Mercado Livre tem queda de 89% no lucro em 2017


Empresa aumentou investimentos para crescer na América Latina e teve perdas ao desconsiderar operação na Venezuela; receita líquida cresceu 66% no ano passado

Por Bruno Capelas
Empresa está investindo pesado para crescer nos próximos meses Foto: MercadoLivre

O site de comércio eletrônico Mercado Livre registrou lucro de US$ 13,8 milhões em 2017, em queda de 89% na comparação com a temporada anterior. Os números foram divulgados na última quinta-feira à noite, 23, no balanço da empresa, e revelam o momento da companhia argentina, que voltou a investir pesado no ano passado para crescer na América Latina. “Para nós faz mais sentido crescer rápido do que ter rentabilidade nesse momento”, diz o diretor de operações da empresa, Stelleo Tolda, em entrevista ao Estado. 

Além disso, os ganhos do MercadoLivre no ano passado foram afetados por uma manobra contábil da empresa, que passou a desconsiderar, desde 1º de dezembro, seus ativos no mercado venuzelano, afetado por forte crise cambial. “É uma questão técnica e contábil, mas que afeta o resultado”, explica Tolda, que garante que a operação no país seguirá funcionando. A manobra custou à empresa US$ 85,8 milhões. 

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A queda brusca no lucro, porém, não influenciou o comportamento do mercado: no pregão de ontem, as ações do Mercado Livre tiveram alta de 4,8% na bolsa de valores Nasdaq, sendo negociadas a US$ 387,26. Isso porque a empresa teve forte crescimento em sua receita ao longo do ano passado, chegando a US$ 1,4 bilhão, em alta de 66% na comparação com 2016. O Brasil continua sendo o principal mercado do Mercado Livre, com receita de US$ 831,4 milhões, crescimento de 83% frente ao ano anterior. 

“O setor de comércio eletrônico ainda representa muito pouco dentro do total do varejo e isso nos ajuda a crescer, mesmo em tempos de crise”, afirma o executivo, minimizando os efeitos da crise econômica. 

Investimento. Em 2017 e também para esta temporada, o foco do Mercado Livre será aperfeiçoar sua logística. Para isso, a empresa aumentou o investimento em desenvolvimento de tecnologia (crescimento de 40% nos gastos) e infraestrutura, em especial com o reforço do Mercado Envios, produto que a empresa oferece a seus principais parceiros, armazenando e enviando os produtos diretamente ao cliente. 

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“Com isso, conseguimos melhorar o tempo de entregas, que ainda é fator crucial para a compra pela internet no Brasil”, explica Stelleo. Além disso, diz o executivo, a empresa também reforçou seus gastos com marketing (alta de 108%) para atrair o público consumidor e prevê para 2018 a expansão do serviço de pagamentos Mercado Pago, usado não só pela empresa, mas também por lojas offline e online – neste último caso, por meio de um serviço de maquininhas de cartão de crédito e débito. 

Outro vetor de crescimento da empresa em 2018 será o recém-anunciado serviço de assinaturas para clientes que compram os mesmos produtos regularmente na plataforma – como rações para animais de estimação, por exemplo. “Queremos aumentar a frequência de compra dos usuários, até para produtos que ainda não são tão comuns no comércio eletrônico”, diz o diretor de operações. Segundo ele, a média de compras por cliente na plataforma é de 8 por ano, número abaixo do movimento registrado em serviços semelhantes em países desenvolvidos. 

Questionado sobre o efeito de Copa do Mundo para os negócios da empresa, Tolda minimizou a influência do evento – segundo ele, a queda de movimento nos dias de jogos da seleção brasileira faz a demanda ser deslocada para outros dias. O mesmo vale para as eleições. “Ninguém deixa de comprar se fulano ou sicrano for eleito.” 

Empresa está investindo pesado para crescer nos próximos meses Foto: MercadoLivre

O site de comércio eletrônico Mercado Livre registrou lucro de US$ 13,8 milhões em 2017, em queda de 89% na comparação com a temporada anterior. Os números foram divulgados na última quinta-feira à noite, 23, no balanço da empresa, e revelam o momento da companhia argentina, que voltou a investir pesado no ano passado para crescer na América Latina. “Para nós faz mais sentido crescer rápido do que ter rentabilidade nesse momento”, diz o diretor de operações da empresa, Stelleo Tolda, em entrevista ao Estado. 

Além disso, os ganhos do MercadoLivre no ano passado foram afetados por uma manobra contábil da empresa, que passou a desconsiderar, desde 1º de dezembro, seus ativos no mercado venuzelano, afetado por forte crise cambial. “É uma questão técnica e contábil, mas que afeta o resultado”, explica Tolda, que garante que a operação no país seguirá funcionando. A manobra custou à empresa US$ 85,8 milhões. 

A queda brusca no lucro, porém, não influenciou o comportamento do mercado: no pregão de ontem, as ações do Mercado Livre tiveram alta de 4,8% na bolsa de valores Nasdaq, sendo negociadas a US$ 387,26. Isso porque a empresa teve forte crescimento em sua receita ao longo do ano passado, chegando a US$ 1,4 bilhão, em alta de 66% na comparação com 2016. O Brasil continua sendo o principal mercado do Mercado Livre, com receita de US$ 831,4 milhões, crescimento de 83% frente ao ano anterior. 

“O setor de comércio eletrônico ainda representa muito pouco dentro do total do varejo e isso nos ajuda a crescer, mesmo em tempos de crise”, afirma o executivo, minimizando os efeitos da crise econômica. 

Investimento. Em 2017 e também para esta temporada, o foco do Mercado Livre será aperfeiçoar sua logística. Para isso, a empresa aumentou o investimento em desenvolvimento de tecnologia (crescimento de 40% nos gastos) e infraestrutura, em especial com o reforço do Mercado Envios, produto que a empresa oferece a seus principais parceiros, armazenando e enviando os produtos diretamente ao cliente. 

“Com isso, conseguimos melhorar o tempo de entregas, que ainda é fator crucial para a compra pela internet no Brasil”, explica Stelleo. Além disso, diz o executivo, a empresa também reforçou seus gastos com marketing (alta de 108%) para atrair o público consumidor e prevê para 2018 a expansão do serviço de pagamentos Mercado Pago, usado não só pela empresa, mas também por lojas offline e online – neste último caso, por meio de um serviço de maquininhas de cartão de crédito e débito. 

Outro vetor de crescimento da empresa em 2018 será o recém-anunciado serviço de assinaturas para clientes que compram os mesmos produtos regularmente na plataforma – como rações para animais de estimação, por exemplo. “Queremos aumentar a frequência de compra dos usuários, até para produtos que ainda não são tão comuns no comércio eletrônico”, diz o diretor de operações. Segundo ele, a média de compras por cliente na plataforma é de 8 por ano, número abaixo do movimento registrado em serviços semelhantes em países desenvolvidos. 

Questionado sobre o efeito de Copa do Mundo para os negócios da empresa, Tolda minimizou a influência do evento – segundo ele, a queda de movimento nos dias de jogos da seleção brasileira faz a demanda ser deslocada para outros dias. O mesmo vale para as eleições. “Ninguém deixa de comprar se fulano ou sicrano for eleito.” 

Empresa está investindo pesado para crescer nos próximos meses Foto: MercadoLivre

O site de comércio eletrônico Mercado Livre registrou lucro de US$ 13,8 milhões em 2017, em queda de 89% na comparação com a temporada anterior. Os números foram divulgados na última quinta-feira à noite, 23, no balanço da empresa, e revelam o momento da companhia argentina, que voltou a investir pesado no ano passado para crescer na América Latina. “Para nós faz mais sentido crescer rápido do que ter rentabilidade nesse momento”, diz o diretor de operações da empresa, Stelleo Tolda, em entrevista ao Estado. 

Além disso, os ganhos do MercadoLivre no ano passado foram afetados por uma manobra contábil da empresa, que passou a desconsiderar, desde 1º de dezembro, seus ativos no mercado venuzelano, afetado por forte crise cambial. “É uma questão técnica e contábil, mas que afeta o resultado”, explica Tolda, que garante que a operação no país seguirá funcionando. A manobra custou à empresa US$ 85,8 milhões. 

A queda brusca no lucro, porém, não influenciou o comportamento do mercado: no pregão de ontem, as ações do Mercado Livre tiveram alta de 4,8% na bolsa de valores Nasdaq, sendo negociadas a US$ 387,26. Isso porque a empresa teve forte crescimento em sua receita ao longo do ano passado, chegando a US$ 1,4 bilhão, em alta de 66% na comparação com 2016. O Brasil continua sendo o principal mercado do Mercado Livre, com receita de US$ 831,4 milhões, crescimento de 83% frente ao ano anterior. 

“O setor de comércio eletrônico ainda representa muito pouco dentro do total do varejo e isso nos ajuda a crescer, mesmo em tempos de crise”, afirma o executivo, minimizando os efeitos da crise econômica. 

Investimento. Em 2017 e também para esta temporada, o foco do Mercado Livre será aperfeiçoar sua logística. Para isso, a empresa aumentou o investimento em desenvolvimento de tecnologia (crescimento de 40% nos gastos) e infraestrutura, em especial com o reforço do Mercado Envios, produto que a empresa oferece a seus principais parceiros, armazenando e enviando os produtos diretamente ao cliente. 

“Com isso, conseguimos melhorar o tempo de entregas, que ainda é fator crucial para a compra pela internet no Brasil”, explica Stelleo. Além disso, diz o executivo, a empresa também reforçou seus gastos com marketing (alta de 108%) para atrair o público consumidor e prevê para 2018 a expansão do serviço de pagamentos Mercado Pago, usado não só pela empresa, mas também por lojas offline e online – neste último caso, por meio de um serviço de maquininhas de cartão de crédito e débito. 

Outro vetor de crescimento da empresa em 2018 será o recém-anunciado serviço de assinaturas para clientes que compram os mesmos produtos regularmente na plataforma – como rações para animais de estimação, por exemplo. “Queremos aumentar a frequência de compra dos usuários, até para produtos que ainda não são tão comuns no comércio eletrônico”, diz o diretor de operações. Segundo ele, a média de compras por cliente na plataforma é de 8 por ano, número abaixo do movimento registrado em serviços semelhantes em países desenvolvidos. 

Questionado sobre o efeito de Copa do Mundo para os negócios da empresa, Tolda minimizou a influência do evento – segundo ele, a queda de movimento nos dias de jogos da seleção brasileira faz a demanda ser deslocada para outros dias. O mesmo vale para as eleições. “Ninguém deixa de comprar se fulano ou sicrano for eleito.” 

Empresa está investindo pesado para crescer nos próximos meses Foto: MercadoLivre

O site de comércio eletrônico Mercado Livre registrou lucro de US$ 13,8 milhões em 2017, em queda de 89% na comparação com a temporada anterior. Os números foram divulgados na última quinta-feira à noite, 23, no balanço da empresa, e revelam o momento da companhia argentina, que voltou a investir pesado no ano passado para crescer na América Latina. “Para nós faz mais sentido crescer rápido do que ter rentabilidade nesse momento”, diz o diretor de operações da empresa, Stelleo Tolda, em entrevista ao Estado. 

Além disso, os ganhos do MercadoLivre no ano passado foram afetados por uma manobra contábil da empresa, que passou a desconsiderar, desde 1º de dezembro, seus ativos no mercado venuzelano, afetado por forte crise cambial. “É uma questão técnica e contábil, mas que afeta o resultado”, explica Tolda, que garante que a operação no país seguirá funcionando. A manobra custou à empresa US$ 85,8 milhões. 

A queda brusca no lucro, porém, não influenciou o comportamento do mercado: no pregão de ontem, as ações do Mercado Livre tiveram alta de 4,8% na bolsa de valores Nasdaq, sendo negociadas a US$ 387,26. Isso porque a empresa teve forte crescimento em sua receita ao longo do ano passado, chegando a US$ 1,4 bilhão, em alta de 66% na comparação com 2016. O Brasil continua sendo o principal mercado do Mercado Livre, com receita de US$ 831,4 milhões, crescimento de 83% frente ao ano anterior. 

“O setor de comércio eletrônico ainda representa muito pouco dentro do total do varejo e isso nos ajuda a crescer, mesmo em tempos de crise”, afirma o executivo, minimizando os efeitos da crise econômica. 

Investimento. Em 2017 e também para esta temporada, o foco do Mercado Livre será aperfeiçoar sua logística. Para isso, a empresa aumentou o investimento em desenvolvimento de tecnologia (crescimento de 40% nos gastos) e infraestrutura, em especial com o reforço do Mercado Envios, produto que a empresa oferece a seus principais parceiros, armazenando e enviando os produtos diretamente ao cliente. 

“Com isso, conseguimos melhorar o tempo de entregas, que ainda é fator crucial para a compra pela internet no Brasil”, explica Stelleo. Além disso, diz o executivo, a empresa também reforçou seus gastos com marketing (alta de 108%) para atrair o público consumidor e prevê para 2018 a expansão do serviço de pagamentos Mercado Pago, usado não só pela empresa, mas também por lojas offline e online – neste último caso, por meio de um serviço de maquininhas de cartão de crédito e débito. 

Outro vetor de crescimento da empresa em 2018 será o recém-anunciado serviço de assinaturas para clientes que compram os mesmos produtos regularmente na plataforma – como rações para animais de estimação, por exemplo. “Queremos aumentar a frequência de compra dos usuários, até para produtos que ainda não são tão comuns no comércio eletrônico”, diz o diretor de operações. Segundo ele, a média de compras por cliente na plataforma é de 8 por ano, número abaixo do movimento registrado em serviços semelhantes em países desenvolvidos. 

Questionado sobre o efeito de Copa do Mundo para os negócios da empresa, Tolda minimizou a influência do evento – segundo ele, a queda de movimento nos dias de jogos da seleção brasileira faz a demanda ser deslocada para outros dias. O mesmo vale para as eleições. “Ninguém deixa de comprar se fulano ou sicrano for eleito.” 

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