Com segunda geração, Pokémon Go falha em nova tentativa de se renovar


Segunda geração de pokémons não entusiasmou jogadores, que ainda buscam por interatividade no game

Por Matheus Mans
Pokémon Go tentou resgatar jogadores com monstrinhos da segunda geração Foto: REUTERS/Mark Kauzlarich

Logo que chegou no Brasil, Pokémon Go foi uma sensação: dezenas de pessoas paradas nas ruas e parques procurando os monstrinhos, na busca frenética de capturar todas as criaturas rapidamente. Foi uma chama intensa, mas que logo se apagou. Afinal, a maioria dos usuários achou todos os monstrinhos e a busca, tão interessante no início, se tornou obsoleta. Para compensar, a Niantic, desenvolvedora do jogo, lançou novos pokémons em fevereiro deste ano para tentar reanimar o jogo do estado letárgico no qual ele entrou. Não deu certo.

Chamados de pokémons de segunda geração, os novos monstrinhos chegaram sem brilho e entusiasmo das primeiras criaturas — mesmo contando com pokémons populares como o besouro Heracross e a vaca leiteira Miltank. No primeiro final de semana após o anúncio dos novos pokémons, a esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, na região central de São Paulo, que concentrava dezenas de pessoas jogando Pokémon Go na época de lançamento do game, estava vazia. Encostados na mureta das Lojas Marisa, apenas um casal, uma família e um rapaz solitário.

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CrazyC Games

Foto: Reprodução

Agora, pouco mais de um mês depois do lançamento da nova geração, o game parece novamente uma “cidade fantasma”. Apenas poucos pokéstops, que abastecem os jogadores com pokébolas e poções para batalhas, estão ativos com lure — item que atrai os pokémons para o local. Até mesmo o Parque do Ibirapuera, local tão icônico na época de lançamento do game, está vazio. Ao andar por lá, é possível apenas encontrar pequenos grupos no Planetário e que abastecem ocasionalmente os pokéstops.

Um dos motivos para o esquecimento de Pokémon Go está, talvez, no desespero da Niantic em reconquistar os seus jogadores. A empresa lançou novas criaturas de maneira atropelada e sem maiores informações — não sabemos ao certo, ainda, se existem pokémons regionais ou quais são os mais raros desta nova leva de monstrinhos.

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Pokémon Go

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Pokémon Go

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Além disso, a segunda geração peca por falta de entusiasmo. Enquanto a primeira tinha os impressionantes Lapras, Gyarados e Dragonite, esta nova geração conta apenas com alguns pokémons de impacto, como o Tyranitar e Ursaring. O resto é apenas bonitinho ou engraçado. E, vale lembrar, a primeira geração não está completa: não houve evento global para a aparição do Mew e Mewtwo, assim como não foram sanadas as dúvidas sobre os pássaros lendários, que também não estão no jogo.

O principal erro, porém, foi não resolver o principal problema de Pokémon Go: falta de interatividade. Jogadores ainda não conseguem lutar ou trocar criaturas entre si — recurso que é solicitado desde o lançamento do jogo. Sem esses recursos, falta algo que una pessoas em torno de Pokémon.

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Vale a pena? Mesmo com os esforços da Niantic em tentar resgatar jogadores, falta um motivo concreto para que usuários continuem a jogar, mesmo com todas as criaturas capturadas. Falta algo que resgate o amor por Pokémon. Se isso acontecer em breve, talvez voltemos a nos interessar pelos monstrinhos japoneses.

Pokémon Go tentou resgatar jogadores com monstrinhos da segunda geração Foto: REUTERS/Mark Kauzlarich

Logo que chegou no Brasil, Pokémon Go foi uma sensação: dezenas de pessoas paradas nas ruas e parques procurando os monstrinhos, na busca frenética de capturar todas as criaturas rapidamente. Foi uma chama intensa, mas que logo se apagou. Afinal, a maioria dos usuários achou todos os monstrinhos e a busca, tão interessante no início, se tornou obsoleta. Para compensar, a Niantic, desenvolvedora do jogo, lançou novos pokémons em fevereiro deste ano para tentar reanimar o jogo do estado letárgico no qual ele entrou. Não deu certo.

Chamados de pokémons de segunda geração, os novos monstrinhos chegaram sem brilho e entusiasmo das primeiras criaturas — mesmo contando com pokémons populares como o besouro Heracross e a vaca leiteira Miltank. No primeiro final de semana após o anúncio dos novos pokémons, a esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, na região central de São Paulo, que concentrava dezenas de pessoas jogando Pokémon Go na época de lançamento do game, estava vazia. Encostados na mureta das Lojas Marisa, apenas um casal, uma família e um rapaz solitário.

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Agora, pouco mais de um mês depois do lançamento da nova geração, o game parece novamente uma “cidade fantasma”. Apenas poucos pokéstops, que abastecem os jogadores com pokébolas e poções para batalhas, estão ativos com lure — item que atrai os pokémons para o local. Até mesmo o Parque do Ibirapuera, local tão icônico na época de lançamento do game, está vazio. Ao andar por lá, é possível apenas encontrar pequenos grupos no Planetário e que abastecem ocasionalmente os pokéstops.

Um dos motivos para o esquecimento de Pokémon Go está, talvez, no desespero da Niantic em reconquistar os seus jogadores. A empresa lançou novas criaturas de maneira atropelada e sem maiores informações — não sabemos ao certo, ainda, se existem pokémons regionais ou quais são os mais raros desta nova leva de monstrinhos.

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Além disso, a segunda geração peca por falta de entusiasmo. Enquanto a primeira tinha os impressionantes Lapras, Gyarados e Dragonite, esta nova geração conta apenas com alguns pokémons de impacto, como o Tyranitar e Ursaring. O resto é apenas bonitinho ou engraçado. E, vale lembrar, a primeira geração não está completa: não houve evento global para a aparição do Mew e Mewtwo, assim como não foram sanadas as dúvidas sobre os pássaros lendários, que também não estão no jogo.

O principal erro, porém, foi não resolver o principal problema de Pokémon Go: falta de interatividade. Jogadores ainda não conseguem lutar ou trocar criaturas entre si — recurso que é solicitado desde o lançamento do jogo. Sem esses recursos, falta algo que una pessoas em torno de Pokémon.

Vale a pena? Mesmo com os esforços da Niantic em tentar resgatar jogadores, falta um motivo concreto para que usuários continuem a jogar, mesmo com todas as criaturas capturadas. Falta algo que resgate o amor por Pokémon. Se isso acontecer em breve, talvez voltemos a nos interessar pelos monstrinhos japoneses.

Pokémon Go tentou resgatar jogadores com monstrinhos da segunda geração Foto: REUTERS/Mark Kauzlarich

Logo que chegou no Brasil, Pokémon Go foi uma sensação: dezenas de pessoas paradas nas ruas e parques procurando os monstrinhos, na busca frenética de capturar todas as criaturas rapidamente. Foi uma chama intensa, mas que logo se apagou. Afinal, a maioria dos usuários achou todos os monstrinhos e a busca, tão interessante no início, se tornou obsoleta. Para compensar, a Niantic, desenvolvedora do jogo, lançou novos pokémons em fevereiro deste ano para tentar reanimar o jogo do estado letárgico no qual ele entrou. Não deu certo.

Chamados de pokémons de segunda geração, os novos monstrinhos chegaram sem brilho e entusiasmo das primeiras criaturas — mesmo contando com pokémons populares como o besouro Heracross e a vaca leiteira Miltank. No primeiro final de semana após o anúncio dos novos pokémons, a esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, na região central de São Paulo, que concentrava dezenas de pessoas jogando Pokémon Go na época de lançamento do game, estava vazia. Encostados na mureta das Lojas Marisa, apenas um casal, uma família e um rapaz solitário.

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Um dos motivos para o esquecimento de Pokémon Go está, talvez, no desespero da Niantic em reconquistar os seus jogadores. A empresa lançou novas criaturas de maneira atropelada e sem maiores informações — não sabemos ao certo, ainda, se existem pokémons regionais ou quais são os mais raros desta nova leva de monstrinhos.

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O principal erro, porém, foi não resolver o principal problema de Pokémon Go: falta de interatividade. Jogadores ainda não conseguem lutar ou trocar criaturas entre si — recurso que é solicitado desde o lançamento do jogo. Sem esses recursos, falta algo que una pessoas em torno de Pokémon.

Vale a pena? Mesmo com os esforços da Niantic em tentar resgatar jogadores, falta um motivo concreto para que usuários continuem a jogar, mesmo com todas as criaturas capturadas. Falta algo que resgate o amor por Pokémon. Se isso acontecer em breve, talvez voltemos a nos interessar pelos monstrinhos japoneses.

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Um dos motivos para o esquecimento de Pokémon Go está, talvez, no desespero da Niantic em reconquistar os seus jogadores. A empresa lançou novas criaturas de maneira atropelada e sem maiores informações — não sabemos ao certo, ainda, se existem pokémons regionais ou quais são os mais raros desta nova leva de monstrinhos.

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O principal erro, porém, foi não resolver o principal problema de Pokémon Go: falta de interatividade. Jogadores ainda não conseguem lutar ou trocar criaturas entre si — recurso que é solicitado desde o lançamento do jogo. Sem esses recursos, falta algo que una pessoas em torno de Pokémon.

Vale a pena? Mesmo com os esforços da Niantic em tentar resgatar jogadores, falta um motivo concreto para que usuários continuem a jogar, mesmo com todas as criaturas capturadas. Falta algo que resgate o amor por Pokémon. Se isso acontecer em breve, talvez voltemos a nos interessar pelos monstrinhos japoneses.

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