Políticos podem mentir em anúncios no Facebook, defende Mark Zuckerberg


Executivo fez discurso em prol da liberdade de expressão na Universidade de Georgetown, na capital americana

Por Redação Link
Atualização:
Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, durante discurso na Universidade de Georgetown Foto: AP Photo/Nick Wass

Um político que quiser publicar um anúncio com uma mentira poderá fazer isso no Facebook. É o que defendeu hoje o presidente executivo da rede social, Mark Zuckerberg, em uma entrevista ao jornal Washington Post. Em uma apologia à liberdade de expressão, ele disse que se preocupa com uma "erosão da verdade", mas não quer tomar para si e sua empresa o posto de regular o que é certo ou não. "Não acho que que as pessoas querem viver num mundo onde você só pode dizer coisas que as empresas de tecnologia determinam que são 100% verdadeiras", disse. "Acho que essas são tensões com as quais temos que conviver."

A declaração surgiu em meio a um momento na entrevista no qual eram debatidos os perigos para a liberdade de expressão quando redes sociais, incuindo o Facebook, reprimem conteúdo. 

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Também é um contexto complicado: nas últimas semanas, o Facebook tem sido criticado por permitir que candidatos à presidência dos Estados Unidos façam anúncios contendo mentiras – algo que foi realizado por nomes de ambos os partidos políticos americanos. Crítica das redes sociais e nome forte do Partido Democrata, a candidata Elizabeth Warren chegou a veicular um anúncio com uma mentira deslavada sobre Trump, só para denunciar a prática do Facebook. 

Após conceder a entrevista ao Post, Zuckerberg também discursou sobre liberdade de expressão durante 35 minutos na Universidade de Georgetown, em Washington D.C. Em sua fala, ele disse que chegou a considerar banir anúncios políticos de sua plataforma, mas decidiu pelo contrário por conta da liberdade de expressão. Hoje, a rede social isenta os anúncios políticos de sua prática de checagem de dados, utilizada em outras propagandas na rede social.

Segundo o executivo, anúncios políticos não contribuem muito para as receitas da companhia, mas ele acredita que censurar figuras públicas seria algo "inapropriado" para uma empresa de tecnologia. Em 2018, a agência de notícias Reuters publicou que eles contribuem para menos de 5% do faturamento do Facebook. 

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Zuckerberg também disse que a companhia deve resistir a governos que atacam a liberdade de expressão em situações de tensões políticas e sociais – o que explica porque a empresa não está presente no mercado chinês, por exemplo. 

Em 2018, Zuckerberg disse que não removeria postagens que negam o Holocausto

Essa não é a primeira vez que o fundador da rede social tropeça nas palavras para defender a liberdade de expressão. No ano passado, em meio ao escândalo Cambridge Analytica, Zuckerberg concedeu uma longa entrevista à jornalista Kara Swisher, veterana da cobertura de tecnologia nos EUA. Durante a conversa, registrada em um podcast, ele chegou a dizer que não retiraria do ar publicações de usuários que negassem a existência do Holocausto.

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"Sou judeu, e sei que há muitas pessoas que negam o Holocausto. Acho isso ofensivo, mas no fim do dia, não acredito que o Facebook deveria retirar essas publicações do ar pois creio que há coisas que diferentes pessoas entendem errado. Não acredito que elas fazem isso de forma intencional", declarou ainda o presidente executivo do Facebook. 

Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, durante discurso na Universidade de Georgetown Foto: AP Photo/Nick Wass

Um político que quiser publicar um anúncio com uma mentira poderá fazer isso no Facebook. É o que defendeu hoje o presidente executivo da rede social, Mark Zuckerberg, em uma entrevista ao jornal Washington Post. Em uma apologia à liberdade de expressão, ele disse que se preocupa com uma "erosão da verdade", mas não quer tomar para si e sua empresa o posto de regular o que é certo ou não. "Não acho que que as pessoas querem viver num mundo onde você só pode dizer coisas que as empresas de tecnologia determinam que são 100% verdadeiras", disse. "Acho que essas são tensões com as quais temos que conviver."

A declaração surgiu em meio a um momento na entrevista no qual eram debatidos os perigos para a liberdade de expressão quando redes sociais, incuindo o Facebook, reprimem conteúdo. 

Também é um contexto complicado: nas últimas semanas, o Facebook tem sido criticado por permitir que candidatos à presidência dos Estados Unidos façam anúncios contendo mentiras – algo que foi realizado por nomes de ambos os partidos políticos americanos. Crítica das redes sociais e nome forte do Partido Democrata, a candidata Elizabeth Warren chegou a veicular um anúncio com uma mentira deslavada sobre Trump, só para denunciar a prática do Facebook. 

Após conceder a entrevista ao Post, Zuckerberg também discursou sobre liberdade de expressão durante 35 minutos na Universidade de Georgetown, em Washington D.C. Em sua fala, ele disse que chegou a considerar banir anúncios políticos de sua plataforma, mas decidiu pelo contrário por conta da liberdade de expressão. Hoje, a rede social isenta os anúncios políticos de sua prática de checagem de dados, utilizada em outras propagandas na rede social.

Segundo o executivo, anúncios políticos não contribuem muito para as receitas da companhia, mas ele acredita que censurar figuras públicas seria algo "inapropriado" para uma empresa de tecnologia. Em 2018, a agência de notícias Reuters publicou que eles contribuem para menos de 5% do faturamento do Facebook. 

Zuckerberg também disse que a companhia deve resistir a governos que atacam a liberdade de expressão em situações de tensões políticas e sociais – o que explica porque a empresa não está presente no mercado chinês, por exemplo. 

Em 2018, Zuckerberg disse que não removeria postagens que negam o Holocausto

Essa não é a primeira vez que o fundador da rede social tropeça nas palavras para defender a liberdade de expressão. No ano passado, em meio ao escândalo Cambridge Analytica, Zuckerberg concedeu uma longa entrevista à jornalista Kara Swisher, veterana da cobertura de tecnologia nos EUA. Durante a conversa, registrada em um podcast, ele chegou a dizer que não retiraria do ar publicações de usuários que negassem a existência do Holocausto.

"Sou judeu, e sei que há muitas pessoas que negam o Holocausto. Acho isso ofensivo, mas no fim do dia, não acredito que o Facebook deveria retirar essas publicações do ar pois creio que há coisas que diferentes pessoas entendem errado. Não acredito que elas fazem isso de forma intencional", declarou ainda o presidente executivo do Facebook. 

Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, durante discurso na Universidade de Georgetown Foto: AP Photo/Nick Wass

Um político que quiser publicar um anúncio com uma mentira poderá fazer isso no Facebook. É o que defendeu hoje o presidente executivo da rede social, Mark Zuckerberg, em uma entrevista ao jornal Washington Post. Em uma apologia à liberdade de expressão, ele disse que se preocupa com uma "erosão da verdade", mas não quer tomar para si e sua empresa o posto de regular o que é certo ou não. "Não acho que que as pessoas querem viver num mundo onde você só pode dizer coisas que as empresas de tecnologia determinam que são 100% verdadeiras", disse. "Acho que essas são tensões com as quais temos que conviver."

A declaração surgiu em meio a um momento na entrevista no qual eram debatidos os perigos para a liberdade de expressão quando redes sociais, incuindo o Facebook, reprimem conteúdo. 

Também é um contexto complicado: nas últimas semanas, o Facebook tem sido criticado por permitir que candidatos à presidência dos Estados Unidos façam anúncios contendo mentiras – algo que foi realizado por nomes de ambos os partidos políticos americanos. Crítica das redes sociais e nome forte do Partido Democrata, a candidata Elizabeth Warren chegou a veicular um anúncio com uma mentira deslavada sobre Trump, só para denunciar a prática do Facebook. 

Após conceder a entrevista ao Post, Zuckerberg também discursou sobre liberdade de expressão durante 35 minutos na Universidade de Georgetown, em Washington D.C. Em sua fala, ele disse que chegou a considerar banir anúncios políticos de sua plataforma, mas decidiu pelo contrário por conta da liberdade de expressão. Hoje, a rede social isenta os anúncios políticos de sua prática de checagem de dados, utilizada em outras propagandas na rede social.

Segundo o executivo, anúncios políticos não contribuem muito para as receitas da companhia, mas ele acredita que censurar figuras públicas seria algo "inapropriado" para uma empresa de tecnologia. Em 2018, a agência de notícias Reuters publicou que eles contribuem para menos de 5% do faturamento do Facebook. 

Zuckerberg também disse que a companhia deve resistir a governos que atacam a liberdade de expressão em situações de tensões políticas e sociais – o que explica porque a empresa não está presente no mercado chinês, por exemplo. 

Em 2018, Zuckerberg disse que não removeria postagens que negam o Holocausto

Essa não é a primeira vez que o fundador da rede social tropeça nas palavras para defender a liberdade de expressão. No ano passado, em meio ao escândalo Cambridge Analytica, Zuckerberg concedeu uma longa entrevista à jornalista Kara Swisher, veterana da cobertura de tecnologia nos EUA. Durante a conversa, registrada em um podcast, ele chegou a dizer que não retiraria do ar publicações de usuários que negassem a existência do Holocausto.

"Sou judeu, e sei que há muitas pessoas que negam o Holocausto. Acho isso ofensivo, mas no fim do dia, não acredito que o Facebook deveria retirar essas publicações do ar pois creio que há coisas que diferentes pessoas entendem errado. Não acredito que elas fazem isso de forma intencional", declarou ainda o presidente executivo do Facebook. 

Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, durante discurso na Universidade de Georgetown Foto: AP Photo/Nick Wass

Um político que quiser publicar um anúncio com uma mentira poderá fazer isso no Facebook. É o que defendeu hoje o presidente executivo da rede social, Mark Zuckerberg, em uma entrevista ao jornal Washington Post. Em uma apologia à liberdade de expressão, ele disse que se preocupa com uma "erosão da verdade", mas não quer tomar para si e sua empresa o posto de regular o que é certo ou não. "Não acho que que as pessoas querem viver num mundo onde você só pode dizer coisas que as empresas de tecnologia determinam que são 100% verdadeiras", disse. "Acho que essas são tensões com as quais temos que conviver."

A declaração surgiu em meio a um momento na entrevista no qual eram debatidos os perigos para a liberdade de expressão quando redes sociais, incuindo o Facebook, reprimem conteúdo. 

Também é um contexto complicado: nas últimas semanas, o Facebook tem sido criticado por permitir que candidatos à presidência dos Estados Unidos façam anúncios contendo mentiras – algo que foi realizado por nomes de ambos os partidos políticos americanos. Crítica das redes sociais e nome forte do Partido Democrata, a candidata Elizabeth Warren chegou a veicular um anúncio com uma mentira deslavada sobre Trump, só para denunciar a prática do Facebook. 

Após conceder a entrevista ao Post, Zuckerberg também discursou sobre liberdade de expressão durante 35 minutos na Universidade de Georgetown, em Washington D.C. Em sua fala, ele disse que chegou a considerar banir anúncios políticos de sua plataforma, mas decidiu pelo contrário por conta da liberdade de expressão. Hoje, a rede social isenta os anúncios políticos de sua prática de checagem de dados, utilizada em outras propagandas na rede social.

Segundo o executivo, anúncios políticos não contribuem muito para as receitas da companhia, mas ele acredita que censurar figuras públicas seria algo "inapropriado" para uma empresa de tecnologia. Em 2018, a agência de notícias Reuters publicou que eles contribuem para menos de 5% do faturamento do Facebook. 

Zuckerberg também disse que a companhia deve resistir a governos que atacam a liberdade de expressão em situações de tensões políticas e sociais – o que explica porque a empresa não está presente no mercado chinês, por exemplo. 

Em 2018, Zuckerberg disse que não removeria postagens que negam o Holocausto

Essa não é a primeira vez que o fundador da rede social tropeça nas palavras para defender a liberdade de expressão. No ano passado, em meio ao escândalo Cambridge Analytica, Zuckerberg concedeu uma longa entrevista à jornalista Kara Swisher, veterana da cobertura de tecnologia nos EUA. Durante a conversa, registrada em um podcast, ele chegou a dizer que não retiraria do ar publicações de usuários que negassem a existência do Holocausto.

"Sou judeu, e sei que há muitas pessoas que negam o Holocausto. Acho isso ofensivo, mas no fim do dia, não acredito que o Facebook deveria retirar essas publicações do ar pois creio que há coisas que diferentes pessoas entendem errado. Não acredito que elas fazem isso de forma intencional", declarou ainda o presidente executivo do Facebook. 

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