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Varejo virtual demanda armazéns


Mesmo com a desaceleração econômica, construtoras investem em armazéns, para dar conta do aumento do comércio eletrônico

Por Renato Cruz
Galpão construído pela WTorre em Jundiaí Foto: Estadão

Apesar da desaceleração econômica, existem grandes investimentos em centros logísticos previstos para este ano, incentivados, entre outros fatores, pelo crescimento do comércio eletrônico no País.

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Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão, a WTorre tem atualmente 950 mil metros quadrados de armazéns em construção. Esse volume equivale a 10% dos 9,6 milhões de metros quadrados existentes hoje no Brasil. "Ainda tem muito a ser feito no segmento de logística", disse Walter Torre Jr., presidente do conselho de administração da WTorre, durante o Summit Imobiliário Brasil 2015.

Torre Jr. comparou a capacidade disponível de armazéns em todo o Brasil, de menos de 10 milhões de metros quadrados, a grandes cidades americanas. Los Angeles tem 72 milhões de metros quadrados e Chicago tem 105 milhões.

Cerca de 35% da demanda por novos armazéns da WTorre vêm de clientes de comércio eletrônico. No ano passado, o e-commerce brasileiro cresceu 24%, alcançando receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit.

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O varejo virtual também responde por 20% da área locada pela GLP Brasil. No ano passado fiscal passado, iniciado em abril de 2014, a empresa deu início à construção de 350 mil metros quadrados de armazéns no País. Neste ano, os projetos devem somar 300 mil metros quadrados, com investimento previsto de R$ 550 milhões.

"O grande gerador de demanda é o consumo", afirmou Mauro Dias, presidente da GLP Brasil. "Mas o consumo não precisa crescer para o mercado crescer, porque existe uma busca de qualidade. O armazém é um pedaço pequeno do custo da logística, mas permite que o restante da operação se torne mais eficiente."

Walter Torre Jr., da WTorre, apontou que, nos próximos dois ou três anos, deve haver um grande aumento da demanda na região fora do Rodoanel, em São Paulo. "A Ceagesp recebe 10 mil caminhões por dia", disse. "Esse modelo de concentração total não deve existir mais."

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Um dos grandes projetos da WTorre é em Cajamar, na Rodovia Anhanguera. Ele se queixou da demora do poder público para licenciar obras. Para construir o acesso ao centro logístico de Cajamar, a WTorre teve de esperar oito anos pelo sinal verde do poder público. "É um grande empecilho que a gente enfrenta."

Armazenamento

A GuardeAqui, locadora de espaços de autoarmazenagem, anunciou a instalação de três unidades na Grande São Paulo. O investimento soma R$ 100 milhões, e representa um acréscimo de cerca de 20 mil metros quadrados de área locável em sua operação. Atualmente, a empresa tem oito unidades.

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"O que oferecemos é uma locação, diferente do antigo guarda-móveis, que era um serviço", explicou Allan Paiotti, presidente da GuardeAqui.

Segundo ele, a crise mudou o perfil do cliente. Empresas que planejavam ampliar suas instalações ou mudar de endereço acabaram decidindo adiar os planos, e têm procurado alugar espaço de autoamarzenagem para aproveitar melhor os imóveis que ocupam.

Foto: Divulgação

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No Estado de hoje ("Varejo virtual demanda armazéns", p. H8).

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Galpão construído pela WTorre em Jundiaí Foto: Estadão

Apesar da desaceleração econômica, existem grandes investimentos em centros logísticos previstos para este ano, incentivados, entre outros fatores, pelo crescimento do comércio eletrônico no País.

Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão, a WTorre tem atualmente 950 mil metros quadrados de armazéns em construção. Esse volume equivale a 10% dos 9,6 milhões de metros quadrados existentes hoje no Brasil. "Ainda tem muito a ser feito no segmento de logística", disse Walter Torre Jr., presidente do conselho de administração da WTorre, durante o Summit Imobiliário Brasil 2015.

Torre Jr. comparou a capacidade disponível de armazéns em todo o Brasil, de menos de 10 milhões de metros quadrados, a grandes cidades americanas. Los Angeles tem 72 milhões de metros quadrados e Chicago tem 105 milhões.

Cerca de 35% da demanda por novos armazéns da WTorre vêm de clientes de comércio eletrônico. No ano passado, o e-commerce brasileiro cresceu 24%, alcançando receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit.

O varejo virtual também responde por 20% da área locada pela GLP Brasil. No ano passado fiscal passado, iniciado em abril de 2014, a empresa deu início à construção de 350 mil metros quadrados de armazéns no País. Neste ano, os projetos devem somar 300 mil metros quadrados, com investimento previsto de R$ 550 milhões.

"O grande gerador de demanda é o consumo", afirmou Mauro Dias, presidente da GLP Brasil. "Mas o consumo não precisa crescer para o mercado crescer, porque existe uma busca de qualidade. O armazém é um pedaço pequeno do custo da logística, mas permite que o restante da operação se torne mais eficiente."

Walter Torre Jr., da WTorre, apontou que, nos próximos dois ou três anos, deve haver um grande aumento da demanda na região fora do Rodoanel, em São Paulo. "A Ceagesp recebe 10 mil caminhões por dia", disse. "Esse modelo de concentração total não deve existir mais."

Um dos grandes projetos da WTorre é em Cajamar, na Rodovia Anhanguera. Ele se queixou da demora do poder público para licenciar obras. Para construir o acesso ao centro logístico de Cajamar, a WTorre teve de esperar oito anos pelo sinal verde do poder público. "É um grande empecilho que a gente enfrenta."

Armazenamento

A GuardeAqui, locadora de espaços de autoarmazenagem, anunciou a instalação de três unidades na Grande São Paulo. O investimento soma R$ 100 milhões, e representa um acréscimo de cerca de 20 mil metros quadrados de área locável em sua operação. Atualmente, a empresa tem oito unidades.

"O que oferecemos é uma locação, diferente do antigo guarda-móveis, que era um serviço", explicou Allan Paiotti, presidente da GuardeAqui.

Segundo ele, a crise mudou o perfil do cliente. Empresas que planejavam ampliar suas instalações ou mudar de endereço acabaram decidindo adiar os planos, e têm procurado alugar espaço de autoamarzenagem para aproveitar melhor os imóveis que ocupam.

Foto: Divulgação

No Estado de hoje ("Varejo virtual demanda armazéns", p. H8).

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Galpão construído pela WTorre em Jundiaí Foto: Estadão

Apesar da desaceleração econômica, existem grandes investimentos em centros logísticos previstos para este ano, incentivados, entre outros fatores, pelo crescimento do comércio eletrônico no País.

Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão, a WTorre tem atualmente 950 mil metros quadrados de armazéns em construção. Esse volume equivale a 10% dos 9,6 milhões de metros quadrados existentes hoje no Brasil. "Ainda tem muito a ser feito no segmento de logística", disse Walter Torre Jr., presidente do conselho de administração da WTorre, durante o Summit Imobiliário Brasil 2015.

Torre Jr. comparou a capacidade disponível de armazéns em todo o Brasil, de menos de 10 milhões de metros quadrados, a grandes cidades americanas. Los Angeles tem 72 milhões de metros quadrados e Chicago tem 105 milhões.

Cerca de 35% da demanda por novos armazéns da WTorre vêm de clientes de comércio eletrônico. No ano passado, o e-commerce brasileiro cresceu 24%, alcançando receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit.

O varejo virtual também responde por 20% da área locada pela GLP Brasil. No ano passado fiscal passado, iniciado em abril de 2014, a empresa deu início à construção de 350 mil metros quadrados de armazéns no País. Neste ano, os projetos devem somar 300 mil metros quadrados, com investimento previsto de R$ 550 milhões.

"O grande gerador de demanda é o consumo", afirmou Mauro Dias, presidente da GLP Brasil. "Mas o consumo não precisa crescer para o mercado crescer, porque existe uma busca de qualidade. O armazém é um pedaço pequeno do custo da logística, mas permite que o restante da operação se torne mais eficiente."

Walter Torre Jr., da WTorre, apontou que, nos próximos dois ou três anos, deve haver um grande aumento da demanda na região fora do Rodoanel, em São Paulo. "A Ceagesp recebe 10 mil caminhões por dia", disse. "Esse modelo de concentração total não deve existir mais."

Um dos grandes projetos da WTorre é em Cajamar, na Rodovia Anhanguera. Ele se queixou da demora do poder público para licenciar obras. Para construir o acesso ao centro logístico de Cajamar, a WTorre teve de esperar oito anos pelo sinal verde do poder público. "É um grande empecilho que a gente enfrenta."

Armazenamento

A GuardeAqui, locadora de espaços de autoarmazenagem, anunciou a instalação de três unidades na Grande São Paulo. O investimento soma R$ 100 milhões, e representa um acréscimo de cerca de 20 mil metros quadrados de área locável em sua operação. Atualmente, a empresa tem oito unidades.

"O que oferecemos é uma locação, diferente do antigo guarda-móveis, que era um serviço", explicou Allan Paiotti, presidente da GuardeAqui.

Segundo ele, a crise mudou o perfil do cliente. Empresas que planejavam ampliar suas instalações ou mudar de endereço acabaram decidindo adiar os planos, e têm procurado alugar espaço de autoamarzenagem para aproveitar melhor os imóveis que ocupam.

Foto: Divulgação

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Apesar da desaceleração econômica, existem grandes investimentos em centros logísticos previstos para este ano, incentivados, entre outros fatores, pelo crescimento do comércio eletrônico no País.

Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão, a WTorre tem atualmente 950 mil metros quadrados de armazéns em construção. Esse volume equivale a 10% dos 9,6 milhões de metros quadrados existentes hoje no Brasil. "Ainda tem muito a ser feito no segmento de logística", disse Walter Torre Jr., presidente do conselho de administração da WTorre, durante o Summit Imobiliário Brasil 2015.

Torre Jr. comparou a capacidade disponível de armazéns em todo o Brasil, de menos de 10 milhões de metros quadrados, a grandes cidades americanas. Los Angeles tem 72 milhões de metros quadrados e Chicago tem 105 milhões.

Cerca de 35% da demanda por novos armazéns da WTorre vêm de clientes de comércio eletrônico. No ano passado, o e-commerce brasileiro cresceu 24%, alcançando receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit.

O varejo virtual também responde por 20% da área locada pela GLP Brasil. No ano passado fiscal passado, iniciado em abril de 2014, a empresa deu início à construção de 350 mil metros quadrados de armazéns no País. Neste ano, os projetos devem somar 300 mil metros quadrados, com investimento previsto de R$ 550 milhões.

"O grande gerador de demanda é o consumo", afirmou Mauro Dias, presidente da GLP Brasil. "Mas o consumo não precisa crescer para o mercado crescer, porque existe uma busca de qualidade. O armazém é um pedaço pequeno do custo da logística, mas permite que o restante da operação se torne mais eficiente."

Walter Torre Jr., da WTorre, apontou que, nos próximos dois ou três anos, deve haver um grande aumento da demanda na região fora do Rodoanel, em São Paulo. "A Ceagesp recebe 10 mil caminhões por dia", disse. "Esse modelo de concentração total não deve existir mais."

Um dos grandes projetos da WTorre é em Cajamar, na Rodovia Anhanguera. Ele se queixou da demora do poder público para licenciar obras. Para construir o acesso ao centro logístico de Cajamar, a WTorre teve de esperar oito anos pelo sinal verde do poder público. "É um grande empecilho que a gente enfrenta."

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A GuardeAqui, locadora de espaços de autoarmazenagem, anunciou a instalação de três unidades na Grande São Paulo. O investimento soma R$ 100 milhões, e representa um acréscimo de cerca de 20 mil metros quadrados de área locável em sua operação. Atualmente, a empresa tem oito unidades.

"O que oferecemos é uma locação, diferente do antigo guarda-móveis, que era um serviço", explicou Allan Paiotti, presidente da GuardeAqui.

Segundo ele, a crise mudou o perfil do cliente. Empresas que planejavam ampliar suas instalações ou mudar de endereço acabaram decidindo adiar os planos, e têm procurado alugar espaço de autoamarzenagem para aproveitar melhor os imóveis que ocupam.

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