O Uber fez um acordo judicial com 56 funcionários nesta semana e vai pagar US$ 1,9 milhão, ao todo, em indenizações por casos de assédio ocorridos dentro do ambiente de trabalho. O caso, apresentado a um tribunal federal em Oakland, na Califórnia, vai pagar cerca de US$ 34 mil para cada empregado que pediu ressarcimento por danos morais à empresa.
Além disso, os membros de um outro processo coletivo que acusa a empresa de discriminação salarial por causa de gênero e cor da pele, vão receber, cada um, aproximadamente US$ 11 mil -- cerca de 500 pessoas participam deste processo.
Para calcular o valor das indenizações, foram analisadas a duração e a severidade da má conduta denunciada, a existência de testemunhas e documentações, no impacto que o caso teve sobre vítima, no cargo do assediador, entre outras questões. A audiência para aprovação final do acordo será realizada dia 6 de novembro.
O aplicativo de caronas convive desde o ano passado com uma série de denúncias de assédio no ambiente de trabalho. Esse foi um dos principais desafios que o presidente executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, herdou quando assumiu o cargo de liderança da empresa em agosto do ano passado.