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A Telefônica e a banda larga


Por Renato Cruz

A Telefônica enfrentou problemas sérios no ano passado com o Speedy, seu serviço de banda larga, que chegou a ter as vendas suspensas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Num momento em que a empresa corre para recuperar o espaço perdido, o governo discute a adoção de um Plano Nacional de Banda Larga, que prevê a criação de uma estatal. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, conversou sobre internet rápida na sexta-feira com o Estado. A seguir, trechos da entrevista:

Na sua visão, qual deve ser o papel das operadoras privadas no plano de banda larga?

O plano de banda larga é um plano de políticas públicas, e necessariamente tem de ser um plano de governo. Ele será tão mais sólido quanto mais informação de operação o governo tiver. As operadoras têm dados mais detalhados sobre operação de redes e oferta de serviços. Não tenho dúvida de que a implementação do plano será tão mais efetiva quanto maior for a participação das empresas privadas. Não há nenhuma dúvida de que um programa com participação muito ativa das empresas privadas será mais rápido, mais barato e mais efetivo. Mas é importante que as políticas públicas que permitam acelerar o processo sejam estabelecidas.

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Qual é a sua opinião sobre a volta da Telebrás?

A iniciativa privada no Brasil deu uma mostra muito significativa de efetividade. Hoje, existem 234 milhões de clientes em todos os serviços. O mais importante é que tudo isso aconteceu sem que o Estado tivesse de colocar um centavo. Depois de R$ 182 bilhões de investimentos, se olharmos a participação do Estado, ela foi nenhuma. Pelo contrário, tivemos ao longo dos anos a arrecadação do Estado sendo beneficiada pelo crescimento do setor de telecomunicações. Nesse contexto, acho que uma empresa pública vai adicionar relativamente pouco. Agora, o governo é soberano para tomar as decisões que achar ou não adequadas. Se uma empresa pública tiver as mesmas condições que as outras, será somente uma empresa a mais. E quanto ao uso das redes ópticas do governo?

Acho que isso é outra coisa. Se existe alguma infraestrutura, seja pública ou privada, que possa ser colocada à disposição da sociedade, é inteligente e oportuno que seja colocada. Não tem sentido não utilizar uma infraestrutura que o País tem. Aí existem as operadoras que podem fazer uso dessa infraestrutura, e só não fazem porque não está disponível. É uma questão de outra ordem.

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O que o senhor achou de a Oi ir à Brasília e dizer que é o instrumento de universalização da banda larga?

Eu não costumo fazer comentário sobre comentários dos outros. Não vou nem comentar isso. É inegável que existem regiões do País que são muito difíceis. Acho que temos de pensar que há uma série de dificuldades em municípios da área da Oi, e qualquer coisa que seja feito para essas pessoas, ainda que por meio da Oi, é justificada. Mas sem nenhum tipo de privilégio. O objetivo não é favorecer a empresa, é favorecer as pessoas que estão nessas regiões.

Mais informações no Estado de hoje ("'Estatal de banda larga não resolve'", p. B17).

A Telefônica enfrentou problemas sérios no ano passado com o Speedy, seu serviço de banda larga, que chegou a ter as vendas suspensas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Num momento em que a empresa corre para recuperar o espaço perdido, o governo discute a adoção de um Plano Nacional de Banda Larga, que prevê a criação de uma estatal. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, conversou sobre internet rápida na sexta-feira com o Estado. A seguir, trechos da entrevista:

Na sua visão, qual deve ser o papel das operadoras privadas no plano de banda larga?

O plano de banda larga é um plano de políticas públicas, e necessariamente tem de ser um plano de governo. Ele será tão mais sólido quanto mais informação de operação o governo tiver. As operadoras têm dados mais detalhados sobre operação de redes e oferta de serviços. Não tenho dúvida de que a implementação do plano será tão mais efetiva quanto maior for a participação das empresas privadas. Não há nenhuma dúvida de que um programa com participação muito ativa das empresas privadas será mais rápido, mais barato e mais efetivo. Mas é importante que as políticas públicas que permitam acelerar o processo sejam estabelecidas.

Qual é a sua opinião sobre a volta da Telebrás?

A iniciativa privada no Brasil deu uma mostra muito significativa de efetividade. Hoje, existem 234 milhões de clientes em todos os serviços. O mais importante é que tudo isso aconteceu sem que o Estado tivesse de colocar um centavo. Depois de R$ 182 bilhões de investimentos, se olharmos a participação do Estado, ela foi nenhuma. Pelo contrário, tivemos ao longo dos anos a arrecadação do Estado sendo beneficiada pelo crescimento do setor de telecomunicações. Nesse contexto, acho que uma empresa pública vai adicionar relativamente pouco. Agora, o governo é soberano para tomar as decisões que achar ou não adequadas. Se uma empresa pública tiver as mesmas condições que as outras, será somente uma empresa a mais. E quanto ao uso das redes ópticas do governo?

Acho que isso é outra coisa. Se existe alguma infraestrutura, seja pública ou privada, que possa ser colocada à disposição da sociedade, é inteligente e oportuno que seja colocada. Não tem sentido não utilizar uma infraestrutura que o País tem. Aí existem as operadoras que podem fazer uso dessa infraestrutura, e só não fazem porque não está disponível. É uma questão de outra ordem.

O que o senhor achou de a Oi ir à Brasília e dizer que é o instrumento de universalização da banda larga?

Eu não costumo fazer comentário sobre comentários dos outros. Não vou nem comentar isso. É inegável que existem regiões do País que são muito difíceis. Acho que temos de pensar que há uma série de dificuldades em municípios da área da Oi, e qualquer coisa que seja feito para essas pessoas, ainda que por meio da Oi, é justificada. Mas sem nenhum tipo de privilégio. O objetivo não é favorecer a empresa, é favorecer as pessoas que estão nessas regiões.

Mais informações no Estado de hoje ("'Estatal de banda larga não resolve'", p. B17).

A Telefônica enfrentou problemas sérios no ano passado com o Speedy, seu serviço de banda larga, que chegou a ter as vendas suspensas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Num momento em que a empresa corre para recuperar o espaço perdido, o governo discute a adoção de um Plano Nacional de Banda Larga, que prevê a criação de uma estatal. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, conversou sobre internet rápida na sexta-feira com o Estado. A seguir, trechos da entrevista:

Na sua visão, qual deve ser o papel das operadoras privadas no plano de banda larga?

O plano de banda larga é um plano de políticas públicas, e necessariamente tem de ser um plano de governo. Ele será tão mais sólido quanto mais informação de operação o governo tiver. As operadoras têm dados mais detalhados sobre operação de redes e oferta de serviços. Não tenho dúvida de que a implementação do plano será tão mais efetiva quanto maior for a participação das empresas privadas. Não há nenhuma dúvida de que um programa com participação muito ativa das empresas privadas será mais rápido, mais barato e mais efetivo. Mas é importante que as políticas públicas que permitam acelerar o processo sejam estabelecidas.

Qual é a sua opinião sobre a volta da Telebrás?

A iniciativa privada no Brasil deu uma mostra muito significativa de efetividade. Hoje, existem 234 milhões de clientes em todos os serviços. O mais importante é que tudo isso aconteceu sem que o Estado tivesse de colocar um centavo. Depois de R$ 182 bilhões de investimentos, se olharmos a participação do Estado, ela foi nenhuma. Pelo contrário, tivemos ao longo dos anos a arrecadação do Estado sendo beneficiada pelo crescimento do setor de telecomunicações. Nesse contexto, acho que uma empresa pública vai adicionar relativamente pouco. Agora, o governo é soberano para tomar as decisões que achar ou não adequadas. Se uma empresa pública tiver as mesmas condições que as outras, será somente uma empresa a mais. E quanto ao uso das redes ópticas do governo?

Acho que isso é outra coisa. Se existe alguma infraestrutura, seja pública ou privada, que possa ser colocada à disposição da sociedade, é inteligente e oportuno que seja colocada. Não tem sentido não utilizar uma infraestrutura que o País tem. Aí existem as operadoras que podem fazer uso dessa infraestrutura, e só não fazem porque não está disponível. É uma questão de outra ordem.

O que o senhor achou de a Oi ir à Brasília e dizer que é o instrumento de universalização da banda larga?

Eu não costumo fazer comentário sobre comentários dos outros. Não vou nem comentar isso. É inegável que existem regiões do País que são muito difíceis. Acho que temos de pensar que há uma série de dificuldades em municípios da área da Oi, e qualquer coisa que seja feito para essas pessoas, ainda que por meio da Oi, é justificada. Mas sem nenhum tipo de privilégio. O objetivo não é favorecer a empresa, é favorecer as pessoas que estão nessas regiões.

Mais informações no Estado de hoje ("'Estatal de banda larga não resolve'", p. B17).

A Telefônica enfrentou problemas sérios no ano passado com o Speedy, seu serviço de banda larga, que chegou a ter as vendas suspensas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Num momento em que a empresa corre para recuperar o espaço perdido, o governo discute a adoção de um Plano Nacional de Banda Larga, que prevê a criação de uma estatal. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, conversou sobre internet rápida na sexta-feira com o Estado. A seguir, trechos da entrevista:

Na sua visão, qual deve ser o papel das operadoras privadas no plano de banda larga?

O plano de banda larga é um plano de políticas públicas, e necessariamente tem de ser um plano de governo. Ele será tão mais sólido quanto mais informação de operação o governo tiver. As operadoras têm dados mais detalhados sobre operação de redes e oferta de serviços. Não tenho dúvida de que a implementação do plano será tão mais efetiva quanto maior for a participação das empresas privadas. Não há nenhuma dúvida de que um programa com participação muito ativa das empresas privadas será mais rápido, mais barato e mais efetivo. Mas é importante que as políticas públicas que permitam acelerar o processo sejam estabelecidas.

Qual é a sua opinião sobre a volta da Telebrás?

A iniciativa privada no Brasil deu uma mostra muito significativa de efetividade. Hoje, existem 234 milhões de clientes em todos os serviços. O mais importante é que tudo isso aconteceu sem que o Estado tivesse de colocar um centavo. Depois de R$ 182 bilhões de investimentos, se olharmos a participação do Estado, ela foi nenhuma. Pelo contrário, tivemos ao longo dos anos a arrecadação do Estado sendo beneficiada pelo crescimento do setor de telecomunicações. Nesse contexto, acho que uma empresa pública vai adicionar relativamente pouco. Agora, o governo é soberano para tomar as decisões que achar ou não adequadas. Se uma empresa pública tiver as mesmas condições que as outras, será somente uma empresa a mais. E quanto ao uso das redes ópticas do governo?

Acho que isso é outra coisa. Se existe alguma infraestrutura, seja pública ou privada, que possa ser colocada à disposição da sociedade, é inteligente e oportuno que seja colocada. Não tem sentido não utilizar uma infraestrutura que o País tem. Aí existem as operadoras que podem fazer uso dessa infraestrutura, e só não fazem porque não está disponível. É uma questão de outra ordem.

O que o senhor achou de a Oi ir à Brasília e dizer que é o instrumento de universalização da banda larga?

Eu não costumo fazer comentário sobre comentários dos outros. Não vou nem comentar isso. É inegável que existem regiões do País que são muito difíceis. Acho que temos de pensar que há uma série de dificuldades em municípios da área da Oi, e qualquer coisa que seja feito para essas pessoas, ainda que por meio da Oi, é justificada. Mas sem nenhum tipo de privilégio. O objetivo não é favorecer a empresa, é favorecer as pessoas que estão nessas regiões.

Mais informações no Estado de hoje ("'Estatal de banda larga não resolve'", p. B17).

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