Uber diz que vai parar de usar software para 'enganar' autoridades


Em reportagem publicada na semana passada, o New York Times mostrou que a empresa mascarava seu software para fiscalização desde 2014

Por Redação Link
Presidente executivo do Uber, Travis Kalanick tem sofrido com recentes críticas e polêmicas do aplicativo Foto: Reuters

O Uber anunciou na noite da última quarta-feira, 9, que vai parar de usar softwares para espionar autoridades e fiscais governamentais em cidades que está ilegal. A medida surge dias depois que uma reportagem do New York Times denunciou que a empresa utilizava a prática, conhecida como "greyball", desde 2014. 

Segundo o diretor de segurança do Uber, Joe Sullivan, a empresa começou a "revisar as formas que essa tecnologia já foi usada" e que "vai expressamente proibir que ela seja utilizada contra reguladores locais". 

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No texto, Sullivan diz que a ferramenta, que mostra uma versão diferente do aplicativo aos usuários, com "carros-fantasma", é útil para evitar problemas com usuários que queiram causar danos ou para fazer testes de marketing. A empresa diz ainda que vai investigar as informações e responder aos questionamentos assim que possível, mas não pede desculpas pela prática. 

Lembre as recentes polêmicas envolvendo o Uber

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Foto: Tyrone Siu/Reuters
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Foto: David Paul Morris/Bloomberg, Getty Images
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Travis Kalanick é afastado

Foto: REUTERS/Adnan Abidi

Como funciona? Quando um usuário marcado como suspeito (isto é, pertencente a um órgão de fiscalização oficial) pedia uma corrida, o Uber mostrava apenas "carros-fantasma" em seu aplicativo em uma versão falsa do aplicativo. Se por acaso o usuário suspeito conseguisse chamar uma corrida, o Uber entrava em contato com o motorista para cancelar a chamada antes da viagem ser iniciada. 

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Entre as técnicas utilizadas pelo software estavam a de rastrear cartões de créditos usados no aplicativo – se o cartão estivesse diretamente relacionado a uma instituição governamental ou um batalhão de polícia, o usuário não conseguiria fazer uma viagem. 

Outro método, descreve a reportagem, é a de criar uma "cerca virtual" em torno de edifícios governamentais – dentro desses limites, a empresa observava se usuários estavam frequentemente abrindo e fechando o aplicativo, como se estivessem vigiando a quantidade de motoristas rodando no sistema.

Por vezes, fiscais de governos utilizavam diversos celulares para conseguir flagrar o Uber. Para se prevenir disso, a empresa mandava funcionários para lojas na cidade em questão e buscava pelos modelos mais baratos de smartphones no local – usados pelos órgãos de fiscalização por conta de orçamentos reduzidos. 

Presidente executivo do Uber, Travis Kalanick tem sofrido com recentes críticas e polêmicas do aplicativo Foto: Reuters

O Uber anunciou na noite da última quarta-feira, 9, que vai parar de usar softwares para espionar autoridades e fiscais governamentais em cidades que está ilegal. A medida surge dias depois que uma reportagem do New York Times denunciou que a empresa utilizava a prática, conhecida como "greyball", desde 2014. 

Segundo o diretor de segurança do Uber, Joe Sullivan, a empresa começou a "revisar as formas que essa tecnologia já foi usada" e que "vai expressamente proibir que ela seja utilizada contra reguladores locais". 

No texto, Sullivan diz que a ferramenta, que mostra uma versão diferente do aplicativo aos usuários, com "carros-fantasma", é útil para evitar problemas com usuários que queiram causar danos ou para fazer testes de marketing. A empresa diz ainda que vai investigar as informações e responder aos questionamentos assim que possível, mas não pede desculpas pela prática. 

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Outro método, descreve a reportagem, é a de criar uma "cerca virtual" em torno de edifícios governamentais – dentro desses limites, a empresa observava se usuários estavam frequentemente abrindo e fechando o aplicativo, como se estivessem vigiando a quantidade de motoristas rodando no sistema.

Por vezes, fiscais de governos utilizavam diversos celulares para conseguir flagrar o Uber. Para se prevenir disso, a empresa mandava funcionários para lojas na cidade em questão e buscava pelos modelos mais baratos de smartphones no local – usados pelos órgãos de fiscalização por conta de orçamentos reduzidos. 

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Segundo o diretor de segurança do Uber, Joe Sullivan, a empresa começou a "revisar as formas que essa tecnologia já foi usada" e que "vai expressamente proibir que ela seja utilizada contra reguladores locais". 

No texto, Sullivan diz que a ferramenta, que mostra uma versão diferente do aplicativo aos usuários, com "carros-fantasma", é útil para evitar problemas com usuários que queiram causar danos ou para fazer testes de marketing. A empresa diz ainda que vai investigar as informações e responder aos questionamentos assim que possível, mas não pede desculpas pela prática. 

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Por vezes, fiscais de governos utilizavam diversos celulares para conseguir flagrar o Uber. Para se prevenir disso, a empresa mandava funcionários para lojas na cidade em questão e buscava pelos modelos mais baratos de smartphones no local – usados pelos órgãos de fiscalização por conta de orçamentos reduzidos. 

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Segundo o diretor de segurança do Uber, Joe Sullivan, a empresa começou a "revisar as formas que essa tecnologia já foi usada" e que "vai expressamente proibir que ela seja utilizada contra reguladores locais". 

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Entre as técnicas utilizadas pelo software estavam a de rastrear cartões de créditos usados no aplicativo – se o cartão estivesse diretamente relacionado a uma instituição governamental ou um batalhão de polícia, o usuário não conseguiria fazer uma viagem. 

Outro método, descreve a reportagem, é a de criar uma "cerca virtual" em torno de edifícios governamentais – dentro desses limites, a empresa observava se usuários estavam frequentemente abrindo e fechando o aplicativo, como se estivessem vigiando a quantidade de motoristas rodando no sistema.

Por vezes, fiscais de governos utilizavam diversos celulares para conseguir flagrar o Uber. Para se prevenir disso, a empresa mandava funcionários para lojas na cidade em questão e buscava pelos modelos mais baratos de smartphones no local – usados pelos órgãos de fiscalização por conta de orçamentos reduzidos. 

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