Polícia agride jovens que caçavam pokémon em Cuiabá


Vídeo com agressão viralizou na internet; estudantes do ensino médio

Por Fátima Lessa
 Foto: Reuters

Dois estudantes, ambos de 19 anos, foram agredidos por policiais civis na noite desta terça-feira, 9, quando saíram para caçar pokémon, em Cuiabá (MT). A ação, gravada por um dos policiais, mostra Ozires Queiroz do Nascimento e Iago Calil Peixoto deitados no chão, sendo agredidos de forma física e verbal pelos policiais.

"Fiquei com medo de morrer. Foi muita humilhação", disse Nascimento. Segundo a mãe do jovem, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Imar Queiroz, a abordagem ocorreu em frente à sua casa, na calçada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

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O vídeo foi publicado na internet, viralizou e dividiu opiniões. Nele, um dos policiais ameaça e ofende os rapazes: "Catando pokémon? Vai tomar no seu c..., seu filho da p... Você não tem o que fazer não, rapaz? Quer morrer, otário? Você não tem vergonha na cara".

"Não importa quem seja, eles não poderiam agir assim, com crueldade, brutalidade. Mesmo se fosse um bandido, as pessoas tem direitos que asseguram a sua integridade, a dignidade humana. Eram dois jovens que não representavam perigo nenhum, o policial podia ter tido uma conversa de outra natureza, no entanto optaram por jogá-los no chão e colocá-los nessa posição vulnerável", disse Imar, que integra o  Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania. 

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As vítimas registraram um boletim de ocorrência e prestaram queixa na Corregedoria da Policia Civil Judiciária. Para Imar, além da abordagem inadequada, os policiais deixaram de lado o profissionalismo ao divulgar o vídeo na rede. "Eles esqueceram do direito de ir e vir e ainda foram preconceituosos na abordagem."

Até o fechamento dessa reportagem, o GCCO não comentou o caso.  A Assessoria de Imprensa da Polícia Judiciária Civil disse que a Corregedoria já está com o material e as providências cabíveis serão tomadas.

 Foto: Reuters

Dois estudantes, ambos de 19 anos, foram agredidos por policiais civis na noite desta terça-feira, 9, quando saíram para caçar pokémon, em Cuiabá (MT). A ação, gravada por um dos policiais, mostra Ozires Queiroz do Nascimento e Iago Calil Peixoto deitados no chão, sendo agredidos de forma física e verbal pelos policiais.

"Fiquei com medo de morrer. Foi muita humilhação", disse Nascimento. Segundo a mãe do jovem, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Imar Queiroz, a abordagem ocorreu em frente à sua casa, na calçada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

O vídeo foi publicado na internet, viralizou e dividiu opiniões. Nele, um dos policiais ameaça e ofende os rapazes: "Catando pokémon? Vai tomar no seu c..., seu filho da p... Você não tem o que fazer não, rapaz? Quer morrer, otário? Você não tem vergonha na cara".

"Não importa quem seja, eles não poderiam agir assim, com crueldade, brutalidade. Mesmo se fosse um bandido, as pessoas tem direitos que asseguram a sua integridade, a dignidade humana. Eram dois jovens que não representavam perigo nenhum, o policial podia ter tido uma conversa de outra natureza, no entanto optaram por jogá-los no chão e colocá-los nessa posição vulnerável", disse Imar, que integra o  Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania. 

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As vítimas registraram um boletim de ocorrência e prestaram queixa na Corregedoria da Policia Civil Judiciária. Para Imar, além da abordagem inadequada, os policiais deixaram de lado o profissionalismo ao divulgar o vídeo na rede. "Eles esqueceram do direito de ir e vir e ainda foram preconceituosos na abordagem."

Até o fechamento dessa reportagem, o GCCO não comentou o caso.  A Assessoria de Imprensa da Polícia Judiciária Civil disse que a Corregedoria já está com o material e as providências cabíveis serão tomadas.

 Foto: Reuters

Dois estudantes, ambos de 19 anos, foram agredidos por policiais civis na noite desta terça-feira, 9, quando saíram para caçar pokémon, em Cuiabá (MT). A ação, gravada por um dos policiais, mostra Ozires Queiroz do Nascimento e Iago Calil Peixoto deitados no chão, sendo agredidos de forma física e verbal pelos policiais.

"Fiquei com medo de morrer. Foi muita humilhação", disse Nascimento. Segundo a mãe do jovem, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Imar Queiroz, a abordagem ocorreu em frente à sua casa, na calçada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

O vídeo foi publicado na internet, viralizou e dividiu opiniões. Nele, um dos policiais ameaça e ofende os rapazes: "Catando pokémon? Vai tomar no seu c..., seu filho da p... Você não tem o que fazer não, rapaz? Quer morrer, otário? Você não tem vergonha na cara".

"Não importa quem seja, eles não poderiam agir assim, com crueldade, brutalidade. Mesmo se fosse um bandido, as pessoas tem direitos que asseguram a sua integridade, a dignidade humana. Eram dois jovens que não representavam perigo nenhum, o policial podia ter tido uma conversa de outra natureza, no entanto optaram por jogá-los no chão e colocá-los nessa posição vulnerável", disse Imar, que integra o  Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania. 

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Até o fechamento dessa reportagem, o GCCO não comentou o caso.  A Assessoria de Imprensa da Polícia Judiciária Civil disse que a Corregedoria já está com o material e as providências cabíveis serão tomadas.

 Foto: Reuters

Dois estudantes, ambos de 19 anos, foram agredidos por policiais civis na noite desta terça-feira, 9, quando saíram para caçar pokémon, em Cuiabá (MT). A ação, gravada por um dos policiais, mostra Ozires Queiroz do Nascimento e Iago Calil Peixoto deitados no chão, sendo agredidos de forma física e verbal pelos policiais.

"Fiquei com medo de morrer. Foi muita humilhação", disse Nascimento. Segundo a mãe do jovem, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Imar Queiroz, a abordagem ocorreu em frente à sua casa, na calçada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

O vídeo foi publicado na internet, viralizou e dividiu opiniões. Nele, um dos policiais ameaça e ofende os rapazes: "Catando pokémon? Vai tomar no seu c..., seu filho da p... Você não tem o que fazer não, rapaz? Quer morrer, otário? Você não tem vergonha na cara".

"Não importa quem seja, eles não poderiam agir assim, com crueldade, brutalidade. Mesmo se fosse um bandido, as pessoas tem direitos que asseguram a sua integridade, a dignidade humana. Eram dois jovens que não representavam perigo nenhum, o policial podia ter tido uma conversa de outra natureza, no entanto optaram por jogá-los no chão e colocá-los nessa posição vulnerável", disse Imar, que integra o  Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania. 

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Até o fechamento dessa reportagem, o GCCO não comentou o caso.  A Assessoria de Imprensa da Polícia Judiciária Civil disse que a Corregedoria já está com o material e as providências cabíveis serão tomadas.

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