Presidente do Uber pede desculpas e busca acordo para empresa voltar a Londres


Licença do aplicativo de carona paga na capital inglesa não será renovada por agência reguladora de transportes local

Por Agências
Londres dispõe de cerca de 40 mil motoristas de Uber e mais de 3,5 milhões de usuários Foto: Toby Melville/Reuters

Três dias após não ter sua licença para operar em Londres renovada, o Uber se mostrou disposto a conversar e negociar com a prefeitura local – nesta segunda-feira, 25, o novo presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, pediu desculpas aos usuários da empresa na cidade e disse que quer conversar com a Transport for London (TfL), agência reguladora dos transportes na cidade. 

"Fizemos coisas erradas pelo caminho. Em nome do Uber, globalmente, quero pedir desculpas pelos erros que cometemos", disse Khosrowshahi, em uma carta aberta aos londrinos. "Vamos apelar da decisão, mas também vamos fazer isso com o conhecimento de que também precisamos mudar nossas condutas", acrescentou. 

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Na última sexta-feira, a TfL decidiu não renovar a licença para que o Uber possa operar seu serviço na cidade. Hoje, o Uber tem 40 mil motoristas na cidade – eles correspondem a um terço da frota privada de motoristas à disposição dos londrinos e poderão dirigir até o próximo dia 1.Na sexta-feira, a empresa já havia dito que recorreria da decisão, em um processo que poderia se arrastar por meses nos tribunais ingleses. 

Com o apoio do prefeito Sadiq Khan, a agência disse que o Uber não se encaixava nos critérios de "serviço de táxi" da cidade, citando a forma como a empresa lida com denúncias de crimes e faz checagem de antecedentes criminais em seus motoristas. 

Nesta segunda-feira, Khan pediu à agência para marcar uma reunião com Khosrowshahi, mas criticou a companhia por sua postura belicosa. "O Uber tem um exército de advogados fazendo ameaças agressivas de nos levar à Justiça", disse Khan à rádio BBC. "Não dá para ter as duas coisas: ou você é agressivo, ou você mostra que quer fazer um acordo", acrescentou.

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Manifestação popular. Além do pedido de desculpas, o Uber também foi a campo para ganhar apoio: deste sexta-feira, um abaixo assinado pedindo que a TfL volte a conceder a licença para o aplicativo operar na cidade já reuniu mais de 750 mil assinaturas. "Esse banimento mostra ao mundo que Londres está longe de ser aberta para empresas inovadoras", diz a petição. 

Relembre a guerra entre Uber e motoristas na Justiça do Trabalho

1 | 7

Fevereiro de 2017, Belo Horizonte

Foto: Patricia Cançado
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Fevereiro de 2017, Belo Horizonte

Foto: Washington Alves/ESTADAO
3 | 7

Abril de 2017, São Paulo

Foto: Gabriela BIló/Estadão
4 | 7

Abril de 2017, Distrito Federal

Foto: Emily Berl/NYT
5 | 7

Maio de 2017, Belo Horizonte

Foto: Washington Alves/Estadão
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Maio de 2017, Belo Horizonte

Foto: Kuni Takahashi/NYT
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Junho de 2017, São Paulo

Foto: Kuni Takahashi/NYT
Londres dispõe de cerca de 40 mil motoristas de Uber e mais de 3,5 milhões de usuários Foto: Toby Melville/Reuters

Três dias após não ter sua licença para operar em Londres renovada, o Uber se mostrou disposto a conversar e negociar com a prefeitura local – nesta segunda-feira, 25, o novo presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, pediu desculpas aos usuários da empresa na cidade e disse que quer conversar com a Transport for London (TfL), agência reguladora dos transportes na cidade. 

"Fizemos coisas erradas pelo caminho. Em nome do Uber, globalmente, quero pedir desculpas pelos erros que cometemos", disse Khosrowshahi, em uma carta aberta aos londrinos. "Vamos apelar da decisão, mas também vamos fazer isso com o conhecimento de que também precisamos mudar nossas condutas", acrescentou. 

Na última sexta-feira, a TfL decidiu não renovar a licença para que o Uber possa operar seu serviço na cidade. Hoje, o Uber tem 40 mil motoristas na cidade – eles correspondem a um terço da frota privada de motoristas à disposição dos londrinos e poderão dirigir até o próximo dia 1.Na sexta-feira, a empresa já havia dito que recorreria da decisão, em um processo que poderia se arrastar por meses nos tribunais ingleses. 

Com o apoio do prefeito Sadiq Khan, a agência disse que o Uber não se encaixava nos critérios de "serviço de táxi" da cidade, citando a forma como a empresa lida com denúncias de crimes e faz checagem de antecedentes criminais em seus motoristas. 

Nesta segunda-feira, Khan pediu à agência para marcar uma reunião com Khosrowshahi, mas criticou a companhia por sua postura belicosa. "O Uber tem um exército de advogados fazendo ameaças agressivas de nos levar à Justiça", disse Khan à rádio BBC. "Não dá para ter as duas coisas: ou você é agressivo, ou você mostra que quer fazer um acordo", acrescentou.

Manifestação popular. Além do pedido de desculpas, o Uber também foi a campo para ganhar apoio: deste sexta-feira, um abaixo assinado pedindo que a TfL volte a conceder a licença para o aplicativo operar na cidade já reuniu mais de 750 mil assinaturas. "Esse banimento mostra ao mundo que Londres está longe de ser aberta para empresas inovadoras", diz a petição. 

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Londres dispõe de cerca de 40 mil motoristas de Uber e mais de 3,5 milhões de usuários Foto: Toby Melville/Reuters

Três dias após não ter sua licença para operar em Londres renovada, o Uber se mostrou disposto a conversar e negociar com a prefeitura local – nesta segunda-feira, 25, o novo presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, pediu desculpas aos usuários da empresa na cidade e disse que quer conversar com a Transport for London (TfL), agência reguladora dos transportes na cidade. 

"Fizemos coisas erradas pelo caminho. Em nome do Uber, globalmente, quero pedir desculpas pelos erros que cometemos", disse Khosrowshahi, em uma carta aberta aos londrinos. "Vamos apelar da decisão, mas também vamos fazer isso com o conhecimento de que também precisamos mudar nossas condutas", acrescentou. 

Na última sexta-feira, a TfL decidiu não renovar a licença para que o Uber possa operar seu serviço na cidade. Hoje, o Uber tem 40 mil motoristas na cidade – eles correspondem a um terço da frota privada de motoristas à disposição dos londrinos e poderão dirigir até o próximo dia 1.Na sexta-feira, a empresa já havia dito que recorreria da decisão, em um processo que poderia se arrastar por meses nos tribunais ingleses. 

Com o apoio do prefeito Sadiq Khan, a agência disse que o Uber não se encaixava nos critérios de "serviço de táxi" da cidade, citando a forma como a empresa lida com denúncias de crimes e faz checagem de antecedentes criminais em seus motoristas. 

Nesta segunda-feira, Khan pediu à agência para marcar uma reunião com Khosrowshahi, mas criticou a companhia por sua postura belicosa. "O Uber tem um exército de advogados fazendo ameaças agressivas de nos levar à Justiça", disse Khan à rádio BBC. "Não dá para ter as duas coisas: ou você é agressivo, ou você mostra que quer fazer um acordo", acrescentou.

Manifestação popular. Além do pedido de desculpas, o Uber também foi a campo para ganhar apoio: deste sexta-feira, um abaixo assinado pedindo que a TfL volte a conceder a licença para o aplicativo operar na cidade já reuniu mais de 750 mil assinaturas. "Esse banimento mostra ao mundo que Londres está longe de ser aberta para empresas inovadoras", diz a petição. 

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Londres dispõe de cerca de 40 mil motoristas de Uber e mais de 3,5 milhões de usuários Foto: Toby Melville/Reuters

Três dias após não ter sua licença para operar em Londres renovada, o Uber se mostrou disposto a conversar e negociar com a prefeitura local – nesta segunda-feira, 25, o novo presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, pediu desculpas aos usuários da empresa na cidade e disse que quer conversar com a Transport for London (TfL), agência reguladora dos transportes na cidade. 

"Fizemos coisas erradas pelo caminho. Em nome do Uber, globalmente, quero pedir desculpas pelos erros que cometemos", disse Khosrowshahi, em uma carta aberta aos londrinos. "Vamos apelar da decisão, mas também vamos fazer isso com o conhecimento de que também precisamos mudar nossas condutas", acrescentou. 

Na última sexta-feira, a TfL decidiu não renovar a licença para que o Uber possa operar seu serviço na cidade. Hoje, o Uber tem 40 mil motoristas na cidade – eles correspondem a um terço da frota privada de motoristas à disposição dos londrinos e poderão dirigir até o próximo dia 1.Na sexta-feira, a empresa já havia dito que recorreria da decisão, em um processo que poderia se arrastar por meses nos tribunais ingleses. 

Com o apoio do prefeito Sadiq Khan, a agência disse que o Uber não se encaixava nos critérios de "serviço de táxi" da cidade, citando a forma como a empresa lida com denúncias de crimes e faz checagem de antecedentes criminais em seus motoristas. 

Nesta segunda-feira, Khan pediu à agência para marcar uma reunião com Khosrowshahi, mas criticou a companhia por sua postura belicosa. "O Uber tem um exército de advogados fazendo ameaças agressivas de nos levar à Justiça", disse Khan à rádio BBC. "Não dá para ter as duas coisas: ou você é agressivo, ou você mostra que quer fazer um acordo", acrescentou.

Manifestação popular. Além do pedido de desculpas, o Uber também foi a campo para ganhar apoio: deste sexta-feira, um abaixo assinado pedindo que a TfL volte a conceder a licença para o aplicativo operar na cidade já reuniu mais de 750 mil assinaturas. "Esse banimento mostra ao mundo que Londres está longe de ser aberta para empresas inovadoras", diz a petição. 

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