Nos 10 anos do iPhone, Apple inova ao melhorar tecnologias já usadas por rivais


Recursos que saltam aos olhos no iPhone X, como a tela quase sem bordas, reconhecimento facial ou carregamento de bateria sem fio, já apareceram em celulares de Samsung e Lenovo; smartphone é o primeiro a ser vendido nos EUA por US$ 1 mil

Por Bruno Capelas e Claudia Tozzeto
Evento da Apple aconteceu no Steve Jobs Theater, novo espaço da Apple dentro da sede inauguradaneste primeiro semestre de 2017 Foto: Justin Sullivan/AFP

Em sua nova sede na Califórnia, idealizada pelo cofundador Steve Jobs, a Apple apresentou ontem três novos modelos de seu carro-chefe, o iPhone. Dois deles – o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus – prometem maior resistência e desempenho mais rápido aos usuários. Mas a estrela do evento foi o terceiro modelo da linha, o iPhone X. Seu nome faz menção aos 10 anos do aparelho, lançado por Jobs em 2007 e responsável por inúmeras revoluções no dia a dia de seus usuários.

O que se viu ontem no evento da empresa foi uma mudança de perfil: em vez de lançar inovações disruptivas, a companhia liderada por Tim Cook aprimorou tendências lançadas por rivais, adaptando-as ao “jeito Apple”. Características que saltam aos olhos no novo iPhone X, como a tela quase sem bordas, a tecnologia de reconhecimento facial ou o sistema de carregamento da bateria sem fio, já apareceram antes em celulares de concorrentes como Samsung e Lenovo.

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Conheça os principais recursos do iPhone X, novo smartphone da Apple

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Homenagem

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez
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Câmera

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Realidade Aumentada

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Design

Foto: Reuters/Stephen Lam
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Cores

Foto: AFP/Justin Sullivan

No entanto, elas foram reapresentadas ao público de uma forma diferente. O sistema de reconhecimento facial, chamado de Face ID, por exemplo, poderá ser usado pelo usuário tanto para desbloquear a tela do celular, como para criar animações personalizadas e divertidas, os animojis. “A Apple até pode demorar para introduzir novidades. Mas quando ela incorpora essas tendências, faz melhor que os rivais, de um jeito relevante e divertido para consumidores”, avalia Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner. “É como se ela não falasse de tecnologia, mas sim, de como sua vida pode melhorar com ela.”

Mercado. Mostrar essas mudanças, porém, tem um preço: com lançamento previsto para 3 de novembro nos Estados Unidos, o novo iPhone X vai custar entre US$ 999 (na versão com 64 GB de armazenamento) e US$ 1.149 (com 256 GB de armazenamento). O aparelho ainda não tem data nem valor de lançamento previstos no Brasil.

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É a primeira vez que um smartphone se aproxima da marca de US$ 1 mil – o concorrente Galaxy Note 8, da Samsung, anunciado há um mês, será vendido nos EUA por US$ 930. “O iPhone X é um aparelho que vai atrair os fãs da marca e também usuários que gostam de itens de luxo”, diz Frank Gillett, vice-presidente de pesquisas da consultoria norte-americana Forrester, ao Estado

Para quem não pode pagar tanto, a empresa trouxe o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, com preços mais familiares para consumidores da Apple. Esses aparelhos marcam a primeira vez, desde o lançamento do iPhone 3GS, em 2009, que a companhia “pulou” a versão S do smartphone – que trazia melhorias incrementais. Os dois modelos chegam às lojas dos EUA em 22 de setembro, por preços a partir de US$ 699 e US$ 799, respectivamente. 

Tradicionalmente, a Apple costuma aposentar uma linha de aparelhos sempre que lança uma nova. Essa tradição também foi rompida este ano e a empresa manteve os iPhones 6S e 6S Plus, lançados em 2014, à venda. Na prática, agora a Apple tem uma família de cinco gerações de dispositivos nas prateleiras – o mais barato deles é o iPhone SE, vendido nos EUA a US$ 350.

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“É uma mudança de estratégia: ao mesmo tempo que traz um smartphone mais caro, a Apple expande o poder de escolha do consumidor, se aproximando do mercado de smartphones intermediários”, avalia Gillett, da Forrester. A ampliação faz a Apple aproximar seu modelo de negócios de rivais, como a Samsung e Lenovo, que têm opções para todos os gostos e bolsos.

Além do iPhone: veja os principais anúncios do evento da Apple

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Evento da Apple

Foto: REUTERS/Stephen Lam
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Lojas da Apple

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Processador e câmera

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Preço

Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP
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iPhone X

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

Impacto. Após o lançamento, a empresa com maior valor de mercado do mundo, avaliada em US$ 830 bilhões, viu suas ações caírem 0,40% no pregão de ontem na bolsa de valores Nasdaq. Dois fatores explicam o desânimo dos investidores: uma falha durante a apresentação do Face ID e a demora na chegada do iPhone X às lojas.

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Muitos analistas esperavam que o aparelho chegasse ao mercado norte-americano ainda neste mês ou, no máximo, no início de outubro. A chegada “tardia” pode atrapalhar o desempenho no final de ano, especialmente considerando que o Galaxy Note 8, da Samsung, vai chegar às lojas dos EUA na próxima sexta-feira, 15. 

Veja como o novo iPhone se sai contra seus principais rivais

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Moto Z2 Force

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Zenfone 4 Pro

Foto: Asus
Evento da Apple aconteceu no Steve Jobs Theater, novo espaço da Apple dentro da sede inauguradaneste primeiro semestre de 2017 Foto: Justin Sullivan/AFP

Em sua nova sede na Califórnia, idealizada pelo cofundador Steve Jobs, a Apple apresentou ontem três novos modelos de seu carro-chefe, o iPhone. Dois deles – o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus – prometem maior resistência e desempenho mais rápido aos usuários. Mas a estrela do evento foi o terceiro modelo da linha, o iPhone X. Seu nome faz menção aos 10 anos do aparelho, lançado por Jobs em 2007 e responsável por inúmeras revoluções no dia a dia de seus usuários.

O que se viu ontem no evento da empresa foi uma mudança de perfil: em vez de lançar inovações disruptivas, a companhia liderada por Tim Cook aprimorou tendências lançadas por rivais, adaptando-as ao “jeito Apple”. Características que saltam aos olhos no novo iPhone X, como a tela quase sem bordas, a tecnologia de reconhecimento facial ou o sistema de carregamento da bateria sem fio, já apareceram antes em celulares de concorrentes como Samsung e Lenovo.

Conheça os principais recursos do iPhone X, novo smartphone da Apple

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No entanto, elas foram reapresentadas ao público de uma forma diferente. O sistema de reconhecimento facial, chamado de Face ID, por exemplo, poderá ser usado pelo usuário tanto para desbloquear a tela do celular, como para criar animações personalizadas e divertidas, os animojis. “A Apple até pode demorar para introduzir novidades. Mas quando ela incorpora essas tendências, faz melhor que os rivais, de um jeito relevante e divertido para consumidores”, avalia Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner. “É como se ela não falasse de tecnologia, mas sim, de como sua vida pode melhorar com ela.”

Mercado. Mostrar essas mudanças, porém, tem um preço: com lançamento previsto para 3 de novembro nos Estados Unidos, o novo iPhone X vai custar entre US$ 999 (na versão com 64 GB de armazenamento) e US$ 1.149 (com 256 GB de armazenamento). O aparelho ainda não tem data nem valor de lançamento previstos no Brasil.

É a primeira vez que um smartphone se aproxima da marca de US$ 1 mil – o concorrente Galaxy Note 8, da Samsung, anunciado há um mês, será vendido nos EUA por US$ 930. “O iPhone X é um aparelho que vai atrair os fãs da marca e também usuários que gostam de itens de luxo”, diz Frank Gillett, vice-presidente de pesquisas da consultoria norte-americana Forrester, ao Estado

Para quem não pode pagar tanto, a empresa trouxe o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, com preços mais familiares para consumidores da Apple. Esses aparelhos marcam a primeira vez, desde o lançamento do iPhone 3GS, em 2009, que a companhia “pulou” a versão S do smartphone – que trazia melhorias incrementais. Os dois modelos chegam às lojas dos EUA em 22 de setembro, por preços a partir de US$ 699 e US$ 799, respectivamente. 

Tradicionalmente, a Apple costuma aposentar uma linha de aparelhos sempre que lança uma nova. Essa tradição também foi rompida este ano e a empresa manteve os iPhones 6S e 6S Plus, lançados em 2014, à venda. Na prática, agora a Apple tem uma família de cinco gerações de dispositivos nas prateleiras – o mais barato deles é o iPhone SE, vendido nos EUA a US$ 350.

“É uma mudança de estratégia: ao mesmo tempo que traz um smartphone mais caro, a Apple expande o poder de escolha do consumidor, se aproximando do mercado de smartphones intermediários”, avalia Gillett, da Forrester. A ampliação faz a Apple aproximar seu modelo de negócios de rivais, como a Samsung e Lenovo, que têm opções para todos os gostos e bolsos.

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Evento da Apple

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Impacto. Após o lançamento, a empresa com maior valor de mercado do mundo, avaliada em US$ 830 bilhões, viu suas ações caírem 0,40% no pregão de ontem na bolsa de valores Nasdaq. Dois fatores explicam o desânimo dos investidores: uma falha durante a apresentação do Face ID e a demora na chegada do iPhone X às lojas.

Muitos analistas esperavam que o aparelho chegasse ao mercado norte-americano ainda neste mês ou, no máximo, no início de outubro. A chegada “tardia” pode atrapalhar o desempenho no final de ano, especialmente considerando que o Galaxy Note 8, da Samsung, vai chegar às lojas dos EUA na próxima sexta-feira, 15. 

Veja como o novo iPhone se sai contra seus principais rivais

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iPhone X

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Evento da Apple aconteceu no Steve Jobs Theater, novo espaço da Apple dentro da sede inauguradaneste primeiro semestre de 2017 Foto: Justin Sullivan/AFP

Em sua nova sede na Califórnia, idealizada pelo cofundador Steve Jobs, a Apple apresentou ontem três novos modelos de seu carro-chefe, o iPhone. Dois deles – o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus – prometem maior resistência e desempenho mais rápido aos usuários. Mas a estrela do evento foi o terceiro modelo da linha, o iPhone X. Seu nome faz menção aos 10 anos do aparelho, lançado por Jobs em 2007 e responsável por inúmeras revoluções no dia a dia de seus usuários.

O que se viu ontem no evento da empresa foi uma mudança de perfil: em vez de lançar inovações disruptivas, a companhia liderada por Tim Cook aprimorou tendências lançadas por rivais, adaptando-as ao “jeito Apple”. Características que saltam aos olhos no novo iPhone X, como a tela quase sem bordas, a tecnologia de reconhecimento facial ou o sistema de carregamento da bateria sem fio, já apareceram antes em celulares de concorrentes como Samsung e Lenovo.

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Mercado. Mostrar essas mudanças, porém, tem um preço: com lançamento previsto para 3 de novembro nos Estados Unidos, o novo iPhone X vai custar entre US$ 999 (na versão com 64 GB de armazenamento) e US$ 1.149 (com 256 GB de armazenamento). O aparelho ainda não tem data nem valor de lançamento previstos no Brasil.

É a primeira vez que um smartphone se aproxima da marca de US$ 1 mil – o concorrente Galaxy Note 8, da Samsung, anunciado há um mês, será vendido nos EUA por US$ 930. “O iPhone X é um aparelho que vai atrair os fãs da marca e também usuários que gostam de itens de luxo”, diz Frank Gillett, vice-presidente de pesquisas da consultoria norte-americana Forrester, ao Estado

Para quem não pode pagar tanto, a empresa trouxe o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, com preços mais familiares para consumidores da Apple. Esses aparelhos marcam a primeira vez, desde o lançamento do iPhone 3GS, em 2009, que a companhia “pulou” a versão S do smartphone – que trazia melhorias incrementais. Os dois modelos chegam às lojas dos EUA em 22 de setembro, por preços a partir de US$ 699 e US$ 799, respectivamente. 

Tradicionalmente, a Apple costuma aposentar uma linha de aparelhos sempre que lança uma nova. Essa tradição também foi rompida este ano e a empresa manteve os iPhones 6S e 6S Plus, lançados em 2014, à venda. Na prática, agora a Apple tem uma família de cinco gerações de dispositivos nas prateleiras – o mais barato deles é o iPhone SE, vendido nos EUA a US$ 350.

“É uma mudança de estratégia: ao mesmo tempo que traz um smartphone mais caro, a Apple expande o poder de escolha do consumidor, se aproximando do mercado de smartphones intermediários”, avalia Gillett, da Forrester. A ampliação faz a Apple aproximar seu modelo de negócios de rivais, como a Samsung e Lenovo, que têm opções para todos os gostos e bolsos.

Além do iPhone: veja os principais anúncios do evento da Apple

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Impacto. Após o lançamento, a empresa com maior valor de mercado do mundo, avaliada em US$ 830 bilhões, viu suas ações caírem 0,40% no pregão de ontem na bolsa de valores Nasdaq. Dois fatores explicam o desânimo dos investidores: uma falha durante a apresentação do Face ID e a demora na chegada do iPhone X às lojas.

Muitos analistas esperavam que o aparelho chegasse ao mercado norte-americano ainda neste mês ou, no máximo, no início de outubro. A chegada “tardia” pode atrapalhar o desempenho no final de ano, especialmente considerando que o Galaxy Note 8, da Samsung, vai chegar às lojas dos EUA na próxima sexta-feira, 15. 

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iPhone X

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Evento da Apple aconteceu no Steve Jobs Theater, novo espaço da Apple dentro da sede inauguradaneste primeiro semestre de 2017 Foto: Justin Sullivan/AFP

Em sua nova sede na Califórnia, idealizada pelo cofundador Steve Jobs, a Apple apresentou ontem três novos modelos de seu carro-chefe, o iPhone. Dois deles – o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus – prometem maior resistência e desempenho mais rápido aos usuários. Mas a estrela do evento foi o terceiro modelo da linha, o iPhone X. Seu nome faz menção aos 10 anos do aparelho, lançado por Jobs em 2007 e responsável por inúmeras revoluções no dia a dia de seus usuários.

O que se viu ontem no evento da empresa foi uma mudança de perfil: em vez de lançar inovações disruptivas, a companhia liderada por Tim Cook aprimorou tendências lançadas por rivais, adaptando-as ao “jeito Apple”. Características que saltam aos olhos no novo iPhone X, como a tela quase sem bordas, a tecnologia de reconhecimento facial ou o sistema de carregamento da bateria sem fio, já apareceram antes em celulares de concorrentes como Samsung e Lenovo.

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No entanto, elas foram reapresentadas ao público de uma forma diferente. O sistema de reconhecimento facial, chamado de Face ID, por exemplo, poderá ser usado pelo usuário tanto para desbloquear a tela do celular, como para criar animações personalizadas e divertidas, os animojis. “A Apple até pode demorar para introduzir novidades. Mas quando ela incorpora essas tendências, faz melhor que os rivais, de um jeito relevante e divertido para consumidores”, avalia Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner. “É como se ela não falasse de tecnologia, mas sim, de como sua vida pode melhorar com ela.”

Mercado. Mostrar essas mudanças, porém, tem um preço: com lançamento previsto para 3 de novembro nos Estados Unidos, o novo iPhone X vai custar entre US$ 999 (na versão com 64 GB de armazenamento) e US$ 1.149 (com 256 GB de armazenamento). O aparelho ainda não tem data nem valor de lançamento previstos no Brasil.

É a primeira vez que um smartphone se aproxima da marca de US$ 1 mil – o concorrente Galaxy Note 8, da Samsung, anunciado há um mês, será vendido nos EUA por US$ 930. “O iPhone X é um aparelho que vai atrair os fãs da marca e também usuários que gostam de itens de luxo”, diz Frank Gillett, vice-presidente de pesquisas da consultoria norte-americana Forrester, ao Estado

Para quem não pode pagar tanto, a empresa trouxe o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, com preços mais familiares para consumidores da Apple. Esses aparelhos marcam a primeira vez, desde o lançamento do iPhone 3GS, em 2009, que a companhia “pulou” a versão S do smartphone – que trazia melhorias incrementais. Os dois modelos chegam às lojas dos EUA em 22 de setembro, por preços a partir de US$ 699 e US$ 799, respectivamente. 

Tradicionalmente, a Apple costuma aposentar uma linha de aparelhos sempre que lança uma nova. Essa tradição também foi rompida este ano e a empresa manteve os iPhones 6S e 6S Plus, lançados em 2014, à venda. Na prática, agora a Apple tem uma família de cinco gerações de dispositivos nas prateleiras – o mais barato deles é o iPhone SE, vendido nos EUA a US$ 350.

“É uma mudança de estratégia: ao mesmo tempo que traz um smartphone mais caro, a Apple expande o poder de escolha do consumidor, se aproximando do mercado de smartphones intermediários”, avalia Gillett, da Forrester. A ampliação faz a Apple aproximar seu modelo de negócios de rivais, como a Samsung e Lenovo, que têm opções para todos os gostos e bolsos.

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Muitos analistas esperavam que o aparelho chegasse ao mercado norte-americano ainda neste mês ou, no máximo, no início de outubro. A chegada “tardia” pode atrapalhar o desempenho no final de ano, especialmente considerando que o Galaxy Note 8, da Samsung, vai chegar às lojas dos EUA na próxima sexta-feira, 15. 

Veja como o novo iPhone se sai contra seus principais rivais

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iPhone X

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