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A sobrevivência dos jornais


Por Renato Cruz

A maioria dos jornais sobreviveu à crise, aponta, com espanto, a revista The Economist (em inglês). Nos Estados Unidos, muitas empresas conseguiram se manter apesar da queda no faturamento e na tiragem. Jornais locais reduziram a área de circulação, deixando de aceitar assinantes que moram mais longe, onde é mais caro entregar, e que interessam menos ao anunciante. Publicações menores resolveram se concentrar em notícias locais e esportes, deixando o restante do noticiário por conta das agências.

A revista cita o Brasil como exemplo de um país em que não existe crise:

"Nos mercados emergentes, é difícil achar algum sinal de crise. No Brasil, a publicidade foi só brevemente afetada durante a recessão. A circulação total dos jornais brasileiros cresceu em 1 milhão de exemplares nos últimos 10 anos, chegando a 8,2 milhões. A classe média crescente do Brasil foi atraída por um grupo de novos jornais cheios de assassinatos e biquinis. Em 2003, somente três dos 10 maiores jornais brasileiros eram tablóides. Hoje, cinco deles são."

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Levando-se em conta essa tendência à tabloidização, a notícia sobre a sobrevivência dos jornais não parece tão boa assim.

Foto: Chirag Patnaik/Creative Commons

A maioria dos jornais sobreviveu à crise, aponta, com espanto, a revista The Economist (em inglês). Nos Estados Unidos, muitas empresas conseguiram se manter apesar da queda no faturamento e na tiragem. Jornais locais reduziram a área de circulação, deixando de aceitar assinantes que moram mais longe, onde é mais caro entregar, e que interessam menos ao anunciante. Publicações menores resolveram se concentrar em notícias locais e esportes, deixando o restante do noticiário por conta das agências.

A revista cita o Brasil como exemplo de um país em que não existe crise:

"Nos mercados emergentes, é difícil achar algum sinal de crise. No Brasil, a publicidade foi só brevemente afetada durante a recessão. A circulação total dos jornais brasileiros cresceu em 1 milhão de exemplares nos últimos 10 anos, chegando a 8,2 milhões. A classe média crescente do Brasil foi atraída por um grupo de novos jornais cheios de assassinatos e biquinis. Em 2003, somente três dos 10 maiores jornais brasileiros eram tablóides. Hoje, cinco deles são."

Levando-se em conta essa tendência à tabloidização, a notícia sobre a sobrevivência dos jornais não parece tão boa assim.

Foto: Chirag Patnaik/Creative Commons

A maioria dos jornais sobreviveu à crise, aponta, com espanto, a revista The Economist (em inglês). Nos Estados Unidos, muitas empresas conseguiram se manter apesar da queda no faturamento e na tiragem. Jornais locais reduziram a área de circulação, deixando de aceitar assinantes que moram mais longe, onde é mais caro entregar, e que interessam menos ao anunciante. Publicações menores resolveram se concentrar em notícias locais e esportes, deixando o restante do noticiário por conta das agências.

A revista cita o Brasil como exemplo de um país em que não existe crise:

"Nos mercados emergentes, é difícil achar algum sinal de crise. No Brasil, a publicidade foi só brevemente afetada durante a recessão. A circulação total dos jornais brasileiros cresceu em 1 milhão de exemplares nos últimos 10 anos, chegando a 8,2 milhões. A classe média crescente do Brasil foi atraída por um grupo de novos jornais cheios de assassinatos e biquinis. Em 2003, somente três dos 10 maiores jornais brasileiros eram tablóides. Hoje, cinco deles são."

Levando-se em conta essa tendência à tabloidização, a notícia sobre a sobrevivência dos jornais não parece tão boa assim.

Foto: Chirag Patnaik/Creative Commons

A maioria dos jornais sobreviveu à crise, aponta, com espanto, a revista The Economist (em inglês). Nos Estados Unidos, muitas empresas conseguiram se manter apesar da queda no faturamento e na tiragem. Jornais locais reduziram a área de circulação, deixando de aceitar assinantes que moram mais longe, onde é mais caro entregar, e que interessam menos ao anunciante. Publicações menores resolveram se concentrar em notícias locais e esportes, deixando o restante do noticiário por conta das agências.

A revista cita o Brasil como exemplo de um país em que não existe crise:

"Nos mercados emergentes, é difícil achar algum sinal de crise. No Brasil, a publicidade foi só brevemente afetada durante a recessão. A circulação total dos jornais brasileiros cresceu em 1 milhão de exemplares nos últimos 10 anos, chegando a 8,2 milhões. A classe média crescente do Brasil foi atraída por um grupo de novos jornais cheios de assassinatos e biquinis. Em 2003, somente três dos 10 maiores jornais brasileiros eram tablóides. Hoje, cinco deles são."

Levando-se em conta essa tendência à tabloidização, a notícia sobre a sobrevivência dos jornais não parece tão boa assim.

Foto: Chirag Patnaik/Creative Commons

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