Facebook começa a divulgar novos termos de uso nos EUA e na Europa


Após consulta “pública” realizada depois de escândalo com Cambridge Analytica, empresa está alterando regras; no Brasil, mudanças ainda não apareceram

Por Redação Link
Facebook é a maior rede social do mundo Foto: Toby Melville/Reuters

O Facebook começou nesta sexta-feira, 20, a divulgar os novos termos de uso da rede social para seus usuários nos Estados Unidos e na Europa – aqui no Brasil, as mudanças ainda não apareceram e devem surgir nos próximos dias, de acordo com a empresa. 

Lá fora, o documento recebeu alterações por duas razões: além de esclarecer termos e temas complicados à luz do escândalo do uso ilícito de dados com a Cambridge Analytica, os termos de uso também adequam a rede social à GDPR, nova lei de proteção de dados europeia que vai entrar em vigor em 25 de maio no Velho Continente. 

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Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, o novo documento tem agora 4,2 mil palavras – em inglês –, contra 2,7 mil do “contrato” anterior, divulgado no final de 2016. Sua linguagem também está mais clara e busca mostrar para os usuários o que é feito com seus dados. 

Um dos exemplos são as informações que são coletadas pela empresa: além de curtidas, publicações e fotos, a rede também coleta informações de metadados de imagens (como hora e local onde as fotos foram tiradas) ou dados de quando o usuário utilizou um de seus aplicativos e o conteúdo que visualizou – e não só aquele com o qual interagiu. 

Outro está em como a rede social utiliza registros de chamadas ou catálogo de telefones do celular para sugerir amigos em outros de seus aplicativos, como o Facebook Messenger ou o Instagram. Além disso, o Facebook também armazena informações como nível de bateria e de sinal do celular – a justificativa da empresa é otimizar o uso de seus aplicativos. Caso você use o Facebook no computador, a empresa rastreia até como você mexe seu mouse – a ideia é descobrir se é um usuário humano ou um robô. 

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Rastreio. O Facebook também passou a admitir nesta versão dos termos de uso que rastreia informações de seus usuários mesmo quando eles não estão logados no Facebook – mas visitam sites que contém plugins da rede social. Isso inclui até mesmo pessoas que não têm uma conta na rede social – uma prática conhecida como “shadow profile” e que foi admitida por Mark Zuckerberg em seu testemunho na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, na semana passada. 

A empresa também deixou mais clara a parte dos termos de uso sobre a coleta de dados por aplicativos parceiros – agora, são pedidas autorizações aos parceiros para cada tipo de informação coletada, usada e compartilhada por eles. Informações sobre interações com amigos, por exemplo, só são compartilhadas caso eles utilizem o mesmo aplicativo terceiro. Além disso, se o usuário parar de usar o aplicativo por três meses, seus dados de Facebook e Instagram não poderão mais ser acessados pelos parceiros.  O Facebook informa ainda que protege alguns dados especiais de acordo com as leis de países específicos – seja reconhecimento facial, origem étnica, visões políticas e religiosas e até mesmo se o usuário pertence a algum sindicato. Em um trecho bastante aberto, a empresa diz que pode começar a usar reconhecimento facial no Instagram – mas informará aos usuários e permitirá a eles escolherem se querem usar a função antes de fazê-lo. 

A empresa diz ainda que guarda ou deleta dados de usuários a partir de questões específicas: o histórico de buscas, por exemplo, é deletado após seis meses; uma foto de uma carteira de motorista ou passaporte para verificação de dados se apaga em 30 dias. Caso a pessoa delete sua conta, ela não poderá recuperar nenhuma das informações posteriormente. 

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A história do Facebook em 30 fotos

1 | 22

Prólogo

Foto: Reprodução
2 | 22

Início

Foto: Divulgação
3 | 22

Investimentos

Foto: NYT
4 | 22

Plágio

Foto: NYT
5 | 22

1 milhão de amigos

Foto: NYT
6 | 22

'Não, não, não'

Foto: NYT
7 | 22

Feed de notícias

Foto: Reprodução
8 | 22

Para menores

Foto: Reuters
9 | 22

Abertura

Foto: Reuters
10 | 22

Microsoft

Foto: Reuters
11 | 22

Tchau, Myspace

Foto: Estadão
12 | 22

Fazenda Feliz

Foto: Reprodução
13 | 22

Curtida

Foto: Reuters
14 | 22

A Rede Social

Foto: Reprodução
15 | 22

Mensageiro

Foto: Reuters
16 | 22

Linha do tempo

Foto: Reprodução
17 | 22

Abertura de capital

Foto: Reuters
18 | 22

'Bota no Insta'

Foto: NYT
19 | 22

Internet.org

Foto: Reuters
20 | 22

Zap Zap

Foto: Reuters
21 | 22

Reações

Foto: Reuters
22 | 22

Feed de Notícias

Foto: Reuters

O que ficou de fora. Algumas questões, porém, ainda não foram exatamente respondidas pela rede social – uma delas é como as pessoas que não têm contas no Facebook podem verificar as informações que o Facebook coletou sobre elas. 

Outra é como o Facebook vai rastrear um usuário que escolher desligar os anúncios personalizados; por fim, uma terceira pergunta sem resposta é como o usuário pode ver as informações que a empresa coleta a partir dos dados de seus amigos e outras contas na rede social. 

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Vale lembrar ainda que os termos de uso publicados nos EUA e na Europa podem ser um pouco diferentes quando chegarem ao Brasil. Isso porque eles podem sofrer ligeiras adaptações para a legislação local, além de considerar a mudança de jurisdição que a empresa está fazendo nos contratos – para atenuar os efeitos do GDPR, a empresa vai mover 1,5 bilhão de usuários para a jurisdição da matriz do Facebook nos EUA. 

Facebook é a maior rede social do mundo Foto: Toby Melville/Reuters

O Facebook começou nesta sexta-feira, 20, a divulgar os novos termos de uso da rede social para seus usuários nos Estados Unidos e na Europa – aqui no Brasil, as mudanças ainda não apareceram e devem surgir nos próximos dias, de acordo com a empresa. 

Lá fora, o documento recebeu alterações por duas razões: além de esclarecer termos e temas complicados à luz do escândalo do uso ilícito de dados com a Cambridge Analytica, os termos de uso também adequam a rede social à GDPR, nova lei de proteção de dados europeia que vai entrar em vigor em 25 de maio no Velho Continente. 

Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, o novo documento tem agora 4,2 mil palavras – em inglês –, contra 2,7 mil do “contrato” anterior, divulgado no final de 2016. Sua linguagem também está mais clara e busca mostrar para os usuários o que é feito com seus dados. 

Um dos exemplos são as informações que são coletadas pela empresa: além de curtidas, publicações e fotos, a rede também coleta informações de metadados de imagens (como hora e local onde as fotos foram tiradas) ou dados de quando o usuário utilizou um de seus aplicativos e o conteúdo que visualizou – e não só aquele com o qual interagiu. 

Outro está em como a rede social utiliza registros de chamadas ou catálogo de telefones do celular para sugerir amigos em outros de seus aplicativos, como o Facebook Messenger ou o Instagram. Além disso, o Facebook também armazena informações como nível de bateria e de sinal do celular – a justificativa da empresa é otimizar o uso de seus aplicativos. Caso você use o Facebook no computador, a empresa rastreia até como você mexe seu mouse – a ideia é descobrir se é um usuário humano ou um robô. 

Rastreio. O Facebook também passou a admitir nesta versão dos termos de uso que rastreia informações de seus usuários mesmo quando eles não estão logados no Facebook – mas visitam sites que contém plugins da rede social. Isso inclui até mesmo pessoas que não têm uma conta na rede social – uma prática conhecida como “shadow profile” e que foi admitida por Mark Zuckerberg em seu testemunho na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, na semana passada. 

A empresa também deixou mais clara a parte dos termos de uso sobre a coleta de dados por aplicativos parceiros – agora, são pedidas autorizações aos parceiros para cada tipo de informação coletada, usada e compartilhada por eles. Informações sobre interações com amigos, por exemplo, só são compartilhadas caso eles utilizem o mesmo aplicativo terceiro. Além disso, se o usuário parar de usar o aplicativo por três meses, seus dados de Facebook e Instagram não poderão mais ser acessados pelos parceiros.  O Facebook informa ainda que protege alguns dados especiais de acordo com as leis de países específicos – seja reconhecimento facial, origem étnica, visões políticas e religiosas e até mesmo se o usuário pertence a algum sindicato. Em um trecho bastante aberto, a empresa diz que pode começar a usar reconhecimento facial no Instagram – mas informará aos usuários e permitirá a eles escolherem se querem usar a função antes de fazê-lo. 

A empresa diz ainda que guarda ou deleta dados de usuários a partir de questões específicas: o histórico de buscas, por exemplo, é deletado após seis meses; uma foto de uma carteira de motorista ou passaporte para verificação de dados se apaga em 30 dias. Caso a pessoa delete sua conta, ela não poderá recuperar nenhuma das informações posteriormente. 

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O que ficou de fora. Algumas questões, porém, ainda não foram exatamente respondidas pela rede social – uma delas é como as pessoas que não têm contas no Facebook podem verificar as informações que o Facebook coletou sobre elas. 

Outra é como o Facebook vai rastrear um usuário que escolher desligar os anúncios personalizados; por fim, uma terceira pergunta sem resposta é como o usuário pode ver as informações que a empresa coleta a partir dos dados de seus amigos e outras contas na rede social. 

Vale lembrar ainda que os termos de uso publicados nos EUA e na Europa podem ser um pouco diferentes quando chegarem ao Brasil. Isso porque eles podem sofrer ligeiras adaptações para a legislação local, além de considerar a mudança de jurisdição que a empresa está fazendo nos contratos – para atenuar os efeitos do GDPR, a empresa vai mover 1,5 bilhão de usuários para a jurisdição da matriz do Facebook nos EUA. 

Facebook é a maior rede social do mundo Foto: Toby Melville/Reuters

O Facebook começou nesta sexta-feira, 20, a divulgar os novos termos de uso da rede social para seus usuários nos Estados Unidos e na Europa – aqui no Brasil, as mudanças ainda não apareceram e devem surgir nos próximos dias, de acordo com a empresa. 

Lá fora, o documento recebeu alterações por duas razões: além de esclarecer termos e temas complicados à luz do escândalo do uso ilícito de dados com a Cambridge Analytica, os termos de uso também adequam a rede social à GDPR, nova lei de proteção de dados europeia que vai entrar em vigor em 25 de maio no Velho Continente. 

Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, o novo documento tem agora 4,2 mil palavras – em inglês –, contra 2,7 mil do “contrato” anterior, divulgado no final de 2016. Sua linguagem também está mais clara e busca mostrar para os usuários o que é feito com seus dados. 

Um dos exemplos são as informações que são coletadas pela empresa: além de curtidas, publicações e fotos, a rede também coleta informações de metadados de imagens (como hora e local onde as fotos foram tiradas) ou dados de quando o usuário utilizou um de seus aplicativos e o conteúdo que visualizou – e não só aquele com o qual interagiu. 

Outro está em como a rede social utiliza registros de chamadas ou catálogo de telefones do celular para sugerir amigos em outros de seus aplicativos, como o Facebook Messenger ou o Instagram. Além disso, o Facebook também armazena informações como nível de bateria e de sinal do celular – a justificativa da empresa é otimizar o uso de seus aplicativos. Caso você use o Facebook no computador, a empresa rastreia até como você mexe seu mouse – a ideia é descobrir se é um usuário humano ou um robô. 

Rastreio. O Facebook também passou a admitir nesta versão dos termos de uso que rastreia informações de seus usuários mesmo quando eles não estão logados no Facebook – mas visitam sites que contém plugins da rede social. Isso inclui até mesmo pessoas que não têm uma conta na rede social – uma prática conhecida como “shadow profile” e que foi admitida por Mark Zuckerberg em seu testemunho na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, na semana passada. 

A empresa também deixou mais clara a parte dos termos de uso sobre a coleta de dados por aplicativos parceiros – agora, são pedidas autorizações aos parceiros para cada tipo de informação coletada, usada e compartilhada por eles. Informações sobre interações com amigos, por exemplo, só são compartilhadas caso eles utilizem o mesmo aplicativo terceiro. Além disso, se o usuário parar de usar o aplicativo por três meses, seus dados de Facebook e Instagram não poderão mais ser acessados pelos parceiros.  O Facebook informa ainda que protege alguns dados especiais de acordo com as leis de países específicos – seja reconhecimento facial, origem étnica, visões políticas e religiosas e até mesmo se o usuário pertence a algum sindicato. Em um trecho bastante aberto, a empresa diz que pode começar a usar reconhecimento facial no Instagram – mas informará aos usuários e permitirá a eles escolherem se querem usar a função antes de fazê-lo. 

A empresa diz ainda que guarda ou deleta dados de usuários a partir de questões específicas: o histórico de buscas, por exemplo, é deletado após seis meses; uma foto de uma carteira de motorista ou passaporte para verificação de dados se apaga em 30 dias. Caso a pessoa delete sua conta, ela não poderá recuperar nenhuma das informações posteriormente. 

A história do Facebook em 30 fotos

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Investimentos

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1 milhão de amigos

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O que ficou de fora. Algumas questões, porém, ainda não foram exatamente respondidas pela rede social – uma delas é como as pessoas que não têm contas no Facebook podem verificar as informações que o Facebook coletou sobre elas. 

Outra é como o Facebook vai rastrear um usuário que escolher desligar os anúncios personalizados; por fim, uma terceira pergunta sem resposta é como o usuário pode ver as informações que a empresa coleta a partir dos dados de seus amigos e outras contas na rede social. 

Vale lembrar ainda que os termos de uso publicados nos EUA e na Europa podem ser um pouco diferentes quando chegarem ao Brasil. Isso porque eles podem sofrer ligeiras adaptações para a legislação local, além de considerar a mudança de jurisdição que a empresa está fazendo nos contratos – para atenuar os efeitos do GDPR, a empresa vai mover 1,5 bilhão de usuários para a jurisdição da matriz do Facebook nos EUA. 

Facebook é a maior rede social do mundo Foto: Toby Melville/Reuters

O Facebook começou nesta sexta-feira, 20, a divulgar os novos termos de uso da rede social para seus usuários nos Estados Unidos e na Europa – aqui no Brasil, as mudanças ainda não apareceram e devem surgir nos próximos dias, de acordo com a empresa. 

Lá fora, o documento recebeu alterações por duas razões: além de esclarecer termos e temas complicados à luz do escândalo do uso ilícito de dados com a Cambridge Analytica, os termos de uso também adequam a rede social à GDPR, nova lei de proteção de dados europeia que vai entrar em vigor em 25 de maio no Velho Continente. 

Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, o novo documento tem agora 4,2 mil palavras – em inglês –, contra 2,7 mil do “contrato” anterior, divulgado no final de 2016. Sua linguagem também está mais clara e busca mostrar para os usuários o que é feito com seus dados. 

Um dos exemplos são as informações que são coletadas pela empresa: além de curtidas, publicações e fotos, a rede também coleta informações de metadados de imagens (como hora e local onde as fotos foram tiradas) ou dados de quando o usuário utilizou um de seus aplicativos e o conteúdo que visualizou – e não só aquele com o qual interagiu. 

Outro está em como a rede social utiliza registros de chamadas ou catálogo de telefones do celular para sugerir amigos em outros de seus aplicativos, como o Facebook Messenger ou o Instagram. Além disso, o Facebook também armazena informações como nível de bateria e de sinal do celular – a justificativa da empresa é otimizar o uso de seus aplicativos. Caso você use o Facebook no computador, a empresa rastreia até como você mexe seu mouse – a ideia é descobrir se é um usuário humano ou um robô. 

Rastreio. O Facebook também passou a admitir nesta versão dos termos de uso que rastreia informações de seus usuários mesmo quando eles não estão logados no Facebook – mas visitam sites que contém plugins da rede social. Isso inclui até mesmo pessoas que não têm uma conta na rede social – uma prática conhecida como “shadow profile” e que foi admitida por Mark Zuckerberg em seu testemunho na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, na semana passada. 

A empresa também deixou mais clara a parte dos termos de uso sobre a coleta de dados por aplicativos parceiros – agora, são pedidas autorizações aos parceiros para cada tipo de informação coletada, usada e compartilhada por eles. Informações sobre interações com amigos, por exemplo, só são compartilhadas caso eles utilizem o mesmo aplicativo terceiro. Além disso, se o usuário parar de usar o aplicativo por três meses, seus dados de Facebook e Instagram não poderão mais ser acessados pelos parceiros.  O Facebook informa ainda que protege alguns dados especiais de acordo com as leis de países específicos – seja reconhecimento facial, origem étnica, visões políticas e religiosas e até mesmo se o usuário pertence a algum sindicato. Em um trecho bastante aberto, a empresa diz que pode começar a usar reconhecimento facial no Instagram – mas informará aos usuários e permitirá a eles escolherem se querem usar a função antes de fazê-lo. 

A empresa diz ainda que guarda ou deleta dados de usuários a partir de questões específicas: o histórico de buscas, por exemplo, é deletado após seis meses; uma foto de uma carteira de motorista ou passaporte para verificação de dados se apaga em 30 dias. Caso a pessoa delete sua conta, ela não poderá recuperar nenhuma das informações posteriormente. 

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1 milhão de amigos

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O que ficou de fora. Algumas questões, porém, ainda não foram exatamente respondidas pela rede social – uma delas é como as pessoas que não têm contas no Facebook podem verificar as informações que o Facebook coletou sobre elas. 

Outra é como o Facebook vai rastrear um usuário que escolher desligar os anúncios personalizados; por fim, uma terceira pergunta sem resposta é como o usuário pode ver as informações que a empresa coleta a partir dos dados de seus amigos e outras contas na rede social. 

Vale lembrar ainda que os termos de uso publicados nos EUA e na Europa podem ser um pouco diferentes quando chegarem ao Brasil. Isso porque eles podem sofrer ligeiras adaptações para a legislação local, além de considerar a mudança de jurisdição que a empresa está fazendo nos contratos – para atenuar os efeitos do GDPR, a empresa vai mover 1,5 bilhão de usuários para a jurisdição da matriz do Facebook nos EUA. 

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