Procon-SP notifica a Apple por venda de iPhones sem carregador


Segundo o Procon-SP, a intenção é averiguar se a empresa americana não está obrigando a venda casada de produtos

Por Redação Link
A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador em modelos de iPhone 12 Foto: Apple

No início deste mês, a Apple causou polêmica nas redes sociais ao dizer que não venderia mais iPhones com carregadores – a ideia era reduzir o impacto ambiental da mineração para os materiais usados no produto, bem como sua fabricação. A novidade abrange não só os novos iPhones 12, anunciados pela empresa em outubro, mas também os modelos 11, XR e SE 2020, atualmente à venda no Brasil. A prática, porém, não parece ter satisfeito a todos: a empresa foi formalmente notificada nesta terça-feira, 27, pelo Procon-SP para prestar esclarecimentos sobre a falta do item no kit comprado na loja. 

Em comunicado, o Procon-SP busca entender porque a empresa tomou tal "decisão comercial, qual é o custo dos dispositivos oferecidos separadamente e o que será disponibilizado para a aquisição do consumidor para que seja efetuada a recarga". Além disso, a entidade também deseja saber se o consumidor tem alternativa para utilização de outros dispositivos com a mesma função e como será o atendimento em garantia. Vendido separadamente pela Apple, o carregador, no modelo USB-C de 20W, custa cerca de R$ 220, com garantia de um ano.

continua após a publicidade

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador nos futuros modelos de iPhone 12, que devem chegar ao mercado nacional este ano. O comunicado do Procon não tem informações sobre os atuais modelos vendidos pela empresa sem carregador – os iPhones 11, XR e SE 2020. Procurada pelo Estadão, a empresa disse que não vai comentar o assunto. A prática pode configurar venda casada, uma vez que o celular pode não funcionar corretamente sem o carregador, tornando a aquisição do carregador obrigatória.  

Segundo a Apple, a empresa optou retirar os carregadores das embalagens de iPhone por uma questão ambiental: os usuários da marca já possuíam os dispositivos e, com caixas menores, seria possível transportar mais unidades do produto em uma única remessa, diminuindo a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono. 

iPhone 12: veja principais características do novo smartphone da Apple

1 | 12

Versão menor

Foto: EFE
2 | 12

Preços

Foto: EFE
3 | 12

Datas

Foto: Apple
4 | 12

Cores

Foto: Apple
5 | 12

5G

Foto: EFE
6 | 12

Sem carregador

Foto: Apple
7 | 12

Tela

Foto: EFE
8 | 12

Performance e armazenamento

Foto: Apple
9 | 12

Chip A14 Bionic

Foto: Apple
10 | 12

Câmera

Foto: Apple
11 | 12

Bateria

Foto: Apple
12 | 12

MagSafe

Foto: Apple
continua após a publicidade

Na época do anúncio da Apple, o Estadão já havia levantado a discussão sobre a possibilidade da empresa ser questionada por venda casada, prática que é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor brasileiro.

Em entrevista ao jornal na época, o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Michel Roberto de Souza disse que a empresa teria de informar bem os clientes sobre a mudança. “Será necessária uma sinalização na hora da compra, deixando claro que o carregador não está incluso no pacote. Isso é importante inclusive para o consumidor saber o que o preço do kit oferece”, diz. “Sem essas informações, a empresa pode induzir o consumidor ao erro”.

A venda casada de produtos é considerada uma prática abusiva pela legislação brasileira, afirma o advogado do Idec. Porém, Souza explica que o caso da Apple inclui outras questões como a preocupação ambiental e o fato de a empresa argumentar que os consumidores já teriam carregadores. “Ainda temos poucas informações de como esses kits serão vendidos na prática”, diz. 

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador em modelos de iPhone 12 Foto: Apple

No início deste mês, a Apple causou polêmica nas redes sociais ao dizer que não venderia mais iPhones com carregadores – a ideia era reduzir o impacto ambiental da mineração para os materiais usados no produto, bem como sua fabricação. A novidade abrange não só os novos iPhones 12, anunciados pela empresa em outubro, mas também os modelos 11, XR e SE 2020, atualmente à venda no Brasil. A prática, porém, não parece ter satisfeito a todos: a empresa foi formalmente notificada nesta terça-feira, 27, pelo Procon-SP para prestar esclarecimentos sobre a falta do item no kit comprado na loja. 

Em comunicado, o Procon-SP busca entender porque a empresa tomou tal "decisão comercial, qual é o custo dos dispositivos oferecidos separadamente e o que será disponibilizado para a aquisição do consumidor para que seja efetuada a recarga". Além disso, a entidade também deseja saber se o consumidor tem alternativa para utilização de outros dispositivos com a mesma função e como será o atendimento em garantia. Vendido separadamente pela Apple, o carregador, no modelo USB-C de 20W, custa cerca de R$ 220, com garantia de um ano.

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador nos futuros modelos de iPhone 12, que devem chegar ao mercado nacional este ano. O comunicado do Procon não tem informações sobre os atuais modelos vendidos pela empresa sem carregador – os iPhones 11, XR e SE 2020. Procurada pelo Estadão, a empresa disse que não vai comentar o assunto. A prática pode configurar venda casada, uma vez que o celular pode não funcionar corretamente sem o carregador, tornando a aquisição do carregador obrigatória.  

Segundo a Apple, a empresa optou retirar os carregadores das embalagens de iPhone por uma questão ambiental: os usuários da marca já possuíam os dispositivos e, com caixas menores, seria possível transportar mais unidades do produto em uma única remessa, diminuindo a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono. 

iPhone 12: veja principais características do novo smartphone da Apple

1 | 12

Versão menor

Foto: EFE
2 | 12

Preços

Foto: EFE
3 | 12

Datas

Foto: Apple
4 | 12

Cores

Foto: Apple
5 | 12

5G

Foto: EFE
6 | 12

Sem carregador

Foto: Apple
7 | 12

Tela

Foto: EFE
8 | 12

Performance e armazenamento

Foto: Apple
9 | 12

Chip A14 Bionic

Foto: Apple
10 | 12

Câmera

Foto: Apple
11 | 12

Bateria

Foto: Apple
12 | 12

MagSafe

Foto: Apple

Na época do anúncio da Apple, o Estadão já havia levantado a discussão sobre a possibilidade da empresa ser questionada por venda casada, prática que é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor brasileiro.

Em entrevista ao jornal na época, o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Michel Roberto de Souza disse que a empresa teria de informar bem os clientes sobre a mudança. “Será necessária uma sinalização na hora da compra, deixando claro que o carregador não está incluso no pacote. Isso é importante inclusive para o consumidor saber o que o preço do kit oferece”, diz. “Sem essas informações, a empresa pode induzir o consumidor ao erro”.

A venda casada de produtos é considerada uma prática abusiva pela legislação brasileira, afirma o advogado do Idec. Porém, Souza explica que o caso da Apple inclui outras questões como a preocupação ambiental e o fato de a empresa argumentar que os consumidores já teriam carregadores. “Ainda temos poucas informações de como esses kits serão vendidos na prática”, diz. 

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador em modelos de iPhone 12 Foto: Apple

No início deste mês, a Apple causou polêmica nas redes sociais ao dizer que não venderia mais iPhones com carregadores – a ideia era reduzir o impacto ambiental da mineração para os materiais usados no produto, bem como sua fabricação. A novidade abrange não só os novos iPhones 12, anunciados pela empresa em outubro, mas também os modelos 11, XR e SE 2020, atualmente à venda no Brasil. A prática, porém, não parece ter satisfeito a todos: a empresa foi formalmente notificada nesta terça-feira, 27, pelo Procon-SP para prestar esclarecimentos sobre a falta do item no kit comprado na loja. 

Em comunicado, o Procon-SP busca entender porque a empresa tomou tal "decisão comercial, qual é o custo dos dispositivos oferecidos separadamente e o que será disponibilizado para a aquisição do consumidor para que seja efetuada a recarga". Além disso, a entidade também deseja saber se o consumidor tem alternativa para utilização de outros dispositivos com a mesma função e como será o atendimento em garantia. Vendido separadamente pela Apple, o carregador, no modelo USB-C de 20W, custa cerca de R$ 220, com garantia de um ano.

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador nos futuros modelos de iPhone 12, que devem chegar ao mercado nacional este ano. O comunicado do Procon não tem informações sobre os atuais modelos vendidos pela empresa sem carregador – os iPhones 11, XR e SE 2020. Procurada pelo Estadão, a empresa disse que não vai comentar o assunto. A prática pode configurar venda casada, uma vez que o celular pode não funcionar corretamente sem o carregador, tornando a aquisição do carregador obrigatória.  

Segundo a Apple, a empresa optou retirar os carregadores das embalagens de iPhone por uma questão ambiental: os usuários da marca já possuíam os dispositivos e, com caixas menores, seria possível transportar mais unidades do produto em uma única remessa, diminuindo a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono. 

iPhone 12: veja principais características do novo smartphone da Apple

1 | 12

Versão menor

Foto: EFE
2 | 12

Preços

Foto: EFE
3 | 12

Datas

Foto: Apple
4 | 12

Cores

Foto: Apple
5 | 12

5G

Foto: EFE
6 | 12

Sem carregador

Foto: Apple
7 | 12

Tela

Foto: EFE
8 | 12

Performance e armazenamento

Foto: Apple
9 | 12

Chip A14 Bionic

Foto: Apple
10 | 12

Câmera

Foto: Apple
11 | 12

Bateria

Foto: Apple
12 | 12

MagSafe

Foto: Apple

Na época do anúncio da Apple, o Estadão já havia levantado a discussão sobre a possibilidade da empresa ser questionada por venda casada, prática que é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor brasileiro.

Em entrevista ao jornal na época, o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Michel Roberto de Souza disse que a empresa teria de informar bem os clientes sobre a mudança. “Será necessária uma sinalização na hora da compra, deixando claro que o carregador não está incluso no pacote. Isso é importante inclusive para o consumidor saber o que o preço do kit oferece”, diz. “Sem essas informações, a empresa pode induzir o consumidor ao erro”.

A venda casada de produtos é considerada uma prática abusiva pela legislação brasileira, afirma o advogado do Idec. Porém, Souza explica que o caso da Apple inclui outras questões como a preocupação ambiental e o fato de a empresa argumentar que os consumidores já teriam carregadores. “Ainda temos poucas informações de como esses kits serão vendidos na prática”, diz. 

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador em modelos de iPhone 12 Foto: Apple

No início deste mês, a Apple causou polêmica nas redes sociais ao dizer que não venderia mais iPhones com carregadores – a ideia era reduzir o impacto ambiental da mineração para os materiais usados no produto, bem como sua fabricação. A novidade abrange não só os novos iPhones 12, anunciados pela empresa em outubro, mas também os modelos 11, XR e SE 2020, atualmente à venda no Brasil. A prática, porém, não parece ter satisfeito a todos: a empresa foi formalmente notificada nesta terça-feira, 27, pelo Procon-SP para prestar esclarecimentos sobre a falta do item no kit comprado na loja. 

Em comunicado, o Procon-SP busca entender porque a empresa tomou tal "decisão comercial, qual é o custo dos dispositivos oferecidos separadamente e o que será disponibilizado para a aquisição do consumidor para que seja efetuada a recarga". Além disso, a entidade também deseja saber se o consumidor tem alternativa para utilização de outros dispositivos com a mesma função e como será o atendimento em garantia. Vendido separadamente pela Apple, o carregador, no modelo USB-C de 20W, custa cerca de R$ 220, com garantia de um ano.

A Apple tem 72 horas para apresentar explicações para questões que envolvem o não inclusão do carregador nos futuros modelos de iPhone 12, que devem chegar ao mercado nacional este ano. O comunicado do Procon não tem informações sobre os atuais modelos vendidos pela empresa sem carregador – os iPhones 11, XR e SE 2020. Procurada pelo Estadão, a empresa disse que não vai comentar o assunto. A prática pode configurar venda casada, uma vez que o celular pode não funcionar corretamente sem o carregador, tornando a aquisição do carregador obrigatória.  

Segundo a Apple, a empresa optou retirar os carregadores das embalagens de iPhone por uma questão ambiental: os usuários da marca já possuíam os dispositivos e, com caixas menores, seria possível transportar mais unidades do produto em uma única remessa, diminuindo a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono. 

iPhone 12: veja principais características do novo smartphone da Apple

1 | 12

Versão menor

Foto: EFE
2 | 12

Preços

Foto: EFE
3 | 12

Datas

Foto: Apple
4 | 12

Cores

Foto: Apple
5 | 12

5G

Foto: EFE
6 | 12

Sem carregador

Foto: Apple
7 | 12

Tela

Foto: EFE
8 | 12

Performance e armazenamento

Foto: Apple
9 | 12

Chip A14 Bionic

Foto: Apple
10 | 12

Câmera

Foto: Apple
11 | 12

Bateria

Foto: Apple
12 | 12

MagSafe

Foto: Apple

Na época do anúncio da Apple, o Estadão já havia levantado a discussão sobre a possibilidade da empresa ser questionada por venda casada, prática que é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor brasileiro.

Em entrevista ao jornal na época, o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Michel Roberto de Souza disse que a empresa teria de informar bem os clientes sobre a mudança. “Será necessária uma sinalização na hora da compra, deixando claro que o carregador não está incluso no pacote. Isso é importante inclusive para o consumidor saber o que o preço do kit oferece”, diz. “Sem essas informações, a empresa pode induzir o consumidor ao erro”.

A venda casada de produtos é considerada uma prática abusiva pela legislação brasileira, afirma o advogado do Idec. Porém, Souza explica que o caso da Apple inclui outras questões como a preocupação ambiental e o fato de a empresa argumentar que os consumidores já teriam carregadores. “Ainda temos poucas informações de como esses kits serão vendidos na prática”, diz. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.