas quatro anos, a Nubank ainda não tem uma marca consolidada para competir com os grandes bancos no quesito “confiança”. “O consumidor precisa de muito mais para guardar seu dinheiro com uma instituição do que para pedir um empréstimo”, diz Horn.

Outra dificuldade que pode atrasar os planos da Nubank é a forte concorrência no Brasil. Além da reação dos grandes bancos, que têm lançado novos serviços como cartões e contas correntes digitais controlados via aplicativo, há também a explosão de startups no setor de empréstimos, com representantes como a Creditas, e de conta corrente digital, que tem empresas de destaque, como o Banco Neon.

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