P2P e cultura digital livre

Teatro online. Será que pega?


Empresa brasileira cria serviço de transmissão online de peças teatrais

Por Tatiana Mello Dias

Uma das últimas áreas da cultura que permanecia imune à penetração da tecnologia era o teatro - até pela própria natureza efêmera e presencial dessa arte. Há iniciativas espaçadas como o Teatro para Alguém - que funciona como um palco de teatro online e gratuito, divulgando autores e companhias - mas ninguém havia se enveredando pela parte comercial do negócio. E eis que chega com toda pompa e circunstância a Cennarium, uma empresa brasileira que venderá transmissões de peças em streaming.

 Foto: Estadão

O público compra créditos e paga até 50% do valor da pela para assisti-la em casa, em alta definição. O preço dos ingressos é definido pelas próprias companhias de teatro. A captação é feita de graça e a empresa divide os lucros da 'bilheteria' com as companhias.

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O que levou uma empresa sem experiência na área se embrenhar no teatro? Primeiro, uma idéia; depois, muitas pesquisas de campo. "Vimos que 95% da população brasileira não tem acesso ao teatro", disse ao P2P Roberto de Lima, diretor da Cennarium.

A idéia inicial foi criar um portal sobre teatro. A transmissão das peças veio depois, quando a equipe percebeu que não havia nada similar no mundo. "Podia ser um projeto muito sério de inclusão cultural no País".

A aceitação, porém, divide opiniões. Lima conta que no início houve rejeição da comunidade teatral à proposta de gravar as apresentações. "A maioria dos atores achava que a gravação interferiria no contexto das peças, na interpretação, na iluminação, e questionavam a qualidade das gravações".

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A solução da equipe foi utilizar câmeras em HD que gravam mesmo com baixa iluminação e microfones que são utlizados normalmente para captar o som de campos de futebol. "Esse projeto não seria possível três anos atrás por causa da tecnologia", explica o diretor da empresa. Além disso, a gravação é transmitida sem pausas e, segundo Lima, com a menor interferência possível. São utilizadas de cinco a 12 câmeras, e as cenas são escolhidas por um diretor. "A equipe técnica assiste à peça pelo menos uma vez antes de gravar".

Hoje estão 'em cartaz' 25 peças que foram ou estão sendo encenadas no eixo Rio-SP. A idéia, segundo Lima, é mapear e apresentar peças de outros pólos do teatro. O portal, além de transmitir, tem uma seção de apresentação com sinopse, ficha técnica e informações sobre a peça.

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Vídeo promocional com a reação dos atores ao se assistirem

Para o público, o funcionamento é simples: você se cadastra e compra créditos. Cada crédito vale um real - é possível assistir a peças por ingressos a partir de 10 créditos. Ao comprar, o espectador tem 24 horas para assistir. É possível escolher três velocidades de transmissão - a mais baixa, segundo Lima, é compatível até com internet discada.

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A ideia, segundo Lima, é que as pessoas comprem a peça para assisti-la como se fossem ver um filme em casa com os amigos. E aí, você encara?

Uma das últimas áreas da cultura que permanecia imune à penetração da tecnologia era o teatro - até pela própria natureza efêmera e presencial dessa arte. Há iniciativas espaçadas como o Teatro para Alguém - que funciona como um palco de teatro online e gratuito, divulgando autores e companhias - mas ninguém havia se enveredando pela parte comercial do negócio. E eis que chega com toda pompa e circunstância a Cennarium, uma empresa brasileira que venderá transmissões de peças em streaming.

 Foto: Estadão

O público compra créditos e paga até 50% do valor da pela para assisti-la em casa, em alta definição. O preço dos ingressos é definido pelas próprias companhias de teatro. A captação é feita de graça e a empresa divide os lucros da 'bilheteria' com as companhias.

O que levou uma empresa sem experiência na área se embrenhar no teatro? Primeiro, uma idéia; depois, muitas pesquisas de campo. "Vimos que 95% da população brasileira não tem acesso ao teatro", disse ao P2P Roberto de Lima, diretor da Cennarium.

A idéia inicial foi criar um portal sobre teatro. A transmissão das peças veio depois, quando a equipe percebeu que não havia nada similar no mundo. "Podia ser um projeto muito sério de inclusão cultural no País".

A aceitação, porém, divide opiniões. Lima conta que no início houve rejeição da comunidade teatral à proposta de gravar as apresentações. "A maioria dos atores achava que a gravação interferiria no contexto das peças, na interpretação, na iluminação, e questionavam a qualidade das gravações".

A solução da equipe foi utilizar câmeras em HD que gravam mesmo com baixa iluminação e microfones que são utlizados normalmente para captar o som de campos de futebol. "Esse projeto não seria possível três anos atrás por causa da tecnologia", explica o diretor da empresa. Além disso, a gravação é transmitida sem pausas e, segundo Lima, com a menor interferência possível. São utilizadas de cinco a 12 câmeras, e as cenas são escolhidas por um diretor. "A equipe técnica assiste à peça pelo menos uma vez antes de gravar".

Hoje estão 'em cartaz' 25 peças que foram ou estão sendo encenadas no eixo Rio-SP. A idéia, segundo Lima, é mapear e apresentar peças de outros pólos do teatro. O portal, além de transmitir, tem uma seção de apresentação com sinopse, ficha técnica e informações sobre a peça.

Vídeo promocional com a reação dos atores ao se assistirem

Para o público, o funcionamento é simples: você se cadastra e compra créditos. Cada crédito vale um real - é possível assistir a peças por ingressos a partir de 10 créditos. Ao comprar, o espectador tem 24 horas para assistir. É possível escolher três velocidades de transmissão - a mais baixa, segundo Lima, é compatível até com internet discada.

A ideia, segundo Lima, é que as pessoas comprem a peça para assisti-la como se fossem ver um filme em casa com os amigos. E aí, você encara?

Uma das últimas áreas da cultura que permanecia imune à penetração da tecnologia era o teatro - até pela própria natureza efêmera e presencial dessa arte. Há iniciativas espaçadas como o Teatro para Alguém - que funciona como um palco de teatro online e gratuito, divulgando autores e companhias - mas ninguém havia se enveredando pela parte comercial do negócio. E eis que chega com toda pompa e circunstância a Cennarium, uma empresa brasileira que venderá transmissões de peças em streaming.

 Foto: Estadão

O público compra créditos e paga até 50% do valor da pela para assisti-la em casa, em alta definição. O preço dos ingressos é definido pelas próprias companhias de teatro. A captação é feita de graça e a empresa divide os lucros da 'bilheteria' com as companhias.

O que levou uma empresa sem experiência na área se embrenhar no teatro? Primeiro, uma idéia; depois, muitas pesquisas de campo. "Vimos que 95% da população brasileira não tem acesso ao teatro", disse ao P2P Roberto de Lima, diretor da Cennarium.

A idéia inicial foi criar um portal sobre teatro. A transmissão das peças veio depois, quando a equipe percebeu que não havia nada similar no mundo. "Podia ser um projeto muito sério de inclusão cultural no País".

A aceitação, porém, divide opiniões. Lima conta que no início houve rejeição da comunidade teatral à proposta de gravar as apresentações. "A maioria dos atores achava que a gravação interferiria no contexto das peças, na interpretação, na iluminação, e questionavam a qualidade das gravações".

A solução da equipe foi utilizar câmeras em HD que gravam mesmo com baixa iluminação e microfones que são utlizados normalmente para captar o som de campos de futebol. "Esse projeto não seria possível três anos atrás por causa da tecnologia", explica o diretor da empresa. Além disso, a gravação é transmitida sem pausas e, segundo Lima, com a menor interferência possível. São utilizadas de cinco a 12 câmeras, e as cenas são escolhidas por um diretor. "A equipe técnica assiste à peça pelo menos uma vez antes de gravar".

Hoje estão 'em cartaz' 25 peças que foram ou estão sendo encenadas no eixo Rio-SP. A idéia, segundo Lima, é mapear e apresentar peças de outros pólos do teatro. O portal, além de transmitir, tem uma seção de apresentação com sinopse, ficha técnica e informações sobre a peça.

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Para o público, o funcionamento é simples: você se cadastra e compra créditos. Cada crédito vale um real - é possível assistir a peças por ingressos a partir de 10 créditos. Ao comprar, o espectador tem 24 horas para assistir. É possível escolher três velocidades de transmissão - a mais baixa, segundo Lima, é compatível até com internet discada.

A ideia, segundo Lima, é que as pessoas comprem a peça para assisti-la como se fossem ver um filme em casa com os amigos. E aí, você encara?

Uma das últimas áreas da cultura que permanecia imune à penetração da tecnologia era o teatro - até pela própria natureza efêmera e presencial dessa arte. Há iniciativas espaçadas como o Teatro para Alguém - que funciona como um palco de teatro online e gratuito, divulgando autores e companhias - mas ninguém havia se enveredando pela parte comercial do negócio. E eis que chega com toda pompa e circunstância a Cennarium, uma empresa brasileira que venderá transmissões de peças em streaming.

 Foto: Estadão

O público compra créditos e paga até 50% do valor da pela para assisti-la em casa, em alta definição. O preço dos ingressos é definido pelas próprias companhias de teatro. A captação é feita de graça e a empresa divide os lucros da 'bilheteria' com as companhias.

O que levou uma empresa sem experiência na área se embrenhar no teatro? Primeiro, uma idéia; depois, muitas pesquisas de campo. "Vimos que 95% da população brasileira não tem acesso ao teatro", disse ao P2P Roberto de Lima, diretor da Cennarium.

A idéia inicial foi criar um portal sobre teatro. A transmissão das peças veio depois, quando a equipe percebeu que não havia nada similar no mundo. "Podia ser um projeto muito sério de inclusão cultural no País".

A aceitação, porém, divide opiniões. Lima conta que no início houve rejeição da comunidade teatral à proposta de gravar as apresentações. "A maioria dos atores achava que a gravação interferiria no contexto das peças, na interpretação, na iluminação, e questionavam a qualidade das gravações".

A solução da equipe foi utilizar câmeras em HD que gravam mesmo com baixa iluminação e microfones que são utlizados normalmente para captar o som de campos de futebol. "Esse projeto não seria possível três anos atrás por causa da tecnologia", explica o diretor da empresa. Além disso, a gravação é transmitida sem pausas e, segundo Lima, com a menor interferência possível. São utilizadas de cinco a 12 câmeras, e as cenas são escolhidas por um diretor. "A equipe técnica assiste à peça pelo menos uma vez antes de gravar".

Hoje estão 'em cartaz' 25 peças que foram ou estão sendo encenadas no eixo Rio-SP. A idéia, segundo Lima, é mapear e apresentar peças de outros pólos do teatro. O portal, além de transmitir, tem uma seção de apresentação com sinopse, ficha técnica e informações sobre a peça.

Vídeo promocional com a reação dos atores ao se assistirem

Para o público, o funcionamento é simples: você se cadastra e compra créditos. Cada crédito vale um real - é possível assistir a peças por ingressos a partir de 10 créditos. Ao comprar, o espectador tem 24 horas para assistir. É possível escolher três velocidades de transmissão - a mais baixa, segundo Lima, é compatível até com internet discada.

A ideia, segundo Lima, é que as pessoas comprem a peça para assisti-la como se fossem ver um filme em casa com os amigos. E aí, você encara?

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