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Mundo já tem mais de 200 milhões de celulares 3G


Tecnologia enfrentou começo difícil na Europa, depois do estouro da bolha nos EUA, mas deslanchou há 2 anos

Por Renato Cruz

Existem mais de 200 milhões de assinantes de 3G no mundo, na tecnologia W-CDMA, a mesma adotada no Brasil. Segundo a Qualcomm, empresa que possui patentes da 3G, há 211 operações comerciais no mundo, em 91 países. "A 3G é um grande sucesso mundial", afirma Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm do Brasil. "Está havendo uma surpresa na Europa, onde a 3G está sendo usada como acesso de banda larga em países avançados." Em 2000, os governos europeus arrecadaram mais de US$ 100 bilhões em licenças de 3G. No mesmo ano, houve o estouro da bolha da internet nos Estados Unidos e as operadoras da Europa se viram em crise, com dificuldades de pagar pelas licenças e de instalar a infra-estrutura para lançar o serviço. "A 3G começou a deslanchar na Europa há dois anos, quando foi lançado o HSDPA (tecnologia que aumentou a velocidade de acesso)", diz Rodrigues. Em 2009, a venda de celulares 3G no mundo deve superar, pela primeira vez, a de aparelhos da geração anterior. "Em 2010 ou 2011, os assinantes de 3G devem atingir cerca de 700 milhões", aponta o presidente da Qualcomm. "A escala então já será outra." A tendência é que os preços caiam ano a ano, tornando mais acessíveis os aparelhos, que hoje custam a partir de US$ 150 na Europa. A consultoria IDC fez recentemente um estudo sobre a 3G em países emergentes. "Na Malásia, por exemplo, o lançamento, que aconteceu há dois anos, não teve muito impacto no mercado", diz Vinícius Caetano, analista de Telecomunicações da IDC. "Pouca gente usa serviços como videochamada." As operadoras malaias fizeram promoções, o que acabou prejudicando a qualidade e a imagem do serviço. "A 3G ficou com uma imagem na Malásia de tecnologia que promete muito, mas não cumpre", afirma o analista. Segundo ele, a videochamada, que é o grande diferencial da 3G, gera muita experimentação do cliente, quando é lançada, mas tem pouco uso contínuo. O mercado de tecnologia costuma usar o conceito de "killer app", a aplicação matadora que transforma algum produto ou serviço em objeto de desejo dos consumidores. No caso da internet, a "killer app" foi o browser Netscape Navigator. No computador pessoal, foi a planilha eletrônica, que transformou o equipamento de distração de hobbistas em ferramenta de produtividade. Ainda não foi encontrada a "killer app" da 3G. "Pouca gente usa internet via celular no Brasil", diz Caetano. "Se uma aplicação cair no gosto do brasileiro, pode mudar a dinâmica do mercado. Mas, a princípio, a 3G não traz nenhuma grande mudança." Wally Swain, vice-presidente sênior de Mercados Emergentes da consultoria The Yankee Group, diz que as operadoras brasileiras devem privilegiar, no início, o lançamento de serviços como a videochamada, que "chamam a atenção dos jornalistas", mas que as principais aplicações da 3G devem ser mesmo o correio eletrônico e a navegação na internet. Para Swain, o preço dos telefones inteligentes, que permitem acesso confortável à rede mundial, são um obstáculo à internet móvel nos países emergentes, como o Brasil. "Os telefones inteligentes custam US$ 500", diz. "Existem aparelhos de US$ 100, mas eles ainda não conseguem substituir o microcomputador." De acordo com ele, a telefonia via internet pode começar a incomodar as operadoras de celular, mas não nos primeiros anos.

Existem mais de 200 milhões de assinantes de 3G no mundo, na tecnologia W-CDMA, a mesma adotada no Brasil. Segundo a Qualcomm, empresa que possui patentes da 3G, há 211 operações comerciais no mundo, em 91 países. "A 3G é um grande sucesso mundial", afirma Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm do Brasil. "Está havendo uma surpresa na Europa, onde a 3G está sendo usada como acesso de banda larga em países avançados." Em 2000, os governos europeus arrecadaram mais de US$ 100 bilhões em licenças de 3G. No mesmo ano, houve o estouro da bolha da internet nos Estados Unidos e as operadoras da Europa se viram em crise, com dificuldades de pagar pelas licenças e de instalar a infra-estrutura para lançar o serviço. "A 3G começou a deslanchar na Europa há dois anos, quando foi lançado o HSDPA (tecnologia que aumentou a velocidade de acesso)", diz Rodrigues. Em 2009, a venda de celulares 3G no mundo deve superar, pela primeira vez, a de aparelhos da geração anterior. "Em 2010 ou 2011, os assinantes de 3G devem atingir cerca de 700 milhões", aponta o presidente da Qualcomm. "A escala então já será outra." A tendência é que os preços caiam ano a ano, tornando mais acessíveis os aparelhos, que hoje custam a partir de US$ 150 na Europa. A consultoria IDC fez recentemente um estudo sobre a 3G em países emergentes. "Na Malásia, por exemplo, o lançamento, que aconteceu há dois anos, não teve muito impacto no mercado", diz Vinícius Caetano, analista de Telecomunicações da IDC. "Pouca gente usa serviços como videochamada." As operadoras malaias fizeram promoções, o que acabou prejudicando a qualidade e a imagem do serviço. "A 3G ficou com uma imagem na Malásia de tecnologia que promete muito, mas não cumpre", afirma o analista. Segundo ele, a videochamada, que é o grande diferencial da 3G, gera muita experimentação do cliente, quando é lançada, mas tem pouco uso contínuo. O mercado de tecnologia costuma usar o conceito de "killer app", a aplicação matadora que transforma algum produto ou serviço em objeto de desejo dos consumidores. No caso da internet, a "killer app" foi o browser Netscape Navigator. No computador pessoal, foi a planilha eletrônica, que transformou o equipamento de distração de hobbistas em ferramenta de produtividade. Ainda não foi encontrada a "killer app" da 3G. "Pouca gente usa internet via celular no Brasil", diz Caetano. "Se uma aplicação cair no gosto do brasileiro, pode mudar a dinâmica do mercado. Mas, a princípio, a 3G não traz nenhuma grande mudança." Wally Swain, vice-presidente sênior de Mercados Emergentes da consultoria The Yankee Group, diz que as operadoras brasileiras devem privilegiar, no início, o lançamento de serviços como a videochamada, que "chamam a atenção dos jornalistas", mas que as principais aplicações da 3G devem ser mesmo o correio eletrônico e a navegação na internet. Para Swain, o preço dos telefones inteligentes, que permitem acesso confortável à rede mundial, são um obstáculo à internet móvel nos países emergentes, como o Brasil. "Os telefones inteligentes custam US$ 500", diz. "Existem aparelhos de US$ 100, mas eles ainda não conseguem substituir o microcomputador." De acordo com ele, a telefonia via internet pode começar a incomodar as operadoras de celular, mas não nos primeiros anos.

Existem mais de 200 milhões de assinantes de 3G no mundo, na tecnologia W-CDMA, a mesma adotada no Brasil. Segundo a Qualcomm, empresa que possui patentes da 3G, há 211 operações comerciais no mundo, em 91 países. "A 3G é um grande sucesso mundial", afirma Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm do Brasil. "Está havendo uma surpresa na Europa, onde a 3G está sendo usada como acesso de banda larga em países avançados." Em 2000, os governos europeus arrecadaram mais de US$ 100 bilhões em licenças de 3G. No mesmo ano, houve o estouro da bolha da internet nos Estados Unidos e as operadoras da Europa se viram em crise, com dificuldades de pagar pelas licenças e de instalar a infra-estrutura para lançar o serviço. "A 3G começou a deslanchar na Europa há dois anos, quando foi lançado o HSDPA (tecnologia que aumentou a velocidade de acesso)", diz Rodrigues. Em 2009, a venda de celulares 3G no mundo deve superar, pela primeira vez, a de aparelhos da geração anterior. "Em 2010 ou 2011, os assinantes de 3G devem atingir cerca de 700 milhões", aponta o presidente da Qualcomm. "A escala então já será outra." A tendência é que os preços caiam ano a ano, tornando mais acessíveis os aparelhos, que hoje custam a partir de US$ 150 na Europa. A consultoria IDC fez recentemente um estudo sobre a 3G em países emergentes. "Na Malásia, por exemplo, o lançamento, que aconteceu há dois anos, não teve muito impacto no mercado", diz Vinícius Caetano, analista de Telecomunicações da IDC. "Pouca gente usa serviços como videochamada." As operadoras malaias fizeram promoções, o que acabou prejudicando a qualidade e a imagem do serviço. "A 3G ficou com uma imagem na Malásia de tecnologia que promete muito, mas não cumpre", afirma o analista. Segundo ele, a videochamada, que é o grande diferencial da 3G, gera muita experimentação do cliente, quando é lançada, mas tem pouco uso contínuo. O mercado de tecnologia costuma usar o conceito de "killer app", a aplicação matadora que transforma algum produto ou serviço em objeto de desejo dos consumidores. No caso da internet, a "killer app" foi o browser Netscape Navigator. No computador pessoal, foi a planilha eletrônica, que transformou o equipamento de distração de hobbistas em ferramenta de produtividade. Ainda não foi encontrada a "killer app" da 3G. "Pouca gente usa internet via celular no Brasil", diz Caetano. "Se uma aplicação cair no gosto do brasileiro, pode mudar a dinâmica do mercado. Mas, a princípio, a 3G não traz nenhuma grande mudança." Wally Swain, vice-presidente sênior de Mercados Emergentes da consultoria The Yankee Group, diz que as operadoras brasileiras devem privilegiar, no início, o lançamento de serviços como a videochamada, que "chamam a atenção dos jornalistas", mas que as principais aplicações da 3G devem ser mesmo o correio eletrônico e a navegação na internet. Para Swain, o preço dos telefones inteligentes, que permitem acesso confortável à rede mundial, são um obstáculo à internet móvel nos países emergentes, como o Brasil. "Os telefones inteligentes custam US$ 500", diz. "Existem aparelhos de US$ 100, mas eles ainda não conseguem substituir o microcomputador." De acordo com ele, a telefonia via internet pode começar a incomodar as operadoras de celular, mas não nos primeiros anos.

Existem mais de 200 milhões de assinantes de 3G no mundo, na tecnologia W-CDMA, a mesma adotada no Brasil. Segundo a Qualcomm, empresa que possui patentes da 3G, há 211 operações comerciais no mundo, em 91 países. "A 3G é um grande sucesso mundial", afirma Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm do Brasil. "Está havendo uma surpresa na Europa, onde a 3G está sendo usada como acesso de banda larga em países avançados." Em 2000, os governos europeus arrecadaram mais de US$ 100 bilhões em licenças de 3G. No mesmo ano, houve o estouro da bolha da internet nos Estados Unidos e as operadoras da Europa se viram em crise, com dificuldades de pagar pelas licenças e de instalar a infra-estrutura para lançar o serviço. "A 3G começou a deslanchar na Europa há dois anos, quando foi lançado o HSDPA (tecnologia que aumentou a velocidade de acesso)", diz Rodrigues. Em 2009, a venda de celulares 3G no mundo deve superar, pela primeira vez, a de aparelhos da geração anterior. "Em 2010 ou 2011, os assinantes de 3G devem atingir cerca de 700 milhões", aponta o presidente da Qualcomm. "A escala então já será outra." A tendência é que os preços caiam ano a ano, tornando mais acessíveis os aparelhos, que hoje custam a partir de US$ 150 na Europa. A consultoria IDC fez recentemente um estudo sobre a 3G em países emergentes. "Na Malásia, por exemplo, o lançamento, que aconteceu há dois anos, não teve muito impacto no mercado", diz Vinícius Caetano, analista de Telecomunicações da IDC. "Pouca gente usa serviços como videochamada." As operadoras malaias fizeram promoções, o que acabou prejudicando a qualidade e a imagem do serviço. "A 3G ficou com uma imagem na Malásia de tecnologia que promete muito, mas não cumpre", afirma o analista. Segundo ele, a videochamada, que é o grande diferencial da 3G, gera muita experimentação do cliente, quando é lançada, mas tem pouco uso contínuo. O mercado de tecnologia costuma usar o conceito de "killer app", a aplicação matadora que transforma algum produto ou serviço em objeto de desejo dos consumidores. No caso da internet, a "killer app" foi o browser Netscape Navigator. No computador pessoal, foi a planilha eletrônica, que transformou o equipamento de distração de hobbistas em ferramenta de produtividade. Ainda não foi encontrada a "killer app" da 3G. "Pouca gente usa internet via celular no Brasil", diz Caetano. "Se uma aplicação cair no gosto do brasileiro, pode mudar a dinâmica do mercado. Mas, a princípio, a 3G não traz nenhuma grande mudança." Wally Swain, vice-presidente sênior de Mercados Emergentes da consultoria The Yankee Group, diz que as operadoras brasileiras devem privilegiar, no início, o lançamento de serviços como a videochamada, que "chamam a atenção dos jornalistas", mas que as principais aplicações da 3G devem ser mesmo o correio eletrônico e a navegação na internet. Para Swain, o preço dos telefones inteligentes, que permitem acesso confortável à rede mundial, são um obstáculo à internet móvel nos países emergentes, como o Brasil. "Os telefones inteligentes custam US$ 500", diz. "Existem aparelhos de US$ 100, mas eles ainda não conseguem substituir o microcomputador." De acordo com ele, a telefonia via internet pode começar a incomodar as operadoras de celular, mas não nos primeiros anos.

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