Jornalista, escritor e palestrante. Escreve às quintas

Opinião|Google poderá ser reduzido pela metade com nova lei nos EUA


Lei de publicidade digital poderá ter grande impacto na receita da gigante

Google pode ser reduzido, se lei por aprovada nos EUA Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

A quebra do Google e da Meta (Facebook) em mais de uma empresa pode vir mais rápido do que todas as previsões a respeito dos processos antitruste em curso sugeriam. E, pasme, não ocorrerá pelo caminho da Justiça e sim instituída, de comum acordo, pelos partidos Democrata e Republicano no Congresso dos EUA. A divisão das duas companhias será o resultado caso o Ato de Competição e Transparência na Publicidade Digital for aprovado. Como o projeto de lei é assinado pelos senadores republicanos Mike Lee e Ted Cruz e os democratas Amy Klobuchar e Richard Blumenthal, os quatro muito influentes em suas respectivas legendas, a aprovação é bastante provável. E é quase inacreditável.

O texto da lei vale para qualquer empresa que processe mais de US$ 20 bilhões em publicidade digital ao ano. O Google trabalha com mais do que o dobro disso por trimestre. Dificilmente a Meta escaparia de ser também incluída no critério. E só as duas seriam afetadas. Caso vire lei, essas empresas seriam proibidas de atuar em mais de um setor do negócio da propaganda. Pois é exatamente o que ambas fazem.

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Na internet, os diversos sites – o site mesmo do Estadão – oferecem espaço para o que chamamos de publicidade programática. É a propaganda automatizada que escolhe que anúncios podem interessar especificamente a cada visitante. Esta é a oferta. Na outra ponta está a demanda, os anunciantes que preenchem os dados a respeito de que perfil de público gostariam de atingir. Entre ambos há um terceiro negócio, que é o do leilão de preços, que define quanto será pago por cada impressão de banner. O Google está nos três ramos. Caso a lei seja aprovada, precisará escolher um só.

A posição do Google é de que a medida terminará por encarecer a publicidade digital. Ao controlar cada etapa do negócio a empresa, dizem seus porta-vozes, diminui custos.

É difícil avaliar – desde que se tornou relevante, a publicidade online sempre foi monopolizada pelo Google. Mas esta luta não é trivial. A gigante do Vale lutará como se sua vida dependesse disso. Porque sua vida depende disso. No primeiro trimestre deste ano, a Alphabet, holding do Google, faturou US$ 68 bilhões. Do total, US$ 54,66 bilhões vieram da publicidade. É só imaginar este montante pela metade para ter noção do impacto. 

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O Google deixaria de ser um dos pesos pesados do Vale e viraria um peso médio. Mas a lei vem com a assinatura de uma pré-candidata à presidência democrata e um pré-candidato à presidência republicano. Em Washington, eles são igualmente pesos pesados. 

Google pode ser reduzido, se lei por aprovada nos EUA Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

A quebra do Google e da Meta (Facebook) em mais de uma empresa pode vir mais rápido do que todas as previsões a respeito dos processos antitruste em curso sugeriam. E, pasme, não ocorrerá pelo caminho da Justiça e sim instituída, de comum acordo, pelos partidos Democrata e Republicano no Congresso dos EUA. A divisão das duas companhias será o resultado caso o Ato de Competição e Transparência na Publicidade Digital for aprovado. Como o projeto de lei é assinado pelos senadores republicanos Mike Lee e Ted Cruz e os democratas Amy Klobuchar e Richard Blumenthal, os quatro muito influentes em suas respectivas legendas, a aprovação é bastante provável. E é quase inacreditável.

O texto da lei vale para qualquer empresa que processe mais de US$ 20 bilhões em publicidade digital ao ano. O Google trabalha com mais do que o dobro disso por trimestre. Dificilmente a Meta escaparia de ser também incluída no critério. E só as duas seriam afetadas. Caso vire lei, essas empresas seriam proibidas de atuar em mais de um setor do negócio da propaganda. Pois é exatamente o que ambas fazem.

Na internet, os diversos sites – o site mesmo do Estadão – oferecem espaço para o que chamamos de publicidade programática. É a propaganda automatizada que escolhe que anúncios podem interessar especificamente a cada visitante. Esta é a oferta. Na outra ponta está a demanda, os anunciantes que preenchem os dados a respeito de que perfil de público gostariam de atingir. Entre ambos há um terceiro negócio, que é o do leilão de preços, que define quanto será pago por cada impressão de banner. O Google está nos três ramos. Caso a lei seja aprovada, precisará escolher um só.

A posição do Google é de que a medida terminará por encarecer a publicidade digital. Ao controlar cada etapa do negócio a empresa, dizem seus porta-vozes, diminui custos.

É difícil avaliar – desde que se tornou relevante, a publicidade online sempre foi monopolizada pelo Google. Mas esta luta não é trivial. A gigante do Vale lutará como se sua vida dependesse disso. Porque sua vida depende disso. No primeiro trimestre deste ano, a Alphabet, holding do Google, faturou US$ 68 bilhões. Do total, US$ 54,66 bilhões vieram da publicidade. É só imaginar este montante pela metade para ter noção do impacto. 

O Google deixaria de ser um dos pesos pesados do Vale e viraria um peso médio. Mas a lei vem com a assinatura de uma pré-candidata à presidência democrata e um pré-candidato à presidência republicano. Em Washington, eles são igualmente pesos pesados. 

Google pode ser reduzido, se lei por aprovada nos EUA Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

A quebra do Google e da Meta (Facebook) em mais de uma empresa pode vir mais rápido do que todas as previsões a respeito dos processos antitruste em curso sugeriam. E, pasme, não ocorrerá pelo caminho da Justiça e sim instituída, de comum acordo, pelos partidos Democrata e Republicano no Congresso dos EUA. A divisão das duas companhias será o resultado caso o Ato de Competição e Transparência na Publicidade Digital for aprovado. Como o projeto de lei é assinado pelos senadores republicanos Mike Lee e Ted Cruz e os democratas Amy Klobuchar e Richard Blumenthal, os quatro muito influentes em suas respectivas legendas, a aprovação é bastante provável. E é quase inacreditável.

O texto da lei vale para qualquer empresa que processe mais de US$ 20 bilhões em publicidade digital ao ano. O Google trabalha com mais do que o dobro disso por trimestre. Dificilmente a Meta escaparia de ser também incluída no critério. E só as duas seriam afetadas. Caso vire lei, essas empresas seriam proibidas de atuar em mais de um setor do negócio da propaganda. Pois é exatamente o que ambas fazem.

Na internet, os diversos sites – o site mesmo do Estadão – oferecem espaço para o que chamamos de publicidade programática. É a propaganda automatizada que escolhe que anúncios podem interessar especificamente a cada visitante. Esta é a oferta. Na outra ponta está a demanda, os anunciantes que preenchem os dados a respeito de que perfil de público gostariam de atingir. Entre ambos há um terceiro negócio, que é o do leilão de preços, que define quanto será pago por cada impressão de banner. O Google está nos três ramos. Caso a lei seja aprovada, precisará escolher um só.

A posição do Google é de que a medida terminará por encarecer a publicidade digital. Ao controlar cada etapa do negócio a empresa, dizem seus porta-vozes, diminui custos.

É difícil avaliar – desde que se tornou relevante, a publicidade online sempre foi monopolizada pelo Google. Mas esta luta não é trivial. A gigante do Vale lutará como se sua vida dependesse disso. Porque sua vida depende disso. No primeiro trimestre deste ano, a Alphabet, holding do Google, faturou US$ 68 bilhões. Do total, US$ 54,66 bilhões vieram da publicidade. É só imaginar este montante pela metade para ter noção do impacto. 

O Google deixaria de ser um dos pesos pesados do Vale e viraria um peso médio. Mas a lei vem com a assinatura de uma pré-candidata à presidência democrata e um pré-candidato à presidência republicano. Em Washington, eles são igualmente pesos pesados. 

Google pode ser reduzido, se lei por aprovada nos EUA Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

A quebra do Google e da Meta (Facebook) em mais de uma empresa pode vir mais rápido do que todas as previsões a respeito dos processos antitruste em curso sugeriam. E, pasme, não ocorrerá pelo caminho da Justiça e sim instituída, de comum acordo, pelos partidos Democrata e Republicano no Congresso dos EUA. A divisão das duas companhias será o resultado caso o Ato de Competição e Transparência na Publicidade Digital for aprovado. Como o projeto de lei é assinado pelos senadores republicanos Mike Lee e Ted Cruz e os democratas Amy Klobuchar e Richard Blumenthal, os quatro muito influentes em suas respectivas legendas, a aprovação é bastante provável. E é quase inacreditável.

O texto da lei vale para qualquer empresa que processe mais de US$ 20 bilhões em publicidade digital ao ano. O Google trabalha com mais do que o dobro disso por trimestre. Dificilmente a Meta escaparia de ser também incluída no critério. E só as duas seriam afetadas. Caso vire lei, essas empresas seriam proibidas de atuar em mais de um setor do negócio da propaganda. Pois é exatamente o que ambas fazem.

Na internet, os diversos sites – o site mesmo do Estadão – oferecem espaço para o que chamamos de publicidade programática. É a propaganda automatizada que escolhe que anúncios podem interessar especificamente a cada visitante. Esta é a oferta. Na outra ponta está a demanda, os anunciantes que preenchem os dados a respeito de que perfil de público gostariam de atingir. Entre ambos há um terceiro negócio, que é o do leilão de preços, que define quanto será pago por cada impressão de banner. O Google está nos três ramos. Caso a lei seja aprovada, precisará escolher um só.

A posição do Google é de que a medida terminará por encarecer a publicidade digital. Ao controlar cada etapa do negócio a empresa, dizem seus porta-vozes, diminui custos.

É difícil avaliar – desde que se tornou relevante, a publicidade online sempre foi monopolizada pelo Google. Mas esta luta não é trivial. A gigante do Vale lutará como se sua vida dependesse disso. Porque sua vida depende disso. No primeiro trimestre deste ano, a Alphabet, holding do Google, faturou US$ 68 bilhões. Do total, US$ 54,66 bilhões vieram da publicidade. É só imaginar este montante pela metade para ter noção do impacto. 

O Google deixaria de ser um dos pesos pesados do Vale e viraria um peso médio. Mas a lei vem com a assinatura de uma pré-candidata à presidência democrata e um pré-candidato à presidência republicano. Em Washington, eles são igualmente pesos pesados. 

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