O bilionário Elon Musk afirmou na terça-feira, 22, que já entrou em contato com o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, para discutir a possibilidade de vender a Tesla para a empresa da maçã. A tentativa teria ocorrido durante “os dias mais sombrios do programa Model 3”, e estaria precificada por um décimo do valor atual da montadora de carros elétricos.
A declaração ocorreu no Twitter, território onde o executivo se sente à vontade para despejar o que pensa e o que sente. “Ele se recusou a ter uma reunião”, disse Musk, ao responder uma série de tuítes que citou reportagem da Reuters sobre os planos de desenvolvimento de um carro elétrico pela Apple até 2024.
Durante 2017 e 2018, a Tesla enfrentou dificuldades para ampliar a produção do sedã Model - na época, Musk informou a investidores que a companhia estava mergulhada em um “inferno de fabril” por causa dos problemas com sistemas de produção automatizados na fábrica de baterias em Reno, no Estado norte-americano de Nevada.
Porém, a Tesla superou os problemas e desde então tem obtido crescimento nos lucros trimestrais. A montadora tornou-se na segunda-feira, 21, uma das companhias mais valiosas a ingressar no índice acionário S&P 500.
Na mesma sequência de tuítes, Musk afirmou que a “monocélula”, tecnologia que a Apple planeja usar na bateria de seus carros, “é eletroquimicamente impossível uma vez que a tensão máxima é cerca de 100 vezes menor” a menos que estejam ligadas.
A Apple não comentou os tuítes de Musk e a Tesla não se manifestou sobre o assunto.