Uma falha no design de processadores fabricados pela Intel na última década foi descoberta por uma série de programadores, segundo o site britânico The Register. Para impedir que hackers possam explorar a vulnerabilidade para atacar usuários, os sistemas operacionais Windows e Linux terão de ser atualizados. Contudo, segundo especialistas, as atualizações podem resultar em perda de velocidade de processamento dos chips.
A falha afeta a memória kernel dos processadores e permite que aplicações descubram conteúdos que deveriam estar protegidos na memória. Dentro dos computadores, o kernel tem completo controle do sistema operacional e conecta as aplicações ao processador, memória e outras partes do hardware.
De acordo com o site, a comunidade de desenvolvedores do sistema Linux já está trabalhando para corrigir o defeito. A Microsoft, por sua vez, provavelmente deve liberar uma atualização na próxima terça-feira, 9, já que estava testando correções com usuários betas no final de 2017. Segundo a publicação, sistemas operacionais similares, como o macOS da Apple, também precisarão de atualizações.
A principal concorrente da Intel, a fabricante de microprocessadores AMD enviou um e-mail aos desenvolvedores do Linux esclarecendo que seus chips não estão vulneráveis a este tipo de ataque. Após divulgação da vulnerabilidade, as ações da Intel apresentavam queda de mais de 6%, enquanto a AMD tinha alta de 7%. Até o momento, a Intel não se pronunciou sobre o assunto.