Game brasileiro Ballistic Overkill chega aos PCs nesta semana


Jogo feito pelo estúdio gaúcho Aquiris quer ser game de tiro ‘acessível’ e competir em mercado ocupado por nomes como Counter-Strike e Call of Duty

Por Bruno Capelas
Ainda que concebido originalmente antes de Overwatch, o granadeiro de Ballistic Overkill lembra o Junkrat do game da Blizzard Foto: Aquiris Game Studio

O estúdio gaúcho Aquiris, uma das principais desenvolvedoras de jogos do País, lançou nesta terça-feira, 28, seu mais novo jogo: Ballistic Overkill. Já à venda nas lojas digitais por R$ 20, o game de tiro – exclusivo para PCs – quer ser uma opção acessível a jogos do mesmo gênero, como Counter-Strike e Call of Duty, para citar apenas dois exemplos. 

“Desenvolvemos o Ballistic pensando que ele pode ser um jogo acessível, seja pelo preço, pela curva de aprendizado do jogador ou até por não exigir um computador potente dos usuários”, explica Amilton Diesel, produtor executivo de Ballistic Overkill e um dos sócios-fundadores da Aquiris. Segundo Diesel, o game flerta com diversas referências de jogos de tiro clássicos – como Quake III e Unreal Tournament – e contemporâneos, caso de Call of Duty, Team Fortress e Battlefield. 

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“Tentamos pegar os melhores elementos de vários desses jogos, como o sistema de classes do Team Fortress, a dinâmica ágil do Call of Duty e até mesmo algumas habilidades especiais do Overwatch, por exemplo”, diz o desenvolvedor. Assim como outros jogos do gênero, Ballistic Overkill é um game para ser jogado online, em disputas contra outros “soldados” – cada jogador pode escolher uma entre sete tipos diferentes de guerreiros, como “tanques”, “granadeiros” ou “vanguarda”. 

Hoje, o jogo tem quatro modos diferentes de disputa. No Disputa de Times, duas equipes de seis a oito jogadores se enfrentam em um mapa, em um tempo determinado – quem matar mais soldados inimigos, vence. No Cada Um Por Si, as regras são parecidas – no entanto, cada jogador é sua própria equipe. Em Captura de Pontos, as equipes devem batalhar pelo controle de determinadas áreas no mapa, enquanto no Rei do Pedaço os times se enfrentam pelo comando de uma área específica, localizada no centro do mapa. 

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Segundo Diesel, outros modos devem chegar nos próximos meses – incluindo sistemas que poderão ser utilizados para competições entre equipes, nos chamados eSports (esportes eletrônicos). “Por mais que o jogo hoje seja bem balanceado, a gente sabe que precisa de um jogo muito refinado para não afetar a competição. Vamos desenvolver algo para essa comunidade durante 2017”, explica o desenvolvedor. 

Além disso, o game também deve receber novos mapas e novas caracterizações de personagens gratuitas ao longo do ano – uma delas, em especial, pode abrir horizontes para o game: cada classe de guerreiros terá uma personagem feminina. “Não queríamos criar uma versão ‘feminina’ do personagem masculino, mas sim uma caracterização nova”, explica Bruna Richter, artista conceitual da Aquiris. No entanto, algumas versões especiais de personagens e itens adicionais serão cobrados pela empresa. “É algo que fazemos para o jogador que quiser ter algo especial, mas que não afetará o desempenho dele nas partidas”, explica Diesel. 

Túnel do tempo. Fundada em 2007, em Porto Alegre, a Aquiris passou os primeiros anos de sua trajetória trabalhando em projetos de advergames (jogos para publicidade) – entre eles, estão casos como o do Super Vôlei Brasil, feito para a Olympikus, que se tornou bastante popular na internet. Nos últimos anos, a empresa também fez parcerias para jogos em dispositivos móveis com o Cartoon Network, como o CopaToon, lançado em 2014, na época da Copa do Mundo do Brasil. 

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A empresa, no entanto, se tornou conhecida do público em 2015, ao lançar o game de corrida Horizon Chase. Homenagem a jogos como Top Gear e Outrun, lançados nos anos 1990, Horizon Chase era exclusivo para dispositivos móveis e foi escolhido como um dos games do ano pela Apple naquela temporada. 

A homenagem do estúdio gaúcho Aquiris aos clássicos jogos de corrida arcade como Top Gear é um belo exemplar de como os games mobile vieram para ficar – de tão bom, o jogo ganhou prêmios da Apple. Foto: Aquiris Game Studio

Já Ballistic Overkill, conta Diesel, é uma versão remodelada de um projeto antigo da empresa. Originalmente nomeado apenas Ballistic, o game foi lançado em 2010 pelos gaúchos no Facebook, em parceria com a editora norte-americana Rumble Entertainment. Em 2015, a Aquiris recomprou os direitos comerciais do game da Rumble, e decidiu transformá-lo em um jogo para PCs. 

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“Sentimos que o jogador do Facebook era casual, e o Ballistic pedia jogadores mais dedicados”, explica o desenvolvedor. Segundo o estúdio gaúcho, cerca de 15 pessoas trabalharam no game ao longo dos dois últimos anos – hoje, a Aquiris tem cerca de 70 pessoas em seu escritório em Porto Alegre, mas a maior parte da equipe fica dedicada a projetos em parcerias, como é o caso do Copa Toon. 

De acordo com Diesel, com o lançamento de Ballistic, a equipe da empresa pode voltar sua atenção para novos projetos. Um deles, diz o desenvolvedor, é a versão para PC e PlayStation 4 do game de corrida Horizon Chase. “Prometemos e ainda não entregamos. Queremos trazer um modo de jogo com competição local, com tela dividida, como se fazia à moda antiga”, explica. 

Além disso, a empresa sabe que olhar para o passado pode ser um bom caminho para o futuro. “Estamos namorando ideias como a do Horizon Chase: olhar para gêneros de jogos antigos, que a gente amava na adolescência, e revisitá-los com a tecnologia que nós temos hoje”, diz Diesel, sem contar cenas dos próximos capítulos. Quem sabe uma delas não venha “direto do túnel do tempo”. 

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20 jogos brasileiros que você deveria conhecer

1 | 20

Dandara

Foto: Long Hat House
2 | 20

Horizon Chase

Foto: Aquiris Game Studio
3 | 20

Rocket Fist

Foto: Bitten Toast Games
4 | 20

Chroma Squad

5 | 20

Aritana e a Pena da Harpia

6 | 20

Painter's Guild

7 | 20

Tcheco in the Castle of Lucio

8 | 20

Ballistic Overkill

Foto: Aquiris Game Studio
9 | 20

Heavy Metal Machines

Foto: Hoplon
10 | 20

Odallus

11 | 20

Knights of Pen and Paper

12 | 20

Oniken

13 | 20

Galaxy of Pen and Paper

Foto: Behold Studios
14 | 20

My Night Job

15 | 20

Gryphon Knight Epic

16 | 20

TowerFall Ascension

17 | 20

Back to the Turbo Tunnel

18 | 20

Porcunipine

19 | 20

Out There, Somewhere

20 | 20

Guts

Foto: Flux Game Studio
Ainda que concebido originalmente antes de Overwatch, o granadeiro de Ballistic Overkill lembra o Junkrat do game da Blizzard Foto: Aquiris Game Studio

O estúdio gaúcho Aquiris, uma das principais desenvolvedoras de jogos do País, lançou nesta terça-feira, 28, seu mais novo jogo: Ballistic Overkill. Já à venda nas lojas digitais por R$ 20, o game de tiro – exclusivo para PCs – quer ser uma opção acessível a jogos do mesmo gênero, como Counter-Strike e Call of Duty, para citar apenas dois exemplos. 

“Desenvolvemos o Ballistic pensando que ele pode ser um jogo acessível, seja pelo preço, pela curva de aprendizado do jogador ou até por não exigir um computador potente dos usuários”, explica Amilton Diesel, produtor executivo de Ballistic Overkill e um dos sócios-fundadores da Aquiris. Segundo Diesel, o game flerta com diversas referências de jogos de tiro clássicos – como Quake III e Unreal Tournament – e contemporâneos, caso de Call of Duty, Team Fortress e Battlefield. 

“Tentamos pegar os melhores elementos de vários desses jogos, como o sistema de classes do Team Fortress, a dinâmica ágil do Call of Duty e até mesmo algumas habilidades especiais do Overwatch, por exemplo”, diz o desenvolvedor. Assim como outros jogos do gênero, Ballistic Overkill é um game para ser jogado online, em disputas contra outros “soldados” – cada jogador pode escolher uma entre sete tipos diferentes de guerreiros, como “tanques”, “granadeiros” ou “vanguarda”. 

Hoje, o jogo tem quatro modos diferentes de disputa. No Disputa de Times, duas equipes de seis a oito jogadores se enfrentam em um mapa, em um tempo determinado – quem matar mais soldados inimigos, vence. No Cada Um Por Si, as regras são parecidas – no entanto, cada jogador é sua própria equipe. Em Captura de Pontos, as equipes devem batalhar pelo controle de determinadas áreas no mapa, enquanto no Rei do Pedaço os times se enfrentam pelo comando de uma área específica, localizada no centro do mapa. 

Segundo Diesel, outros modos devem chegar nos próximos meses – incluindo sistemas que poderão ser utilizados para competições entre equipes, nos chamados eSports (esportes eletrônicos). “Por mais que o jogo hoje seja bem balanceado, a gente sabe que precisa de um jogo muito refinado para não afetar a competição. Vamos desenvolver algo para essa comunidade durante 2017”, explica o desenvolvedor. 

Além disso, o game também deve receber novos mapas e novas caracterizações de personagens gratuitas ao longo do ano – uma delas, em especial, pode abrir horizontes para o game: cada classe de guerreiros terá uma personagem feminina. “Não queríamos criar uma versão ‘feminina’ do personagem masculino, mas sim uma caracterização nova”, explica Bruna Richter, artista conceitual da Aquiris. No entanto, algumas versões especiais de personagens e itens adicionais serão cobrados pela empresa. “É algo que fazemos para o jogador que quiser ter algo especial, mas que não afetará o desempenho dele nas partidas”, explica Diesel. 

Túnel do tempo. Fundada em 2007, em Porto Alegre, a Aquiris passou os primeiros anos de sua trajetória trabalhando em projetos de advergames (jogos para publicidade) – entre eles, estão casos como o do Super Vôlei Brasil, feito para a Olympikus, que se tornou bastante popular na internet. Nos últimos anos, a empresa também fez parcerias para jogos em dispositivos móveis com o Cartoon Network, como o CopaToon, lançado em 2014, na época da Copa do Mundo do Brasil. 

A empresa, no entanto, se tornou conhecida do público em 2015, ao lançar o game de corrida Horizon Chase. Homenagem a jogos como Top Gear e Outrun, lançados nos anos 1990, Horizon Chase era exclusivo para dispositivos móveis e foi escolhido como um dos games do ano pela Apple naquela temporada. 

A homenagem do estúdio gaúcho Aquiris aos clássicos jogos de corrida arcade como Top Gear é um belo exemplar de como os games mobile vieram para ficar – de tão bom, o jogo ganhou prêmios da Apple. Foto: Aquiris Game Studio

Já Ballistic Overkill, conta Diesel, é uma versão remodelada de um projeto antigo da empresa. Originalmente nomeado apenas Ballistic, o game foi lançado em 2010 pelos gaúchos no Facebook, em parceria com a editora norte-americana Rumble Entertainment. Em 2015, a Aquiris recomprou os direitos comerciais do game da Rumble, e decidiu transformá-lo em um jogo para PCs. 

“Sentimos que o jogador do Facebook era casual, e o Ballistic pedia jogadores mais dedicados”, explica o desenvolvedor. Segundo o estúdio gaúcho, cerca de 15 pessoas trabalharam no game ao longo dos dois últimos anos – hoje, a Aquiris tem cerca de 70 pessoas em seu escritório em Porto Alegre, mas a maior parte da equipe fica dedicada a projetos em parcerias, como é o caso do Copa Toon. 

De acordo com Diesel, com o lançamento de Ballistic, a equipe da empresa pode voltar sua atenção para novos projetos. Um deles, diz o desenvolvedor, é a versão para PC e PlayStation 4 do game de corrida Horizon Chase. “Prometemos e ainda não entregamos. Queremos trazer um modo de jogo com competição local, com tela dividida, como se fazia à moda antiga”, explica. 

Além disso, a empresa sabe que olhar para o passado pode ser um bom caminho para o futuro. “Estamos namorando ideias como a do Horizon Chase: olhar para gêneros de jogos antigos, que a gente amava na adolescência, e revisitá-los com a tecnologia que nós temos hoje”, diz Diesel, sem contar cenas dos próximos capítulos. Quem sabe uma delas não venha “direto do túnel do tempo”. 

20 jogos brasileiros que você deveria conhecer

1 | 20

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2 | 20

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5 | 20

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17 | 20

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18 | 20

Porcunipine

19 | 20

Out There, Somewhere

20 | 20

Guts

Foto: Flux Game Studio
Ainda que concebido originalmente antes de Overwatch, o granadeiro de Ballistic Overkill lembra o Junkrat do game da Blizzard Foto: Aquiris Game Studio

O estúdio gaúcho Aquiris, uma das principais desenvolvedoras de jogos do País, lançou nesta terça-feira, 28, seu mais novo jogo: Ballistic Overkill. Já à venda nas lojas digitais por R$ 20, o game de tiro – exclusivo para PCs – quer ser uma opção acessível a jogos do mesmo gênero, como Counter-Strike e Call of Duty, para citar apenas dois exemplos. 

“Desenvolvemos o Ballistic pensando que ele pode ser um jogo acessível, seja pelo preço, pela curva de aprendizado do jogador ou até por não exigir um computador potente dos usuários”, explica Amilton Diesel, produtor executivo de Ballistic Overkill e um dos sócios-fundadores da Aquiris. Segundo Diesel, o game flerta com diversas referências de jogos de tiro clássicos – como Quake III e Unreal Tournament – e contemporâneos, caso de Call of Duty, Team Fortress e Battlefield. 

“Tentamos pegar os melhores elementos de vários desses jogos, como o sistema de classes do Team Fortress, a dinâmica ágil do Call of Duty e até mesmo algumas habilidades especiais do Overwatch, por exemplo”, diz o desenvolvedor. Assim como outros jogos do gênero, Ballistic Overkill é um game para ser jogado online, em disputas contra outros “soldados” – cada jogador pode escolher uma entre sete tipos diferentes de guerreiros, como “tanques”, “granadeiros” ou “vanguarda”. 

Hoje, o jogo tem quatro modos diferentes de disputa. No Disputa de Times, duas equipes de seis a oito jogadores se enfrentam em um mapa, em um tempo determinado – quem matar mais soldados inimigos, vence. No Cada Um Por Si, as regras são parecidas – no entanto, cada jogador é sua própria equipe. Em Captura de Pontos, as equipes devem batalhar pelo controle de determinadas áreas no mapa, enquanto no Rei do Pedaço os times se enfrentam pelo comando de uma área específica, localizada no centro do mapa. 

Segundo Diesel, outros modos devem chegar nos próximos meses – incluindo sistemas que poderão ser utilizados para competições entre equipes, nos chamados eSports (esportes eletrônicos). “Por mais que o jogo hoje seja bem balanceado, a gente sabe que precisa de um jogo muito refinado para não afetar a competição. Vamos desenvolver algo para essa comunidade durante 2017”, explica o desenvolvedor. 

Além disso, o game também deve receber novos mapas e novas caracterizações de personagens gratuitas ao longo do ano – uma delas, em especial, pode abrir horizontes para o game: cada classe de guerreiros terá uma personagem feminina. “Não queríamos criar uma versão ‘feminina’ do personagem masculino, mas sim uma caracterização nova”, explica Bruna Richter, artista conceitual da Aquiris. No entanto, algumas versões especiais de personagens e itens adicionais serão cobrados pela empresa. “É algo que fazemos para o jogador que quiser ter algo especial, mas que não afetará o desempenho dele nas partidas”, explica Diesel. 

Túnel do tempo. Fundada em 2007, em Porto Alegre, a Aquiris passou os primeiros anos de sua trajetória trabalhando em projetos de advergames (jogos para publicidade) – entre eles, estão casos como o do Super Vôlei Brasil, feito para a Olympikus, que se tornou bastante popular na internet. Nos últimos anos, a empresa também fez parcerias para jogos em dispositivos móveis com o Cartoon Network, como o CopaToon, lançado em 2014, na época da Copa do Mundo do Brasil. 

A empresa, no entanto, se tornou conhecida do público em 2015, ao lançar o game de corrida Horizon Chase. Homenagem a jogos como Top Gear e Outrun, lançados nos anos 1990, Horizon Chase era exclusivo para dispositivos móveis e foi escolhido como um dos games do ano pela Apple naquela temporada. 

A homenagem do estúdio gaúcho Aquiris aos clássicos jogos de corrida arcade como Top Gear é um belo exemplar de como os games mobile vieram para ficar – de tão bom, o jogo ganhou prêmios da Apple. Foto: Aquiris Game Studio

Já Ballistic Overkill, conta Diesel, é uma versão remodelada de um projeto antigo da empresa. Originalmente nomeado apenas Ballistic, o game foi lançado em 2010 pelos gaúchos no Facebook, em parceria com a editora norte-americana Rumble Entertainment. Em 2015, a Aquiris recomprou os direitos comerciais do game da Rumble, e decidiu transformá-lo em um jogo para PCs. 

“Sentimos que o jogador do Facebook era casual, e o Ballistic pedia jogadores mais dedicados”, explica o desenvolvedor. Segundo o estúdio gaúcho, cerca de 15 pessoas trabalharam no game ao longo dos dois últimos anos – hoje, a Aquiris tem cerca de 70 pessoas em seu escritório em Porto Alegre, mas a maior parte da equipe fica dedicada a projetos em parcerias, como é o caso do Copa Toon. 

De acordo com Diesel, com o lançamento de Ballistic, a equipe da empresa pode voltar sua atenção para novos projetos. Um deles, diz o desenvolvedor, é a versão para PC e PlayStation 4 do game de corrida Horizon Chase. “Prometemos e ainda não entregamos. Queremos trazer um modo de jogo com competição local, com tela dividida, como se fazia à moda antiga”, explica. 

Além disso, a empresa sabe que olhar para o passado pode ser um bom caminho para o futuro. “Estamos namorando ideias como a do Horizon Chase: olhar para gêneros de jogos antigos, que a gente amava na adolescência, e revisitá-los com a tecnologia que nós temos hoje”, diz Diesel, sem contar cenas dos próximos capítulos. Quem sabe uma delas não venha “direto do túnel do tempo”. 

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10 | 20

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13 | 20

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18 | 20

Porcunipine

19 | 20

Out There, Somewhere

20 | 20

Guts

Foto: Flux Game Studio
Ainda que concebido originalmente antes de Overwatch, o granadeiro de Ballistic Overkill lembra o Junkrat do game da Blizzard Foto: Aquiris Game Studio

O estúdio gaúcho Aquiris, uma das principais desenvolvedoras de jogos do País, lançou nesta terça-feira, 28, seu mais novo jogo: Ballistic Overkill. Já à venda nas lojas digitais por R$ 20, o game de tiro – exclusivo para PCs – quer ser uma opção acessível a jogos do mesmo gênero, como Counter-Strike e Call of Duty, para citar apenas dois exemplos. 

“Desenvolvemos o Ballistic pensando que ele pode ser um jogo acessível, seja pelo preço, pela curva de aprendizado do jogador ou até por não exigir um computador potente dos usuários”, explica Amilton Diesel, produtor executivo de Ballistic Overkill e um dos sócios-fundadores da Aquiris. Segundo Diesel, o game flerta com diversas referências de jogos de tiro clássicos – como Quake III e Unreal Tournament – e contemporâneos, caso de Call of Duty, Team Fortress e Battlefield. 

“Tentamos pegar os melhores elementos de vários desses jogos, como o sistema de classes do Team Fortress, a dinâmica ágil do Call of Duty e até mesmo algumas habilidades especiais do Overwatch, por exemplo”, diz o desenvolvedor. Assim como outros jogos do gênero, Ballistic Overkill é um game para ser jogado online, em disputas contra outros “soldados” – cada jogador pode escolher uma entre sete tipos diferentes de guerreiros, como “tanques”, “granadeiros” ou “vanguarda”. 

Hoje, o jogo tem quatro modos diferentes de disputa. No Disputa de Times, duas equipes de seis a oito jogadores se enfrentam em um mapa, em um tempo determinado – quem matar mais soldados inimigos, vence. No Cada Um Por Si, as regras são parecidas – no entanto, cada jogador é sua própria equipe. Em Captura de Pontos, as equipes devem batalhar pelo controle de determinadas áreas no mapa, enquanto no Rei do Pedaço os times se enfrentam pelo comando de uma área específica, localizada no centro do mapa. 

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Além disso, o game também deve receber novos mapas e novas caracterizações de personagens gratuitas ao longo do ano – uma delas, em especial, pode abrir horizontes para o game: cada classe de guerreiros terá uma personagem feminina. “Não queríamos criar uma versão ‘feminina’ do personagem masculino, mas sim uma caracterização nova”, explica Bruna Richter, artista conceitual da Aquiris. No entanto, algumas versões especiais de personagens e itens adicionais serão cobrados pela empresa. “É algo que fazemos para o jogador que quiser ter algo especial, mas que não afetará o desempenho dele nas partidas”, explica Diesel. 

Túnel do tempo. Fundada em 2007, em Porto Alegre, a Aquiris passou os primeiros anos de sua trajetória trabalhando em projetos de advergames (jogos para publicidade) – entre eles, estão casos como o do Super Vôlei Brasil, feito para a Olympikus, que se tornou bastante popular na internet. Nos últimos anos, a empresa também fez parcerias para jogos em dispositivos móveis com o Cartoon Network, como o CopaToon, lançado em 2014, na época da Copa do Mundo do Brasil. 

A empresa, no entanto, se tornou conhecida do público em 2015, ao lançar o game de corrida Horizon Chase. Homenagem a jogos como Top Gear e Outrun, lançados nos anos 1990, Horizon Chase era exclusivo para dispositivos móveis e foi escolhido como um dos games do ano pela Apple naquela temporada. 

A homenagem do estúdio gaúcho Aquiris aos clássicos jogos de corrida arcade como Top Gear é um belo exemplar de como os games mobile vieram para ficar – de tão bom, o jogo ganhou prêmios da Apple. Foto: Aquiris Game Studio

Já Ballistic Overkill, conta Diesel, é uma versão remodelada de um projeto antigo da empresa. Originalmente nomeado apenas Ballistic, o game foi lançado em 2010 pelos gaúchos no Facebook, em parceria com a editora norte-americana Rumble Entertainment. Em 2015, a Aquiris recomprou os direitos comerciais do game da Rumble, e decidiu transformá-lo em um jogo para PCs. 

“Sentimos que o jogador do Facebook era casual, e o Ballistic pedia jogadores mais dedicados”, explica o desenvolvedor. Segundo o estúdio gaúcho, cerca de 15 pessoas trabalharam no game ao longo dos dois últimos anos – hoje, a Aquiris tem cerca de 70 pessoas em seu escritório em Porto Alegre, mas a maior parte da equipe fica dedicada a projetos em parcerias, como é o caso do Copa Toon. 

De acordo com Diesel, com o lançamento de Ballistic, a equipe da empresa pode voltar sua atenção para novos projetos. Um deles, diz o desenvolvedor, é a versão para PC e PlayStation 4 do game de corrida Horizon Chase. “Prometemos e ainda não entregamos. Queremos trazer um modo de jogo com competição local, com tela dividida, como se fazia à moda antiga”, explica. 

Além disso, a empresa sabe que olhar para o passado pode ser um bom caminho para o futuro. “Estamos namorando ideias como a do Horizon Chase: olhar para gêneros de jogos antigos, que a gente amava na adolescência, e revisitá-los com a tecnologia que nós temos hoje”, diz Diesel, sem contar cenas dos próximos capítulos. Quem sabe uma delas não venha “direto do túnel do tempo”. 

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10 | 20

Odallus

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