WhatsApp Pay quer chegar a estabelecimentos no segundo semestre


Facebook trabalha para ampliar o número de donas de maquininhas na solução de pagamentos, uma das condições do Banco Central

Por Aline Bronzati
Após ser lançado para pessoas físicas, WhatsApp Pay precisa de aprovação do Banco Central para ser adotado por lojistas Foto: Dado Ruvic/Reuters

O WhatsApp trabalha para permitir que o envio e recebimento de dinheiro por meio do aplicativo, hoje restrito a pessoas físicas, seja feito também a lojistas a partir do início do segundo semestre, apurou o Estadão/Broadcast. Para isso, já teria fechado parceria com a Rede (empresa de maquininhas do Itaú Unibanco), além da Cielo (de Bradesco e Banco do Brasil), disseram fontes, que pediram o anonimato uma vez que a informação ainda não é pública.

 Ampliar o número de donas de maquininhas na solução de pagamentos era uma das condições do Banco Central para que o WhatsApp pudesse desbravar também o mercado corporativo. É o chamado P2M, ou seja, de pessoa para estabelecimento. Por ora, o início da solução para lojistas depende do aval do BC.

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 Ao contrário das pessoas físicas, os lojistas terão de pagar pelas transações para oferecer a ferramenta aos seus clientes, o MDR, na sigla em inglês. Por isso, o regulador impôs que mais empresas participassem do arranjo. No modelo previamente anunciado, há cerca de um ano, estava prevista apenas a participação da Cielo. O modelo desagradou o BC, que suspendeu a solução.

Diante disso, o modelo de pagamentos estruturado pelo WhatsApp para lojistas teve de ser revisto. Na tentativa de obter o aval do regulador, o Facebook, dono do aplicativo, iniciou uma nova rodada de negociações com donas de maquininhas interessadas em sua solução. Dessas tratativas, além da parceria com a Rede, também teria tido conversas com a Stone, que ainda poderia aderir à ferramenta, de acordo com duas fontes.

 A nova parceria em maquininhas é vista como o passaporte para que o WhatsApp consiga lançar a transferência de dinheiro também de pessoas físicas a comerciantes no Brasil. Na semana passada, o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou, em conversa com a imprensa, que era esperada a autorização do Banco Central para o P2M ainda neste ano. Na ocasião, negou dificuldades nessa direção.

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 "Não tem dificuldade nenhuma. Está dentro do processo de análise do BC, que vem discutindo frequentemente com o WhatsApp e as bandeiras. Devemos ter notícia no decorrer do ano", disse Caffarelli.

 Ainda não se sabe qual será o custo das transações para o lojista receber pagamentos por meio do WhatsApp. No anúncio do ano passado, quando apenas a Cielo era parte da solução, foi anunciada uma taxa de 3,99% por pagamento tanto no débito quanto no crédito.

 Esse é, aliás, outro avanço que a ferramenta da big tech terá ao partir também para o P2M. Isso porque ao envolver lojistas, os usuários do WhatsApp poderão utilizar também seus cartões de crédito nos pagamentos feitos por meio do aplicativo. Nos bastidores, o que se comenta é que o P2M é uma ponte para um leque maior de soluções financeiras, incluindo pagamento por QR Code, os quadradinhos, e outros.

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 Para a agência de classificação de risco Moody's, o avanço do Facebook com a solução para as pessoas físicas dará oportunidade à big tech justamente de alavancar outros serviços financeiros além dos pagamentos. A estratégia, na visão da classificadora, poderia ser acelerada com a implementação do open banking, sistema de compartilhamento de informações, no Brasil, previsto para este ano.

 O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários no Brasil. O País é o segundo maior mercado para o aplicativo, atrás somente da Índia, com mais de 400 milhões de adeptos.

 Procurado, o WhatsApp disse que "está trabalhando com as autoridades locais e parceiros para estudar o futuro lançamento do P2M no Brasil". "O WhatsApp está animado com a possibilidade de trazer este serviço inovador e tão esperado para os brasileiros", afirmou, em posicionamento ao Broadcast.

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 O Banco Central não se pronunciou. Rede também não se manifestou. A Stone afirmou que "possui uma plataforma apta a servir diversos parceiros, inclusive ferramentas como o WhatsApp". "As inovações em pagamento nos últimos anos vêm tornando o mercado financeiro um espaço mais democrático e acessível, o que é ótimo para o País", acrescentou a empresa de maquininhas.

Após ser lançado para pessoas físicas, WhatsApp Pay precisa de aprovação do Banco Central para ser adotado por lojistas Foto: Dado Ruvic/Reuters

O WhatsApp trabalha para permitir que o envio e recebimento de dinheiro por meio do aplicativo, hoje restrito a pessoas físicas, seja feito também a lojistas a partir do início do segundo semestre, apurou o Estadão/Broadcast. Para isso, já teria fechado parceria com a Rede (empresa de maquininhas do Itaú Unibanco), além da Cielo (de Bradesco e Banco do Brasil), disseram fontes, que pediram o anonimato uma vez que a informação ainda não é pública.

 Ampliar o número de donas de maquininhas na solução de pagamentos era uma das condições do Banco Central para que o WhatsApp pudesse desbravar também o mercado corporativo. É o chamado P2M, ou seja, de pessoa para estabelecimento. Por ora, o início da solução para lojistas depende do aval do BC.

 Ao contrário das pessoas físicas, os lojistas terão de pagar pelas transações para oferecer a ferramenta aos seus clientes, o MDR, na sigla em inglês. Por isso, o regulador impôs que mais empresas participassem do arranjo. No modelo previamente anunciado, há cerca de um ano, estava prevista apenas a participação da Cielo. O modelo desagradou o BC, que suspendeu a solução.

Diante disso, o modelo de pagamentos estruturado pelo WhatsApp para lojistas teve de ser revisto. Na tentativa de obter o aval do regulador, o Facebook, dono do aplicativo, iniciou uma nova rodada de negociações com donas de maquininhas interessadas em sua solução. Dessas tratativas, além da parceria com a Rede, também teria tido conversas com a Stone, que ainda poderia aderir à ferramenta, de acordo com duas fontes.

 A nova parceria em maquininhas é vista como o passaporte para que o WhatsApp consiga lançar a transferência de dinheiro também de pessoas físicas a comerciantes no Brasil. Na semana passada, o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou, em conversa com a imprensa, que era esperada a autorização do Banco Central para o P2M ainda neste ano. Na ocasião, negou dificuldades nessa direção.

 "Não tem dificuldade nenhuma. Está dentro do processo de análise do BC, que vem discutindo frequentemente com o WhatsApp e as bandeiras. Devemos ter notícia no decorrer do ano", disse Caffarelli.

 Ainda não se sabe qual será o custo das transações para o lojista receber pagamentos por meio do WhatsApp. No anúncio do ano passado, quando apenas a Cielo era parte da solução, foi anunciada uma taxa de 3,99% por pagamento tanto no débito quanto no crédito.

 Esse é, aliás, outro avanço que a ferramenta da big tech terá ao partir também para o P2M. Isso porque ao envolver lojistas, os usuários do WhatsApp poderão utilizar também seus cartões de crédito nos pagamentos feitos por meio do aplicativo. Nos bastidores, o que se comenta é que o P2M é uma ponte para um leque maior de soluções financeiras, incluindo pagamento por QR Code, os quadradinhos, e outros.

 Para a agência de classificação de risco Moody's, o avanço do Facebook com a solução para as pessoas físicas dará oportunidade à big tech justamente de alavancar outros serviços financeiros além dos pagamentos. A estratégia, na visão da classificadora, poderia ser acelerada com a implementação do open banking, sistema de compartilhamento de informações, no Brasil, previsto para este ano.

 O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários no Brasil. O País é o segundo maior mercado para o aplicativo, atrás somente da Índia, com mais de 400 milhões de adeptos.

 Procurado, o WhatsApp disse que "está trabalhando com as autoridades locais e parceiros para estudar o futuro lançamento do P2M no Brasil". "O WhatsApp está animado com a possibilidade de trazer este serviço inovador e tão esperado para os brasileiros", afirmou, em posicionamento ao Broadcast.

 O Banco Central não se pronunciou. Rede também não se manifestou. A Stone afirmou que "possui uma plataforma apta a servir diversos parceiros, inclusive ferramentas como o WhatsApp". "As inovações em pagamento nos últimos anos vêm tornando o mercado financeiro um espaço mais democrático e acessível, o que é ótimo para o País", acrescentou a empresa de maquininhas.

Após ser lançado para pessoas físicas, WhatsApp Pay precisa de aprovação do Banco Central para ser adotado por lojistas Foto: Dado Ruvic/Reuters

O WhatsApp trabalha para permitir que o envio e recebimento de dinheiro por meio do aplicativo, hoje restrito a pessoas físicas, seja feito também a lojistas a partir do início do segundo semestre, apurou o Estadão/Broadcast. Para isso, já teria fechado parceria com a Rede (empresa de maquininhas do Itaú Unibanco), além da Cielo (de Bradesco e Banco do Brasil), disseram fontes, que pediram o anonimato uma vez que a informação ainda não é pública.

 Ampliar o número de donas de maquininhas na solução de pagamentos era uma das condições do Banco Central para que o WhatsApp pudesse desbravar também o mercado corporativo. É o chamado P2M, ou seja, de pessoa para estabelecimento. Por ora, o início da solução para lojistas depende do aval do BC.

 Ao contrário das pessoas físicas, os lojistas terão de pagar pelas transações para oferecer a ferramenta aos seus clientes, o MDR, na sigla em inglês. Por isso, o regulador impôs que mais empresas participassem do arranjo. No modelo previamente anunciado, há cerca de um ano, estava prevista apenas a participação da Cielo. O modelo desagradou o BC, que suspendeu a solução.

Diante disso, o modelo de pagamentos estruturado pelo WhatsApp para lojistas teve de ser revisto. Na tentativa de obter o aval do regulador, o Facebook, dono do aplicativo, iniciou uma nova rodada de negociações com donas de maquininhas interessadas em sua solução. Dessas tratativas, além da parceria com a Rede, também teria tido conversas com a Stone, que ainda poderia aderir à ferramenta, de acordo com duas fontes.

 A nova parceria em maquininhas é vista como o passaporte para que o WhatsApp consiga lançar a transferência de dinheiro também de pessoas físicas a comerciantes no Brasil. Na semana passada, o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou, em conversa com a imprensa, que era esperada a autorização do Banco Central para o P2M ainda neste ano. Na ocasião, negou dificuldades nessa direção.

 "Não tem dificuldade nenhuma. Está dentro do processo de análise do BC, que vem discutindo frequentemente com o WhatsApp e as bandeiras. Devemos ter notícia no decorrer do ano", disse Caffarelli.

 Ainda não se sabe qual será o custo das transações para o lojista receber pagamentos por meio do WhatsApp. No anúncio do ano passado, quando apenas a Cielo era parte da solução, foi anunciada uma taxa de 3,99% por pagamento tanto no débito quanto no crédito.

 Esse é, aliás, outro avanço que a ferramenta da big tech terá ao partir também para o P2M. Isso porque ao envolver lojistas, os usuários do WhatsApp poderão utilizar também seus cartões de crédito nos pagamentos feitos por meio do aplicativo. Nos bastidores, o que se comenta é que o P2M é uma ponte para um leque maior de soluções financeiras, incluindo pagamento por QR Code, os quadradinhos, e outros.

 Para a agência de classificação de risco Moody's, o avanço do Facebook com a solução para as pessoas físicas dará oportunidade à big tech justamente de alavancar outros serviços financeiros além dos pagamentos. A estratégia, na visão da classificadora, poderia ser acelerada com a implementação do open banking, sistema de compartilhamento de informações, no Brasil, previsto para este ano.

 O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários no Brasil. O País é o segundo maior mercado para o aplicativo, atrás somente da Índia, com mais de 400 milhões de adeptos.

 Procurado, o WhatsApp disse que "está trabalhando com as autoridades locais e parceiros para estudar o futuro lançamento do P2M no Brasil". "O WhatsApp está animado com a possibilidade de trazer este serviço inovador e tão esperado para os brasileiros", afirmou, em posicionamento ao Broadcast.

 O Banco Central não se pronunciou. Rede também não se manifestou. A Stone afirmou que "possui uma plataforma apta a servir diversos parceiros, inclusive ferramentas como o WhatsApp". "As inovações em pagamento nos últimos anos vêm tornando o mercado financeiro um espaço mais democrático e acessível, o que é ótimo para o País", acrescentou a empresa de maquininhas.

Após ser lançado para pessoas físicas, WhatsApp Pay precisa de aprovação do Banco Central para ser adotado por lojistas Foto: Dado Ruvic/Reuters

O WhatsApp trabalha para permitir que o envio e recebimento de dinheiro por meio do aplicativo, hoje restrito a pessoas físicas, seja feito também a lojistas a partir do início do segundo semestre, apurou o Estadão/Broadcast. Para isso, já teria fechado parceria com a Rede (empresa de maquininhas do Itaú Unibanco), além da Cielo (de Bradesco e Banco do Brasil), disseram fontes, que pediram o anonimato uma vez que a informação ainda não é pública.

 Ampliar o número de donas de maquininhas na solução de pagamentos era uma das condições do Banco Central para que o WhatsApp pudesse desbravar também o mercado corporativo. É o chamado P2M, ou seja, de pessoa para estabelecimento. Por ora, o início da solução para lojistas depende do aval do BC.

 Ao contrário das pessoas físicas, os lojistas terão de pagar pelas transações para oferecer a ferramenta aos seus clientes, o MDR, na sigla em inglês. Por isso, o regulador impôs que mais empresas participassem do arranjo. No modelo previamente anunciado, há cerca de um ano, estava prevista apenas a participação da Cielo. O modelo desagradou o BC, que suspendeu a solução.

Diante disso, o modelo de pagamentos estruturado pelo WhatsApp para lojistas teve de ser revisto. Na tentativa de obter o aval do regulador, o Facebook, dono do aplicativo, iniciou uma nova rodada de negociações com donas de maquininhas interessadas em sua solução. Dessas tratativas, além da parceria com a Rede, também teria tido conversas com a Stone, que ainda poderia aderir à ferramenta, de acordo com duas fontes.

 A nova parceria em maquininhas é vista como o passaporte para que o WhatsApp consiga lançar a transferência de dinheiro também de pessoas físicas a comerciantes no Brasil. Na semana passada, o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou, em conversa com a imprensa, que era esperada a autorização do Banco Central para o P2M ainda neste ano. Na ocasião, negou dificuldades nessa direção.

 "Não tem dificuldade nenhuma. Está dentro do processo de análise do BC, que vem discutindo frequentemente com o WhatsApp e as bandeiras. Devemos ter notícia no decorrer do ano", disse Caffarelli.

 Ainda não se sabe qual será o custo das transações para o lojista receber pagamentos por meio do WhatsApp. No anúncio do ano passado, quando apenas a Cielo era parte da solução, foi anunciada uma taxa de 3,99% por pagamento tanto no débito quanto no crédito.

 Esse é, aliás, outro avanço que a ferramenta da big tech terá ao partir também para o P2M. Isso porque ao envolver lojistas, os usuários do WhatsApp poderão utilizar também seus cartões de crédito nos pagamentos feitos por meio do aplicativo. Nos bastidores, o que se comenta é que o P2M é uma ponte para um leque maior de soluções financeiras, incluindo pagamento por QR Code, os quadradinhos, e outros.

 Para a agência de classificação de risco Moody's, o avanço do Facebook com a solução para as pessoas físicas dará oportunidade à big tech justamente de alavancar outros serviços financeiros além dos pagamentos. A estratégia, na visão da classificadora, poderia ser acelerada com a implementação do open banking, sistema de compartilhamento de informações, no Brasil, previsto para este ano.

 O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários no Brasil. O País é o segundo maior mercado para o aplicativo, atrás somente da Índia, com mais de 400 milhões de adeptos.

 Procurado, o WhatsApp disse que "está trabalhando com as autoridades locais e parceiros para estudar o futuro lançamento do P2M no Brasil". "O WhatsApp está animado com a possibilidade de trazer este serviço inovador e tão esperado para os brasileiros", afirmou, em posicionamento ao Broadcast.

 O Banco Central não se pronunciou. Rede também não se manifestou. A Stone afirmou que "possui uma plataforma apta a servir diversos parceiros, inclusive ferramentas como o WhatsApp". "As inovações em pagamento nos últimos anos vêm tornando o mercado financeiro um espaço mais democrático e acessível, o que é ótimo para o País", acrescentou a empresa de maquininhas.

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