O perigo do reconhecimento facial


Aliada à quantidade de fotos disponíveis na web, tecnologia usada pelo Facebook pode identificar usuários em quase qualquer lugar

Por Rafael Cabral

Aliada à quantidade de fotos disponíveis na web, tecnologia usada pelo Facebook pode identificar usuários em quase qualquer lugar

SÃO PAULO – Um grupo de pesquisadores especializados em privacidade descobriu que o sistema de reconhecimento facial, usado pelo Facebook para marcar automaticamente rostos conhecidos em fotos, pode também identificar os usuários na hora, em qualquer lugar, se cruzado com o enorme acervo de fotos pessoais disponíveis na internet.

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 Foto:

O estudo foi batizado de Faces of Facebook: Privacy in the Age of Augmented Reality (Faces do Facebook: Privacidade na Era da Realidade Aumentada) e foi realizado por uma parceria entre a Universidade Carnegie Mellon, a Fundação Nacional de Ciência e o Exército norte-americano. O resultado final foi apresentado nesta semana em um evento sobre segurança na internet, em Las Vegas.

Os pesquisadores pediram que estudantes da Carnegie Mellon posassem para fotos e depois as cruzaram com um acervo de 25 mil imagens colhidas no Facebook. As fotografias feitas pelos pesquisadores passaram pelo aplicativo PittPatt, adquirido recentemente pelo Google, que comparou as fotos tiradas com as da rede social. Em menos de três segundos, o programa oferece dez identidades possíveis para a pessoa da foto, conseguindo identificar corretamente 31% dos casos.

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Em outro teste, 227 mil fotos de perfis do Facebook foram comparadas com cerca de 6 mil perfis de um site de namoro, com os especialistas conseguindo identificar 10% dos membros.

O professor Alessandro Acquisti, autor do estudo, constatou também que em cerca de 27% das vezes ele podia prever corretamente os cinco primeiros (de um total de nove) dígitos do número de Seguro Social (equivalente ao CPF) dos voluntários da pesquisa.

Para ele, isso mostra como o Facebook está se tornando uma verdadeira máquina de espionagem, como já notou o fundador do Wikileaks Julian Assange. “Chamamos isso de democratização da vigilância”, disse Acquisti, em entrevista ao Wall Street Journal. Para ele, o perigo reside na junção de três tecnologias: o reconhecimento facial, a computação em nuvem e as redes sociais.

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O aplicativo do Facebook, que gerou um pedido de explicações do Ministério da Justiça, também causa polêmica na Alemanha, onde um juiz ameaça tirá-lo do ar.

—- Leia mais:Como não ser marcado em fotos no Facebook

Aliada à quantidade de fotos disponíveis na web, tecnologia usada pelo Facebook pode identificar usuários em quase qualquer lugar

SÃO PAULO – Um grupo de pesquisadores especializados em privacidade descobriu que o sistema de reconhecimento facial, usado pelo Facebook para marcar automaticamente rostos conhecidos em fotos, pode também identificar os usuários na hora, em qualquer lugar, se cruzado com o enorme acervo de fotos pessoais disponíveis na internet.

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O estudo foi batizado de Faces of Facebook: Privacy in the Age of Augmented Reality (Faces do Facebook: Privacidade na Era da Realidade Aumentada) e foi realizado por uma parceria entre a Universidade Carnegie Mellon, a Fundação Nacional de Ciência e o Exército norte-americano. O resultado final foi apresentado nesta semana em um evento sobre segurança na internet, em Las Vegas.

Os pesquisadores pediram que estudantes da Carnegie Mellon posassem para fotos e depois as cruzaram com um acervo de 25 mil imagens colhidas no Facebook. As fotografias feitas pelos pesquisadores passaram pelo aplicativo PittPatt, adquirido recentemente pelo Google, que comparou as fotos tiradas com as da rede social. Em menos de três segundos, o programa oferece dez identidades possíveis para a pessoa da foto, conseguindo identificar corretamente 31% dos casos.

Em outro teste, 227 mil fotos de perfis do Facebook foram comparadas com cerca de 6 mil perfis de um site de namoro, com os especialistas conseguindo identificar 10% dos membros.

O professor Alessandro Acquisti, autor do estudo, constatou também que em cerca de 27% das vezes ele podia prever corretamente os cinco primeiros (de um total de nove) dígitos do número de Seguro Social (equivalente ao CPF) dos voluntários da pesquisa.

Para ele, isso mostra como o Facebook está se tornando uma verdadeira máquina de espionagem, como já notou o fundador do Wikileaks Julian Assange. “Chamamos isso de democratização da vigilância”, disse Acquisti, em entrevista ao Wall Street Journal. Para ele, o perigo reside na junção de três tecnologias: o reconhecimento facial, a computação em nuvem e as redes sociais.

O aplicativo do Facebook, que gerou um pedido de explicações do Ministério da Justiça, também causa polêmica na Alemanha, onde um juiz ameaça tirá-lo do ar.

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Aliada à quantidade de fotos disponíveis na web, tecnologia usada pelo Facebook pode identificar usuários em quase qualquer lugar

SÃO PAULO – Um grupo de pesquisadores especializados em privacidade descobriu que o sistema de reconhecimento facial, usado pelo Facebook para marcar automaticamente rostos conhecidos em fotos, pode também identificar os usuários na hora, em qualquer lugar, se cruzado com o enorme acervo de fotos pessoais disponíveis na internet.

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O estudo foi batizado de Faces of Facebook: Privacy in the Age of Augmented Reality (Faces do Facebook: Privacidade na Era da Realidade Aumentada) e foi realizado por uma parceria entre a Universidade Carnegie Mellon, a Fundação Nacional de Ciência e o Exército norte-americano. O resultado final foi apresentado nesta semana em um evento sobre segurança na internet, em Las Vegas.

Os pesquisadores pediram que estudantes da Carnegie Mellon posassem para fotos e depois as cruzaram com um acervo de 25 mil imagens colhidas no Facebook. As fotografias feitas pelos pesquisadores passaram pelo aplicativo PittPatt, adquirido recentemente pelo Google, que comparou as fotos tiradas com as da rede social. Em menos de três segundos, o programa oferece dez identidades possíveis para a pessoa da foto, conseguindo identificar corretamente 31% dos casos.

Em outro teste, 227 mil fotos de perfis do Facebook foram comparadas com cerca de 6 mil perfis de um site de namoro, com os especialistas conseguindo identificar 10% dos membros.

O professor Alessandro Acquisti, autor do estudo, constatou também que em cerca de 27% das vezes ele podia prever corretamente os cinco primeiros (de um total de nove) dígitos do número de Seguro Social (equivalente ao CPF) dos voluntários da pesquisa.

Para ele, isso mostra como o Facebook está se tornando uma verdadeira máquina de espionagem, como já notou o fundador do Wikileaks Julian Assange. “Chamamos isso de democratização da vigilância”, disse Acquisti, em entrevista ao Wall Street Journal. Para ele, o perigo reside na junção de três tecnologias: o reconhecimento facial, a computação em nuvem e as redes sociais.

O aplicativo do Facebook, que gerou um pedido de explicações do Ministério da Justiça, também causa polêmica na Alemanha, onde um juiz ameaça tirá-lo do ar.

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Aliada à quantidade de fotos disponíveis na web, tecnologia usada pelo Facebook pode identificar usuários em quase qualquer lugar

SÃO PAULO – Um grupo de pesquisadores especializados em privacidade descobriu que o sistema de reconhecimento facial, usado pelo Facebook para marcar automaticamente rostos conhecidos em fotos, pode também identificar os usuários na hora, em qualquer lugar, se cruzado com o enorme acervo de fotos pessoais disponíveis na internet.

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O estudo foi batizado de Faces of Facebook: Privacy in the Age of Augmented Reality (Faces do Facebook: Privacidade na Era da Realidade Aumentada) e foi realizado por uma parceria entre a Universidade Carnegie Mellon, a Fundação Nacional de Ciência e o Exército norte-americano. O resultado final foi apresentado nesta semana em um evento sobre segurança na internet, em Las Vegas.

Os pesquisadores pediram que estudantes da Carnegie Mellon posassem para fotos e depois as cruzaram com um acervo de 25 mil imagens colhidas no Facebook. As fotografias feitas pelos pesquisadores passaram pelo aplicativo PittPatt, adquirido recentemente pelo Google, que comparou as fotos tiradas com as da rede social. Em menos de três segundos, o programa oferece dez identidades possíveis para a pessoa da foto, conseguindo identificar corretamente 31% dos casos.

Em outro teste, 227 mil fotos de perfis do Facebook foram comparadas com cerca de 6 mil perfis de um site de namoro, com os especialistas conseguindo identificar 10% dos membros.

O professor Alessandro Acquisti, autor do estudo, constatou também que em cerca de 27% das vezes ele podia prever corretamente os cinco primeiros (de um total de nove) dígitos do número de Seguro Social (equivalente ao CPF) dos voluntários da pesquisa.

Para ele, isso mostra como o Facebook está se tornando uma verdadeira máquina de espionagem, como já notou o fundador do Wikileaks Julian Assange. “Chamamos isso de democratização da vigilância”, disse Acquisti, em entrevista ao Wall Street Journal. Para ele, o perigo reside na junção de três tecnologias: o reconhecimento facial, a computação em nuvem e as redes sociais.

O aplicativo do Facebook, que gerou um pedido de explicações do Ministério da Justiça, também causa polêmica na Alemanha, onde um juiz ameaça tirá-lo do ar.

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