O que acontece entre os muros da escola


Estudante de 13 anos denuncia problemas do colégio no Facebook e sofre represálias, diz mãe

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:

Estudante de 13 anos denuncia problemas do colégio no Facebook e sofre represálias, diz mãe

 Foto: Estadão

Pouco antes do fim das férias de julho, a estudante Isadora Faber, de Florianópolis (SC), resolveu reclamar sobre os problemas de sua escola no Facebook.

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Inspirada pela garota britânica que postava fotos de comida (e foi forçada a apagar o blog), ela criou o Diário de Classe, uma página no Facebook que inicialmente falava de problemas prosaicos: portas e maçanetas quebradas, falta de manutenção na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho.

“Falei para a minha mãe ‘acho que vou criar uma página’. E pedi para ela dar uma olhada”, contou Isadora ao Link.

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Usuária de Facebook, Isadora saiu divulgando a causa entre os amigos. Quando voltou às aulas em agosto todo mundo na escola já estava sabendo.

Os colegas, diz Isadora, a apoiam na internet. “Mas quando chega na escola, eles são contra”. Entre os professores e direção, ninguém apoia a iniciativa.

Isadora reclama da falta de manutenção das quadras. Da falta de bebedouros, que deixam os alunos com sede formarem filas atrás dos poucos que funcionam. Dos ventiladores quebrados, que deixam a classe inteira passando calor. “Eu não faço o Diário de classe para mim. É para nós”, disse ela em um dos vídeos postados na página.

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A estudante também reclama das aulas – e chegou a postar um vídeo da classe indisciplinada que, segundo ela, era um reflexo do professor.

Segundo a mãe, Mel Faber, Isadora vem sofrendo represálias do colégio. O Link tentou falar com a diretora, mas ela estava em reunião com a Secretaria de Educação na tarde desta segunda-feira, 27.

“Ela sofreu punição que talvez alguns jornalistas formados não tenham vivido”, diz Mel. “Ela sofreu represálias até das merendeiras. É difícil para ela sozinha. Mas ela continua indo à aula todos os dias, e usa o Facebook como uma ferramenta de defesa”, diz a mãe.

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Mesmo assim, Isadora já sabe o que quer ser quando crescer: jornalista.

Alguns relatos de Isadora na página do Facebook  Foto: Estadão

Estudante de 13 anos denuncia problemas do colégio no Facebook e sofre represálias, diz mãe

 Foto: Estadão

Pouco antes do fim das férias de julho, a estudante Isadora Faber, de Florianópolis (SC), resolveu reclamar sobre os problemas de sua escola no Facebook.

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Inspirada pela garota britânica que postava fotos de comida (e foi forçada a apagar o blog), ela criou o Diário de Classe, uma página no Facebook que inicialmente falava de problemas prosaicos: portas e maçanetas quebradas, falta de manutenção na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho.

“Falei para a minha mãe ‘acho que vou criar uma página’. E pedi para ela dar uma olhada”, contou Isadora ao Link.

Usuária de Facebook, Isadora saiu divulgando a causa entre os amigos. Quando voltou às aulas em agosto todo mundo na escola já estava sabendo.

Os colegas, diz Isadora, a apoiam na internet. “Mas quando chega na escola, eles são contra”. Entre os professores e direção, ninguém apoia a iniciativa.

Isadora reclama da falta de manutenção das quadras. Da falta de bebedouros, que deixam os alunos com sede formarem filas atrás dos poucos que funcionam. Dos ventiladores quebrados, que deixam a classe inteira passando calor. “Eu não faço o Diário de classe para mim. É para nós”, disse ela em um dos vídeos postados na página.

A estudante também reclama das aulas – e chegou a postar um vídeo da classe indisciplinada que, segundo ela, era um reflexo do professor.

Segundo a mãe, Mel Faber, Isadora vem sofrendo represálias do colégio. O Link tentou falar com a diretora, mas ela estava em reunião com a Secretaria de Educação na tarde desta segunda-feira, 27.

“Ela sofreu punição que talvez alguns jornalistas formados não tenham vivido”, diz Mel. “Ela sofreu represálias até das merendeiras. É difícil para ela sozinha. Mas ela continua indo à aula todos os dias, e usa o Facebook como uma ferramenta de defesa”, diz a mãe.

Mesmo assim, Isadora já sabe o que quer ser quando crescer: jornalista.

Alguns relatos de Isadora na página do Facebook  Foto: Estadão

Estudante de 13 anos denuncia problemas do colégio no Facebook e sofre represálias, diz mãe

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Pouco antes do fim das férias de julho, a estudante Isadora Faber, de Florianópolis (SC), resolveu reclamar sobre os problemas de sua escola no Facebook.

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Inspirada pela garota britânica que postava fotos de comida (e foi forçada a apagar o blog), ela criou o Diário de Classe, uma página no Facebook que inicialmente falava de problemas prosaicos: portas e maçanetas quebradas, falta de manutenção na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho.

“Falei para a minha mãe ‘acho que vou criar uma página’. E pedi para ela dar uma olhada”, contou Isadora ao Link.

Usuária de Facebook, Isadora saiu divulgando a causa entre os amigos. Quando voltou às aulas em agosto todo mundo na escola já estava sabendo.

Os colegas, diz Isadora, a apoiam na internet. “Mas quando chega na escola, eles são contra”. Entre os professores e direção, ninguém apoia a iniciativa.

Isadora reclama da falta de manutenção das quadras. Da falta de bebedouros, que deixam os alunos com sede formarem filas atrás dos poucos que funcionam. Dos ventiladores quebrados, que deixam a classe inteira passando calor. “Eu não faço o Diário de classe para mim. É para nós”, disse ela em um dos vídeos postados na página.

A estudante também reclama das aulas – e chegou a postar um vídeo da classe indisciplinada que, segundo ela, era um reflexo do professor.

Segundo a mãe, Mel Faber, Isadora vem sofrendo represálias do colégio. O Link tentou falar com a diretora, mas ela estava em reunião com a Secretaria de Educação na tarde desta segunda-feira, 27.

“Ela sofreu punição que talvez alguns jornalistas formados não tenham vivido”, diz Mel. “Ela sofreu represálias até das merendeiras. É difícil para ela sozinha. Mas ela continua indo à aula todos os dias, e usa o Facebook como uma ferramenta de defesa”, diz a mãe.

Mesmo assim, Isadora já sabe o que quer ser quando crescer: jornalista.

Alguns relatos de Isadora na página do Facebook  Foto: Estadão

Estudante de 13 anos denuncia problemas do colégio no Facebook e sofre represálias, diz mãe

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Pouco antes do fim das férias de julho, a estudante Isadora Faber, de Florianópolis (SC), resolveu reclamar sobre os problemas de sua escola no Facebook.

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Inspirada pela garota britânica que postava fotos de comida (e foi forçada a apagar o blog), ela criou o Diário de Classe, uma página no Facebook que inicialmente falava de problemas prosaicos: portas e maçanetas quebradas, falta de manutenção na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho.

“Falei para a minha mãe ‘acho que vou criar uma página’. E pedi para ela dar uma olhada”, contou Isadora ao Link.

Usuária de Facebook, Isadora saiu divulgando a causa entre os amigos. Quando voltou às aulas em agosto todo mundo na escola já estava sabendo.

Os colegas, diz Isadora, a apoiam na internet. “Mas quando chega na escola, eles são contra”. Entre os professores e direção, ninguém apoia a iniciativa.

Isadora reclama da falta de manutenção das quadras. Da falta de bebedouros, que deixam os alunos com sede formarem filas atrás dos poucos que funcionam. Dos ventiladores quebrados, que deixam a classe inteira passando calor. “Eu não faço o Diário de classe para mim. É para nós”, disse ela em um dos vídeos postados na página.

A estudante também reclama das aulas – e chegou a postar um vídeo da classe indisciplinada que, segundo ela, era um reflexo do professor.

Segundo a mãe, Mel Faber, Isadora vem sofrendo represálias do colégio. O Link tentou falar com a diretora, mas ela estava em reunião com a Secretaria de Educação na tarde desta segunda-feira, 27.

“Ela sofreu punição que talvez alguns jornalistas formados não tenham vivido”, diz Mel. “Ela sofreu represálias até das merendeiras. É difícil para ela sozinha. Mas ela continua indo à aula todos os dias, e usa o Facebook como uma ferramenta de defesa”, diz a mãe.

Mesmo assim, Isadora já sabe o que quer ser quando crescer: jornalista.

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