P2P e cultura digital livre

Compartilhamento ontem e hoje


Duas obras para entender a pirataria e os direitos autorais e sua relação com outras áreas do conhecimento

Por Tatiana Mello Dias

O pessoal do Partido Pirata da Argentina, colaboradores desde o nascimento do P2P, mandaram uma boa dica de livro. "Libres de monopolios sobre el conocimiento y la vida" é uma obra colaborativa que traça um paralelo entre "as lutas campesinas, a ética hacker, os adolescentes que baixam músicas na web e os pesquisadores de universidades públicas" para advertir sobre a tentativa de privatização dos bens 'intangíveis'.

 Foto: Estadão

O livro aborda vários temas: propriedade intelectual, monopólio de conhecimento universitário, software livre, p2p e DRM. Esse capítulo, escrito pelo ativista de software livre Federico Heinz, diz o seguinte:

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"Nos encontramos em um momento em que as redes digitais nos permitem visionar um futuro próximo em que, pela primeira vez na história da nossa espécie, o custo de publicação não seja obstáculo para que as pessoas participem em pé de igualdade do desfrute e da construção do conhecimento e da cultura. Pela primeira vez podemos, como indivíduos, publicar em escala global sem intermediários, falar com os nossos iguais, tentar compreender cada pessoa, além do que dizem ou fazem nossos 'representantes'".

O livro está em espanhol, mas vale o esforço de leitura. Está disponível na íntegra aqui: http://www.nomade.org.ar/libres.pdf

PS: Vocês leram a entrevista do historiador Adrian Johns à Rafael Cabral no Link de hoje? Johns é autor de Piracy - The Intellectual Property Wars From Gutenberg to Gates, um livrão que, como o nome sugere, conta a história da pirataria ao longo dos últimos séculos. Ele disse ao Link que o discurso libertário dos piratas de hoje não é lá muito diferente do que falavam os antigos piratas. Mesmo assim, a retórica ainda é válida.

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"Esforços para barrar a criatividade alheia provaram-se contraproducentes. Principalmente porque sempre foram radicais demais, arriscando até direitos como o da privacidade. Com essa atitude, a indústria costuma provocar uma reação pior para eles do que era a pirataria que combatiam no início. Vemos isso agora", disse ele. Se não leu, leia.

O pessoal do Partido Pirata da Argentina, colaboradores desde o nascimento do P2P, mandaram uma boa dica de livro. "Libres de monopolios sobre el conocimiento y la vida" é uma obra colaborativa que traça um paralelo entre "as lutas campesinas, a ética hacker, os adolescentes que baixam músicas na web e os pesquisadores de universidades públicas" para advertir sobre a tentativa de privatização dos bens 'intangíveis'.

 Foto: Estadão

O livro aborda vários temas: propriedade intelectual, monopólio de conhecimento universitário, software livre, p2p e DRM. Esse capítulo, escrito pelo ativista de software livre Federico Heinz, diz o seguinte:

"Nos encontramos em um momento em que as redes digitais nos permitem visionar um futuro próximo em que, pela primeira vez na história da nossa espécie, o custo de publicação não seja obstáculo para que as pessoas participem em pé de igualdade do desfrute e da construção do conhecimento e da cultura. Pela primeira vez podemos, como indivíduos, publicar em escala global sem intermediários, falar com os nossos iguais, tentar compreender cada pessoa, além do que dizem ou fazem nossos 'representantes'".

O livro está em espanhol, mas vale o esforço de leitura. Está disponível na íntegra aqui: http://www.nomade.org.ar/libres.pdf

PS: Vocês leram a entrevista do historiador Adrian Johns à Rafael Cabral no Link de hoje? Johns é autor de Piracy - The Intellectual Property Wars From Gutenberg to Gates, um livrão que, como o nome sugere, conta a história da pirataria ao longo dos últimos séculos. Ele disse ao Link que o discurso libertário dos piratas de hoje não é lá muito diferente do que falavam os antigos piratas. Mesmo assim, a retórica ainda é válida.

"Esforços para barrar a criatividade alheia provaram-se contraproducentes. Principalmente porque sempre foram radicais demais, arriscando até direitos como o da privacidade. Com essa atitude, a indústria costuma provocar uma reação pior para eles do que era a pirataria que combatiam no início. Vemos isso agora", disse ele. Se não leu, leia.

O pessoal do Partido Pirata da Argentina, colaboradores desde o nascimento do P2P, mandaram uma boa dica de livro. "Libres de monopolios sobre el conocimiento y la vida" é uma obra colaborativa que traça um paralelo entre "as lutas campesinas, a ética hacker, os adolescentes que baixam músicas na web e os pesquisadores de universidades públicas" para advertir sobre a tentativa de privatização dos bens 'intangíveis'.

 Foto: Estadão

O livro aborda vários temas: propriedade intelectual, monopólio de conhecimento universitário, software livre, p2p e DRM. Esse capítulo, escrito pelo ativista de software livre Federico Heinz, diz o seguinte:

"Nos encontramos em um momento em que as redes digitais nos permitem visionar um futuro próximo em que, pela primeira vez na história da nossa espécie, o custo de publicação não seja obstáculo para que as pessoas participem em pé de igualdade do desfrute e da construção do conhecimento e da cultura. Pela primeira vez podemos, como indivíduos, publicar em escala global sem intermediários, falar com os nossos iguais, tentar compreender cada pessoa, além do que dizem ou fazem nossos 'representantes'".

O livro está em espanhol, mas vale o esforço de leitura. Está disponível na íntegra aqui: http://www.nomade.org.ar/libres.pdf

PS: Vocês leram a entrevista do historiador Adrian Johns à Rafael Cabral no Link de hoje? Johns é autor de Piracy - The Intellectual Property Wars From Gutenberg to Gates, um livrão que, como o nome sugere, conta a história da pirataria ao longo dos últimos séculos. Ele disse ao Link que o discurso libertário dos piratas de hoje não é lá muito diferente do que falavam os antigos piratas. Mesmo assim, a retórica ainda é válida.

"Esforços para barrar a criatividade alheia provaram-se contraproducentes. Principalmente porque sempre foram radicais demais, arriscando até direitos como o da privacidade. Com essa atitude, a indústria costuma provocar uma reação pior para eles do que era a pirataria que combatiam no início. Vemos isso agora", disse ele. Se não leu, leia.

O pessoal do Partido Pirata da Argentina, colaboradores desde o nascimento do P2P, mandaram uma boa dica de livro. "Libres de monopolios sobre el conocimiento y la vida" é uma obra colaborativa que traça um paralelo entre "as lutas campesinas, a ética hacker, os adolescentes que baixam músicas na web e os pesquisadores de universidades públicas" para advertir sobre a tentativa de privatização dos bens 'intangíveis'.

 Foto: Estadão

O livro aborda vários temas: propriedade intelectual, monopólio de conhecimento universitário, software livre, p2p e DRM. Esse capítulo, escrito pelo ativista de software livre Federico Heinz, diz o seguinte:

"Nos encontramos em um momento em que as redes digitais nos permitem visionar um futuro próximo em que, pela primeira vez na história da nossa espécie, o custo de publicação não seja obstáculo para que as pessoas participem em pé de igualdade do desfrute e da construção do conhecimento e da cultura. Pela primeira vez podemos, como indivíduos, publicar em escala global sem intermediários, falar com os nossos iguais, tentar compreender cada pessoa, além do que dizem ou fazem nossos 'representantes'".

O livro está em espanhol, mas vale o esforço de leitura. Está disponível na íntegra aqui: http://www.nomade.org.ar/libres.pdf

PS: Vocês leram a entrevista do historiador Adrian Johns à Rafael Cabral no Link de hoje? Johns é autor de Piracy - The Intellectual Property Wars From Gutenberg to Gates, um livrão que, como o nome sugere, conta a história da pirataria ao longo dos últimos séculos. Ele disse ao Link que o discurso libertário dos piratas de hoje não é lá muito diferente do que falavam os antigos piratas. Mesmo assim, a retórica ainda é válida.

"Esforços para barrar a criatividade alheia provaram-se contraproducentes. Principalmente porque sempre foram radicais demais, arriscando até direitos como o da privacidade. Com essa atitude, a indústria costuma provocar uma reação pior para eles do que era a pirataria que combatiam no início. Vemos isso agora", disse ele. Se não leu, leia.

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