Jornalista, escritor e palestrante. Escreve às quintas

Opinião|Assistentes digitais


A Amazon, quem diria, tornou-se a inovadora que Google e Apple seguem

Faz já alguns anos, a Amazon vem tentando entrar no mercado de aparelhos eletrônicos. Na tecnologia por trás do e-commerce, é uma empresa inovadora. Mas, na ponta do usuário, poucos a percebem assim. A loja eletrônica adoraria ser vista como revolucionária na mesma linha do “time A” do Vale do Silício, o trio Apple, Google e Facebook. Acumulou sucessos medianos e fracassos. O melhor aparelho para ler livros eletrônicos, um produto de nicho, é certamente seu Kindle. Lançou celular e tablet, fiascos. O FireTV, sua caixa que liga à televisão, é apenas mais uma entre as infinitas opções no mercado americano. E aí, muito discretamente, lançou em 2015 o Echo. O produto, discretamente, foi divulgado pelo boca a boca de compradores satisfeitos. Explodiu. Agora, Google e Apple estão correndo atrás para oferecer algo similar.

É incrível.

A última vez em que uma nova categoria de produto digital surgiu com promessa de seduzir o público geral foi em 2010, quando a Apple lançou seu iPad. As compras de tablets decolaram nos primeiros dois anos, mas, com o surgimento de smartphones com tela grande, encolheram. Desde então, vieram os relógios inteligentes, mas são produtos de nicho.

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O Echo, da Amazon, é um assistente digital. Algo novo, daquele tipo que tem realmente a chance de se espalhar por todas as casas nos próximos anos.

Trata-se de um cilindro, uma pequena torre negra com pouco mais de 23 centímetros de altura. Tem um microfone para ouvir, além de um par de boas caixas de som internas. Sempre conectado à rede Wi-Fi. O dono conversa com Echo. Faz perguntas: Como está o tempo hoje? O aparelho responde para que você decida se leva o guarda-chuva. É possível pedir um Uber. Ou então ordenar que busque no Spotify uma música específica para tocar. Echo toca podcasts, lê as principais notícias do dia, checa sua agenda para alertá-lo de que, dado como está o trânsito, é melhor sair logo para aquele compromisso. O aparelho se conecta à nova geração de termostatos inteligentes de forma que, ao som de uma ordem, regula os aquecedores e aparelhos de ar-condicionado da casa.

Na semana passada, o Google tornou público um vídeo de seu próprio assistente digital, o Google Home. A inteligência por trás do aparelho está em produtos que usuários de celulares Android já conhecem, como o Google Now. No filmete, um menino pergunta ao aparelho qual o sistema estelar mais próximo do nosso. Alpha Centauri, responde a máquina. “Posso ver na TV?”, retruca o rapazinho. A televisão liga e a imagem aparece. Enquanto isso, seu pai, ocupado com o café da manhã, pede que o aparelho acenda as luzes no quarto do filho mais velho. É para acordá-lo.

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Muitas destas utilidades já estão no celular. O que estes assistentes fazem é livrá-lo do trabalho de abrir aplicativos. Mãos livres enquanto prepara a mochila para o dia, a mala da viagem. Além disso, ele concentra em um só dispositivo os cacos digitais de nossa vida. O lado profissional, o entretenimento e, conforme começa a aparecer, a internet das coisas com as partes de nossas futuras casas inteligentes.

A Apple não perdeu tempo e, esta semana, deixou vazar que desenvolverá também seu assistente, baseado na tecnologia de reconhecimento de voz Siri.

E a Amazon, quem diria, tornou-se a inovadora que Google e Apple seguem.

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Correção. Diferentemente do publicado na semana passada, desde janeiro de 2014 as empresas que oferecem banda larga fixa e móvel são obrigadas pela Anatel a oferecer ao menos 40% da velocidade contratada. É menos da metade. Mas é melhor do que o índice anterior, de 10%.

Faz já alguns anos, a Amazon vem tentando entrar no mercado de aparelhos eletrônicos. Na tecnologia por trás do e-commerce, é uma empresa inovadora. Mas, na ponta do usuário, poucos a percebem assim. A loja eletrônica adoraria ser vista como revolucionária na mesma linha do “time A” do Vale do Silício, o trio Apple, Google e Facebook. Acumulou sucessos medianos e fracassos. O melhor aparelho para ler livros eletrônicos, um produto de nicho, é certamente seu Kindle. Lançou celular e tablet, fiascos. O FireTV, sua caixa que liga à televisão, é apenas mais uma entre as infinitas opções no mercado americano. E aí, muito discretamente, lançou em 2015 o Echo. O produto, discretamente, foi divulgado pelo boca a boca de compradores satisfeitos. Explodiu. Agora, Google e Apple estão correndo atrás para oferecer algo similar.

É incrível.

A última vez em que uma nova categoria de produto digital surgiu com promessa de seduzir o público geral foi em 2010, quando a Apple lançou seu iPad. As compras de tablets decolaram nos primeiros dois anos, mas, com o surgimento de smartphones com tela grande, encolheram. Desde então, vieram os relógios inteligentes, mas são produtos de nicho.

O Echo, da Amazon, é um assistente digital. Algo novo, daquele tipo que tem realmente a chance de se espalhar por todas as casas nos próximos anos.

Trata-se de um cilindro, uma pequena torre negra com pouco mais de 23 centímetros de altura. Tem um microfone para ouvir, além de um par de boas caixas de som internas. Sempre conectado à rede Wi-Fi. O dono conversa com Echo. Faz perguntas: Como está o tempo hoje? O aparelho responde para que você decida se leva o guarda-chuva. É possível pedir um Uber. Ou então ordenar que busque no Spotify uma música específica para tocar. Echo toca podcasts, lê as principais notícias do dia, checa sua agenda para alertá-lo de que, dado como está o trânsito, é melhor sair logo para aquele compromisso. O aparelho se conecta à nova geração de termostatos inteligentes de forma que, ao som de uma ordem, regula os aquecedores e aparelhos de ar-condicionado da casa.

Na semana passada, o Google tornou público um vídeo de seu próprio assistente digital, o Google Home. A inteligência por trás do aparelho está em produtos que usuários de celulares Android já conhecem, como o Google Now. No filmete, um menino pergunta ao aparelho qual o sistema estelar mais próximo do nosso. Alpha Centauri, responde a máquina. “Posso ver na TV?”, retruca o rapazinho. A televisão liga e a imagem aparece. Enquanto isso, seu pai, ocupado com o café da manhã, pede que o aparelho acenda as luzes no quarto do filho mais velho. É para acordá-lo.

Muitas destas utilidades já estão no celular. O que estes assistentes fazem é livrá-lo do trabalho de abrir aplicativos. Mãos livres enquanto prepara a mochila para o dia, a mala da viagem. Além disso, ele concentra em um só dispositivo os cacos digitais de nossa vida. O lado profissional, o entretenimento e, conforme começa a aparecer, a internet das coisas com as partes de nossas futuras casas inteligentes.

A Apple não perdeu tempo e, esta semana, deixou vazar que desenvolverá também seu assistente, baseado na tecnologia de reconhecimento de voz Siri.

E a Amazon, quem diria, tornou-se a inovadora que Google e Apple seguem.

Correção. Diferentemente do publicado na semana passada, desde janeiro de 2014 as empresas que oferecem banda larga fixa e móvel são obrigadas pela Anatel a oferecer ao menos 40% da velocidade contratada. É menos da metade. Mas é melhor do que o índice anterior, de 10%.

Faz já alguns anos, a Amazon vem tentando entrar no mercado de aparelhos eletrônicos. Na tecnologia por trás do e-commerce, é uma empresa inovadora. Mas, na ponta do usuário, poucos a percebem assim. A loja eletrônica adoraria ser vista como revolucionária na mesma linha do “time A” do Vale do Silício, o trio Apple, Google e Facebook. Acumulou sucessos medianos e fracassos. O melhor aparelho para ler livros eletrônicos, um produto de nicho, é certamente seu Kindle. Lançou celular e tablet, fiascos. O FireTV, sua caixa que liga à televisão, é apenas mais uma entre as infinitas opções no mercado americano. E aí, muito discretamente, lançou em 2015 o Echo. O produto, discretamente, foi divulgado pelo boca a boca de compradores satisfeitos. Explodiu. Agora, Google e Apple estão correndo atrás para oferecer algo similar.

É incrível.

A última vez em que uma nova categoria de produto digital surgiu com promessa de seduzir o público geral foi em 2010, quando a Apple lançou seu iPad. As compras de tablets decolaram nos primeiros dois anos, mas, com o surgimento de smartphones com tela grande, encolheram. Desde então, vieram os relógios inteligentes, mas são produtos de nicho.

O Echo, da Amazon, é um assistente digital. Algo novo, daquele tipo que tem realmente a chance de se espalhar por todas as casas nos próximos anos.

Trata-se de um cilindro, uma pequena torre negra com pouco mais de 23 centímetros de altura. Tem um microfone para ouvir, além de um par de boas caixas de som internas. Sempre conectado à rede Wi-Fi. O dono conversa com Echo. Faz perguntas: Como está o tempo hoje? O aparelho responde para que você decida se leva o guarda-chuva. É possível pedir um Uber. Ou então ordenar que busque no Spotify uma música específica para tocar. Echo toca podcasts, lê as principais notícias do dia, checa sua agenda para alertá-lo de que, dado como está o trânsito, é melhor sair logo para aquele compromisso. O aparelho se conecta à nova geração de termostatos inteligentes de forma que, ao som de uma ordem, regula os aquecedores e aparelhos de ar-condicionado da casa.

Na semana passada, o Google tornou público um vídeo de seu próprio assistente digital, o Google Home. A inteligência por trás do aparelho está em produtos que usuários de celulares Android já conhecem, como o Google Now. No filmete, um menino pergunta ao aparelho qual o sistema estelar mais próximo do nosso. Alpha Centauri, responde a máquina. “Posso ver na TV?”, retruca o rapazinho. A televisão liga e a imagem aparece. Enquanto isso, seu pai, ocupado com o café da manhã, pede que o aparelho acenda as luzes no quarto do filho mais velho. É para acordá-lo.

Muitas destas utilidades já estão no celular. O que estes assistentes fazem é livrá-lo do trabalho de abrir aplicativos. Mãos livres enquanto prepara a mochila para o dia, a mala da viagem. Além disso, ele concentra em um só dispositivo os cacos digitais de nossa vida. O lado profissional, o entretenimento e, conforme começa a aparecer, a internet das coisas com as partes de nossas futuras casas inteligentes.

A Apple não perdeu tempo e, esta semana, deixou vazar que desenvolverá também seu assistente, baseado na tecnologia de reconhecimento de voz Siri.

E a Amazon, quem diria, tornou-se a inovadora que Google e Apple seguem.

Correção. Diferentemente do publicado na semana passada, desde janeiro de 2014 as empresas que oferecem banda larga fixa e móvel são obrigadas pela Anatel a oferecer ao menos 40% da velocidade contratada. É menos da metade. Mas é melhor do que o índice anterior, de 10%.

Faz já alguns anos, a Amazon vem tentando entrar no mercado de aparelhos eletrônicos. Na tecnologia por trás do e-commerce, é uma empresa inovadora. Mas, na ponta do usuário, poucos a percebem assim. A loja eletrônica adoraria ser vista como revolucionária na mesma linha do “time A” do Vale do Silício, o trio Apple, Google e Facebook. Acumulou sucessos medianos e fracassos. O melhor aparelho para ler livros eletrônicos, um produto de nicho, é certamente seu Kindle. Lançou celular e tablet, fiascos. O FireTV, sua caixa que liga à televisão, é apenas mais uma entre as infinitas opções no mercado americano. E aí, muito discretamente, lançou em 2015 o Echo. O produto, discretamente, foi divulgado pelo boca a boca de compradores satisfeitos. Explodiu. Agora, Google e Apple estão correndo atrás para oferecer algo similar.

É incrível.

A última vez em que uma nova categoria de produto digital surgiu com promessa de seduzir o público geral foi em 2010, quando a Apple lançou seu iPad. As compras de tablets decolaram nos primeiros dois anos, mas, com o surgimento de smartphones com tela grande, encolheram. Desde então, vieram os relógios inteligentes, mas são produtos de nicho.

O Echo, da Amazon, é um assistente digital. Algo novo, daquele tipo que tem realmente a chance de se espalhar por todas as casas nos próximos anos.

Trata-se de um cilindro, uma pequena torre negra com pouco mais de 23 centímetros de altura. Tem um microfone para ouvir, além de um par de boas caixas de som internas. Sempre conectado à rede Wi-Fi. O dono conversa com Echo. Faz perguntas: Como está o tempo hoje? O aparelho responde para que você decida se leva o guarda-chuva. É possível pedir um Uber. Ou então ordenar que busque no Spotify uma música específica para tocar. Echo toca podcasts, lê as principais notícias do dia, checa sua agenda para alertá-lo de que, dado como está o trânsito, é melhor sair logo para aquele compromisso. O aparelho se conecta à nova geração de termostatos inteligentes de forma que, ao som de uma ordem, regula os aquecedores e aparelhos de ar-condicionado da casa.

Na semana passada, o Google tornou público um vídeo de seu próprio assistente digital, o Google Home. A inteligência por trás do aparelho está em produtos que usuários de celulares Android já conhecem, como o Google Now. No filmete, um menino pergunta ao aparelho qual o sistema estelar mais próximo do nosso. Alpha Centauri, responde a máquina. “Posso ver na TV?”, retruca o rapazinho. A televisão liga e a imagem aparece. Enquanto isso, seu pai, ocupado com o café da manhã, pede que o aparelho acenda as luzes no quarto do filho mais velho. É para acordá-lo.

Muitas destas utilidades já estão no celular. O que estes assistentes fazem é livrá-lo do trabalho de abrir aplicativos. Mãos livres enquanto prepara a mochila para o dia, a mala da viagem. Além disso, ele concentra em um só dispositivo os cacos digitais de nossa vida. O lado profissional, o entretenimento e, conforme começa a aparecer, a internet das coisas com as partes de nossas futuras casas inteligentes.

A Apple não perdeu tempo e, esta semana, deixou vazar que desenvolverá também seu assistente, baseado na tecnologia de reconhecimento de voz Siri.

E a Amazon, quem diria, tornou-se a inovadora que Google e Apple seguem.

Correção. Diferentemente do publicado na semana passada, desde janeiro de 2014 as empresas que oferecem banda larga fixa e móvel são obrigadas pela Anatel a oferecer ao menos 40% da velocidade contratada. É menos da metade. Mas é melhor do que o índice anterior, de 10%.

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