Nicolelis prevê uma 'internet cerebral'


Em palestra, neurocientista Miguel Nicolelis afirma que chips poderão ser usados para transmitir ondas cerebrais

Por Ligia Aguilhar

Em palestra, neurocientista Miguel Nicolelis afirma que chips poderão ser usados para transmitir ondas cerebrais

SÃO PAULO – Pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis conectou os cérebros de dois ratos — um no Brasil e outro nos Estados Unidos — pela internet. A primeira interface cérebro-cérebro, que pode dar origem futuramente a uma internet neural, foi o tema da apresentação do cientista nesta quarta-feira, 24, na Conferência Crowdsourcing da Fecomercio, em SP.

 
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O conceito chamado por Nicolelis de Brainet prevê que no futuro a colaboração entre indivíduos se dará por ondas cerebrais. “Parece ficção cientifica, mas vou mostrar que não é”, disse.

Nicolelis apresentou a série de estudos que está fazendo com sua equipe na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edward e Lily Safra (IINN-ELS). O mais famoso deles trata-se da criação de um exoesqueleto ligado ao cérebro que permita a um brasileiro paraplégico dar o chute inaugural da Copa do Mundo de 2014.

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Estudos mais recentes conduzidos pelo cientista, no entanto, avançaram um pouco mais no assunto. Nicolelis ligou o cérebro de dois ratos, um no laboratório de Natal e outro nos Estados Unidos. O primeiro rato recebia estímulos táteis ou visuais para realizar uma tarefa. Seus pulsos elétricos eram transmitidos pela rede para o segundo animal, que conseguia realizar a tarefa sem o estímulo externo.

Não se trata de telepatia, segundo o cientista. O experimento foi feito a partir da implantação de chips no cérebro dos ratos para ampliar e transmitir as ondas cerebrais. “Não apenas conseguimos retirar sinais para fazer artefatos se moverem, como descobrimos que é possível enviar feedback sensorial para o tecido cerebral”, diz

Em outra pesquisa, os cientistas conectaram o cérebro de quatro ratos, formando uma rede de cérebros, chamada de Brainet. ‘ Essa é a forma que imagino que nossos descendentes terão de se comunicar”, diz.

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A pesquisa analisa agora formas de unir a capacidade cerebral dos quatro para resolver questões mais complexas. “O nosso cérebro vai nos conectar de maneiras que ainda não podemos imaginar e vamos nos conectar com outros e viver experiências como se tivéssemos várias vidas”, afirmou.

Os estudos conduzidos por Nicolelis são polêmicos na comunidade científica. Pesquisadores brasileiros chegaram a publicar na internet uma carta questionando os estudos conduzidos pelo pesquisador.

Em palestra, neurocientista Miguel Nicolelis afirma que chips poderão ser usados para transmitir ondas cerebrais

SÃO PAULO – Pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis conectou os cérebros de dois ratos — um no Brasil e outro nos Estados Unidos — pela internet. A primeira interface cérebro-cérebro, que pode dar origem futuramente a uma internet neural, foi o tema da apresentação do cientista nesta quarta-feira, 24, na Conferência Crowdsourcing da Fecomercio, em SP.

 
 

O conceito chamado por Nicolelis de Brainet prevê que no futuro a colaboração entre indivíduos se dará por ondas cerebrais. “Parece ficção cientifica, mas vou mostrar que não é”, disse.

Nicolelis apresentou a série de estudos que está fazendo com sua equipe na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edward e Lily Safra (IINN-ELS). O mais famoso deles trata-se da criação de um exoesqueleto ligado ao cérebro que permita a um brasileiro paraplégico dar o chute inaugural da Copa do Mundo de 2014.

Estudos mais recentes conduzidos pelo cientista, no entanto, avançaram um pouco mais no assunto. Nicolelis ligou o cérebro de dois ratos, um no laboratório de Natal e outro nos Estados Unidos. O primeiro rato recebia estímulos táteis ou visuais para realizar uma tarefa. Seus pulsos elétricos eram transmitidos pela rede para o segundo animal, que conseguia realizar a tarefa sem o estímulo externo.

Não se trata de telepatia, segundo o cientista. O experimento foi feito a partir da implantação de chips no cérebro dos ratos para ampliar e transmitir as ondas cerebrais. “Não apenas conseguimos retirar sinais para fazer artefatos se moverem, como descobrimos que é possível enviar feedback sensorial para o tecido cerebral”, diz

Em outra pesquisa, os cientistas conectaram o cérebro de quatro ratos, formando uma rede de cérebros, chamada de Brainet. ‘ Essa é a forma que imagino que nossos descendentes terão de se comunicar”, diz.

A pesquisa analisa agora formas de unir a capacidade cerebral dos quatro para resolver questões mais complexas. “O nosso cérebro vai nos conectar de maneiras que ainda não podemos imaginar e vamos nos conectar com outros e viver experiências como se tivéssemos várias vidas”, afirmou.

Os estudos conduzidos por Nicolelis são polêmicos na comunidade científica. Pesquisadores brasileiros chegaram a publicar na internet uma carta questionando os estudos conduzidos pelo pesquisador.

Em palestra, neurocientista Miguel Nicolelis afirma que chips poderão ser usados para transmitir ondas cerebrais

SÃO PAULO – Pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis conectou os cérebros de dois ratos — um no Brasil e outro nos Estados Unidos — pela internet. A primeira interface cérebro-cérebro, que pode dar origem futuramente a uma internet neural, foi o tema da apresentação do cientista nesta quarta-feira, 24, na Conferência Crowdsourcing da Fecomercio, em SP.

 
 

O conceito chamado por Nicolelis de Brainet prevê que no futuro a colaboração entre indivíduos se dará por ondas cerebrais. “Parece ficção cientifica, mas vou mostrar que não é”, disse.

Nicolelis apresentou a série de estudos que está fazendo com sua equipe na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edward e Lily Safra (IINN-ELS). O mais famoso deles trata-se da criação de um exoesqueleto ligado ao cérebro que permita a um brasileiro paraplégico dar o chute inaugural da Copa do Mundo de 2014.

Estudos mais recentes conduzidos pelo cientista, no entanto, avançaram um pouco mais no assunto. Nicolelis ligou o cérebro de dois ratos, um no laboratório de Natal e outro nos Estados Unidos. O primeiro rato recebia estímulos táteis ou visuais para realizar uma tarefa. Seus pulsos elétricos eram transmitidos pela rede para o segundo animal, que conseguia realizar a tarefa sem o estímulo externo.

Não se trata de telepatia, segundo o cientista. O experimento foi feito a partir da implantação de chips no cérebro dos ratos para ampliar e transmitir as ondas cerebrais. “Não apenas conseguimos retirar sinais para fazer artefatos se moverem, como descobrimos que é possível enviar feedback sensorial para o tecido cerebral”, diz

Em outra pesquisa, os cientistas conectaram o cérebro de quatro ratos, formando uma rede de cérebros, chamada de Brainet. ‘ Essa é a forma que imagino que nossos descendentes terão de se comunicar”, diz.

A pesquisa analisa agora formas de unir a capacidade cerebral dos quatro para resolver questões mais complexas. “O nosso cérebro vai nos conectar de maneiras que ainda não podemos imaginar e vamos nos conectar com outros e viver experiências como se tivéssemos várias vidas”, afirmou.

Os estudos conduzidos por Nicolelis são polêmicos na comunidade científica. Pesquisadores brasileiros chegaram a publicar na internet uma carta questionando os estudos conduzidos pelo pesquisador.

Em palestra, neurocientista Miguel Nicolelis afirma que chips poderão ser usados para transmitir ondas cerebrais

SÃO PAULO – Pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis conectou os cérebros de dois ratos — um no Brasil e outro nos Estados Unidos — pela internet. A primeira interface cérebro-cérebro, que pode dar origem futuramente a uma internet neural, foi o tema da apresentação do cientista nesta quarta-feira, 24, na Conferência Crowdsourcing da Fecomercio, em SP.

 
 

O conceito chamado por Nicolelis de Brainet prevê que no futuro a colaboração entre indivíduos se dará por ondas cerebrais. “Parece ficção cientifica, mas vou mostrar que não é”, disse.

Nicolelis apresentou a série de estudos que está fazendo com sua equipe na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edward e Lily Safra (IINN-ELS). O mais famoso deles trata-se da criação de um exoesqueleto ligado ao cérebro que permita a um brasileiro paraplégico dar o chute inaugural da Copa do Mundo de 2014.

Estudos mais recentes conduzidos pelo cientista, no entanto, avançaram um pouco mais no assunto. Nicolelis ligou o cérebro de dois ratos, um no laboratório de Natal e outro nos Estados Unidos. O primeiro rato recebia estímulos táteis ou visuais para realizar uma tarefa. Seus pulsos elétricos eram transmitidos pela rede para o segundo animal, que conseguia realizar a tarefa sem o estímulo externo.

Não se trata de telepatia, segundo o cientista. O experimento foi feito a partir da implantação de chips no cérebro dos ratos para ampliar e transmitir as ondas cerebrais. “Não apenas conseguimos retirar sinais para fazer artefatos se moverem, como descobrimos que é possível enviar feedback sensorial para o tecido cerebral”, diz

Em outra pesquisa, os cientistas conectaram o cérebro de quatro ratos, formando uma rede de cérebros, chamada de Brainet. ‘ Essa é a forma que imagino que nossos descendentes terão de se comunicar”, diz.

A pesquisa analisa agora formas de unir a capacidade cerebral dos quatro para resolver questões mais complexas. “O nosso cérebro vai nos conectar de maneiras que ainda não podemos imaginar e vamos nos conectar com outros e viver experiências como se tivéssemos várias vidas”, afirmou.

Os estudos conduzidos por Nicolelis são polêmicos na comunidade científica. Pesquisadores brasileiros chegaram a publicar na internet uma carta questionando os estudos conduzidos pelo pesquisador.

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